Como testar a válvula reversora do ar-condicionado

Se o cliente não possui nenhum aquecedor elétrico ou lareira em casa, a válvula de reversão é provavelmente sua melhor amiga durante o inverno. Como o próprio nome sugere, a válvula reversora altera o fluxo de refrigerante, a fim de enviar o vapor quente e comprimido para a serpentina interna (no lugar da serpentina externa). O sistema libera calor no local, mantendo a temperatura confortável.

No texto de hoje, o Blog do Seu Paschoal ensina a examinar o estado de funcionamento dessa parte vital para a inversão do ciclo de refrigeração do ar-condicionado. Confira!

Para que serve a válvula reversora

Primeiramente, é importante você saber que a válvula de reversão é um componente que integra a bomba de calor. Ao inverter o fluxo de refrigerante, o ciclo de refrigeração da bomba de calor é alterado de resfriamento para aquecimento (ou vice-versa). Isso permite que uma residência ou instalação seja aquecida e resfriada por um único equipamento, pelos mesmos meios e com o mesmo hardware.

Como funciona a válvula reversora

A válvula de reversão tem dois estados: relaxado (desativado) e energizado. O estado energizado é normalmente obtido pela aplicação de 24V. Além disso, a bomba de calor pode ser projetada pelo fabricante para produzir resfriamento ou aquecimento com a válvula de reversão no estado relaxado.

Assim, quando a válvula de reversão é energizada, realiza a transferência oposta de calor de seu estado relaxado. Por exemplo, uma válvula de reversão instalada de forma a produzir resfriamento quando relaxada, produz aquecimento quando energizada. Da mesma forma, uma válvula de reversão instalada para produzir aquecimento quando relaxada, produz resfriamento quando energizada.

Por que trocar a válvula reversora

As válvulas de reversão são incorporadas na bomba de calor pelo fabricante e devem ser substituídas por um técnico em caso de defeito. Uma vez que a válvula é parte integrante do circuito de refrigerante vedado, os procedimentos adequados devem ser seguidos para a recuperação e posterior reabastecimento do refrigerante, evitando a sua perda para a atmosfera.

A válvula reversora EOS pode ser a melhor opção para os seus problemas.

Passo a passo para trocar a válvula reversora

Contudo, as válvulas de reversão não costumam falhar, mas quando o fazem podem causar muita dor de cabeça. Portanto, em geral, existem três situações que podem causar o mau funcionamento da peça. Veja a seguir:

A válvula está presa na posição de aquecimento ou resfriamento

Quando trava, a válvula não muda a posição de aquecimento para a de resfriamento (ou vice-versa). Certifique-se de que a válvula de reversão está energizada. Use o voltímetro para garantir que a voltagem adequada esteja na bobina do solenoide. Em seguida, segure uma pequena chave de fenda perto da bobina para averiguar a presença de campo magnético.

Se a bobina estiver energizada, verifique se há uma diferença de pressão entre o lado alto e o lado baixo quando a unidade estiver funcionando. Afinal, a válvula de reversão requer um diferencial de pressão para operar.

Quando suspeitar que a válvula está presa, pegue um objeto macio como o cabo de plástico da sua chave de fenda e bata em ambos os lados do corpo da válvula. Se ela for liberada, force a válvula a mudar de posição várias vezes para verificar se está operando livremente. Caso o problema aconteça novamente, a peça deve ser substituída.

A bobina está com defeito

Uma bobina solenoide defeituosa é incapaz de energizar a válvula no modo de resfriamento. O problema pode ser identificado a partir do teste descrito no item acima. Se houver tensão na válvula e ausência de campo magnético, a bobina tem um circuito aberto.

Neste caso, apenas a bobina do solenoide precisa ser substituída. Vale lembrar que alguns fabricantes energizam a válvula no modo de aquecimento.

A válvula está vazando internamente

Um vazamento interno na válvula é difícil de solucionar e muitas vezes é confundido com um compressor que não está bombeando até a capacidade máxima. Tanto uma válvula de reversão com vazamento quanto um compressor com defeito apresentam os mesmos sintomas: a redução da capacidade de aquecimento e resfriamento do sistema.

