Como testar a válvula reversora do ar-condicionado

Se o cliente não possui nenhum aquecedor elétrico ou lareira em casa, a válvula de reversão é provavelmente sua melhor amiga durante o inverno. Como o próprio nome sugere, a válvula reversora altera o fluxo de refrigerante, a fim de enviar o vapor quente e comprimido para a serpentina interna (no lugar da serpentina externa). O sistema libera calor no local, mantendo a temperatura confortável.

No texto de hoje, o Blog do Seu Paschoal ensina a examinar o estado de funcionamento dessa parte vital para a inversão do ciclo de refrigeração do ar-condicionado. Confira!

Para que serve a válvula reversora

Primeiramente, é importante você saber que a válvula de reversão é um componente que integra a bomba de calor. Ao inverter o fluxo de refrigerante, o ciclo de refrigeração da bomba de calor é alterado de resfriamento para aquecimento (ou vice-versa). Isso permite que uma residência ou instalação seja aquecida e resfriada por um único equipamento, pelos mesmos meios e com o mesmo hardware.

Como funciona a válvula reversora

A válvula de reversão tem dois estados: relaxado (desativado) e energizado. O estado energizado é normalmente obtido pela aplicação de 24V. Além disso, a bomba de calor pode ser projetada pelo fabricante para produzir resfriamento ou aquecimento com a válvula de reversão no estado relaxado.

Assim, quando a válvula de reversão é energizada, realiza a transferência oposta de calor de seu estado relaxado. Por exemplo, uma válvula de reversão instalada de forma a produzir resfriamento quando relaxada, produz aquecimento quando energizada. Da mesma forma, uma válvula de reversão instalada para produzir aquecimento quando relaxada, produz resfriamento quando energizada.

Por que trocar a válvula reversora

As válvulas de reversão são incorporadas na bomba de calor pelo fabricante e devem ser substituídas por um técnico em caso de defeito. Uma vez que a válvula é parte integrante do circuito de refrigerante vedado, os procedimentos adequados devem ser seguidos para a recuperação e posterior reabastecimento do refrigerante, evitando a sua perda para a atmosfera.

A válvula reversora EOS pode ser a melhor opção para os seus problemas.

Passo a passo para trocar a válvula reversora

Contudo, as válvulas de reversão não costumam falhar, mas quando o fazem podem causar muita dor de cabeça. Portanto, em geral, existem três situações que podem causar o mau funcionamento da peça. Veja a seguir:

A válvula está presa na posição de aquecimento ou resfriamento

Quando trava, a válvula não muda a posição de aquecimento para a de resfriamento (ou vice-versa). Certifique-se de que a válvula de reversão está energizada. Use o voltímetro para garantir que a voltagem adequada esteja na bobina do solenoide. Em seguida, segure uma pequena chave de fenda perto da bobina para averiguar a presença de campo magnético.

Se a bobina estiver energizada, verifique se há uma diferença de pressão entre o lado alto e o lado baixo quando a unidade estiver funcionando. Afinal, a válvula de reversão requer um diferencial de pressão para operar.

Quando suspeitar que a válvula está presa, pegue um objeto macio como o cabo de plástico da sua chave de fenda e bata em ambos os lados do corpo da válvula. Se ela for liberada, force a válvula a mudar de posição várias vezes para verificar se está operando livremente. Caso o problema aconteça novamente, a peça deve ser substituída.

A bobina está com defeito

Uma bobina solenoide defeituosa é incapaz de energizar a válvula no modo de resfriamento. O problema pode ser identificado a partir do teste descrito no item acima. Se houver tensão na válvula e ausência de campo magnético, a bobina tem um circuito aberto.

Neste caso, apenas a bobina do solenoide precisa ser substituída. Vale lembrar que alguns fabricantes energizam a válvula no modo de aquecimento.

A válvula está vazando internamente

Um vazamento interno na válvula é difícil de solucionar e muitas vezes é confundido com um compressor que não está bombeando até a capacidade máxima. Tanto uma válvula de reversão com vazamento quanto um compressor com defeito apresentam os mesmos sintomas: a redução da capacidade de aquecimento e resfriamento do sistema.

Isso ocorre porque o compressor continua a bombear o gás ao redor da válvula com vazamento. E a refrigeração utilizável é perdida no processo.

Quando uma válvula de reversão vaza, o escoamento ocorre do lado alto para o baixo. Para verificar se há vazamento na válvula, meça a diferença de temperatura entre a linha de sucção do evaporador e a linha de sucção permanente na válvula de reversão (geralmente a linha do meio na parte inferior). A diferença de temperatura não deve ser superior ao indicado no manual do produto. Caso contrário, a peça deve ser substituída.

E aí, gostou do conteúdo? A Frigelar conta com opções de válvulas de reversão em seu catálogo. Para conferir as opções, você pode consultar o site, o APP ou visitar alguma das lojas da Frigelar. Para mais informações, ligue para (51) 3314-8977 ou acesse a nossa Central de Ajuda.

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Quando devo trocar o gás do ar-condicionado?

Um dos principais assuntos se tratando de manutenção no ar-condicionado, é a troca de gás realizada no aparelho. E nesse assunto, surgem dúvidas importantes como: quanto tempo dura o gás do ar-condicionado? Qual é a o tempo ideal para você trocar o gás do seu equipamento? Aqui no Blog do Seu Paschoal você vai entender melhor como funciona isso!

Entre os principais questionamentos sobre o gás do ar-condicionado, não é verdade que ele pode acabar dentro do aparelho. Embora, mesmo que não acabe, é recomendado que o fluido seja trocado de forma periódica para renovar e manter o alto desempenho e durabilidade do ar-condicionado. Entenda aqui alguns pontos importantes para a conservação do seu ar.

Mas o que é gás refrigerante?

Os gases ou fluidos refrigerantes, são os componentes fundamentais para a climatização fornecida pelo ar-condicionado. São substâncias que alteram o seu estado físico segundo o ciclo de refrigeração, que podem ser líquidos ou gasosos. Os fluidos evaporam e condensam dentro do equipamento de refrigeração gerando assim a troca de temperatura.

