Alunos do Senai criam sistema para renovação de ar inteligente

A vida anda corrida, mas espero que você tenha conseguido tirar um tempinho para visitar a 8ª Semana Tecnológica Senai-Abrava de Refrigeração e Climatização, evento realizado no início deste mês na unidade Oscar Rodrigues Alves, em São Paulo.

Eu, felizmente, consegui visitá-la e fiquei bastante impressionado com a qualidade das mais de 20 palestras técnicas ministradas e, também, com a exposição dos trabalhos de conclusão do curso técnico de refrigeração e climatização dos nossos colegas refrigeristas.

Chamou bastante a atenção, por exemplo, um novo sistema de renovação de ar interior desenvolvido pelos alunos. É que vários sistemas do gênero são on/off, compostos por uma caixa de ventilação e duto para atender várias salas, mas quando apenas um ambiente está ocupado, consome-se a carga total, resultando em um gasto desnecessário de energia.

Na solução proposta, isso não ocorre. Além de variar o índice de renovação de acordo com o número de pessoas em cada recinto, o projeto dos estudantes monitora o nível de CO2 nas diferentes dependências da edificação, variáveis determinantes para um nível de renovação maior ou menor e um consumo reduzido de energia.

Segundo Robson Aurélio Hito e Roberto Juriate (foto), que durante a Semana Tecnológica se revezaram com os seus colegas na apresentação de todos os trabalhos da turma, o projeto atende aos requisitos da Indústria 4.0, dentro do conceito de IoT (sigla em inglês para Internet das Coisas).

“Na prática, isso inclui a possibilidade de o usuário acionar o sistema remotamente, via smartphone”, exemplificam.

“Desenvolvido de acordo com a nova Lei 13.589/2018, referente ao PMOC, bem como à Resolução 9 e à Portaria 3.523, da Anvisa, o sistema tem como meta beneficiar a saúde e a produtividade das pessoas ao evitar, por exemplo, a sonolência causada por altas concentrações de CO2 nos ambientes”, completam.

As muitas vantagens do multi-split

Mais uma opção interessante pra gente indicar aos clientes que procuram soluções bem boladas para instalar vários splits pela casa ou escritório, mas com uma única unidade condensadora.

Afinal, haja sacada e outros espaços para colocar tantas máquinas, sem falar no barulho que muitas condensadoras juntas provocam, além do maior consumo de energia típico de uma configuração “um para um”.

Pois bem, eu estava um dia desses na Frigelar e vi de perto o Bi-Split 2MXS e o Sistema Multi, ambos modelos de ar-condicionado multi split da Daikin, e que atendem em cheio a esse tipo de necessidade.

No primeiro caso, como o próprio nome diz, são duas evaporadoras para uma condensadora, mas as características do equipamento são as mesmas para até cinco unidades internas.

Além de permitir uma escolha flexível da evaporadora, que pode ser hi-wall, duto, cassete de uma ou quatro vias, o Sistema Multi, da Daikin, permite tubulações de até 30 metros sem perda de capacidade, ao contrário do método convencional, no qual o rendimento cai a partir do quinto metro de linha.

Por possuir o exclusivo compressor Neodymium, o lançamento da Daikin é 20% mais eficiente do que as máquinas inverter convencionais, proporcionando maior potência com menor consumo de energia.

Com relação à economia de espaço, ela chega a 75% quando você confronta uma instalação envolvendo quatro condensadoras e uma do Sistema Multi.

Já o nível de ruído cai para uma terça parte ante uma configuração com três máquinas, por exemplo.

Você também pode explicar ao cliente que até a parte elétrica fica mais em conta, pois, ao invés de cinco disjuntores numa obra com essa mesma quantidade de condensadoras, torna-se necessário comprar apenas uma chave.

E se ele quiser saber mais sobre a Daikin, você pode lembrar que a empresa japonesa foi fundada em 1924, é uma das líderes globais do segmento, emprega mais de 60 mil funcionários no mundo e está presente em mais de 145 países.

Um dos seus feitos mais importantes foi inventar ar-condicionado com volume de refrigerante variável (VRV), sistema que mais cresce no mundo, tanto em aplicações residenciais de alto padrão como comerciais.

Se você gostou das novidades da Daikin, confira mais detalhes sobre o produto no site da Frigelar ou conte com um especialista em qualquer uma das lojas da Frigelar. Se preferir, ligue para a central de atendimento 4007-2808 nas capitais ou, para quem mora em outras cidades, o telefone é 0800-008-8999.