Isso ocorre porque o compressor continua a bombear o gás ao redor da válvula com vazamento. E a refrigeração utilizável é perdida no processo.

Quando uma válvula de reversão vaza, o escoamento ocorre do lado alto para o baixo. Para verificar se há vazamento na válvula, meça a diferença de temperatura entre a linha de sucção do evaporador e a linha de sucção permanente na válvula de reversão (geralmente a linha do meio na parte inferior). A diferença de temperatura não deve ser superior ao indicado no manual do produto. Caso contrário, a peça deve ser substituída.

E aí, gostou do conteúdo? A Frigelar conta com opções de válvulas de reversão em seu catálogo. Para conferir as opções, você pode consultar o site, o APP ou visitar alguma das lojas da Frigelar. Para mais informações, ligue para (51) 3314-8977 ou acesse a nossa Central de Ajuda.

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Quando devo trocar o gás do ar-condicionado?

Um dos principais assuntos se tratando de manutenção no ar-condicionado, é a troca de gás realizada no aparelho. E nesse assunto, surgem dúvidas importantes como: quanto tempo dura o gás do ar-condicionado? Qual é a o tempo ideal para você trocar o gás do seu equipamento? Aqui no Blog do Seu Paschoal você vai entender melhor como funciona isso!

Entre os principais questionamentos sobre o gás do ar-condicionado, não é verdade que ele pode acabar dentro do aparelho. Embora, mesmo que não acabe, é recomendado que o fluido seja trocado de forma periódica para renovar e manter o alto desempenho e durabilidade do ar-condicionado. Entenda aqui alguns pontos importantes para a conservação do seu ar.

Mas o que é gás refrigerante?

Os gases ou fluidos refrigerantes, são os componentes fundamentais para a climatização fornecida pelo ar-condicionado. São substâncias que alteram o seu estado físico segundo o ciclo de refrigeração, que podem ser líquidos ou gasosos. Os fluidos evaporam e condensam dentro do equipamento de refrigeração gerando assim a troca de temperatura.

Quanto ao tipo de gás, existem vários deles que exercem esta função. Porém, os mais utilizados hoje em dia são os gases do tipo que menos agridem o meio ambiente. No site da Frigelar, a maior parte dos aparelhos de ar-condicionado utilizam os gases R410A e R-32.

Qual gás é o ideal para o meu aparelho?

O tipo de gás que você vai usar no seu ar-condicionado pode variar de acordo com a marca e o modelo do seu aparelho. Mas os gases mais utilizados costumam ser os gases R410A e, mais recentemente, o R-32. A tendência é que o gás R-32 seja cada vez mais comum, já que é um tipo mais puro e com uma eficiência energética superior aos gases R410A e R-22.

Gás R-22

O gás R-22, que era utilizado em todos os aparelhos Hi-Wall antes da tecnologia inverter, foi ficando para trás e deixou de ser comercializado nos novos modelos de ar-condicionado. Mas se o seu aparelho ainda utilizar deste gás, na Frigelar você encontra os gases R-22 para reabastecer o seu ar-condicionado.

Gás R410A

Este é o mais utilizado hoje, é considerado um dos mais ecológicos, pois não é inflamável e possui baixa toxidade, tendo menos impacto no meio ambiente. Esse tipo de gás é utilizado em todos os aparelhos de ar-condicionado hi-wall com a tecnologia inverter. Aliás, o Ar-Condicionado Portátil EOS também se adequa a este gás.

Gás R-32

Este tipo de gás é considerado o mais puro e com menos impacto no meio ambiente. Ele fornece um baixo potencial de aquecimento global e nenhum potencial de deterioração da camada de ozônio. Além disso, ele tem um consumo de energia menor e a sua eficiência pode chegar a 1,5 vezes maior que os gases R-410A e R-22.

A Frigelar e a EOS, sua marca própria, sempre pensam na preservação e impacto destes fluidos em relação ao meio ambiente. Por isso, para reduzir ao máximo os impactos na atmosfera e camada de ozônio, as empresas oferecem os gases refrigerantes com a mais alta qualidade, equilibrando com o mínimo de danos possíveis ao meio ambiente.

A EOS oferece os gases refrigerantes com a mais alta qualidade e o mínimo de danos ao meio ambiente.

