Relatório técnico de refrigeração: o que não pode faltar

Conheça os principais cuidados ao emitir um relatório técnico de refrigeração, a fim de garantir a qualidade do ar e acondicionamento de produtos e insumos.

Você sabia que o Brasil registrou um número recorde de 1,4 milhão de empresas abertas entre maio e agosto de 2021? A informação foi divulgada no Boletim do Mapa de Empresas do Ministério da Economia, que ainda indica que, no mesmo período, o saldo de empresas em funcionamento no país ultrapassou os 930 mil. O número representa a diferença entre todos os negócios abertos (1.420.782) e fechados (484.533). O total de empresas ativas no Brasil, hoje, é de 18,4 milhões.

Mas o que isso tem a ver com refrigeração? Você já vai entender. Quando há um aumento de lojas, restaurantes, clínicas, hospitais e indústrias, a demanda por aparelhos de ar-condicionado, geladeiras, freezers e câmaras frias também cresce. E essas companhias precisam comprovar, periodicamente, a manutenção e limpeza de todos os seus equipamentos de refrigeração. Caso isso não aconteça, o estabelecimento corre o risco de sofrer multas e, em situações mais graves, encerrar as atividades.

Para evitar qualquer constrangimento, é necessário emitir um relatório técnico de refrigeração. O documento consiste na vistoria dos itens e avaliação do ambiente — sempre realizadas por um especialista. É aí que você entra. O técnico refrigerista está perfeitamente habilitado a realizar esse tipo de visita que, tem como objetivo, atestar a conformidade das atividades do negócio com base na legislação vigente.

Mas você sabe o que não pode faltar na elaboração do parecer? Conheça os principais cuidados ao emitir um relatório técnico (RT), a fim de garantir a qualidade do ar e acondicionamento de produtos e insumos.

O que não pode faltar na elaboração do relatório

A quantidade de aparelhos vistoriados, a validade da manutenção e o prazo para a próxima intervenção, são algumas das informações que devem ser registradas no relatório elaborado pelo refrigerista. Dados referentes ao negócio do cliente, como nome da empresa, CNPJ e endereço, também são fundamentais.

O documento precisa conter a descrição e data dos serviços, assinalada em detalhes, preferencialmente no formato de itens. Manutenção preventiva, inspeção e higienização com desmontagem parcial, são exemplos do que você pode incluir no relatório.

Ainda é importante esclarecer as responsabilidades que competem ao cliente. O material necessário para execução das atividades, os produtos de limpeza e o transporte serão fornecidos por qual das partes? Tudo isso deve estar registrado da maneira mais clara e objetiva possível. Existem modelos na internet que podem ajudá-lo a redigir a sua primeira proposta.

Aparelho em manutenção.

Por que a manutenção é tão importante

Pense que você é o proprietário de um hospital ou de uma clínica médica. A exposição ao oxigênio de baixa qualidade pode facilitar o aparecimento de gripes, alergias e doenças respiratórias. Além disso, um ambiente hospitalar precisa oferecer uma temperatura agradável e constante para favorecer o tratamento dos pacientes. O uso do ar condicionado também é essencial para purificar salas cirúrgicas, UTI e pós-operatórias. Sem falar no trabalho de esterilização de materiais cirúrgicos.

Imagine que você é o principal acionista de uma rede de supermercados, onde centenas de alimentos perecíveis, como frios e outros produtos alimentícios, precisam de uma temperatura controlada para serem devidamente conservados. Na verdade, a refrigeração é o único método conhecido para manter o produto com características semelhantes àquelas do seu estado inicial. Isto significa: aparência, sabor, valor nutritivo, textura e coloração desejáveis para o consumo humano.

Deu para entender? É por isso que o conserto e a limpeza de aparelhos são tão importantes. Quando se fala em manutenção preventiva, a frequência dos serviços pode ocorrer de maneira mensal, trimestral, semestral ou anual. Tudo depende do tipo de equipamento utilizado, da metragem do estabelecimento, da intensidade de circulação de pessoas e, por último, da função associada ao ambiente. Vale lembrar que todos esses pontos precisam ser considerados na elaboração do parecer.

Técnico fazendo avaliação de câmara fria.

A capacitação faz toda a diferença

As razões pelas quais as empresas fazem questão de solicitar a emissão do relatório técnico estão mais do que claras. O mercado tem se preocupado de modo exponencial com a qualidade do oxigênio e, consequentemente, com a saúde dos seus consumidores. É por isso que tanto donos de empresas de refrigeração quanto profissionais autônomos se deparam tantas vezes com o pedido de elaboração do documento.

A recomendação é participar de cursos e treinamentos. Afinal, o investimento na capacitação profissional propicia a manutenção nesse mercado de trabalho, não somente competitivo, mas cada vez mais exigente quanto às melhores práticas de refrigeração e climatização. A Frigelar conta com uma rede de parceiros que compartilham informações de qualidade sobre o assunto por meio de palestras, minicursos e exposição de produtos. Essa é uma boa forma de procurar a oportunidade de emprego ou requalificação para ingresso no mercado de trabalho. Fale conosco através da nossa Central de Atendimento. Será um prazer ajudá-lo!

Por que o preço do fluido refrigerante subiu tanto?

A crise das commodities pegou em cheio o mercado de gás refrigerante. Em 2020, o aumento registrado no custo do fluido responsável por fazer a troca do ar quente pelo frio chegou a 250%. Isso porque a China — maior exportador global de fluorquímicos — enfrenta a escassez de matérias-primas em diversos segmentos. Mas existem outros fatores que contribuem para a escalada dos preços.