Quanto ao tipo de gás, existem vários deles que exercem esta função. Porém, os mais utilizados hoje em dia são os gases do tipo que menos agridem o meio ambiente. No site da Frigelar, a maior parte dos aparelhos de ar-condicionado utilizam os gases R410A e R-32.

Qual gás é o ideal para o meu aparelho?

O tipo de gás que você vai usar no seu ar-condicionado pode variar de acordo com a marca e o modelo do seu aparelho. Mas os gases mais utilizados costumam ser os gases R410A e, mais recentemente, o R-32. A tendência é que o gás R-32 seja cada vez mais comum, já que é um tipo mais puro e com uma eficiência energética superior aos gases R410A e R-22.

Gás R-22

O gás R-22, que era utilizado em todos os aparelhos Hi-Wall antes da tecnologia inverter, foi ficando para trás e deixou de ser comercializado nos novos modelos de ar-condicionado. Mas se o seu aparelho ainda utilizar deste gás, na Frigelar você encontra os gases R-22 para reabastecer o seu ar-condicionado.

Gás R410A

Este é o mais utilizado hoje, é considerado um dos mais ecológicos, pois não é inflamável e possui baixa toxidade, tendo menos impacto no meio ambiente. Esse tipo de gás é utilizado em todos os aparelhos de ar-condicionado hi-wall com a tecnologia inverter. Aliás, o Ar-Condicionado Portátil EOS também se adequa a este gás.

Gás R-32

Este tipo de gás é considerado o mais puro e com menos impacto no meio ambiente. Ele fornece um baixo potencial de aquecimento global e nenhum potencial de deterioração da camada de ozônio. Além disso, ele tem um consumo de energia menor e a sua eficiência pode chegar a 1,5 vezes maior que os gases R-410A e R-22.

A Frigelar e a EOS, sua marca própria, sempre pensam na preservação e impacto destes fluidos em relação ao meio ambiente. Por isso, para reduzir ao máximo os impactos na atmosfera e camada de ozônio, as empresas oferecem os gases refrigerantes com a mais alta qualidade, equilibrando com o mínimo de danos possíveis ao meio ambiente.

A EOS oferece os gases refrigerantes com a mais alta qualidade e o mínimo de danos ao meio ambiente.

Leia mais: Gases refrigerantes EOS: segurança e preservação

O gás do ar-condicionado pode acabar?

Uma das grandes dúvidas relacionadas aos gases refrigerantes do ar-condicionado é se ele realmente pode acabar com a utilização do aparelho. E a resposta é não. Pois diferentemente do que muitas pessoas acham, isso não passa de mito. Pois o gás do ar-condicionado não acaba dentro do aparelho de forma natural.

Mas por que de forma natural? Embora não seja o correto, o gás do seu aparelho pode sim terminar, mas isso aconteceria apenas em casos de vazamento. Desta forma, é recomendado que você procure ajuda de técnicos especializados para fazer a manutenção do aparelho e a troca de gás.

Quando trocar o gás do ar-condicionado

Embora o gás do ar-condicionado não acabe por circunstâncias normais, isso não significa que ele não possa acabar de jeito nenhum. Muitas vezes, se você identificar alguma mudança no desempenho e qualidade de refrigeração do seu aparelho, pode ser um sinal de que o gás do seu aparelho esteja terminando.

Mas como isso é possível? Para o gás do seu ar-condicionado estar acabando, na maioria dos casos isso pode ser sinal de que o seu aparelho está com vazamento do fluido refrigerante. Portanto, se isso pode acontecer por algum problema durante a instalação do aparelho, e até mesmo nas tubulações ou conexões.

Leia mais: Gás do sistema frigorífico: aprenda a realizar a carga

Encontrando vazamento de gás

No caso de vazamento do gás refrigerante, é onde você realmente vai necessitar fazer a troca ou recarga do fluido no seu aparelho. Mas não tome atitudes sem antes consultar um técnico capacitado para este serviço!

É indicado que você contrate um profissional para fazer uma vistoria e confirmar que o seu aparelho realmente possui um vazamento de gás. Assim, é recomendado a troca ou adicionamento do gás refrigerante no aparelho.

Apesar de mais incomum, ainda sim também existe a possibilidade de o seu ar-condicionado vir da loja já com pouco gás. Neste caso você também precisará fazer a carga para completá-lo.

Não deixe de contratar um profissional para realizar este procedimento no seu aparelho.

Instalando o ar-condicionado em outro lugar

Mas e se eu resolver trocar o ar-condicionado de lugar e instalá-lo novamente? Esta é outra dúvida bastante pertinente para as pessoas. Então, se você trocar o seu aparelho de lugar, existe a necessidade de remover o gás refrigerante do seu ar-condicionado? Na maioria das vezes, sim.

Primeiramente é necessário deixar claro que, assim como para a instalação do aparelho, para trocar ele de lugar também é fundamental que o serviço seja realizado por um profissional. O ar-condicionado possui conexões e sensíveis e sistemas bastante complexos e, por isso, no momento da troca de local, é normal que aconteça vazamento do gás refrigerante.

Assim, neste processo de desinstalar, realocar e instalar o aparelho novamente, é ideal a retirada do fluido refrigerante. O produto químico responsável pelo resfriamento de ambientes deve ser manuseado com cuidado para evitar qualquer tipo de acidente, assim como a contaminação do ar. Após a instalação, o técnico irá realocar o novo gás no seu ar-condicionado.

Leia mais: Sobrecarga de gás refrigerante pode resultar em problemas no ar-condicionado

AGYX

E se você precisa instalar ou desinstalar o sue aparelho, ou até mesmo acredita que precisa de uma revisão para saber se está precisando de uma troca de gás, você deve contratar um profissional especializado para isso. E na Frigelar, você pode contratar a AGYX, que fornece a instalação e manutenção ideal para o seu aparelho.

