Gás do sistema frigorífico: aprenda a realizar a carga

Os refrigeradores quase sempre são constituídos por quatro componentes: condensador, evaporador, compressor e dispositivo de expansão. Esses sistemas são alimentados por fluidos refrigerantes — aqueles conhecidos compostos químicos que colocam o aparelho em ação. Isso tudo você já sabe, mas como posso realizar a carga de gás do sistema frigorífico?

O difícil mesmo é avaliar a sensibilidade de carga em relação às diferentes condições de operação do equipamento. Mas nada é mais importante do que isso. Afinal, tanto o excesso quanto a falta de gás podem prejudicar o desempenho do sistema. Sem falar no impacto direto na conta de luz — e, claro, na saúde do planeta.

No texto de hoje, o Blog do Seu Paschoal ensina a fazer a otimização da carga de fluido em sistemas de refrigeração.

O fluido refrigerante pode acabar?

Mesmo com a transformação do líquido em gás, o fluido refrigerante não evapora. Isso significa que o produto não deveria acabar nunca. O problema é que pode haver vazamentos no sistema. Assim, antes de calcular a carga do gás refrigerante, é preciso certificar o bom funcionamento da linha e das tubulações. Somente depois é possível introduzir a carga de fluido no aparelho de ar condicionado.

Como saber se o fluido do ar-condicionado está baixo

Na maioria das vezes, até mesmo um leigo pode identificar os sinais de carga baixa no sistema frigorífico. Relembre os principais indicadores de falta de gás, a fim de educar a clientela e evitar problemas maiores.

  • O aparelho de ar condicionado não liga;
  • O ambiente continua sem controle térmico;
  • Em funcionamento, o ar-condicionado pinga;
  • O aparelho consome mais energia do que o normal;
  • O equipamento de refrigeração propaga um cheiro desagradável.

Como colocar fluido no aparelho de refrigeração

Agora que você sabe identificar possíveis vazamentos (assim como o nível de carga), chegou a hora de aprender a colocar gás no ar condicionado. Antes de qualquer coisa, é importante realizar a carga com o manifold. O equipamento mede valores como pressão e temperaturas de operação para a transferência do fluido refrigerante e também para a evacuação do sistema. Além disso, é necessário portar mangueiras, medidores, bomba de vácuo e balança de gás refrigerante.

Veja um passo a passo simplificado para a realização do carregamento a partir da leitura do manual do produto:

  1. Em primeiro lugar, realize um bom vácuo no sistema — que tenha atingido pelo menos 500 µHg.
  2. A carga deve ser exatamente igual à especificada (sempre indicada na etiqueta do produto). Confira as instruções para realizar o cálculo correto da carga de fluido do ar-condicionado.
  3. A partir da leitura do manual, também é possível identificar a temperatura e a pressão de gás. Além disso, o material contém informações sobre o estado físico correto para a realização da carga.
É sempre importante realizar a carga com o manifold.

Dicas para colocar a carga de gás do sistema frigorífico

Atente-se para especificidades como tamanho da tubulação e carga ideal. Caso não seja possível identificar a carga correta total da unidade de refrigeração, deve-se fazer uma estimativa a partir do tamanho e da capacidade dela. O carregamento pode ser feito com uma quantia de 50% a 70% do valor em questão.

Em seguida, ligue o sistema e monitore o acréscimo da carga por meio de manômetros, balança, temperatura e corrente elétrica. Um cuidado importante é verificar se a realização de carga de gás interfere na garantia do equipamento. Em caso positivo, a informação precisa ser compartilhada com o cliente.

Cuidados importantes para a realização da carga

Em caso de vazamento de fluido frigorífico, é preciso recolher a sobra do sistema antes de realizar as atividades de manutenção e reparo. Somente assim é possível determinar a carga exata contida no circuito. Recomenda-se, também, medir a quantidade de fluido recolhida, além de verificar a quantidade de fluido necessária para completar a carga, de modo a evitar qualquer tipo de excesso.

Existem outros cuidados importantes para realizar o procedimento com eficiência e segurança. Confira:

  • A corrente elétrica do compressor depende de múltiplas variáveis, como as pressões de sucção e descarga. Portanto, não se trata de um valor confiável.
  • O sub-resfriamento da linha de líquido e o superaquecimento da linha de sucção devem ser usados apenas em sistemas com válvula de expansão termostática.
  • O ideal é conhecer a folha de dados — onde consta os parâmetros de funcionamento do equipamento — e comparar com os valores reais de funcionamento.

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Ar-condicionado sopra ar quente no ciclo frio: Saiba o que fazer

Não são poucas as cidades brasileiras em que as pessoas dependem da climatização. Isso acontece tanto para aumentar o conforto dentro dos ambientes quanto para equilibrar a temperatura corporal. Porém mais do que uma questão de bem-estar, o ar-condicionado é um item de saúde: ele ajuda a melhorar a qualidade do ar e reduz a desidratação. Mas o seu ar-condicionado sopra ar quente no ciclo frio?

O que acontece quando o aparelho começa a dar sinais de falhas? Como agir rapidamente para continuar tirando o melhor proveito da máquina? Um dos problemas que mais assombram — e irritam — os usuários do ar-condicionado é quando o aparelho sopra ar quente mesmo quando configurado no modo frio.

Na maioria das vezes, a adversidade não indica uma grande disfunção, mas nem por isso deixa de ser digna de atenção. No texto de hoje, o Blog do Seu Paschoal desvenda cinco possíveis razões para o ar-condicionado estar configurado no Frio e mesmo assim soprar vento quente. Confira a seguir!