Continue com o Blog do Seu Paschoal para entender por que a elevação generalizada do principal composto para equipamentos de refrigeração e ar condicionado vem assustando profissionais da indústria:

Três motivos para a escalada de preços

Por conta da pandemia de covid-19, a importação de fluidos refrigerantes apresentou uma queda de até 30%. Um dos motivos para isso é o aumento significativo do custo do frete internacional, segundo Paulo Neulaender, diretor de marketing e comunicação da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava). “A logística de embarque e desembarque de contêineres foi afetada diretamente pela pandemia. A reposição ficou em segundo plano, e o foco migrou para o estoque local.”

Para ajudar no entendimento sobre o tema, o representante da entidade elencou três pontos importantes que levaram à disparada dos preços. Confira:

1. Gargalos de logística

Surtos de Covid-19 são alguns dos motivos pelos quais o embarque de cargas foi reduzido. O fechamento de portos por conta do tufão Chanthu, na China, também impactou a capacidade de transporte marítimo. Para se ter ideia, o custo de embarque de um contêiner saltou de US$ 2,5 mil para cerca de US$ 20 mil. A diferença no valor corresponde a um reajuste de quase 500%.

2. Escassez de matérias-primas

Diferentes matérias-primas utilizadas para a fabricação dos hidrofluorcarbonos (HFCs) estão em falta no continente asiático. Entre elas, o R-404A, utilizado no setor de supermercado e transporte frigorificado; e o R-401A, essencial para o funcionamento de aparelhos split. Dependendo da natureza do fluido, a alta nos preços pode chegar a 250%.

Gases Refrigerantes R-407C

3. Concorrência com os Estados Unidos

No início de 2019, mais de 100 países ratificaram a chamada Emenda de Kigali, que inclui os HFCs entre os gases a serem abandonados pela indústria. Embora não causem danos à camada de ozônio, eles são poderosos agentes de efeito estufa. Mas o que isso tem a ver com a alta nos preços observada em 2020?

Quando o presidente dos EUA, Joe Biden, assinou o complemento do Protocolo de Montreal, a importação desses produtos já havia entrado em estado de congelamento. Por

consequência, o país manteve um estoque menor do que precisava. A saída foi começar a adquirir os HFCs da China. E o poder de compra dos americanos é maior do que o do Brasil.

Quando os preços do gás refrigerante voltarão ao normal

Embora não descarte a possibilidade de haver uma redução parcial no valor do refrigerante, Neulaender acredita que a recuperação do mercado pode levar até cinco anos. Para o executivo da Abrava, a dica é promover uma gestão adequada do estoque local. Isso não significa encomendar remessas enormes — tendo em vista que a commodity pode ter uma baixa momentânea de 10% a 20%, por exemplo.

Da mesma forma, Neulaender lembra que trabalhar com uma reserva inteligente é uma maneira de evitar a dependência do fornecedor de fluido refrigerante. “Tanto a primavera quanto o verão serão caros. É preciso se preparar para esse momento”, sugere. Ainda, vale destacar que 2022 tende a continuar apresentando instabilidades por conta das eleições presidenciais no Brasil. Mais um motivo para não deixar nenhum detalhe escapar da ponta do lápis.

Ao adotar uma abordagem crítica sobre a situação dos gases, o acompanhamento mensal do estoque tende a ganhar muito. Como resultado, evita-se excessos que podem pesar no bolso mais para frente. “Se não houvesse a consciência de tomar cuidado com o controle da mercadoria, o mercado já teria parado há muito tempo. É importante tirar um pouco desse peso. A culpa não é interna, não é nossa. É um fator mundial”, acrescenta.

O que fazer para economizar o composto

Uma boa alternativa para reduzir o consumo do fluido refrigerante é assegurar a manutenção preventiva do equipamento de climatização. A verificação de pontos de vazamento e a limpeza dos condensadores são duas formas de minimizar o desperdício do componente. Havendo necessidade de compra de gás, também é possível consultar centrais de regeneração especializadas na recuperação do produto químico.

Em meio a um momento de incerteza, qualquer medida para reduzir o impacto financeiro na operação dos refrigeristas é bem-vinda. E a Frigelar pode ajudá-lo a traçar uma estratégia adequada para a necessidade do seu negócio. Fale conosco

Placas eletrônicas (interface e potência): tudo o que você precisa saber

O touch screen do refrigerador não reconhece mais o toque? A lavadora parou de funcionar? Quem trabalha no ramo sabe que existem grandes chances de o problema estar localizado nas placas de interface ou potência. Ainda assim, pode ser difícil realizar a substituição da peça danificada. Isso porque há uma série de modelos e códigos específicos utilizada pelos fabricantes. Portanto, cabe ao profissional conhecer os detalhes das mais diferentes marcas.

É por isso que tivemos a ideia de desvendar o funcionamento desses componentes. Você confere, a seguir, a importância das placas eletrônicas para o funcionamento de máquinas de lavar roupas e equipamentos de refrigeração.

Função da placa de interface 

Pense na placa de interface como uma mensageira. Ela recebe os comandos selecionados pelo usuário no painel do aparelho. Em seguida, encaminha as informações aos demais componentes do sistema. É como se fosse a parte pensante da lavadora ou do refrigerador.

Sua principal função é acomodar o software de programação do equipamento. Afinal, a interface “decide” o tipo de lavagem (pesada, normal, delicada, rápida etc.). No caso dos refrigeradores, é ela quem seleciona, por exemplo, as opções de freeze control.

A placa possibilita que as outras peças da máquina trabalhem em sincronia. Além disso, acomoda todos os botões de funcionamento do aparelho — eletromecânicos e touch screen.