A AGYX é uma empresa especializada em instalação e manutenção de ar-condicionado. Possui uma rede de profissionais altamente capacitados, onde oferece um serviço com agendamento e disponibiliza até seis meses de garantia do seu trabalho.

E na Frigelar, você encontra as melhores opções de gases refrigerantes EOS para a troca do fluido no seu ar-condicionado. A EOS garante sua linha de gases menos poluentes, sempre pensando na sua segurança e nos impactos ao meio ambiente. Consulte no site, no APP ou em alguma das lojas da Frigelar.

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O que fazer quando acontece vazamento de gás no ar-condicionado?

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Como saber quando trocar o ar-condicionado?

O ideal é investir em um novo ar-condicionado ou consertar o antigo? Tudo depende da situação. Existem diversos fatores que determinam a hora de trocar o ar-condicionado. E a atuação do técnico refrigerista é indispensável para tomar a decisão correta. É por isso que é tão importante saber o que aponta para a necessidade de investir em um novo modelo.

No texto de hoje, o Blog do Seu Paschoal ajuda a identificar o momento em que a melhor opção é a troca do ar-condicionado. Confira!

Sinais que podem sugerir a troca do ar-condicionado

Nem sempre os reparos são suficientes para consertar os defeitos do ar-condicionado. Na verdade, algumas oscilações não representam necessariamente uma falha operacional. Elas apenas ressaltam a limitação da vida útil do equipamento. Confira algumas delas:

1. Baixo desempenho

Um aparelho de ar condicionado pode durar até duas décadas. Mas é preciso garantir a limpeza do equipamento e respeitar os ciclos de manutenção preventiva. Ainda assim, com o passar dos anos, pode haver queda de desempenho, o que faz com que a máquina trabalhe mais para climatizar o mesmo ambiente.

2. Alto consumo energético

Um efeito do declínio da eficiência é o aumento da demanda de energia elétrica. O acréscimo significa que o equipamento perdeu parte de sua potência. Lembrando que ares-condicionados Inverter podem economizar até 40% em comparação aos modelos convencionais.

3. Frequência da manutenção

Reparos esporádicos são comuns e necessários para todos os aparelhos domésticos. No entanto, a reincidência merece a atenção do técnico. Se o cliente precisar chamar a empresa de manutenção com muita frequência, o mais indicado é investir em um novo modelo. É preferível prevenir a remediar!

4. Presença de ruídos

Barulhos no ar-condicionado podem indicar uma série de problemas. Na maioria das vezes, trata-se de um sintoma de defeito em alguma peça. Contudo, pode representar o começo do fim da vida útil da máquina. Vale lembrar que a durabilidade do eletrodoméstico também está ligada à qualidade da instalação.

Como convencer o cliente de que a troca é a melhor opção

Trocar o ar-condicionado não é barato. Além da compra do aparelho, existem os custos de remoção e instalação, mas a indústria tem evoluído bastante. Os equipamentos mais recentes são desenvolvidos a partir de tecnologias sustentáveis — o que melhora a performance do sistema sem impactar nos gastos de eletricidade.

Na prática, a aquisição de um novo aparelho reverte em uma economia substancial. O corte de gastos a partir do ar-condicionado Inverter, por exemplo, supera 40% em relação a um split novo. Na comparação com equipamentos mais antigos, é possível poupar até 70%. Um produto moderno também é mais eficiente em termos de conforto térmico, além de fazer menos barulho.

O que levar em consideração na hora de trocar o ar-condicionado

Não deixe de tirar todas as suas dúvidas na horar de adquirir um novo ar-condicionado.

O cliente pode estar com receio de comprar um novo equipamento por conta da experiência frustrada com o que estragou. É importante orientá-lo na hora de trocar o ar-condicionado para alinhar expectativas, levando-o a fazer a melhor escolha possível. Conheça alguns pontos importantes para colocar na balança na hora da compra:

1. Tecnologia do produto

Split tradicional, cassete, Inverter. A oferta de modelos é vasta. Por isso, é importante adequar o produto às necessidades do usuário. O Inverter, por exemplo, estabiliza a temperatura e é mais econômico pensando a médio e longo prazo, mas costuma ser mais caro na hora de adquirir. O split, por outro lado, é uma alternativa atraente devido ao baixo custo inicial.

2. Ciclo do equipamento

Os diferentes ares-condicionados também têm ciclos distintos. Alguns equipamentos apenas refrigeram o ambiente, enquanto outros contam com a função de aquecimento. Tudo depende do que o consumidor espera da nova aquisição.

3. Potência do ar-condicionado

Para evitar prejuízos ao equipamento e gastos adicionais, é preciso fazer o dimensionamento do ambiente com exatidão. A ideia é calcular os BTUs necessários para resfriar o local. Assim, você garante o rendimento adequado e o consumo correto de energia.

4. Voltagem do aparelho

A maior parte dos condicionadores de ar são configurados em 220V. Em caso de voltagem diferente, é preciso entrar em contato com a concessionária de energia. Outra exigência é chamar um técnico especializado para adaptar a rede elétrica.

E aí, gostou do conteúdo? A Frigelar conta com diversas opções de ares-condicionados em seu catálogo. Para mais informações, ligue para (51) 3314-8977 ou acesse a nossa Central de Ajuda.

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O que fazer quando o compressor não liga e só funciona a ventilação

O compressor não liga ou não consegue trabalhar? No lugar de refrigerar o ambiente, o ar-condicionado permanece no modo ventilação? Em ambos os casos, a origem do problema pode envolver o capacitor de partida. Quando o componente queima ou perde a potência, o condicionador de ar simplesmente não funciona. Isso se deve à paralisia do ciclo de refrigeração. Afinal, o compressor tem a função de bombear o fluido refrigerante ao longo do sistema, ou seja, sem ele, tudo para.

No post de hoje, o Blog do Seu Paschoal mostra o que interrompe o funcionamento do compressor e destaca a importância de trocar o capacitor de partida quando necessário. Acompanhe!