1. Defeito no termostato

Uma dica que todo profissional conhece bem: é preciso avaliar o funcionamento do termostato. A configuração do aparelho também deve ser levada em consideração. A opção automática manda o equipamento usar o ventilador para resfriar o ambiente, mas quando as temperaturas não são adequadas, o ar-condicionado começa a soprar ar quente.

2. Problema elétrico

Como você bem sabe, o ar-condicionado é um equipamento que requer muita eletricidade. Logo, o excesso de carga no circuito geral da casa prejudica seu desempenho. Se isso acontecer, o equipamento pode desligar imediatamente. Em situações assim, é fundamental a contratação de serviços especializados, a fim de evitar a situação indesejada.

3. Obstrução da saída de ar

Filtros sujos podem ser um grande problema para o funcionamento do seu aparelho.

O acúmulo de sujeira é um problema e tanto para sistemas de ar condicionado dutados. O mesmo acontece com os filtros, mais frequentes nos aparelhos residenciais. A obstrução no caso dos dutos é um contratempo que exige a contratação de um profissional. Em relação aos filtros, a higienização pode ser realizada pelo próprio cliente — veja algumas dicas aqui.

4. Entupimento da bobina da evaporadora

A presença de poeira e detritos impede o fluxo normal dentro dos dutos. Quando não há lugar para o frio escapar, ele permanece dentro do aparelho. Como resultado, haverá um congelamento da bobina — o que impacta diretamente no desempenho do ar-condicionado. A indicação é limpar os filtros, os dutos e desligar o aparelho.

5. Vazamento de fluido refrigerante

A baixa performance na refrigeração do aparelho de ar condicionado também pode indicar algum vazamento de gás. Nesses casos, o técnico precisa avaliar as tubulações e conexões do aparelho, na tentativa de resolver o problema imediatamente. Afinal, o vazamento é um risco para a saúde e integridade física do cliente, tendo em vista a base inflamável do fluido.

Como resolver o problema

A solução do problema depende muito da sua origem. Se o ambiente não ficar mais frio mesmo com uma hora de trabalho do aparelho, pode haver algum vazamento no sistema, causando baixa ou nenhuma refrigeração. De outra forma, um zumbido indica defeitos no disjuntor. Em pouco tempo, ele pode ser desarmado ou apresentar problemas mecânicos que o impeçam de ser desligado normalmente.

O mais importante é saber identificar a causa do problema. A partir disso, é possível traçar um plano de ação para realizar os ajustes necessários, ou mesmo a substituição de componentes. No caso de obstrução de filtros, dutos ou bobinas, o problema é mais facilmente resolvido com a ajuda de procedimentos de limpeza.

Se houver a necessidade de manutenção com correção de vazamento e carga de gás, no entanto, a atuação de uma empresa especializada é indispensável. É aí que você, profissional de refrigeração, entra: ajudando na tarefa de averiguação das causas para encontrar a melhor solução para o problema.

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Quando trocar o tubo de drenagem do ar-condicionado?

Você que entende do riscado sabe que o dreno é um tipo de cano, mangueira ou duto responsável por escoar a água do aparelho de ar condicionado — seja ele de janela, split ou portátil. Com o passar do tempo, o componente pode ficar tão entupido ou danificado que a única alternativa é substituí-lo. Mas o que evidencia a necessidade de troca? Como executar a tarefa da melhor forma? Saiba agora quando é o momento ideal para realizar a trocar do tubo de drenagem do ar-condicionado.

O Blog do Seu Paschoal preparou um texto para sanar as principais dúvidas sobre o assunto. Prepare-se para reconhecer facilmente qualquer tipo de dano no sistema de drenagem. Entenda, ainda, como efetuar a reposição do item com precisão. Vamos lá!

Chegou a hora de trocar o dreno

Muitos problemas do ar-condicionado têm origem no dreno da água. Em condições inadequadas, corre-se o risco de gotejamento na unidade interna, perda na eficiência do aparelho e mau cheiro no ambiente. Em situações extremas, pode haver infiltração no sistema e panes no equipamento.

Em casos assim, não há limpeza ou reparo que resolva. É por isso que é tão importante confirmar a necessidade de troca do tubo de drenagem.

Um item com dobras ou “estrangulamentos” denuncia o desgaste causado pelo clima. Ou uma instalação incorreta. De maneira semelhante, o aspecto ressecado e quebradiço do componente, provocado pela incidência de luz solar, também aponta para urgência de sua substituição.

O ideal é mudar o item por um produto nem tão rígido e nem tão flexível. Isso porque materiais frágeis podem facilitar o surgimento de furos e rachaduras. Em contrapartida, tubos com pouca flexibilidade podem quebrar com maior facilidade.

Como substituir o sistema de drenagem

Agora que você já sabe que a inspeção visual pode ser suficiente para identificar danos no tubo de drenagem, chegou a hora de entender como fazer a substituição do componente. Trata-se de um procedimento bastante simples. Basta reproduzir o passo a passo a seguir:

  • Primeiramente, localize e verifique qual o tipo de bico do ar-condicionado. A partir disso, escolha a mangueira ideal — geralmente de ½ polegada — e a rosqueie no bico. Recomenda-se prender a mangueira da drenagem a uma braçadeira circular e apertá-la com parafusos. Por fim, escolha um recipiente para a água escorrer — de preferência de tampa fechada.