Leia mais: Gases refrigerantes EOS: segurança e preservação

O gás do ar-condicionado pode acabar?

Uma das grandes dúvidas relacionadas aos gases refrigerantes do ar-condicionado é se ele realmente pode acabar com a utilização do aparelho. E a resposta é não. Pois diferentemente do que muitas pessoas acham, isso não passa de mito. Pois o gás do ar-condicionado não acaba dentro do aparelho de forma natural.

Mas por que de forma natural? Embora não seja o correto, o gás do seu aparelho pode sim terminar, mas isso aconteceria apenas em casos de vazamento. Desta forma, é recomendado que você procure ajuda de técnicos especializados para fazer a manutenção do aparelho e a troca de gás.

Quando trocar o gás do ar-condicionado

Embora o gás do ar-condicionado não acabe por circunstâncias normais, isso não significa que ele não possa acabar de jeito nenhum. Muitas vezes, se você identificar alguma mudança no desempenho e qualidade de refrigeração do seu aparelho, pode ser um sinal de que o gás do seu aparelho esteja terminando.

Mas como isso é possível? Para o gás do seu ar-condicionado estar acabando, na maioria dos casos isso pode ser sinal de que o seu aparelho está com vazamento do fluido refrigerante. Portanto, se isso pode acontecer por algum problema durante a instalação do aparelho, e até mesmo nas tubulações ou conexões.

Leia mais: Gás do sistema frigorífico: aprenda a realizar a carga

Encontrando vazamento de gás

No caso de vazamento do gás refrigerante, é onde você realmente vai necessitar fazer a troca ou recarga do fluido no seu aparelho. Mas não tome atitudes sem antes consultar um técnico capacitado para este serviço!

É indicado que você contrate um profissional para fazer uma vistoria e confirmar que o seu aparelho realmente possui um vazamento de gás. Assim, é recomendado a troca ou adicionamento do gás refrigerante no aparelho.

Apesar de mais incomum, ainda sim também existe a possibilidade de o seu ar-condicionado vir da loja já com pouco gás. Neste caso você também precisará fazer a carga para completá-lo.

Não deixe de contratar um profissional para realizar este procedimento no seu aparelho.

Instalando o ar-condicionado em outro lugar

Mas e se eu resolver trocar o ar-condicionado de lugar e instalá-lo novamente? Esta é outra dúvida bastante pertinente para as pessoas. Então, se você trocar o seu aparelho de lugar, existe a necessidade de remover o gás refrigerante do seu ar-condicionado? Na maioria das vezes, sim.

Primeiramente é necessário deixar claro que, assim como para a instalação do aparelho, para trocar ele de lugar também é fundamental que o serviço seja realizado por um profissional. O ar-condicionado possui conexões e sensíveis e sistemas bastante complexos e, por isso, no momento da troca de local, é normal que aconteça vazamento do gás refrigerante.

Assim, neste processo de desinstalar, realocar e instalar o aparelho novamente, é ideal a retirada do fluido refrigerante. O produto químico responsável pelo resfriamento de ambientes deve ser manuseado com cuidado para evitar qualquer tipo de acidente, assim como a contaminação do ar. Após a instalação, o técnico irá realocar o novo gás no seu ar-condicionado.

Leia mais: Sobrecarga de gás refrigerante pode resultar em problemas no ar-condicionado

AGYX

E se você precisa instalar ou desinstalar o sue aparelho, ou até mesmo acredita que precisa de uma revisão para saber se está precisando de uma troca de gás, você deve contratar um profissional especializado para isso. E na Frigelar, você pode contratar a AGYX, que fornece a instalação e manutenção ideal para o seu aparelho.

A AGYX é uma empresa especializada em instalação e manutenção de ar-condicionado. Possui uma rede de profissionais altamente capacitados, onde oferece um serviço com agendamento e disponibiliza até seis meses de garantia do seu trabalho.

E na Frigelar, você encontra as melhores opções de gases refrigerantes EOS para a troca do fluido no seu ar-condicionado. A EOS garante sua linha de gases menos poluentes, sempre pensando na sua segurança e nos impactos ao meio ambiente. Consulte no site, no APP ou em alguma das lojas da Frigelar.