Para que serve o compressor do ar-condicionado

Antes de mais nada, é importante recapitular o funcionamento do coração do ar-condicionado. O compressor recebe o fluido na forma de gás do evaporador. Em seguida, promove o bombeamento do mesmo até o condensador — aparelho que torna a liquidificar o fluido e dissipar o calor do sistema. Vale ressaltar que o contrário também pode ocorrer, se o aparelho em questão operar em ciclo quente e frio.

Qual o papel do capacitor de partida

O capacitor de partida e o compressor estão intimamente ligados. A peça serve para evitar sobrecargas no aparelho e pode ser encontrada no local onde passa a corrente elétrica. Sua função é auxiliar no arranque do ar-condicionado, impulsionando a atuação da principal peça do equipamento de refrigeração. O item possui vida útil de seis anos, em média, portanto, é preciso ficar atento às melhores práticas de manutenção.

O que interrompe o funcionamento do compressor

Compressor Rotativo Rechi Ar Condicionado.

Agora que você já relembrou alguns conceitos importantes, é hora de entender o que pode prejudicar o funcionamento do compressor — levando o ar-condicionado a trabalhar apenas como ventilador. Veja a seguir quais são as falhas mais comuns que afetam o pleno exercício dos compressores:

Capacitor de partida fraco ou queimado

O capacitor do ar-condicionado é uma peça fundamental para qualquer aparelho que tenha um sistema elétrico de base. Trata-se de uma peça pequena, acoplada às placas de equipamentos eletrônicos como TVs, computadores e geladeiras. No caso do capacitor de arranque para ar-condicionado, o componente é um pouco maior e pode ser encontrado na unidade condensadora.

A anomalia no capacitor de partida geralmente indica instabilidade elétrica ou baixa capacitância. Existem alguns sinais que ajudam a identificar complicações no componente: o ar-condicionado não arrefece ou esquenta o ambiente; barulho muito alto na condensadora; somente o ventilador libera som; o dreno está seco. Quando ele não funciona bem, o compressor é impedido de funcionar.

Falha na comunicação entre unidade interna e externa

Equipamentos instalados com fios de baixa qualidade ou que contenham emendas podem impossibilitar a partida do compressor. Isso ocorre por conta do rompimento em alguns pontos do cabeamento ou mesmo em virtude de incompatibilidade em relação à potência do aparelho de ar condicionado.

Protetor térmico ou proteção interna com defeito

Os condicionadores de ar mais modernos contam com dispositivos que impossibilitam a partida do compressor em caso de descarga elétrica ou superaquecimento. Quando o protetor térmico apresenta problemas, a leitura de segurança pode acontecer de maneira equivocada, impedindo a inicialização do compressor.

Queda ou sobrecarga momentânea na rede elétrica

Quando ocorre de maneira frequente, a queda de energia pode ser um problema e tanto para os condicionadores de ar (especialmente, modelos inverter). A interrupção abrupta de corrente interrompe o funcionamento do compressor como forma de proteção. À vista disso, uma recomendação para localidades com picos de falta de luz é o aterramento no ponto elétrico do ar-condicionado.

Compressor queimado ou travado

A queima do compressor é um dano sério com consequências ainda mais graves. O componente é responsável por mover e comprimir o líquido refrigerante. O objetivo é aumentar a pressão do sistema, de modo que a troca de temperatura ocorra nos momentos certos. Isso torna o compressor fundamental para o funcionamento de todo o sistema. Assim, em caso de curto, a melhor solução é a substituição imediata do item.

Agora, se o problema for travamento, o remédio é menos amargo. Na maioria das vezes, basta trocar o capacitor de partida, um elemento substancialmente mais barato.

Recapitulando…

Quando o compressor não liga, é impossível condicionar o ar do ambiente. O motivo é simples: sem o disparo do fluido refrigerante no sistema, o gás não irá completar o ciclo necessário para o resfriamento. O item representa, literalmente, a parte mais importante do sistema — além de ser a mais cara. Daí a importância da manutenção preventiva e utilização de peças originais.

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Sobrecarga de gás refrigerante pode resultar em problemas no ar-condicionado

O excesso de fluido refrigerante no sistema de climatização é uma falha que normalmente ocorre de forma involuntária. Acontece, por exemplo, quando o técnico realiza a carga com base em um único parâmetro: a pressão. Sabe-se que a relação entre determinada força e a sua área de distribuição se trata de uma variável que pode ser alterada com as mudanças climáticas. Sendo assim, confiar cegamente no valor do manômetro aumenta o risco de sobrecarga de gás no circuito.

No texto de hoje, o Blog do Seu Paschoal elenca as principais complicações em decorrência da superabundância de fluido e mostra o que é preciso para impedir ou corrigir o problema. Confira!

Como evitar a sobrecarga de fluido

A sobrecarga de fluido refrigerante não é tão incomum assim. Pode até parecer irrelevante, mas qualquer 10 gramas a mais ou a menos é suficiente para prejudicar o sistema. É necessário, portanto, fazer a carga com o máximo de precisão. Como se sabe, a pressão na refrigeração precisa girar em torno de 250 e 300 Psi.

Recomenda-se, assim, a utilização de balança digital e, principalmente, a execução do balanceamento termodinâmico (mais conhecido como superaquecimento e sub-resfriamento). Basta seguir os procedimentos de boas práticas de refrigeração para fazer um bom serviço.

Problemas causados pela sobrecarga de gás

Não importa a origem do problema — a sobrecarga de gás refrigerante pode causar diversos danos ao sistema. Golpe de líquido, corrente de trabalho elevada, alto consumo energético. A lista é interminável. Além disso, em casos mais graves, o compressor pode até mesmo quebrar. Isso acontece devido à grande circulação de fluido refrigerante que irá percorrer pelo evaporador. Quando isso ocorre, o componente se torna pequeno demais para evaporar todo o líquido.

Confira a seguir uma série de sintomas que apontam para o excedente do produto responsável pelas trocas térmicas que acontecem no sistema de refrigeração:

  • Aumento da temperatura do gás de sucção;
  • Sub-resfriamento do condensador alto;
  • Altas pressões de condensação;
  • Pressão do evaporador de alta;
  • Superaquecimento.