A drenagem da água no ar-condicionado é feita por meio de mangueiras ou tubos de PVC. O tubo de drenagem sai da unidade evaporadora e é direcionado para um ponto de água pluvial.

Durante a instalação, indica-se utilizar o lado direito para a saída do dreno. As demais tubulações ficam do lado esquerdo da parte interna do equipamento. É importante destacar que o uso de um sifão para expelir a água pode ser necessário.

7 dicas para conservar o tubo de drenagem

Faça a manutenção com um técnico especializado.

Vale a pena alertar o seu cliente sobre algumas práticas que ajudam a garantir o bom funcionamento do dreno de ar-condicionado. A manutenção preventiva, por exemplo, é capaz de reduzir o consumo energético e ampliar a durabilidade do aparelho. Confira sete dicas que fazem a diferença na preservação do tubo de drenagem.

  1. Destaque a importância de contratar uma empresa especializada para instalar o ar-condicionado.
  2. Lembre-se de utilizar peças recomendadas pelo fabricante.
  3. Fique atento se o ar-condicionado estiver pingando. Trata-se de um sinal de iminência de manutenção.
  4. É indispensável a atuação de um profissional para a realização da higienização do equipamento de climatização.
  5. Ofereça um contrato de manutenção que contemple o serviço de reparo de dreno.
  6. Não direcione o duto do dreno para saídas de esgoto. O cheiro é insuportável.
  7. Não posicione o sifão na saída do duto. A água corre o risco de retornar.

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Como é feita a troca de compressor no ar-condicionado split

Sempre que o ar-condicionado estraga, torcemos para que o problema passe longe do compressor. Isso porque o componente funciona como o coração do sistema e, além de tudo, costuma ser bastante caro. Mas tem vezes que o travamento da peça é inevitável. Sobretudo, quando o protocolo de manutenção indicado pelo fabricante é desprezado pelo cliente. Nesse caso, a troca de compressor no ar-condicionado acaba sendo necessária.

A seguir, o Blog do Seu Paschoal ensina a garantir a troca correta do compressor, reduzindo as chances de retrabalho para o técnico. Confira!

Sinais de problema no compressor

Quando o ar-condicionado começa a funcionar de maneira irregular, é comum procurar alguma falha na sua parte interna. No entanto, o defeito pode estar no compressor, que fica localizado dentro da condensadora. A peça, quando danificada, compromete a climatização do ambiente, além de prejudicar o desempenho de todo o sistema.

Conheça os quatro principais indícios de defeito no componente que atua como motor do ar-condicionado:

O ar parou de gelar o ambiente

A evaporadora começou a liberar ar quente, ao invés de frio? O problema aponta para uma possível queima dos fusíveis do compressor. No entanto, é preciso verificar a capacitância da peça para identificar a origem do defeito com precisão.

A conta de luz aumentou muito

O compressor normalmente é a peça de maior consumo energético do aparelho de ar-condicionado. Se o cliente identificar um aumento excessivo na conta de luz, é possível que o compressor esteja ligando e desligando mais do que o necessário.

A condensadora está fazendo mais barulho que o normal

Todo técnico sabe que a presença de barulhos faz parte do funcionamento da unidade externa do ar-condicionado. No entanto, ruídos excessivos, resultantes da partida do compressor, podem indicar a folga de componentes internos ou algum vazamento no equipamento.

O componente está superaquecido

O aquecimento do compressor do ar-condicionado é uma característica do seu funcionamento. O superaquecimento, por outro lado, é uma anormalidade que pode levar à redução da vida útil do aparelho e ao aumento do consumo energético.

Melhores práticas para troca de compressor no ar-condicionado

Compressor Rotativo Fujitsu para Ar Condicionado.

Você já sabe que o compressor precisa estar em boas condições para que o fluido seja distribuído de maneira adequada. Na verdade, todo o sistema de refrigeração tende a ser prejudicado pelo mau estado de conservação do componente. Nesse caso, a troca é indispensável.

Veja algumas orientações práticas sobre como realizar a substituição de compressores de ar-condicionado split:

1. Colete o máximo de informações

O histórico de manutenções e até mesmo o clima podem afetar a durabilidade do componente. Portanto, para uma melhor inspeção visual, recomenda-se registar o maior número possível de informações sobre o regime de trabalho do equipamento.

2. Mantenha o compressor limpo e seco

A tubulação de cobre precisa estar livre de umidade e devidamente higienizada em caso de manutenção. Também é importante evitar que o conjunto de tubos fique aberto por mais de 15 minutos. A medida ajuda a minimizar o risco de entrada de umidade no óleo lubrificante.

3. Verifique vazamentos

É indicado pressurizar o sistema com nitrogênio a uma pressão de 75 a 100 psi. Você saberá que o sistema está estanque se houver menos de 0,5 psi de variação depois de cerca de meia hora. Outra boa prática é procurar por microvazamentos nas regiões brasadas.

4. Remova todos os gases e a umidade

Os gases não condensáveis causam alta pressão de descarga. Por isso, é importante fazer a sua remoção do sistema de refrigeração. Para tanto, recomenda-se a realização de vácuo do sistema por um período mínimo de 15 minutos.

5. Adicione a carga de gás correta

A carga de gás deve ser pesada sempre de acordo com a quantidade indicada na etiqueta do equipamento. Quando o fluido refrigerante a ser adicionado no sistema for uma mistura de gases, a carga deve ser feita obrigatoriamente na forma líquida.