Como identificar defeitos na placa de interface 

Quando a bomba d’água, a válvula de entrada ou o pressostato de uma máquina de lavar estão desregulados, a interface corre o risco de sofrer um curto-circuito. Isso acontece principalmente quando os níveis de água estão acima do limite. Em casos assim, é comum ocorrer a queima dos componentes eletrônicos da placa.

Localizada na parte superior da lavadora ou no display de refrigeradores de última geração, a placa de interface só deve ser trocada caso algum componente dela apresente defeito. Na maioria das vezes, são botões eletromecânicos gastos.

Vale lembrar que todos esses controladores têm uma vida útil. Estragou? É um indicativo de que os outros podem estar próximos de estragar. Por isso, recomenda-se a substituição da peça danificada por inteiro. A economia pode ser tentadora, mas consertos parciais não valem a pena — nem do ponto de vista do técnico, nem do cliente.

Utilize sempre peças originais 

A utilização de componentes originais ajuda a evitar dores de cabeça. As placas eletrônicas originais contam com a vantagem de se adaptar a vários produtos. Além disso, são estruturadas com componentes aprovados, que conferem uma durabilidade maior, e possuem uma camada protetora contra problemas como corrosão e oxidação. Isso garante ao consumidor uma menor taxa de consumo de energia elétrica, e uma funcionalidade dos ciclos de lavagem dentro dos padrões do fabricante.

Para que serve a placa de potência

Tanto a lavadora quanto o refrigerador são formados por inúmeros componentes. A placa de potência funciona como o coração do produto. Afinal, ela suporta a descarga energética gerada — uma vez que os módulos de potência estão diretamente associados à peça. 

Localizada perto do motor compressor de aparelhos de refrigeração, a placa de potência é a parte que mais sofre danos, já que é submetida a potências elevadas. Quando a peça está queimada ou apresenta danos que impedem o pleno exercício das suas funções, o funcionamento da máquina é interrompido.

A potência também recebe o comando da interface para ligar e desligar peças. Funciona mais ou menos assim: a interface manda, e a potência obedece.

Como saber quando o problema é a placa de potência

Não costuma ser difícil identificar problemas na placa de potência. Quando a máquina permanece com as luzes desligadas, as chances de haver irregularidade são altas. Normalmente, a queima da peça acontece quando há uma queda brusca de energia.

Imagine que você já tirou a lavadora da tomada, abriu a lavadora e retirou os conectores da placa de potência. Existe a possibilidade de você deparar com capacitores ligeiramente estufados. Quando eles estufam, tem-se a certeza de que o problema também envolve o LNK. Esses capacitores perdem a capacidade elétrica pelo tempo de uso. Com isso, provocam um defeito no LNK. Nesse caso, é preciso realizar a substituição dos capacitores, bem como do LNK.

Alguns dos problemas que podem prejudicar a saúde das placas eletrônicas:

  • Variações na rede elétrica
  • Vazamento de água sobre a placa
  • Excesso de sabão
  • Curto-circuito no chicote ou componentes da máquina
  • Chicote de fios interrompido
  • Ligação incorreta dos fios e conectores
  • Ação de roedores e insetos
  • Ambiente com umidade do ar excessiva ou maresia
  • Carga de roupa acima da capacidade da lavadora

Como encontrar o modelo e código comercial da lavadora 

O modelo, código comercial e PNC (no caso de lavadoras Electrolux) são como nome, RG e CPF do produto. As informações são fundamentais para descobrir se a peça adquirida serve em determinada lavadora.

  • Você deve localizar a etiqueta de identificação da máquina de lavar. Normalmente, a etiqueta se encontra na parte traseira do equipamento. 
  • Identifique modelo, código comercial e PNC. É comum o código comercial começar com zero. O PNC lembra um número de telefone. É comum começar com 9. 

Agora que você sabe como identificar as especificações da lavadora, confirme se a peça de reposição serve no aparelho do seu cliente. Se você tiver em mãos o modelo, código comercial e PNC, é importante compartilhar essas informações com o vendedor da peça. Qualquer dúvida, entre em contato com a equipe comercial da Frigelar. Estamos à disposição para ajudá-lo a encontrar a melhor solução para o seu negócio.

Etiqueta de identificação do produto

Peças de refrigeração: quais você precisa conhecer para realizar a manutenção

Nem sempre é fácil contar com peças de reposição para sistemas de refrigeração em estoque. Alguns produtos demandam um investimento significativo, enquanto outros podem acabar parados na prateleira. Mesmo assim, continua sendo importante fazer a compra antecipada de alguns componentes — especialmente aqueles utilizados com maior frequência. Ao adotar essa prática, o profissional poupa tempo e dinheiro.

Mas, afinal, quais são os itens que o instalador realmente precisa ter à mão? Existe alguma prática indicada para evitar o retrabalho e ampliar a durabilidade do circuito? O Blog do Seu Paschoal apresenta detalhes sobre algumas das peças de reposição mais utilizadas em circuitos frigoríficos:

Peças de reposição importantes para gestão de estoque

Pressostato

O sensor de pressão para refrigeração (SPR) é um dispositivo eletromecânico que ajuda a promover a integridade de equipamentos de refrigeração e ar-condicionado. O componente efetua a parada do compressor quando há irregularidade provocada por sobrepressão ou subpressão. Aplicado na sucção, evita a perda parcial ou total do fluido refrigerante. Pelo lado de descarga, tem a finalidade de impedir a alta pressão em separadores de óleo, tanques de líquido e condensadores.

Sensor de pressão para refrigeração (SPR)

Válvula de expansão

Indispensável em qualquer ciclo de refrigeração, o dispositivo de expansão é responsável por controlar a quantidade de líquido refrigerante liberada para o evaporador. Mais do que isso, o componente impede a passagem do fluido em estado gasoso, de modo que a evaporação aconteça de maneira completa. Atenção: a peça não precisa ser, necessariamente, uma válvula eletrônica, termostática ou termoelétrica. Orifícios, placas e tubos capilares são outros formatos disponíveis no mercado.