Como liberar o fluido da condensadora

Utilize a ferramenta certa para evacuar o gás em excesso do seu ar-condicionado.

Recolher o gás refrigerante é sabidamente importante para prevenir que o fluido se dissipe no processo de reparo, manutenção ou retirada do aparelho. Mas também pode ser necessário reter e coletar o fluido do ar-condicionado para corrigir a sobrecarga no sistema. Para tanto, é indispensável contar com as ferramentas adequadas, como a recolhedora de gás — para impedir a sua liberação na atmosfera —, e a bomba de vácuo.

Veja a seguir um passo a passo para realizar o procedimento da maneira correta:

Retendo o gás do ar-condicionado

  • Faça o vácuo na botija onde você deseja depositar o gás retirado do aparelho.
  • Feche a válvula que joga o gás para fora do sistema de refrigeração.
  • Conte em torno de 15 segundos caso a tubulação tenha um metro (ou 20 segundos para tubulação de cinco metros).
  • Feche a outra válvula para reter o gás dentro do ar-condicionado.
  • Após o fechamento das duas válvulas, desligue a central de ar.
  • Solte os canos de tubulação conectados às válvulas.

Recolhendo o fluido refrigerante

  • Ligue uma mangueira do manifold à linha de sucção e outra mangueira à bomba de vácuo.
  • Aterre todos os terminais do ar-condicionado.
  • Abra novamente as válvulas de entrada e saída de gás.
  • Conecte a mangueira da recolhedora de gás à válvula de baixa pressão.
  • Conecte a recolhedora ao botijão onde vai ser depositado o gás.
  • Acione o funcionamento automático da máquina recolhedora.
  • Acompanhe a retirada de gás através do manômetro.
  • Assim que o manômetro indicar que o sistema está vazio, feche imediatamente as válvulas de gás.

Cuidados ao recolher o gás do ar-condicionado

Um dos cuidados mais importantes ao recolher o gás do ar-condicionado é desligar o compressor imediatamente após o esvaziamento do sistema. Além disso, preocupe-se especialmente com o gás refrigerante ecológico (R410A). O produto exerce uma pressão cerca de três vezes maior dentro do sistema quando comparado aos outros tipos de gases. Deste modo, é preciso tomar cuidado para não forçar o compressor na hora da coleta.

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Ar-condicionado sopra ar quente no ciclo frio: Saiba o que fazer

Não são poucas as cidades brasileiras em que as pessoas dependem da climatização. Isso acontece tanto para aumentar o conforto dentro dos ambientes quanto para equilibrar a temperatura corporal. Porém mais do que uma questão de bem-estar, o ar-condicionado é um item de saúde: ele ajuda a melhorar a qualidade do ar e reduz a desidratação. Mas o seu ar-condicionado sopra ar quente no ciclo frio?

O que acontece quando o aparelho começa a dar sinais de falhas? Como agir rapidamente para continuar tirando o melhor proveito da máquina? Um dos problemas que mais assombram — e irritam — os usuários do ar-condicionado é quando o aparelho sopra ar quente mesmo quando configurado no modo frio.

Na maioria das vezes, a adversidade não indica uma grande disfunção, mas nem por isso deixa de ser digna de atenção. No texto de hoje, o Blog do Seu Paschoal desvenda cinco possíveis razões para o ar-condicionado estar configurado no Frio e mesmo assim soprar vento quente. Confira a seguir!

1. Defeito no termostato

Uma dica que todo profissional conhece bem: é preciso avaliar o funcionamento do termostato. A configuração do aparelho também deve ser levada em consideração. A opção automática manda o equipamento usar o ventilador para resfriar o ambiente, mas quando as temperaturas não são adequadas, o ar-condicionado começa a soprar ar quente.

2. Problema elétrico

Como você bem sabe, o ar-condicionado é um equipamento que requer muita eletricidade. Logo, o excesso de carga no circuito geral da casa prejudica seu desempenho. Se isso acontecer, o equipamento pode desligar imediatamente. Em situações assim, é fundamental a contratação de serviços especializados, a fim de evitar a situação indesejada.

3. Obstrução da saída de ar

Filtros sujos podem ser um grande problema para o funcionamento do seu aparelho.

O acúmulo de sujeira é um problema e tanto para sistemas de ar condicionado dutados. O mesmo acontece com os filtros, mais frequentes nos aparelhos residenciais. A obstrução no caso dos dutos é um contratempo que exige a contratação de um profissional. Em relação aos filtros, a higienização pode ser realizada pelo próprio cliente — veja algumas dicas aqui.

4. Entupimento da bobina da evaporadora

A presença de poeira e detritos impede o fluxo normal dentro dos dutos. Quando não há lugar para o frio escapar, ele permanece dentro do aparelho. Como resultado, haverá um congelamento da bobina — o que impacta diretamente no desempenho do ar-condicionado. A indicação é limpar os filtros, os dutos e desligar o aparelho.

5. Vazamento de fluido refrigerante

A baixa performance na refrigeração do aparelho de ar condicionado também pode indicar algum vazamento de gás. Nesses casos, o técnico precisa avaliar as tubulações e conexões do aparelho, na tentativa de resolver o problema imediatamente. Afinal, o vazamento é um risco para a saúde e integridade física do cliente, tendo em vista a base inflamável do fluido.

Como resolver o problema

A solução do problema depende muito da sua origem. Se o ambiente não ficar mais frio mesmo com uma hora de trabalho do aparelho, pode haver algum vazamento no sistema, causando baixa ou nenhuma refrigeração. De outra forma, um zumbido indica defeitos no disjuntor. Em pouco tempo, ele pode ser desarmado ou apresentar problemas mecânicos que o impeçam de ser desligado normalmente.

O mais importante é saber identificar a causa do problema. A partir disso, é possível traçar um plano de ação para realizar os ajustes necessários, ou mesmo a substituição de componentes. No caso de obstrução de filtros, dutos ou bobinas, o problema é mais facilmente resolvido com a ajuda de procedimentos de limpeza.