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O que fazer quando acontece vazamento de gás no ar-condicionado?

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Como saber quando trocar o ar-condicionado?

O ideal é investir em um novo ar-condicionado ou consertar o antigo? Tudo depende da situação. Existem diversos fatores que determinam a hora de trocar o ar-condicionado. E a atuação do técnico refrigerista é indispensável para tomar a decisão correta. É por isso que é tão importante saber o que aponta para a necessidade de investir em um novo modelo.

No texto de hoje, o Blog do Seu Paschoal ajuda a identificar o momento em que a melhor opção é a troca do ar-condicionado. Confira!

Sinais que podem sugerir a troca do ar-condicionado

Nem sempre os reparos são suficientes para consertar os defeitos do ar-condicionado. Na verdade, algumas oscilações não representam necessariamente uma falha operacional. Elas apenas ressaltam a limitação da vida útil do equipamento. Confira algumas delas:

1. Baixo desempenho

Um aparelho de ar condicionado pode durar até duas décadas. Mas é preciso garantir a limpeza do equipamento e respeitar os ciclos de manutenção preventiva. Ainda assim, com o passar dos anos, pode haver queda de desempenho, o que faz com que a máquina trabalhe mais para climatizar o mesmo ambiente.

2. Alto consumo energético

Um efeito do declínio da eficiência é o aumento da demanda de energia elétrica. O acréscimo significa que o equipamento perdeu parte de sua potência. Lembrando que ares-condicionados Inverter podem economizar até 40% em comparação aos modelos convencionais.

3. Frequência da manutenção

Reparos esporádicos são comuns e necessários para todos os aparelhos domésticos. No entanto, a reincidência merece a atenção do técnico. Se o cliente precisar chamar a empresa de manutenção com muita frequência, o mais indicado é investir em um novo modelo. É preferível prevenir a remediar!

4. Presença de ruídos

Barulhos no ar-condicionado podem indicar uma série de problemas. Na maioria das vezes, trata-se de um sintoma de defeito em alguma peça. Contudo, pode representar o começo do fim da vida útil da máquina. Vale lembrar que a durabilidade do eletrodoméstico também está ligada à qualidade da instalação.

Como convencer o cliente de que a troca é a melhor opção

Trocar o ar-condicionado não é barato. Além da compra do aparelho, existem os custos de remoção e instalação, mas a indústria tem evoluído bastante. Os equipamentos mais recentes são desenvolvidos a partir de tecnologias sustentáveis — o que melhora a performance do sistema sem impactar nos gastos de eletricidade.

Na prática, a aquisição de um novo aparelho reverte em uma economia substancial. O corte de gastos a partir do ar-condicionado Inverter, por exemplo, supera 40% em relação a um split novo. Na comparação com equipamentos mais antigos, é possível poupar até 70%. Um produto moderno também é mais eficiente em termos de conforto térmico, além de fazer menos barulho.

O que levar em consideração na hora de trocar o ar-condicionado

Não deixe de tirar todas as suas dúvidas na horar de adquirir um novo ar-condicionado.

O cliente pode estar com receio de comprar um novo equipamento por conta da experiência frustrada com o que estragou. É importante orientá-lo na hora de trocar o ar-condicionado para alinhar expectativas, levando-o a fazer a melhor escolha possível. Conheça alguns pontos importantes para colocar na balança na hora da compra:

1. Tecnologia do produto

Split tradicional, cassete, Inverter. A oferta de modelos é vasta. Por isso, é importante adequar o produto às necessidades do usuário. O Inverter, por exemplo, estabiliza a temperatura e é mais econômico pensando a médio e longo prazo, mas costuma ser mais caro na hora de adquirir. O split, por outro lado, é uma alternativa atraente devido ao baixo custo inicial.

2. Ciclo do equipamento

Os diferentes ares-condicionados também têm ciclos distintos. Alguns equipamentos apenas refrigeram o ambiente, enquanto outros contam com a função de aquecimento. Tudo depende do que o consumidor espera da nova aquisição.

3. Potência do ar-condicionado

Para evitar prejuízos ao equipamento e gastos adicionais, é preciso fazer o dimensionamento do ambiente com exatidão. A ideia é calcular os BTUs necessários para resfriar o local. Assim, você garante o rendimento adequado e o consumo correto de energia.