Dispositivo de expansão

Filtro secador

Utilizado em sistemas domésticos, comerciais e industriais, o filtro secador tem a função de proteger o circuito contra umidade, ácidos e partículas sólidas. Trata-se de um componente hermético encontrado entre o condensador e a válvula de expansão. Ele previne o desgaste do compressor, impedindo que impurezas circulem pelas tubulações do sistema. Funcionando de maneira adequada, garante uma absorção rápida e eficaz da umidade, bem como de ácidos inorgânicos e orgânicos.

Filtro secador

Válvula solenoide

A válvula solenoide é uma peça instalada diretamente na linha de líquido. Sua função é desligar o sistema, de maneira automática, no momento da redução da demanda por ar-condicionado. É um componente fundamental para o bom funcionamento de circuitos de grande porte – principalmente devido à variação de carga térmica ocasionada pela entrada e saída de itens refrigerados. O mercado de refrigeração disponibiliza uma ampla linha de tamanhos e tipos de conexão, além de bobinas para todas as tensões e frequências.

Válvula solenoide

Termostato


Os termostatos são itens projetados para controlar a temperatura interna dos aparelhos de refrigeração. Eles detectam e reparam variações de temperatura, promovendo uma melhor eficiência energética do sistema. Os termostatos são formados por dois componentes principais: sensores e reguladores. Os sensores têm o objetivo de indicar a amplitude térmica, enquanto os reguladores são responsáveis por controlar a mesma oscilação. Existem diferentes modelos disponíveis no mercado. A escolha ideal depende das condições de uso do componente, assim como dos limites da temperatura de trabalho.

Termostato

Protetor térmico

O protetor térmico auxilia na segurança do motor do compressor. Em condições extremas de sobrecarga ou alta temperatura, a peça interrompe a passagem de energia elétrica para o enrolamento do compressor. É importante certificar a compatibilidade da peça de reposição com o compressor utilizado no sistema de refrigeração.

Protetor térmico

Capacitores

Os capacitores são componentes que armazenam energia em um campo elétrico. Em compressores, existem dois tipos mais comuns: os de partida e os de marcha. Os capacitores de partida oferecem ao motor um alto torque de partida, exigido normalmente em sistemas de refrigeração onde as pressões não estão totalmente equalizadas. De outro modo, os capacitores de marcha são utilizados em compressores que possuem motores elétricos projetados exclusivamente para uso do componente. Sua utilização aumenta a eficiência do motor, diminuindo o consumo de energia.

Capacitor

Escolha peças de qualidade comprovada

Com a utilização de componentes recondicionados, até mesmo um serviço bem executado pode acabar em frustração. Embora os preços dessas peças sejam convidativos, o risco de gerar novos problemas é alto. Sem falar que a própria credibilidade do técnico é colocada à prova. Por isso, a Frigelar trabalha exclusivamente com itens fabricados por empresas consolidadas no mercado. Aqui, você encontra marcas como Danfoss, Elgin, Tecumseh e Embraco

Lembre-se: a manutenção de equipamentos de refrigeração exige o padrão de performance oferecido somente por produtos originais. Pode confiar, é um investimento que vale a pena.

Acompanhe a Frigelar 

Samsung Climatiza: vire um expert em ar-condicionado Inverter Samsung com cursos gratuitos

Em constante evolução, o mercado de trabalho da climatização requer dos profissionais da área competências e habilidades cada vez maiores. É por isso que a formação contínua é tão importante para quem atua na instalação e manutenção de ar-condicionado. 

Para proporcionar uma capacitação de qualidade e acessível, a Samsung mantém o programa Samsung Climatiza. Nele, profissionais de todo o país têm acesso a treinamentos específicos, participam de eventos da área e, ainda, contam com suporte técnico online.

Até o fim deste mês de setembro, uma série de eventos estão previstos. Confira:

Treinamento técnico sobre aplicação de produto Samsung

Dia 20/9 – 19h

  • Características gerais da linha de ar condicionado Samsung
  • Exemplos e Estudo de Caso
  • Aplicação de produto
  • Dicas

Encontrão Virtual

Dia 21/9 – 19h

Treinamento Técnico (RAC)

Dia 22/9 – 19h

  • Como funciona o WindFree?
  • Boas práticas de instalação
  • Pontos de atenção para todas as instalações
  • Distanciamento entre unidades e fixação
  • Flangeamento e corte de tubos
  • Recursos e funcionalidades do WindFree

Treinamento Técnico (RAC)

Dia 23/9 – 19h

  • Atenção para uma boa Instalação, como instalar o produto Samsung
  • Como testar os sensores da condensadora de forma correta
  • Erro de DCLInk e Teste de IPM
  • Superaquecimento da Placa inverter
  • Erro de Falta de Fluído Refrigerante

Treinamento Técnico Entre Elas

Dia 27/9 – 19h

Treinamento Comercial (DVM)

Dia 28/9 – 19h

  • Apresentação da linha DVM
  • Detalhes e características das condensadoras
  • Principais recursos
  • Detalhes das unidades internas
  • Detalhes de acessórios

Treinamento Técnico (DVM)

Dia 29/9 – 19h

  • Treinamento de Instalação DVM
  • Definição de sistemas
  • Simultaneidade
  • Tubulação – dimensionamento e limitações
  • Brasagem
  • Tubo de dreno
  • Boas práticas e estudo de caso

Treinamento Técnico (DVM)

Dia 30/9 – 19h

  • Instalação elétrica
  • Dimensionamento de cabeamento
  • Comunicação entre IDU e ODU
  • Instalação da unidade interna
  • Posicionamento e cuidados
  • Instalação da unidade externa

As inscrições podem ser realizadas no site Samsung Climatiza

Aproveite e baixe o app Samsung Climatiza, gratuito na Play Store. No app, é possível encontrar todo o catálogo de equipamentos de ar-condicionado da Samsung no Brasil, dicas de instalação e manutenção, suporte técnico online, lista de códigos de erro para consulta, calculadora de capacidade, tutoriais em vídeo, agenda, um espaço de perguntas frequentes e um canal direto com a Samsung através do “Alô, Climatiza” para sanar dúvidas. Com um scanner de códigos de barras, o aplicativo do Climatiza consegue identificar com precisão o modelo e a versão dos equipamentos Samsung. 