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EPI’s para refrigeração: medidas de segurança ao trabalhar com ar-condicionado

Somente em 2020 foram registrados 46,9 mil acidentes de trabalho no Brasil. É o que mostra o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, desenvolvido pela Plataforma SmartLab. Estima-se que o número seja ainda maior devido à quantidade de subnotificações. É por isso que o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) é tão importante — inclusive, no ramo de climatização e refrigeração.

Uma vez conhecidos os perigos que envolvem algumas atividades do ramo, é preciso tomar providências para reduzir riscos e evitar tragédias. Isso é possível por meio de medidas de prevenção a acidentes de trabalho, sendo o EPI um dos meios mais básicos e conhecidos nesta situação.

Continue com o Blog do Seu Paschoal e acompanhe tudo o que você precisa saber sobre EPI para refrigeração.

Afinal, o que é EPI?

Os EPIs são dispositivos ou equipamentos de proteção individual utilizados para ampliar a segurança e saúde dos trabalhadores. De acordo com a Norma Regulamentadora No. 6 (NR-6), EPI é todo instrumento utilizado com a finalidade de proteger os colaboradores de diferentes áreas contra os riscos aos quais estão submetidos.

No setor de climatização e refrigeração, equipamentos como capacete de segurança, óculos de proteção, protetor auricular, luvas de segurança, botina de segurança e cinto do tipo paraquedista com talabarte e sistema trava-quedas são fundamentais para a regulamentação da profissão. Lembre-se: subestimar os riscos ocupacionais está fora de cogitação.

Equipamentos de proteção individual.

Quem deve fornecer os EPIs?

De acordo com a NR-6, o empregador é responsável pela disponibilização gratuita de todo equipamento ou dispositivo necessário para que o trabalhador desempenhe suas atividades em segurança. Considera-se, também, a lista de produtos aprovados pelos órgãos competentes de Higiene do Trabalho, conforme determina a Norma Regulamentadora No. 24 (NR-24). Tanto o oferecimento quanto o uso de EPI são obrigatórios.

A importância dos EPI‘s para refrigeração

Todas as atividades profissionais que envolvam algum tipo de risco físico para o trabalho devem ser cumpridas com o auxílio de EPIs. O ramo de refrigeração não foge à regra. Preocupar-se com a saúde e segurança dos profissionais é a melhor forma de garantir que o trabalho continuará acontecendo com o mínimo possível de imprevistos. Confira algumas situações que comprovam a importância do uso de proteção:

Projeção de partículas ao quebrar a alvenaria

Em razão dos anos de trabalho, técnicos mais experientes podem achar que os óculos de proteção são dispensáveis. Nada disso. Na parte da obra civil, a projeção de partículas é um problema que acompanha a quebra de alvenarias. Além disso, a utilização de óculos com janela de ventilação aberta ou ventilação protegida resguarda os olhos da radiação ultravioleta ou radiação infravermelha. Não deixe de usar o acessório durante a instalação de aparelhos de ar condicionado.

Trabalho em altura

O trabalho de instalação ou manutenção realizado em altura exige o máximo cuidado por parte do profissional. Cinto tipo paraquedista, cabo guia e talabarte são acessórios indispensáveis para garantir a segurança e mobilidade do técnico de climatização. Por conta da influência no valor do serviço, esses detalhes precisam ser discutidos com o cliente bem antes de começar a atividade. Outra exigência é a realização do Treinamento de Trabalho em Altura.

Aposte na Análise Preliminar de Risco (APR)

Também é importante elaborar a Análise Preliminar de Risco (APR). A avaliação serve para aprofundar os eventuais riscos que envolvem o trabalho. O estudo precisa considerar todas as fases de realização, propondo ações e correções, com o objetivo de ampliar o conforto dos trabalhadores e prevenir acidentes. Sua estruturação está prevista em muitas normas regulamentadoras, incluindo a NR-35 — que é um importante instrumento de referência para os trabalhos realizados em altura.

Leia também:

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Você também faz questão de utilizar EPI ao realizar a instalação e manutenção de refrigeradores e ares-condicionados? A Frigelar conta com alguns equipamentos de proteção individual em seu catálogo. Para mais informações, ligue para (51) 3314-8977 ou acesse a nossa Central de Ajuda.

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Ruídos na condensadora: o que fazer?

É sempre importante dar atenção ao ouvir as queixas dos clientes, mas o técnico de climatização também precisa escutar o que o próprio aparelho tem a dizer. Os diferentes ruídos emitidos pelo equipamento de ar condicionado podem denunciar uma variedade de problemas. Entre eles, danos na parte elétrica, vazamento de refrigerante e entupimento na drenagem de condensado.

A capacidade de identificar a natureza dos defeitos a partir do som é fruto, principalmente, da experiência. No entanto, para acelerar o seu aprendizado, o Blog do Seu Paschoal elencou os diferentes tipos de ruídos na condensadora, levantando as causas mais prováveis do incômodo. Confira a seguir:

O que é uma unidade condensadora

Antes de começar, é importante relembrar as principais características da unidade condensadora. Estamos falando de um conjunto de componentes responsável por comprimir e resfriar o fluido refrigerante. É montado no lado de alta pressão do sistema. Composta pelo compressor, condensador e ventilador, uma condensadora também pode acomodar itens extras, como tanque de líquido, filtro secador, válvula de serviço, grade de proteção e bandeja de evaporação.