Se houver a necessidade de manutenção com correção de vazamento e carga de gás, no entanto, a atuação de uma empresa especializada é indispensável. É aí que você, profissional de refrigeração, entra: ajudando na tarefa de averiguação das causas para encontrar a melhor solução para o problema.

E aí, gostou do conteúdo? A Frigelar conta com diversas opções de instrumentos para manutenção e reparos em seu catálogo. Para mais informações, ligue para (51) 3314-8977 ou acesse a nossa Central de Ajuda.

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Quando trocar o tubo de drenagem do ar-condicionado?

Você que entende do riscado sabe que o dreno é um tipo de cano, mangueira ou duto responsável por escoar a água do aparelho de ar condicionado — seja ele de janela, split ou portátil. Com o passar do tempo, o componente pode ficar tão entupido ou danificado que a única alternativa é substituí-lo. Mas o que evidencia a necessidade de troca? Como executar a tarefa da melhor forma? Saiba agora quando é o momento ideal para realizar a trocar do tubo de drenagem do ar-condicionado.

O Blog do Seu Paschoal preparou um texto para sanar as principais dúvidas sobre o assunto. Prepare-se para reconhecer facilmente qualquer tipo de dano no sistema de drenagem. Entenda, ainda, como efetuar a reposição do item com precisão. Vamos lá!

Chegou a hora de trocar o dreno

Muitos problemas do ar-condicionado têm origem no dreno da água. Em condições inadequadas, corre-se o risco de gotejamento na unidade interna, perda na eficiência do aparelho e mau cheiro no ambiente. Em situações extremas, pode haver infiltração no sistema e panes no equipamento.

Em casos assim, não há limpeza ou reparo que resolva. É por isso que é tão importante confirmar a necessidade de troca do tubo de drenagem.

Um item com dobras ou “estrangulamentos” denuncia o desgaste causado pelo clima. Ou uma instalação incorreta. De maneira semelhante, o aspecto ressecado e quebradiço do componente, provocado pela incidência de luz solar, também aponta para urgência de sua substituição.

O ideal é mudar o item por um produto nem tão rígido e nem tão flexível. Isso porque materiais frágeis podem facilitar o surgimento de furos e rachaduras. Em contrapartida, tubos com pouca flexibilidade podem quebrar com maior facilidade.

Como substituir o sistema de drenagem

Agora que você já sabe que a inspeção visual pode ser suficiente para identificar danos no tubo de drenagem, chegou a hora de entender como fazer a substituição do componente. Trata-se de um procedimento bastante simples. Basta reproduzir o passo a passo a seguir:

  • Primeiramente, localize e verifique qual o tipo de bico do ar-condicionado. A partir disso, escolha a mangueira ideal — geralmente de ½ polegada — e a rosqueie no bico. Recomenda-se prender a mangueira da drenagem a uma braçadeira circular e apertá-la com parafusos. Por fim, escolha um recipiente para a água escorrer — de preferência de tampa fechada.

A drenagem da água no ar-condicionado é feita por meio de mangueiras ou tubos de PVC. O tubo de drenagem sai da unidade evaporadora e é direcionado para um ponto de água pluvial.

Durante a instalação, indica-se utilizar o lado direito para a saída do dreno. As demais tubulações ficam do lado esquerdo da parte interna do equipamento. É importante destacar que o uso de um sifão para expelir a água pode ser necessário.

7 dicas para conservar o tubo de drenagem

Faça a manutenção com um técnico especializado.

Vale a pena alertar o seu cliente sobre algumas práticas que ajudam a garantir o bom funcionamento do dreno de ar-condicionado. A manutenção preventiva, por exemplo, é capaz de reduzir o consumo energético e ampliar a durabilidade do aparelho. Confira sete dicas que fazem a diferença na preservação do tubo de drenagem.

  1. Destaque a importância de contratar uma empresa especializada para instalar o ar-condicionado.
  2. Lembre-se de utilizar peças recomendadas pelo fabricante.
  3. Fique atento se o ar-condicionado estiver pingando. Trata-se de um sinal de iminência de manutenção.
  4. É indispensável a atuação de um profissional para a realização da higienização do equipamento de climatização.
  5. Ofereça um contrato de manutenção que contemple o serviço de reparo de dreno.
  6. Não direcione o duto do dreno para saídas de esgoto. O cheiro é insuportável.
  7. Não posicione o sifão na saída do duto. A água corre o risco de retornar.

E aí, gostou do conteúdo? A Frigelar conta com diversas opções de peças para ares-condicionados em seu catálogo. Para mais informações, ligue para (51) 3314-8977 ou acesse a nossa Central de Ajuda.

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Como é feita a troca de compressor no ar-condicionado split

Sempre que o ar-condicionado estraga, torcemos para que o problema passe longe do compressor. Isso porque o componente funciona como o coração do sistema e, além de tudo, costuma ser bastante caro. Mas tem vezes que o travamento da peça é inevitável. Sobretudo, quando o protocolo de manutenção indicado pelo fabricante é desprezado pelo cliente. Nesse caso, a troca de compressor no ar-condicionado acaba sendo necessária.

A seguir, o Blog do Seu Paschoal ensina a garantir a troca correta do compressor, reduzindo as chances de retrabalho para o técnico. Confira!

Sinais de problema no compressor

Quando o ar-condicionado começa a funcionar de maneira irregular, é comum procurar alguma falha na sua parte interna. No entanto, o defeito pode estar no compressor, que fica localizado dentro da condensadora. A peça, quando danificada, compromete a climatização do ambiente, além de prejudicar o desempenho de todo o sistema.

Conheça os quatro principais indícios de defeito no componente que atua como motor do ar-condicionado:

O ar parou de gelar o ambiente

A evaporadora começou a liberar ar quente, ao invés de frio? O problema aponta para uma possível queima dos fusíveis do compressor. No entanto, é preciso verificar a capacitância da peça para identificar a origem do defeito com precisão.