Conteúdos recentes no Blog do Seu Paschoal:

Como calcular superaquecimento e sub-resfriamento da câmara fria

Prêmio Reclame Aqui 2021: vote na Frigelar
Quais tipos de chiller você pode usar?

Como calcular superaquecimento e sub-resfriamento da câmara fria

Atenção, instalador: é muito importante equilibrar os parâmetros de superaquecimento e sub-resfriamento para promover o pleno funcionamento da câmara fria. Convertido repetidamente entre as formas de líquido e vapor, o fluido que circula pelo sistema de refrigeração precisa ser sub-resfriado, saturado e superaquecido. Assim, é necessário verificar a diferença entre as temperaturas dos componentes, a fim de evitar complicações no circuito.

Geralmente, esses padrões termodinâmicos são definidos pelo próprio fabricante do equipamento. Mas a regulagem periódica das medidas de temperatura do fluido refrigerante continua indispensável. Isso porque, ao abastecer ou esvaziar uma câmara fria, inserimos e retiramos quantidades significativas de calor. E o resultado são oscilações que só podem ser resolvidas a partir do balanceamento frigorífico.

Quer aprender a calcular superaquecimento e sub-resfriamento de equipamentos de refrigeração? O Blog do Seu Paschoal conta tudo o que você precisa saber para tirar o melhor proveito da câmara frigorífica. Acompanhe!

O que é uma câmara fria

Câmaras frias são unidades de grande porte que viabilizam um espaço de temperatura controlada para acondicionar produtos que necessitam refrigeração. Estas estruturas são encontradas principalmente em supermercados, e têm como principal finalidade conservar gêneros alimentícios. Dependendo da aplicação, também podem acomodar itens farmacêuticos e até mesmo integrar o sistema de refrigeração de necrotérios.

Para além do controle de temperatura, umidade e taxa de circulação de ar, o aparelho tem como objetivo otimizar o rendimento da refrigeração comercial e industrial. De acordo com Eduardo Fraga, coordenador de Engenharia de Aplicação da EOS, uma instalação com volume aproximado de 8 L corresponde a 16 freezers em capacidade de armazenamento. Neste exemplo, a estrutura ocupa área inferior a quatro metros quadrados.

Além de sobrar muito mais espaço para outros maquinários, a utilização da câmara frigorífica centraliza os custos de manutenção num único aparelho.

Superaquecimento e sub-resfriamento: quando acontecem?

Na maioria das vezes, um sistema de refrigeração é constituído por quatro componentes básicos: compressor, condensador, dispositivo de expansão e evaporador. Tanto o condensador quanto o evaporador são responsáveis pelas mudanças de estado físico do fluido refrigerante. E aqui está o primeiro ponto: o superaquecimento e o sub-resfriamento são uma consequência já esperada do ciclo de compressão mecânica de vapor.

Consequências do superaquecimento desregulado

∙       Alto superaquecimento: desempenho ineficiente e altas temperaturas de descarga, gerando degradação da qualidade do óleo.

∙       Baixo superaquecimento: golpe de líquido ou diluição de refrigerante no óleo, ocasionando quebra de compressor por falta de lubrificação.

Leia também: Superaquecimento, um cálculo fundamental

Guia básico para compreender o superaquecimento

E quando o sub-resfriamento apresenta problemas?

A irregularidade do sub-resfriamento, por outro lado, provoca a evaporação instantânea do líquido refrigerante — um fenômeno conhecido como flash gás. No momento em que o condensador transforma o fluido em líquido, é necessário garantir que essa mudança de estado ocorra em sua totalidade. Caso contrário, a troca de calor com o evaporador ficará comprometida.

Como calcular superaquecimento e sub-resfriamento da instalação

O primeiro passo para regular o superaquecimento e o sub-resfriamento do equipamento de refrigeração é saber identificar os índices da maneira adequada. Confira um passo a passo para fazer a medição da temperatura excedente no evaporador:

Aprenda a medir os parâmetros de troca de calor e garanta o balanceamento frigorífico do sistema de refrigeração

1.     Instale o manômetro na sucção do compressor.

2.     Coloque o sensor de temperatura no mesmo local.

3.     Verifique a temperatura e a pressão do circuito.

4.     Compare a pressão registrada com a tabela termodinâmica do refrigerante.

5.     Faça a conversão da pressão em temperatura.

6.     Subtraia a temperatura do vapor pela temperatura de saturação.

7.     Pronto! Você já tem a quantidade de superaquecimento.

O cálculo do superaquecimento é realizado conforme exemplo demonstrado abaixo:

∙       Fluido refrigerante R-22

∙       Pressão de sucção = 37 PSIG (temperatura de evaporação = -10°C)

∙       Temperatura na sucção do compressor = 5°C

∙       Superaquecimento Total = 5 – (-10) = 15K

Para descobrir o sub-resfriamento, o procedimento é um pouco diferente. Entenda:

1.     Instale o manômetro na descarga do compressor.

2.     Coloque o sensor de temperatura no mesmo local.

3.     Verifique a temperatura e a pressão do circuito.

4.     Compare a pressão registrada com a tabela termodinâmica do refrigerante.

5.     Faça a conversão da pressão em temperatura.

6.     Subtraia a temperatura de saturação pela temperatura do vapor.

7.     O resultado corresponde à quantidade de sub-resfriamento.

Agora, veja um exemplo do cálculo do sub-resfriamento:

∙       Fluido refrigerante R-22

∙       Pressão de descarga = 236 PSIG (temperatura de condensação = 45°C)

∙       Temperatura na linha de líquido = 40°C

∙       Sub-resfriamento = 45 – 40 = 5K

5 dicas para garantir o sucesso da medição

1. A válvula de expansão deve ser ajustada somente após a temperatura desejada encontrar-se em regime de operação normal e contínua. Ou seja, a temperatura do ambiente deve estar estabilizada.

2. Não se deve ajustar a válvula de expansão minutos antes ou após o período de degelo. Sobretudo, caso se escute um pequeno ruído. Isso pode indicar que a válvula não está em regime normal de funcionamento. Nessas condições, as leituras de temperatura não correspondem ao superaquecimento real.

3. Verifique se o bulbo da válvula de expansão está localizado na posição correta. Também é importante que ele esteja fixado adequadamente na tubulação de sucção, com braçadeira metálica, e isolado termicamente.

4. De acordo com os diâmetros da tubulação, o bulbo deverá ser montado na posição correspondente às agulhas de um relógio entre 1h e 4h.

5. O bulbo termostático da válvula de expansão deve estar isolado termicamente para evitar interferências do ar circulado no ambiente.

Antes de ir embora

Você acaba de conferir um esquema simplificado sobre a técnica de medição do superaquecimento e sub-resfriamento. Uma dica: ferramentas eletrônicas tornam a regulagem da câmara frigorífica bem mais fácil, assim como de outros equipamentos de refrigeração.

Recapitulando: o aquecimento adicional do gás saturado evita o deslocamento de líquido para o compressor. Da mesma forma, o resfriamento adicional do líquido saturado garante que o vapor não transite para a válvula de expansão. Tudo o que você precisa fazer para ampliar a vida útil do circuito de refrigeração é repetir o procedimento em dois momentos: quando o sistema é iniciado pela primeira vez, e sempre que a operação apresentar instabilidade.

Além de fabricar câmaras frias e trabalhar com os principais termoisolantes do mercado, a Frigelar também conta com uma equipe especializada no assunto. Quer saber mais? Entre em contato com a nossa Central de Atendimento.

Prêmio Reclame Aqui 2021: vote na Frigelar

Chegou a hora de ajudar sua loja preferida em mais um Prêmio Reclame Aqui, troféu considerado o Oscar do atendimento brasileiro e termômetro do relacionamento de excelência entre marcas e consumidores de todo o País. A Frigelar novamente foi indicada na categoria E-commerce Refrigeração, a mesma que lhe valeu o tricampeonato em 2018, 2019 e 2020. Agora a campanha é pelo tetra!

A votação iniciou no dia 01 de setembro e irá até 31 de outubro. Para votar, basta clicar aqui. Há 10 anos, o Prêmio Reclame Aqui agracia as empresas de diferentes segmentos que mais respeitam o consumidor, proporcionando uma experiência positiva e um atendimento qualificado.

A Frigelar é parceira dos refrigeristas há mais de cinco décadas. Um lugar onde podem encontrar todos os aparelhos, ferramentas, peças e acessórios que precisam, bem como oportunidades de qualificação. Ao mesmo tempo, é a marca que vem ganhando os lares brasileiros, com um grande mix de eletrodomésticos, eletroportáteis, além de itens de climatização e ventilação. 

Frigelar é 3 vezes campeã no Prêmio Reclame Aqui 

O Prêmio Reclame Aqui 2020, atingido com mais de 33 mil votos, chancela o trabalho e a dedicação da Frigelar com os seus clientes. A Frigelar agradece a todos os seus clientes pelo carinho, apoio e participação na votação. Renovamos nosso compromisso: continuar sendo a referência de atendimento no mercado e seguir fornecendo soluções que impulsionam.

Saiba mais: Frigelar é tricampeã do Prêmio Reclame Aqui

Acompanhe a Frigelar 

Quais tipos de chiller você pode usar?

Mais conhecidas no mercado de climatização e refrigeração como chillers, as unidades resfriadoras de líquidos revolucionaram a gestão de produtividade de muitas indústrias. Aeroportos, centros comerciais, unidades hospitalares e outros ambientes com alta circulação de pessoas também se beneficiam da tecnologia. Isso porque os aparelhos com sistema de água gelada são capazes de reduzir a temperatura de grandes quantidades de ar em poucos minutos. 

Com até 25 anos de vida útil, esse tipo de equipamento é responsável por reduzir drasticamente o gasto energético, além de facilitar a supervisão sobre os processos de resfriamento. Quer mais? A máquina também reduz a carga total de fluido frigorífico. Uma economia até 50 vezes superior em relação aos sistemas de expansão direta.

Motivos para apostar na instalação especializada de chillers não faltam. Mas, afinal, quais os principais modelos disponíveis para o público profissional? Existe alguma desvantagem na implementação da solução? 

A seguir, o Blog do Seu Paschoal conta tudo o que você precisa saber para levar o resfriamento de água aos empreendimentos dos seus clientes. Confira:

O que é um chiller

Primeiramente, é importante entendermos o funcionamento dos sistemas de água gelada. Eles possuem instalações robustas, que raramente apresentam problemas operacionais, e viabilizam processos de refrigeração indireta.