Ar-condicionado também pode economizar no inverno

A gente sabe muito bem que o valor da conta de luz sobe na mesma proporção da queda da temperatura. É lógico, todo mundo usa mais o chuveiro no quente, aquecedores e, claro, o ar-condicionado. Pois é justamente aí que entra o nosso trabalho, para evitar ao máximo um aumento de consumo, além do normalmente esperado durante o inverno.

O ideal, cá entre nós, seria os próprios imóveis serem construídos pensando em coisas assim, isto é, com bons materiais isolantes nas paredes e tetos e vidros duplos, por exemplo, como forma de reter melhor a temperatura obtida pela climatização dos diferentes ambientes da casa ou apartamento.

Mas nem sempre isso acontece e o negócio é fazer a nossa parte ao ajustar o termostato para as condições de conforto mais próximas da temperatura externa, que, segundo especialistas, deve ficar entre 19°C e 21ºC nas estações mais frias.

Igualmente importante é a manutenção correta e constante das máquinas, providenciando a limpeza de filtros, serpentinas e outros componentes vitais, um trabalho mais abrangente quando se tratam de instalações maiores, para as quais, inclusive, vigora desde janeiro uma lei obrigando a realização do Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC).

Ar-condicionado e recém-nascidos combinam, sim

Desativar os condicionadores de ar da casa e, principalmente, sequer instalar um aparelho no quarto do bebê são uma prática relativamente comum entre as famílias brasileiras.

Isso ainda ocorre porque os pais normalmente imaginam que a temperatura mais baixa ou alta em relação à do ambiente externo possa causar rinite, sinusite, asma e várias outras doenças.

Na verdade, a umidade relativa do ar deveria ser o principal ponto a ser observado, e nesse quesito particular os ambientes climatizados possuem uma proteção extra para evitar a proliferação de bactérias, pois a mantém em 50%.

Se mesmo assim a sensação de nariz ressecado aparecer, existem alguns recursos adicionais para impedir a retirada total da umidade do ar, dentre eles o uso de umidificador, bacia com água ou uma toalha molhada deixada no ambiente.

Já para evitar o tão temido choque térmico, o ideal é manter a temperatura entre 22 ºC e 26 ºC, faixa na qual a criança não terá calor ou frio em excesso, mesmo sendo mais sensível a variações térmicas em relação aos demais moradores da casa.

Portanto, cabe a nós refrigeristas orientar os clientes a manter seus lares climatizados, não só em função do conforto térmico, mas também dos benefícios trazidos à saúde, inclusive dos recém-nascidos.

Macetes para regular o ar-condicionado no inverno

Num país tropical como nosso, é compreensível que boa parte das pessoas considere a climatização dos ambientes necessária apenas para amenizar os efeitos do verão.

Mas isso – ainda bem – tem mudado na mesma proporção da chegada ao mercado de novos modelos quente/frio e com maior eficiência energética, derrubando assim o mito do aumento exagerado da conta de luz.

Existem, porém, alguns cuidados a observar no dia a dia e cabe a nós, refrigeristas, dar essas dicas aos nossos clientes, até mesmo para que eles continuem sendo usuários por muitos e muitos invernos.

A primeira dessas informações eu ouvi do conselheiro Ricardo Vaz de Souza, da Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação (Asbrav), e vou compartilhar com você.

Segundo o engenheiro mecânico, é sempre bom lembrar que o ar-condicionado é um dos mais indicados sistemas de aquecimento, pois além de deixar a umidade relativa do ar ideal, ajuda a filtrar o ar e manter o conforto térmico.

Ele frisa ainda a importância da moderação na escolha da temperatura, devendo ficar sempre entre 21 °C e 24,5 °C, pois esta é a faixa na qual o corpo melhor se adapta. “Se colocarmos em 30 °C para esquentar o ambiente e depois baixarmos a temperatura, o que é comum acontecer, o gasto de energia elétrica aumenta, pois o equipamento vai realizar dois processos: aquecer e depois resfriar o ambiente”, explica o especialista.

Para manter o ambiente aquecido e diminuir a necessidade de utilizar sistemas de aquecimento, o conselho dele é deixar entrar a luz solar e manter os vidros fechados. Abrir persianas e cortinas durante o dia também é recomendado.

Finalmente, quem possui o equipamento unicamente na opção de resfriamento deve ligar os aparelhos pelo menos uma vez por mês durante meia hora, pois assim se movimentam fluidos e óleos, procedimento capaz de evitar defeitos futuros.

Tubos capilares: quando e por que usá-los?

Tem certos componentes que a gente usa tanto no dia a dia que às vezes acaba se esquecendo da medida exata de sua importância.