A conta de luz aumentou muito

O compressor normalmente é a peça de maior consumo energético do aparelho de ar-condicionado. Se o cliente identificar um aumento excessivo na conta de luz, é possível que o compressor esteja ligando e desligando mais do que o necessário.

A condensadora está fazendo mais barulho que o normal

Todo técnico sabe que a presença de barulhos faz parte do funcionamento da unidade externa do ar-condicionado. No entanto, ruídos excessivos, resultantes da partida do compressor, podem indicar a folga de componentes internos ou algum vazamento no equipamento.

O componente está superaquecido

O aquecimento do compressor do ar-condicionado é uma característica do seu funcionamento. O superaquecimento, por outro lado, é uma anormalidade que pode levar à redução da vida útil do aparelho e ao aumento do consumo energético.

Melhores práticas para troca de compressor no ar-condicionado

Compressor Rotativo Fujitsu para Ar Condicionado.

Você já sabe que o compressor precisa estar em boas condições para que o fluido seja distribuído de maneira adequada. Na verdade, todo o sistema de refrigeração tende a ser prejudicado pelo mau estado de conservação do componente. Nesse caso, a troca é indispensável.

Veja algumas orientações práticas sobre como realizar a substituição de compressores de ar-condicionado split:

1. Colete o máximo de informações

O histórico de manutenções e até mesmo o clima podem afetar a durabilidade do componente. Portanto, para uma melhor inspeção visual, recomenda-se registar o maior número possível de informações sobre o regime de trabalho do equipamento.

2. Mantenha o compressor limpo e seco

A tubulação de cobre precisa estar livre de umidade e devidamente higienizada em caso de manutenção. Também é importante evitar que o conjunto de tubos fique aberto por mais de 15 minutos. A medida ajuda a minimizar o risco de entrada de umidade no óleo lubrificante.

3. Verifique vazamentos

É indicado pressurizar o sistema com nitrogênio a uma pressão de 75 a 100 psi. Você saberá que o sistema está estanque se houver menos de 0,5 psi de variação depois de cerca de meia hora. Outra boa prática é procurar por microvazamentos nas regiões brasadas.

4. Remova todos os gases e a umidade

Os gases não condensáveis causam alta pressão de descarga. Por isso, é importante fazer a sua remoção do sistema de refrigeração. Para tanto, recomenda-se a realização de vácuo do sistema por um período mínimo de 15 minutos.

5. Adicione a carga de gás correta

A carga de gás deve ser pesada sempre de acordo com a quantidade indicada na etiqueta do equipamento. Quando o fluido refrigerante a ser adicionado no sistema for uma mistura de gases, a carga deve ser feita obrigatoriamente na forma líquida.

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EPI’s para refrigeração: medidas de segurança ao trabalhar com ar-condicionado

Somente em 2020 foram registrados 46,9 mil acidentes de trabalho no Brasil. É o que mostra o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, desenvolvido pela Plataforma SmartLab. Estima-se que o número seja ainda maior devido à quantidade de subnotificações. É por isso que o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) é tão importante — inclusive, no ramo de climatização e refrigeração.

Uma vez conhecidos os perigos que envolvem algumas atividades do ramo, é preciso tomar providências para reduzir riscos e evitar tragédias. Isso é possível por meio de medidas de prevenção a acidentes de trabalho, sendo o EPI um dos meios mais básicos e conhecidos nesta situação.

Continue com o Blog do Seu Paschoal e acompanhe tudo o que você precisa saber sobre EPI para refrigeração.

Afinal, o que é EPI?

Os EPIs são dispositivos ou equipamentos de proteção individual utilizados para ampliar a segurança e saúde dos trabalhadores. De acordo com a Norma Regulamentadora No. 6 (NR-6), EPI é todo instrumento utilizado com a finalidade de proteger os colaboradores de diferentes áreas contra os riscos aos quais estão submetidos.

No setor de climatização e refrigeração, equipamentos como capacete de segurança, óculos de proteção, protetor auricular, luvas de segurança, botina de segurança e cinto do tipo paraquedista com talabarte e sistema trava-quedas são fundamentais para a regulamentação da profissão. Lembre-se: subestimar os riscos ocupacionais está fora de cogitação.

Equipamentos de proteção individual.

Quem deve fornecer os EPIs?

De acordo com a NR-6, o empregador é responsável pela disponibilização gratuita de todo equipamento ou dispositivo necessário para que o trabalhador desempenhe suas atividades em segurança. Considera-se, também, a lista de produtos aprovados pelos órgãos competentes de Higiene do Trabalho, conforme determina a Norma Regulamentadora No. 24 (NR-24). Tanto o oferecimento quanto o uso de EPI são obrigatórios.

A importância dos EPI‘s para refrigeração

Todas as atividades profissionais que envolvam algum tipo de risco físico para o trabalho devem ser cumpridas com o auxílio de EPIs. O ramo de refrigeração não foge à regra. Preocupar-se com a saúde e segurança dos profissionais é a melhor forma de garantir que o trabalho continuará acontecendo com o mínimo possível de imprevistos. Confira algumas situações que comprovam a importância do uso de proteção:

Projeção de partículas ao quebrar a alvenaria

Em razão dos anos de trabalho, técnicos mais experientes podem achar que os óculos de proteção são dispensáveis. Nada disso. Na parte da obra civil, a projeção de partículas é um problema que acompanha a quebra de alvenarias. Além disso, a utilização de óculos com janela de ventilação aberta ou ventilação protegida resguarda os olhos da radiação ultravioleta ou radiação infravermelha. Não deixe de usar o acessório durante a instalação de aparelhos de ar condicionado.

Trabalho em altura

O trabalho de instalação ou manutenção realizado em altura exige o máximo cuidado por parte do profissional. Cinto tipo paraquedista, cabo guia e talabarte são acessórios indispensáveis para garantir a segurança e mobilidade do técnico de climatização. Por conta da influência no valor do serviço, esses detalhes precisam ser discutidos com o cliente bem antes de começar a atividade. Outra exigência é a realização do Treinamento de Trabalho em Altura.