4. Voltagem do aparelho

A maior parte dos condicionadores de ar são configurados em 220V. Em caso de voltagem diferente, é preciso entrar em contato com a concessionária de energia. Outra exigência é chamar um técnico especializado para adaptar a rede elétrica.

E aí, gostou do conteúdo? A Frigelar conta com diversas opções de ares-condicionados em seu catálogo. Para mais informações, ligue para (51) 3314-8977 ou acesse a nossa Central de Ajuda.

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Por que optar por válvula de expansão eletrônica?

Eficiência e precisão são pontos sempre relevantes quando se procura uma boa válvula de expansão. Mas é possível encontrar essas características com menos investimentos em equipamentos para o sistema de frio, além de facilidade para instalação? A resposta é sim! As válvulas de expansão eletrônicas podem oferecer todas essas vantagens.

As válvulas de expansão eletrônica Full Gauge Controls são utilizadas de maneira segura e confiável em equipamentos de alta eficiência. Isso permite aumentar a vida dos compressores no frio alimentar ou sistemas de climatização. Seu grande diferencial é a ótima performance na economia de energia elétrica, além de fácil instalação e configuração.

Por outro lado, sabe-se que o valor do superaquecimento pode impactar fortemente no tempo necessário de compressor ligado. E, consequentemente, isso também provocaria o aumento do consumo de energia do sistema de refrigeração. Neste caso, refere-se à utilização de uma válvula termostática.

E se tratando da válvula termostática, existe a necessidade de um técnico para fazer o monitoramento e a regulagem manual. Já na válvula eletrônica não há essa dependência, o que garante um sistema de refrigeração mais estável. Esse é um dos principais diferenciais entre uma válvula eletrônica para uma válvula termostática.

Impacto da válvula termostática x válvula eletrônica

Quando utilizado um controlador tradicional de temperatura em conjunto com uma válvula termostática, o ajuste do superaquecimento acaba dependendo da ação de um técnico. Este especialista vai efetuar o monitoramento da câmara fria e ainda fazer a regulagem manual do superaquecimento.

A temperatura externa na qual está exposto o condensador também impacta na performance do controle de superaquecimento. Desta forma, a amplitude térmica presente em determinadas regiões do país ou as próprias estações do ano, reduzem a eficiência do sistema de refrigeração.

Quando aplicado uma válvula de expansão eletrônica no mesmo sistema de refrigeração, o superaquecimento se mantém estável. Isso, mesmo com a variação da temperatura no ambiente do condensador.

A Válvula de Expansão Eletrônica da Full Gauge Controls

Linha Valex

A linha Valex da Full Gauge Controls conta com instrumentos compactos que oferecem soluções completas.

A Full Gauge Controls disponibiliza ao mercado a linha Valex, composta por dois modelos de drivers para comandar válvulas de expansão eletrônica para as capacidades mais usuais em sistemas de refrigeração:

VX-1025E plus Com controle unipolar de até 500 passos;

VX-1050E plus Com controle bipolar de até 6500 passos configuráveis.

Ambos drivers se conectam a modelos de vários fabricantes válvulas.

Os controladores VX-1025E plus e VX-1050E plus possuem recursos que permitem ajuste dinâmico do grau de superaquecimento útil, mesmo em condições de distúrbios ou variações de carga. Uma malha de controle PID em tempo real, corrige alterações no superaquecimento e, as válvulas eletrônicas, não possuem seu desempenho comprometido por variações de pressão.

Mas vale lembrar que VX-1025E plus e VX-1050E plus são apenas os controladores e as válvulas não vêm inclusas. Para selecionar suas válvulas e saber qual o modelo ideal para a sua instalação, você pode baixar o APP FG Toolbox. Nele há uma ferramenta para seleção de válvulas chamada VEE Selector. O aplicativo está disponível gratuitamente na “loja de aplicativos” do seu celular.

Você encontra os controladores no site da Frigelar, onde pode encontrar o ideal para a sua necessidade. Confira aqui os controladores da Full Gauge!

Controlador Full Gauge TC900E Power.