Um desses itens são os tubos capilares, dispositivos muito usados nos sistemas domésticos de refrigeração e climatização e instalações comerciais de pequeno porte.

Sua função, basicamente, é reduzir a pressão do fluido refrigerante no estado líquido, separando os lados de baixa e alta.

Devido ao fato de serem de cobre e terem pequenos diâmetros, através deles o fluido trafega em alta velocidade e perde parte de sua pressão, permitindo a equalização desse parâmetro até mesmo durante o ciclo desligado do compressor.

Tudo isso com baixo custo e fácil instalação, vantagens que muitas vezes levam sistemas de grande porte a também utilizá-los, o que nem sempre é recomendável pelo menor rendimento apresentado nessas obras em comparação ao uso de válvulas com a mesma finalidade.

Mas nos pequenos circuitos, quando os tubos capilares são mesmo a melhor opção, existe uma providência importante que sempre deve ser tomada: a instalação de um filtro secador.

Com essa medida relativamente simples, podem-se evitar obstruções e perda de função, ao remover umidade e impurezas do sistema, antes que o refrigerante comece a escoar em seu interior.

Inverno e ar-condicionado, uma boa combinação

Você, por acaso, é daqueles que, mesmo trabalhando com HVAC-R, diz por aí que condicionador de ar só faz bem mesmo no verão? Olha, se for, sugiro mudar de ideia, pois, em vez de propagar gripes e resfriados, como alguns acreditam, seu papel nas estações mais frias é aumentar o conforto térmico das pessoas, tarefa facilitada pela grande quantidade de aparelhos quente e frio disponível hoje no mercado.

E olhe que não sou eu o defensor da climatização também no outono e inverno. Quem levantou essa bandeira foi uma especialista ambiental norte-americana chamada Olivia Rose-Innes.

Mas ela adverte que sistemas mal cuidados podem agravar as doenças respiratórias de quem já tem esses problemas, muitas vezes crônicos, e que normalmente são mais sensíveis à ação de fungos e bactérias.

Agora, um mito em 100% dos casos envolve as alergias possivelmente provocadas pelo sistema de climatização, algo impossível de acontecer, segundo um médico especialista nessa área, o doutor Adrian Morris, também dos EUA.

“Você não pode ser alérgico a ar-condicionado; ele é só uma máquina que esfria o ar como sua geladeira”, assegura ele, embora também deixe claro que esporos de mofo, esses sim, são capazes de provocar alergias, caso os aparelhos estejam sujos a ponto de provocar a proliferação desses micro-organismos que adoram umidade.

Como a gente sabe, limpar os filtros regularmente é um bom começo para evitar essas situações, sem falar naquela higienização mais profunda, geralmente realizada uma vez por ano por um profissional como nós.

Livro ensina a lidar com o cobre

A Senai-SP Editora acaba de lançar um livro bastante interessante para o nosso aprimoramento profissional: “Boas práticas no uso do cobre para refrigeração e climatização”.

Esta obra foi elaborada para apresentar as mais importantes ferramentas e procedimentos técnicos empregados nos serviços de instalação, operação, manutenção e reparo de sistemas do gênero.

Durante seu lançamento, eu bati um papo com o seu autor, o professor José de Jesus Amaral Marques, que dá aula na Escola Senai “Oscar Rodrigues Alves”, em São Paulo. Claro, aproveitei a ocasião para perguntar a ele algumas dicas básicas que a gente pode adotar no dia a dia.

A primeira coisa destacada pelo professor Amaral é a importância de se chegar à obra e estocar os tubos num local limpo, livre de oxidação e com as pontas devidamente tampadas.

Na hora da brasagem, precisa conhecer muito bem os materiais de adição, aqueles que muitos colegas chamam de solda, respondendo a perguntas como: De que forma eu trabalho com essa vareta? Qual é o manuseio correto? E a temperatura?

O uso do nitrogênio passante, a chamada atmosfera modificada, também é lembrado pelo professor, o mesmo acontecendo com a técnica de flangeamento, jamais devendo-se esquecer de colocar a porca e fazer o flange bem-feito.

Nessa hora, aliás, ele aponta o flangeador excêntrico como o mais acessível e funcional, pois garante uma boa conformação e o flange perfeito, já que manualmente, por mais habilidoso que o técnico seja, acaba havendo desperdícios. Apertos diferentes, por exemplo, danificam o escoamento do metal no niple ou na válvula de vedação.

As vantagens do cobre também são frisadas no livro, principalmente a durabilidade, que o professor Amaral associa a uma maior economia, seja de material, energia ou fluido refrigerante, ao evitar vazamentos.