Aposte na Análise Preliminar de Risco (APR)

Também é importante elaborar a Análise Preliminar de Risco (APR). A avaliação serve para aprofundar os eventuais riscos que envolvem o trabalho. O estudo precisa considerar todas as fases de realização, propondo ações e correções, com o objetivo de ampliar o conforto dos trabalhadores e prevenir acidentes. Sua estruturação está prevista em muitas normas regulamentadoras, incluindo a NR-35 — que é um importante instrumento de referência para os trabalhos realizados em altura.

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Uso de EPI, sempre uma boa dica

Uso de EPI se torna mais que obrigação em tempos de coronavírus

Você também faz questão de utilizar EPI ao realizar a instalação e manutenção de refrigeradores e ares-condicionados? A Frigelar conta com alguns equipamentos de proteção individual em seu catálogo. Para mais informações, ligue para (51) 3314-8977 ou acesse a nossa Central de Ajuda.

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Ruídos na condensadora: o que fazer?

É sempre importante dar atenção ao ouvir as queixas dos clientes, mas o técnico de climatização também precisa escutar o que o próprio aparelho tem a dizer. Os diferentes ruídos emitidos pelo equipamento de ar condicionado podem denunciar uma variedade de problemas. Entre eles, danos na parte elétrica, vazamento de refrigerante e entupimento na drenagem de condensado.

A capacidade de identificar a natureza dos defeitos a partir do som é fruto, principalmente, da experiência. No entanto, para acelerar o seu aprendizado, o Blog do Seu Paschoal elencou os diferentes tipos de ruídos na condensadora, levantando as causas mais prováveis do incômodo. Confira a seguir:

O que é uma unidade condensadora

Antes de começar, é importante relembrar as principais características da unidade condensadora. Estamos falando de um conjunto de componentes responsável por comprimir e resfriar o fluido refrigerante. É montado no lado de alta pressão do sistema. Composta pelo compressor, condensador e ventilador, uma condensadora também pode acomodar itens extras, como tanque de líquido, filtro secador, válvula de serviço, grade de proteção e bandeja de evaporação.

Para que serve a condensadora

Existem diferentes modelos de unidades condensadoras. Indicadas para alta, média e baixa temperatura de evaporação, elas vão desde pequena aplicação (que pode ser utilizada em uma residência) até de grande escala (indicada para indústrias e fábricas). As utilizações mais comuns são: câmaras frigoríficas, balcões expositores, bebedouros, refrigeradores comerciais, hospitais e restaurantes.

O que significa cada tipo de som

Preste atenção ao perceber algum tipo de vibração ou ruído vindo do lado de fora do ambiente climatizado. Cada variação de som tem um significado diferente. A boa notícia é que o incômodo nem sempre é sinônimo de problema. Continue com a gente para conhecer as principais causas dos ruídos emitidos pela condensadora, aprendendo a eliminá-los quando necessário.

Batida / Tilintar / Chacoalhar

Causa

  • Quando a unidade externa não está nivelada.
  • Quando houver uma substância estranha na entrada ou dentro da unidade externa.

Solução

  • Instale a unidade externa em local nivelado e plano.
  • Desligue o aparelho e remova a grade para verificar a existência de substâncias estranhas.

Ruído de gás ou água fluindo

Causa

  • Quando o gás refrigerante circula dentro do produto.
  • Quando a água escoa e flui para o exterior.

Solução

  • É uma manifestação normal do sistema.

Som do motor ou compressor

Causa

  • Quando o compressor da unidade externa opera para produzir aquecimento ou resfriamento interno.

Solução

  • É uma manifestação normal do sistema.

Boas práticas para prevenir o problema

Profissionais da Agyx em manutenção de condensadora.

Você também pode seguir algumas recomendações para ajudar a evitar o mau funcionamento da condensadora. Fique ligado:

Qualifique o processo de instalação

A unidade condensadora deve ser instalada em um ambiente ventilado, permitindo a entrega de ar fresco para o condensador. Evite locais próximos a paredes ou fontes de calor, assim como espaços com alta incidência de raios solares, poeira, chuvas e correntes de ar. Outra dica importante é a escolha de uma superfície firme e resistente. Também é indicada a utilização da tubulação mais curta e simples possível, para evitar o acúmulo e retenção do óleo (o que pode danificar o compressor).

Elabore um plano de manutenção

Para climatizar o ambiente, os componentes do aparelho precisam funcionar em harmonia. Fique atento aos sinais de necessidade de manutenção. Caso o ar-condicionado não esteja gelando corretamente, pode ser que o equipamento tenha acumulado poeira ou mofo. Agora, se o equipamento estiver pingando muita água, o problema é pode ser maior, como algum cano ou a própria unidade externa vazando. Nesse caso, é preciso interromper a utilização do aparelho na tentativa de preservar os seus componentes.

Higienize o equipamento regularmente

Uma última dica é realizar a higienização superficial da unidade externa com frequência. Você pode remover plantas ou folhagens no entorno do equipamento com um pano úmido ou aspirador de pó. Mas atenção: retirar o aparelho da tomada antes de qualquer atividade de limpeza é fundamental. Também é importante evitar a introdução de líquidos no motor do ventilador. A prática pode ser prejudicial aos mecanismos internos.

E se você ainda não tem o seu ar-condicionado e pretende comprar, lembre-se também que na Frigelar você pode contratar nossos profissionais da AGYX para realizarem o serviço de instalação do seu aparelho. A AGYX possui uma rede de profissionais altamente capacitados, oferece um serviço com agendamento e disponibiliza até seis meses de garantia do seu trabalho.

E na procura de um novo aparelho de ar-condicionado, aqui na Frigelar você encontra diversos modelos que irão transformar a sua casa. Confira as nossas ofertas no site, no aplicativo e nas nossas lojas!

Você sabe qual é a melhor unidade condensadora para a aplicação do seu cliente? Entre em contato com a equipe de vendas da Frigelar. É só ligar para (51) 3314-8977 ou acessar a nossa Central de Ajuda. Estaremos te esperando!

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