Funciona assim: um fluido refrigerante arrefece da água, que circula pelo sistema em várias etapas. O resultado é a redução uniforme da temperatura do ambiente.

Nos sistemas de arrefecimento industrial, é comum contar com unidades compactas para resfriamento de água – os chamados chillers. Estamos falando de equipamentos com ciclo de refrigeração completo, em circuito fechado, montados em base compacta única. Essas estruturas são feitas de chapas de aço, envoltas por uma pintura eletrostática, e peças internas de chapa de aço galvanizada. Como diferencial, precisam apenas de interligações hidráulicas e elétricas para se integrarem à central de refrigeração.

Chiller operando na parte externa de prédio

Potência dos chillers

Sua potência é medida em TR – ou Tonelada de Refrigeração. E cada TR corresponde a 12.000 BTUs/h. Para ilustrar a capacidade do aparelho, vale destacar que alguns chillers de maior capacidade, destinados para aplicações de porte industrial, atendem demandas que giram em torno de 20 TR e 4.000 TR. Além disso, a eficiência obtida por meio da máquina, em termos de consumo e manutenção, costuma atender a diferentes perfis de cliente.

Leia também: Chiller ou rooftop? Saiba qual escolher 

Como funciona o resfriador de água

O chiller é uma máquina desenhada para operar na parte externa de prédios e instalações. Conforme o gás refrigerante se desloca pelo aparelho, sua temperatura cai, permitindo, num segundo momento, o controle térmico de qualquer tipo de espaço. 

A configuração do sistema de arrefecimento depende da vazão do fluido, aplicação desejada, temperatura ambiente, dentre outros fatores.

Funcionamento do chiller: entenda melhor


Em linhas gerais, o procedimento pode ser separado em cinco etapas:

  • O gás refrigerante flutua do receptor para a válvula de expansão.
  • A válvula introduz o refrigerante no evaporador. Na forma de gás, o fluido passa pela serpentina e troca calor com a água.
  • O refrigerante deixa o evaporador (como um gás frio em baixa pressão) e entra no compressor (como um gás aquecido em alta pressão).
  • O gás é deslocado para o condensador e é resfriado até virar líquido. Em seguida, o fluido retorna para o receptor.
  • Por fim, a água de condensação é bombeada para a torre de resfriamento, que funciona como um evaporador, levando o ar refrigerado para o ambiente.


Infográfico ilustrando o funcionamento de um chiller

Quais os principais tipos de resfriadores industriais?

Carrier e Daikin estão entre as principais fabricantes de máquinas para climatização de ambientes confinados ou grandes espaços no Brasil. Os preços dos chillers podem variar de R$ 3 mil a R$ 400 mil – mais os custos de instalação e de transporte. 

Combinando desempenho e segurança, esses equipamentos de alta tecnologia são recomendados para empreiteiros, engenheiros de consultoria e proprietários prediais que procuram melhorar a eficiência energética das suas centrais de água gelada, aumentando a produtividade de grandes plantas.

Conheça as variações de máquinas de resfriamento líquido disponibilizadas no mercado:

Chiller de condensação a água

  Devido ao funcionamento silencioso, os chillers de arrefecimento a água estão presentes em muitos hospitais e escritórios. Disponível em tamanhos que atendem a todas as necessidades, o aparelho é versátil e econômico, assegurando a precisão do monitoramento de temperatura em ambientes de larga escala. Os compressores centrífugos possuem um alto custo de investimento inicial. Por outro lado, são mais potentes e consomem até 20% menos de energia em comparação à versão parafusada.

Chiller de condensação a ar

Esse tipo de sistema de refrigeração é utilizado com frequência em ambientes industriais. A estrutura da máquina, mais robusta e resistente, garante sua durabilidade em meio a maquinários pesados. Além disso, por contar com poucas partes móveis, requer uma manutenção relativamente descomplicada em comparação a outros modelos. Quer potência? Esse tipo de chiller é capaz de alcançar até 450 TR.

Chiller de absorção

Menos popular no mercado de refrigeração nacional, o chiller de absorção opera através da queima direta de combustível. A principal vantagem desse tipo de equipamento é a relação de custo-benefício. Seu consumo energético corresponde a apenas 10% quando comparado a modelos elétricos de condensação. No entanto, por conta da dificuldade de acessos a peças de reposição, pode ser um desafio disponibilizar serviços de instalação e manutenção para o aparelho.

Quer saber mais? O time da Frigelar pode ajudar a escolher a melhor opção para o seu negócio. Solicite um orçamento por meio da nossa Central de Atendimento.

Acompanhe a Frigelar 

Degelo elétrico ou degelo a gás quente: escolha do melhor sistema requer análise de variáveis

A única coisa em comum mesmo quando se fala em degelo é a condensação, inimigo temido em todo equipamento de refrigeração, onde sempre se busca eficácia e economia. Cientificamente, trata-se do efeito físico registrado sempre que a temperatura e a pressão atmosférica de um ambiente levam sua umidade latente a se condensar, provocando com isso o surgimento de uma camada superficial de gelo no evaporador e em outras partes importantes do conjunto.

Numa instalação frigorífica, onde cada segundo de funcionamento conta para a correta conservação de valiosas cargas, e a economia de energia elétrica é igualmente apreciada, o emprego de diferentes métodos de degelo é fundamental, cabendo a eles o papel de reverter a sempre nociva condensação. As modalidades normalmente praticadas são três: natural, elétrica ou a gás quente.

Entenda mais:

Degelo natural da câmara frigorífica

Como o próprio nome diz, este método conta com a força da natureza para realizar seu trabalho. Lembra muito aquilo que nossas mães e avós faziam quando ainda não havia os refrigeradores frost free. Isso mesmo, o jeito era deixar a geladeira desligada, com a porta principal e a do congelador ou freezer aberta, e esperar que o gelo derretesse pouco a pouco.