Para que serve a condensadora

Existem diferentes modelos de unidades condensadoras. Indicadas para alta, média e baixa temperatura de evaporação, elas vão desde pequena aplicação (que pode ser utilizada em uma residência) até de grande escala (indicada para indústrias e fábricas). As utilizações mais comuns são: câmaras frigoríficas, balcões expositores, bebedouros, refrigeradores comerciais, hospitais e restaurantes.

O que significa cada tipo de som

Preste atenção ao perceber algum tipo de vibração ou ruído vindo do lado de fora do ambiente climatizado. Cada variação de som tem um significado diferente. A boa notícia é que o incômodo nem sempre é sinônimo de problema. Continue com a gente para conhecer as principais causas dos ruídos emitidos pela condensadora, aprendendo a eliminá-los quando necessário.

Batida / Tilintar / Chacoalhar

Causa

  • Quando a unidade externa não está nivelada.
  • Quando houver uma substância estranha na entrada ou dentro da unidade externa.

Solução

  • Instale a unidade externa em local nivelado e plano.
  • Desligue o aparelho e remova a grade para verificar a existência de substâncias estranhas.

Ruído de gás ou água fluindo

Causa

  • Quando o gás refrigerante circula dentro do produto.
  • Quando a água escoa e flui para o exterior.

Solução

  • É uma manifestação normal do sistema.

Som do motor ou compressor

Causa

  • Quando o compressor da unidade externa opera para produzir aquecimento ou resfriamento interno.

Solução

  • É uma manifestação normal do sistema.

Boas práticas para prevenir o problema

Profissionais da Agyx em manutenção de condensadora.

Você também pode seguir algumas recomendações para ajudar a evitar o mau funcionamento da condensadora. Fique ligado:

Qualifique o processo de instalação

A unidade condensadora deve ser instalada em um ambiente ventilado, permitindo a entrega de ar fresco para o condensador. Evite locais próximos a paredes ou fontes de calor, assim como espaços com alta incidência de raios solares, poeira, chuvas e correntes de ar. Outra dica importante é a escolha de uma superfície firme e resistente. Também é indicada a utilização da tubulação mais curta e simples possível, para evitar o acúmulo e retenção do óleo (o que pode danificar o compressor).

Elabore um plano de manutenção

Para climatizar o ambiente, os componentes do aparelho precisam funcionar em harmonia. Fique atento aos sinais de necessidade de manutenção. Caso o ar-condicionado não esteja gelando corretamente, pode ser que o equipamento tenha acumulado poeira ou mofo. Agora, se o equipamento estiver pingando muita água, o problema é pode ser maior, como algum cano ou a própria unidade externa vazando. Nesse caso, é preciso interromper a utilização do aparelho na tentativa de preservar os seus componentes.

Higienize o equipamento regularmente

Uma última dica é realizar a higienização superficial da unidade externa com frequência. Você pode remover plantas ou folhagens no entorno do equipamento com um pano úmido ou aspirador de pó. Mas atenção: retirar o aparelho da tomada antes de qualquer atividade de limpeza é fundamental. Também é importante evitar a introdução de líquidos no motor do ventilador. A prática pode ser prejudicial aos mecanismos internos.

E se você ainda não tem o seu ar-condicionado e pretende comprar, lembre-se também que na Frigelar você pode contratar nossos profissionais da AGYX para realizarem o serviço de instalação do seu aparelho. A AGYX possui uma rede de profissionais altamente capacitados, oferece um serviço com agendamento e disponibiliza até seis meses de garantia do seu trabalho.

E na procura de um novo aparelho de ar-condicionado, aqui na Frigelar você encontra diversos modelos que irão transformar a sua casa. Confira as nossas ofertas no site, no aplicativo e nas nossas lojas!

Você sabe qual é a melhor unidade condensadora para a aplicação do seu cliente? Entre em contato com a equipe de vendas da Frigelar. É só ligar para (51) 3314-8977 ou acessar a nossa Central de Ajuda. Estaremos te esperando!

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Testes de vazamento em câmaras frias: como fazer?

Você que é técnico refrigerista provavelmente conhece os perigos dos vazamentos de fluidos refrigerantes. A dispersão pode provocar uma série de perdas econômicas, além de danos ambientais responsáveis pela aceleração do aquecimento global. A boa notícia é que a manutenção preventiva ajuda a evitar a maior parte dessas complicações. Mas antes de entender o que fazer para impedir a evasão da substância, é preciso compreender a raiz do problema.

Por isso, o Blog do Seu Paschoal elenca a seguir algumas das razões que levam à perda de fluidos refrigerantes em câmaras frigoríficas. Na sequência, explicamos como solucioná-los. Fique ligado!

Conheça os principais indícios

Não é fácil diagnosticar vazamentos em sistemas de grande porte. A carga total é maior do que a verificada em aparelhos domésticos. Por isso, esse tipo de sistema demanda a máxima atenção dos proprietários e, claro, a atuação dos profissionais de refrigeração. Afinal, a saúde financeira do negócio pode estar em jogo.

Aqui, é preciso considerar o custo do produto para reposição, o pagamento pelo serviço e o prejuízo causado pela desativação temporária da câmara. A resposta para prevenir problemas é a manutenção periódica do equipamento. Tal atividade requer o conhecimento acerca dos principais sinais que podem sugerir o escoamento de fluido. Veja três exemplos:

  • Baixa performance do aparelho;
  • Aparecimento de umidade no compressor;
  • Presença de óleo ao redor de uma conexão.