Seu ponto fraco, contudo, é não poder ser aplicado em instalações com amônia, embora funcione normalmente com os halogenados e os naturais, como o propano (R-290) e o isobutano (R-600a), fluidos refrigerantes cada vez mais adotados no setor.

Para mais informações sobre o livro, acesse o site da Senai-SP Editora.

As vantagens do carro climatizado

Como você sabe, é bastante conhecido em nosso setor o papel importante do ar-condicionado automotivo para estimular o uso de outros tipos de sistema.

O motivo para isso é muito simples. Ao contar com esse conforto enquanto dirige, a pessoa se acostuma tanto com ele que passa a adquirir condicionadores para a casa e o local de trabalho.

Mas quais seriam os argumentos para convencer alguém a ter seu carro climatizado?

Bem, nessa hora não faltam boas razões, até mesmo sem manter relação direta com o desejo de se deixar o frio ou o calor excessivo do lado de fora.

A primeira delas é a questão da segurança, pois circular com os vidros fechados é uma defesa a mais contra os assaltos nos semáforos e a inconveniência de vendedores e panfleteiros.

Para quem coloca a economia em primeiro lugar, os equipamentos desse tipo também são mão na roda, já que o arraste causado pelo vento, no caso de vidros abertos, acaba aumentando o gasto de combustível ao se atingir os 80 km/h.

Além disso, o avanço tecnológico trouxe ao mercado compressores cada vez mais eficientes e que não prejudicam o desempenho do motor, ao contrário do que acontecia antigamente.

Não se pode negar também o efeito positivo do ar-condicionado na qualidade de vida de motoristas e passageiros. Juntamente com o conforto térmico, eles ganham os benefícios de transitar sem barulho e respirando um ar livre de poluição.

Colocando tudo isso na balança, fica difícil alguém ainda dizer que ar-condicionado automotivo é um luxo, principalmente se o carro for uma ferramenta de trabalho no seu dia a dia.

Finalmente, mercado aquecido

Mesmo com temperaturas mais amenas do que em anos anteriores, o verão começou bem para nós, refrigeristas.

Um dos motivos para isso é a Lei 13.589/2018, que tornou obrigatória a realização do Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC) para o ar-condicionado de todos os edifícios de uso público e coletivo.

Quem está sentindo essa realidade de perto, por exemplo, são nossos colegas Sidnei da Silva e Jocimar Leite da Silva, que trabalham na Summer Cool Instalação e Manutenção de Ar.

Pelo menos três vezes por semana eles saem de sua empresa, no vizinho bairro do Carrão, em São Paulo, para comprar peças e materiais na Frigelar do Tatuapé, loja onde nos encontramos na semana passada e aproveitamos para colocar a conversa em dia.

Cliente fiel da Frigelar, Jocimar da Silva está ansioso para ganhar sua cervejeira na promoção Verão Frigelada, que vai sortear um aparelho entre os clientes de cada loja participante em 31 de março

Nesse bate-papo, fiquei sabendo que muitos usuários estão preocupados com a nova legislação e as pesadas multas previstas para os seus infratores.

Segundo Jocimar, isso tem gerado um certo excesso de zelo, como o do cliente que pediu um Relatório Técnico (RT) assinado por um engenheiro para apenas um ar-condicionado split de 9 mil BTU/h instalado, quer dizer, bem abaixo dos 60 mil BTU/h (5 TR) previstos pela legislação do PMOC.

Com 23 anos de experiência na área e diversos cursos realizados no Senai Ipiranga, Sidnei cita como outro caso do gênero o de um dentista que pediu um PMOC para as duas máquinas instaladas em seu consultório.

Para Jocimar, que está no setor desde 2001 e também passou fez diversos cursos na Escola Senai “Oscar Rodrigues Alves”, as coisas mudaram bastante no mercado, e hoje muitos pedreiros e eletricistas se aventuram a mexer com ar-condicionado.

Para o técnico Sidnei da Silva, as promoções da Frigelar são excelentes para os profissionais do setor

No entanto, para quem trabalha direito não falta serviço, como demonstra a agenda lotada dos dois neste verão, envolvendo a instalação e manutenção de splits e sistemas VRF.

E como parceiros da Frigelar, ambos também estão ansiosos em relação à promoção Verão Frigelada, que vai sortear uma cervejeira entre os clientes de cada loja participante, e ao Programa de Incentivo Fujitsu, que está bonificando os colegas que recomendam as condensadoras da marca japonesa aos consumidores.

“Para nós, estas promoções são excelentes. A Frigelar está de parabéns”, arremata Sidnei.