É justamente o tempo relativamente longo que esta forma de fazer o degelo leva que a torna nem sempre indicada, exceto em instalações com temperatura acima de OºC e onde não se tenha pressa para ver as placas indesejáveis desfeitas. O seu ponto forte, porém, é a economia de energia elétrica, pois o compressor fica desligado durante todo o processo.

Leia também: 

Fique por dentro do PMOC e saiba a importância dessa exigência para as câmaras frias

Câmara frigorífica com umidade: quais são as causas e como resolver esse problema?

Degelo elétrico da câmara fria

Mas nem sempre é viável desligar um equipamento, sobretudo aquele onde os produtos são mantidos com temperaturas negativas e qualquer descuido pode resultar em grandes perdas, além da não menos danosa quebra da cadeia do frio. Para esses casos, a pedida é contar com resistências elétricas, que acionadas de tempos em tempos, derretem a condensação formada nos evaporadores.

Elas fazem isso sem qualquer interrupção no funcionamento da câmara frigorífica e de forma bem mais rápida que o método natural. Mas como tudo na vida tem dois lados, pesa um pouco contra o degelo elétrico o consumo de energia, que acaba se somando ao gasto normal do próprio equipamento ao refrigerar as mercadorias em seu interior.

Degelo a gás quente da câmara fria

Você deve estar pensando: será que existe algum sistema capaz de conciliar agilidade e economia? Talvez responda afirmativamente à sua pergunta o sistema a gás quente, encontrado nas instalações abaixo de 0ºC.

Neste caso, o derretimento da camada de gelo é provocado pelo ar quente da descarga do compressor, isto é, sem gasto extra de energia elétrica, e mais rapidamente em comparação às duas outras modalidades. Além disso, mantém a atividade ininterrupta da câmara. 

Cada caso merece uma avaliação particular, onde o que decide o jogo é sempre a necessidade do cliente.

Para saber mais sobre câmara frigorifica, leia os posts:

Como evitar formação de gelo na câmara fria

Câmara frigorífica: em válvula de expansão termostática se mexe, sim

Acompanhe a Frigelar 

Refrigeração comercial: quando o gelo vira um vilão dentro da câmara fria

Embora um produto “estupidamente gelado” passe a ideia de êxito do equipamento que o deixou nesse estado, a formação excessiva de gelo tem sido uma tradicional inimiga de todos os refrigeristas quando o assunto é câmaras frias. Saiba mais sobre a formação de gelo em câmaras frigoríficas:

Nas câmaras de temperatura positiva, gotas formadas no teto são causas frequentes de pinga-pinga sobre as embalagens e a consequente perda de produtos.  Podem ainda provocar acidentes, ao manter o piso molhado e escorregadio.

Já nas câmaras de temperatura negativa, o gelo também chega aos aletados do evaporador, provocando um problema a mais: o inevitável aumento no número de degelos e, consequentemente, do consumo de energia elétrica. É uma dor de cabeça  que vai contra todas as metas atuais de boa manutenção.

Quanto maior a instalação, mais grave tende a ser esse assunto. Imagine os grandes centros de distribuição, por exemplo, onde câmaras gigantescas nunca são desligadas. O gelo que ali se acumula pode até comprometer a estrutura do teto, colocando em risco a câmara, todo o seu conteúdo e as pessoas trabalhando dentro e ao seu redor.

Leia também: Saiba a importância da flecha de ar do evaporador em câmaras frigoríficas

Formação de gelo na câmara fria: como evitar?

Uma série de medidas preventivas, colocadas em prática por empresas do setor experientes e confiáveis como a EOS, tem conseguido diminuir sensivelmente o número de situações desastrosas, causadas pela formação de gelo em câmaras frias. 

A montagem de antecâmaras na entrada e na saída da câmara principal é uma dessas barreiras contra o fenômeno físico da condensação, ocorrido nas áreas limítrofes, entre frio e calor. O papel dessas antecâmaras é segurar a umidade do ar e resfriá-lo, antes de sua entrada na câmara, a cada novo abrir e fechar de portas. Quando isto não basta, existe ainda a opção adicional de recorrer à climatização e desumidificação com a ajuda de produtos químicos, como os discos de sílica gel. 

Portas rápidas são igualmente bem-vindas, pois diminuem os períodos de abertura, principalmente com acionamento por aproximação, controle remoto ou botoeira, por exemplo. Mas lembre-se: elas não oferecem um isolamento eficaz, o que requer uma segunda porta, esta sim frigorífica, localizada logo após a área de carga e descarga, a fim de evitar a formação de gelo no interior da câmara e todos os problemas decorrentes disso.

Contudo, existe um fator fundamental, que vem antes até mesmo de todo avanço alcançado até aqui pela indústria de câmaras em nosso país: a conscientização dos responsáveis pela operação dessas áreas. As empresas fabricantes e usuárias, cada vez mais, esforçam-se para treinar o material humano envolvido na operação diária das câmaras frigoríficas. 

Mesmo assim, sempre que possível, vale a pena lembrar o pessoal que trabalha na indústria, no varejo e nos centros de logística frigorificados, que manter a porta de uma câmara aberta por mais tempo que o necessário, por exemplo, também abre o caminho para grandes prejuízos em toda a cadeia do frio, chegando muitas vezes até a casa do consumidor. Boas práticas são benéficas e vantajosas para todos! 

Confira mais conteúdos sobre câmaras frigoríficas:

Entenda como identificar defeitos e reparar os pressostatos
Câmara frigorífica: em válvula de expansão termostática se mexe, sim

Acompanhe a Frigelar