O que explica o problema

Não existe uma única razão para o aparecimento de vazamentos. A origem do problema pode estar associada à utilização de instrumentos perfurantes para a retirada do acúmulo de gelo — uma prática perigosa para a saúde do evaporador. Também pode envolver o excesso de vibração ou desgaste de componentes, o que provoca microtrincas difíceis de serem observadas a olho nu. Outra possibilidade é a manipulação intensa do equipamento, muito comum nas operações comerciais de supermercados.

Como detectar vazamentos

Por conta da dificuldade de localizar fendas e rachaduras, a principal recomendação — mais uma vez — é a adoção de medidas preventivas. A maior parte dos vazamentos de fluidos ocorre nas seguintes peças e componentes:

  • Junções e conexões ao longo da tubulação (como porcas e flanges, assim como pontos de fixação);
  • Pontos de solda (devido ao uso de material inadequado para a solda do metal da tubulação);
  • Pontos de curvatura da tubulação (a tubulação fica mais fina no local da dobra, o que pode gerar pequenas fissuras quando o equipamento sofre choques mecânicos);
  • Evaporadores;
  • Condensadores.

Também é importante verificar se não há nenhuma válvula Schrader conectada ao sistema de refrigeração. Conservar o fluido nas atividades de manutenção e reparo — como a troca do compressor — é outra recomendação importante para evitar a perda da substância química.

Espaço de câmaras frigoríficas.

Métodos de reconhecimento

Existem procedimentos que detectam até mesmo as mais pequenas fugas nos sistemas de refrigeração. Combinando técnicas e ferramentas, consegue-se proporcionar uma melhor performance, ampliando, também, a vida útil do aparelho. Saiba o que fazer para garantir uma maior proteção à câmara fria do seu cliente:

  • Teste das bolhas: é o mais tradicional e utilizado método para apontar vazamentos de fluidos refrigerantes. Embora não envolva nenhuma tecnologia avançada, a técnica costuma dar conta do recado. Especialmente quando não estamos lidando com micro-vazamentos. Basta adicionar um pouco de água e sabão na área suspeita. Se formar bolhas, há vazamento.
  • Teste de imersão: esse procedimento é bem parecido com o teste das bolhas. O experimento consiste na submersão em água do componente com possibilidade de vazão. Novamente, a formação de bolhas indica a existência de fissuras ou trincas. Mais uma maneira simples de detectar problemas, a fim de minimizar as chances de complicações maiores no futuro.
  • Corantes fluorescentes: a utilização de compostos químicos visíveis apenas com luz ultravioleta (UV) indica a existência de problemas que resultam em vazamentos. Em geral, os corantes fluorescentes são misturados ao óleo lubrificante no momento da manutenção do sistema. O escoamento é identificado quando o corante “escapa” do circuito — um fenômeno observável somente com o auxílio da radiação UV.
  • Detectores eletrônicos: esses dispositivos contam com sensores acoplados e normalmente possuem um display de LED. Trata-se de um método mais moderno para a detecção de vazamentos de gases refrigerantes. Os equipamentos de medição são altamente confiáveis e facilitam bastante as atividades diárias do refrigerista. Existem detectores de CFCs, HCFCs e HFCs que permitem a identificação elementos específicos, como flúor, cloro, bromo e iodo. Versões menos sofisticadas não diferenciam a natureza da emissão ou do vapor presente, mas resolvem o problema.

Na Frigelar, você pode escolher o tipo de câmara fria que melhor atende as suas necessidades. Ou, até mesmo, você pode fazer o orçamento para ter a sua câmara. Confira as ofertas acessando o site, o APP ou indo até a loja mais próxima da sua casa!

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Por que é necessário tirar o gás ao trocar o ar-condicionado de lugar

Reformas e mudanças de endereço são as principais razões que levam o cliente a transferir o ar-condicionado de um lugar para outro. Quando isso acontece, uma série de cuidados devem ser levados em consideração, como: Desmontar a evaporadora e a condensadora para higienizar o sistema de climatização; acomodar as unidades nas caixas originais de fábrica; calcular a área do novo cômodo para o deslocamento do aparelho e; entre outros.

A retirada do fluido refrigerante é outra preocupação. O produto químico responsável pelo resfriamento de ambientes deve ser manuseado com cuidado para evitar qualquer tipo de acidente, assim como a contaminação do ar. Estamos falando de um serviço delicado, que exige a atuação de um profissional do ramo.

Por isso, no texto de hoje, o Blog do Seu Paschoal mostra o que é preciso para recolher o fluido refrigerante durante o processo de reinstalação. Boa leitura, amigo refrigerista!

Como recolher o fluido refrigerante

O primeiro passo para fazer o recolhimento do gás é ajustar o ar-condicionado para o modo Cool. Em seguida, calcule a pressão no interior do equipamento com o auxílio de um manifold. Certifique-se de que a indicação se encontra entre 65 e 70 Psi (“libra-força por polegada quadrada”, na tradução do inglês). Também é importante ter consigo uma recolhedora de gás e uma bomba de vácuo.

A seguir, aprenda a reservar o gás do ar-condicionado para o futuro deslocamento da máquina em 12 passos.

O manifold é uma peça fundamental nesse serviço.

Para reter o gás do ar-condicionado…

  1. Remova o ar e faça vácuo no botijão onde você deseja depositar o gás.
  2. Feche a válvula que joga o gás para fora do sistema com uma chave do tipo allen.
  3. Conte em torno de 15 segundos caso a tubulação tenha um metro (ou 20 segundos para tubulação de cinco metros).
  4. Feche a outra válvula para reter o gás dentro do aparelho.
  5. Após o fechamento das duas válvulas, desligue a central de ar.
  6. Solte os canos de tubulação conectados às válvulas.

Para recolher o gás refrigerante…

  1. Ligue uma mangueira do manifold à linha de sucção e outra à bomba de vácuo para fazer vácuo no interior do equipamento.
  2. Aterre todos os terminais do ar-condicionado.
  3. Abra novamente as válvulas de entrada e saída de gás.
  4. Conecte a mangueira da recolhedora de gás à válvula de baixa pressão.
  5. Ligue a recolhedora ao botijão onde vai ser depositado o gás.
  6. Acione o funcionamento automático da máquina recolhedora e acompanhe a retirada de gás através do manômetro.

Cuidados no manuseio do fluido refrigerante

Mesmo os fluidos refrigerantes que não são inflamáveis precisam de cuidados. É preciso atenção para evitar uma sobrecarga que coloque a segurança em risco. Liberar o produto para a atmosfera é outra prática que está fora de cogitação.

Veja abaixo algumas dicas importantes para realizar a manipulação dos cilindros de gás refrigerante com máxima segurança:

Verifique a temperatura de retenção

Como você bem sabe, os fluidos refrigerantes se dilatam com o aumento da temperatura. Isso significa que a garrafa com o produto químico pode explodir quando armazenada em locais excessivamente quentes. Lugares muito abafados e veículos fechados devem ser evitados para realizar o transporte do gás.

Pese a garrafa antes de transferir o fluido

Muito importante: o cilindro de fluido sempre deve ser pesado com uma balança digital para refrigeração. A prática evita a sobrecarga do recipiente, reduzindo o risco de perdas e acidentes. Devido à expansão do gás refrigerante, a precisão é indispensável para a realização da carga.

Não reutilize cilindros descartáveis

Cilindros descartáveis não possuem válvula de segurança. Dessa maneira, é impossível controlar a pressão de entrada do produto. Lembre-se: esse tipo de recipiente comporta uma única descarga. Se for o caso, prefira o uso de botijas e garrafas que sejam reaproveitáveis.

Vista equipamentos de segurança

A utilização de EPIs como óculos de segurança, luvas de proteção, roupas de manga e sapatos fechados também é importante. Fique sempre atento às instruções da Ficha de Informação de Segurança para Produtos Químicos (FISPQ) e dos profissionais de Segurança no Trabalho.

E aí, curtiu o conteúdo? A Frigelar conta com diversas opções de fluidos refrigerantes em seu catálogo. Quer conhecer os nossos produtos? Ligue para (51) 3314-8977 ou acesse a nossa Central de Ajuda. Estaremos te esperando!

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Saiba como garantir o retorno de óleo para o compressor

Quem trabalha na área de refrigeração sabe que a quebra de componentes é um pesadelo que assombra muita gente. Por exemplo, imagine esse cenário hipotético:

O seu cliente refrigera cinco ou seis toneladas de carne bovina em uma sala fria. É uma operação de impacto, e a conservação dos produtos é indispensável para girar o dinheiro do negócio. Na madrugada de sábado, um vigia atrapalha o descanso do proprietário do empreendimento para comunicar um problema: o compressor do circuito quebrou. Para piorar, só foram perceber a falha horas depois. Já era tarde. O calor do verão havia comprometido a qualidade de uma das mais deliciosas picanhas da cidade.

Essa situação é um dos piores cenários para quem trabalha nesse ramo. O que você ainda pode não saber é que o transtorno, nesse caso, tem uma origem específica. Não é necessariamente uma questão de baixa qualidade da câmara fria. A experiência em campo mostra que a falta de óleo no recipiente metálico que protege o motor do compressor é a principal causa de paradas não planejadas e quebras. Isso porque o óleo tem a função de lubrificar as partes móveis do sistema de refrigeração para minimizar o efeito do atrito. Parte dele desapareceu? Problema na certa.

A seguir, o Blog do Seu Paschoal compartilha algumas medidas que permitem um retorno seguro do óleo lubrificante ao compressor de refrigeração. Mãos à obra!

Por que é preciso manter o compressor lubrificado

O compressor é um componente vital para a maioria dos segmentos industriais. Ele é responsável por criar diferença de pressão no circuito de refrigeração, circulando o fluido pelo sistema. Junto com outros componentes, tem a função de retirar o calor presente no interior do aparelho por meio da mudança de fase do refrigerante. Como resultado, promove o controle térmico de um determinado ambiente.

Como é formado por estruturas de metal, o compressor demanda a utilização de um óleo de alta qualidade para que o atrito entre as peças seja o menor possível. Além de lubrificar e limpar os componentes, o óleo lubrificante auxilia na partida do compressor. A troca da substância é fundamental para manter a saúde da unidade em dia.

Quando o óleo se torna um problema

Agora, como você sabe, os compressores exigem algum tipo de óleo para o bom funcionamento. Mas é importante que a substância retorne ao compressor pela sucção como se fosse parte do fluído. Não é nada bom quando ele desaparece. Deixando de lubrificar as partes móveis do sistema, o compressor perde tanto em rendimento, quanto em vida útil. Em casos mais sérios, o aparelho pode até quebrar em pedaços. Se a falta de óleo for mínima, o problema não é tão grande assim, pois o compressor ainda continua funcionando. Por outro lado, há um decréscimo de eficiência nos trocadores de calor, à medida que o óleo se espalha pelo circuito.

Mas esse é o caso mais otimista. Quando a substância lubrificante não chega até o cárter do motor, ocorrem paradas inesperadas e recorrentes no compressor. Isso se os mecanismos de proteção contra a falta de óleo forem de altíssima qualidade. Caso contrário, a fratura da unidade é inevitável. Em qualquer uma dessas circunstâncias, o sistema frigorífico estará comprometido em sua totalidade. Por isso, é importante contar com sifões instalados na descarga do evaporador e nas linhas de sucção ascendentes. Outra recomendação é manter a velocidade adequada de escoamento e jamais instalar reduções antes de sifões.

Como o separador de óleo pode ajudar

Em condições normais de funcionamento, todo compressor descarrega parte do seu óleo junto ao fluido comprimido. A velocidade de circulação do refrigerante na tubulação é importante para garantir o retorno do óleo ao compressor. Mas não dá para depender só disso. O mais indicado é acrescentar um novo elemento ao circuito de refrigeração. Estamos falando do separador de óleo.

A missão desse componente é reter o óleo que sai pela linha de descarga e fazer com que ele volte ao compressor por meio de uma linha de retorno. Dessa forma, a quantidade de lubrificante levada ao compressor se torna apropriada. O equipamento é obrigatório em sistemas com tubulação de sucção mais longa do que três metros. Sistemas frigoríficos com temperatura de evaporação abaixo de -10 °C, também, pedem o incremento. Em sistemas menores, a instalação da peça não é necessária, uma vez que já há pouco óleo percorrendo sua extensão.

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Saiba como fazer o óleo retornar para o compressor corretamente

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Manutenção preventiva de câmaras frigoríficas: o que não pode ficar de fora

Quando se trata de câmara frigorífica, é sempre melhor não arriscar e se manter prevenido para qualquer problema no seu equipamento. Por isso a manutenção preventiva é indispensável para manter a câmara frigorífica totalmente operacional. Essa revisão é tão importante que pode determinar a qualidade do trabalho desempenhado pela companhia contratante.

A quebra ou falha da câmara frigorífica atrapalha o acondicionamento de produtos, impossibilitando a conservação dos mesmos. A boa notícia é que a manutenção é uma prática relativamente simples. E o valor para o cliente é alto. Isso porque nunca mais será preciso substituir um componente às pressas.

Mas não se engane: a manutenção preventiva em câmaras frigoríficas requer toda a atenção do técnico refrigerista. Por isso, esteja preparado para realizar a checagem de temperatura, da pressão de entrada e saída e de possíveis vazamentos. Uma manutenção de qualidade também demanda a inspeção da vedação de portas, a limpeza geral dos componentes e a verificação do encapamento dos fios.

Continue com o Blog do Seu Paschoal para aprender a identificar essas e outras variações indesejáveis no funcionamento da câmara frigorífica.

Etapas para a manutenção preventiva

A manutenção preventiva é sinônimo de economia para o cliente, além de estender a vida útil do equipamento. No entanto, a manutenção precisa ser realizada com regularidade e planejamento para não comprometer o funcionamento da máquina.

Conheça alguns pontos importantes para uma manutenção bem-sucedida:

  • O profissional precisa conhecer o aparelho com a palma da mão. O domínio das suas características é essencial para a identificação de panes e avarias;
  • A limpeza interna e externa é um passo importante. Afinal, evita o comprometimento do compressor. Mas atenção: condensadores e filtros também acumulam sujeira e devem ser inspecionados.
  • É preciso calibrar a temperatura o equipamento. Principalmente quando houverem muitas alterações na quantidade de produtos armazenados.
Técnico fazendo manutenção de câmara fria.

Cuidados presentes no dia a dia

Apesar de ser fundamental, a manutenção preventiva não é a única ação para que o equipamento permaneça em bom estado. Há uma série de boas práticas que garantem um funcionamento adequado.

A temperatura de entrada e armazenagem precisam ser analisadas após a instalação da câmara. Também devem ser revisadas ao menos três vezes ao dia. Esse cuidado é importante porque muitos produtos demandam temperaturas específicas.

E por falar em temperatura, é importante informar aos funcionários do cliente que a porta da câmara precisa estar sempre fechada. Portas abertas podem afetar a temperatura e permitir a entrada de umidade do ar para o interior da câmara — o que facilita a formação de gelo. O mesmo serve para a iluminação: sempre que sair da câmara, é preciso desligar o interruptor. Além do gasto energético, a luz emite calor e pode interferir na temperatura da câmara.

Organizar o ambiente é importante em qualquer trabalho e, para quem utiliza de câmaras frigoríficas, não é diferente. Porém, uma organização insuficiente pode resultar em uma baixa performance do equipamento. As prateleiras (preferencialmente, estantes e estrados plásticos) e produtos devem ser distribuídos a distância do evaporador, permitindo uma boa circulação do ar.

A limpeza é outro ponto importante. Produtos à base de cloro devem ser evitados. A utilização de materiais inapropriados para a higiene do equipamento pode causar a oxidação do alumínio e do inox. Prefira sempre o uso de um pano úmido e detergente neutro.

E aí, gostou das dicas? Acompanhe a Frigelar e não perca nenhum conteúdo sobre revenda de peças, câmaras frigoríficas e condicionadores de ar. Caso tenha interesse em mais detalhes sobre revisão e manutenção preventiva, fale conosco através da nossa Central de Atendimento. Será um prazer ajudá-lo!

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