A linha Valex da Full Gauge Controls conta com instrumentos compactos e integrados que oferecem uma solução completa, sendo totalmente configurável para controle de diversos modelos de válvulas de expansão eletrônica. Além de controle de superaquecimento, garantem a temperatura ambiente, degelos, pressão, ventilação, iluminação e alarmes.

Ou seja, estes produtos substituem o controlador ou termostato da instalação, pois são responsáveis pelos processos de refrigeração, além do fluxo de líquido.

Os instrumentos da linha Valex também recebem informações do transdutor de pressão e faz o recolhimento “pump down”. Assim, acaba não necessitando mais de um pressostato mecânico para esse procedimento, tudo isso através de programações configuradas pelo usuário técnico.

A possibilidade de gerenciamento e monitoramento através do software Sitrad Pro também é outro ponto de destaque. Desta forma é possível controlar as instalações a distância, alterar parâmetros, gerar relatórios e muitos mais, tudo através da internet.

Válvulas de Expansão Eletrônica e Fluidos Refrigerantes

Os instrumentos da linha Valex da Full Gauge Controls são compatíveis com 23 tipos de fluidos refrigerantes, incluindo R290 e R600a. A seleção do gás deve ser feita nas configurações do controlador antes do “start up” da instalação.

Sobre o controle do fluido refrigerante dentro do sistema de refrigeração, o drive recebe informações do transdutor de pressão e sensor de temperatura. Com essas informações é possível tomar as decisões para o melhor posicionamento e alto rendimento no sistema, obedecendo as configurações do superaquecimento conforme projeto do cliente e instalador.

Este e outros produtos da marca, você encontra na Frigelar e sempre com as melhores ofertas do mercado. Aqui você pode ficar por dentro de todas as opções de produtos peças e ferramentas para refrigeração.

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O que fazer quando o compressor não liga e só funciona a ventilação

O compressor não liga ou não consegue trabalhar? No lugar de refrigerar o ambiente, o ar-condicionado permanece no modo ventilação? Em ambos os casos, a origem do problema pode envolver o capacitor de partida. Quando o componente queima ou perde a potência, o condicionador de ar simplesmente não funciona. Isso se deve à paralisia do ciclo de refrigeração. Afinal, o compressor tem a função de bombear o fluido refrigerante ao longo do sistema, ou seja, sem ele, tudo para.

No post de hoje, o Blog do Seu Paschoal mostra o que interrompe o funcionamento do compressor e destaca a importância de trocar o capacitor de partida quando necessário. Acompanhe!

Para que serve o compressor do ar-condicionado

Antes de mais nada, é importante recapitular o funcionamento do coração do ar-condicionado. O compressor recebe o fluido na forma de gás do evaporador. Em seguida, promove o bombeamento do mesmo até o condensador — aparelho que torna a liquidificar o fluido e dissipar o calor do sistema. Vale ressaltar que o contrário também pode ocorrer, se o aparelho em questão operar em ciclo quente e frio.

Qual o papel do capacitor de partida

O capacitor de partida e o compressor estão intimamente ligados. A peça serve para evitar sobrecargas no aparelho e pode ser encontrada no local onde passa a corrente elétrica. Sua função é auxiliar no arranque do ar-condicionado, impulsionando a atuação da principal peça do equipamento de refrigeração. O item possui vida útil de seis anos, em média, portanto, é preciso ficar atento às melhores práticas de manutenção.

O que interrompe o funcionamento do compressor

Compressor Rotativo Rechi Ar Condicionado.

Agora que você já relembrou alguns conceitos importantes, é hora de entender o que pode prejudicar o funcionamento do compressor — levando o ar-condicionado a trabalhar apenas como ventilador. Veja a seguir quais são as falhas mais comuns que afetam o pleno exercício dos compressores:

Capacitor de partida fraco ou queimado

O capacitor do ar-condicionado é uma peça fundamental para qualquer aparelho que tenha um sistema elétrico de base. Trata-se de uma peça pequena, acoplada às placas de equipamentos eletrônicos como TVs, computadores e geladeiras. No caso do capacitor de arranque para ar-condicionado, o componente é um pouco maior e pode ser encontrado na unidade condensadora.

A anomalia no capacitor de partida geralmente indica instabilidade elétrica ou baixa capacitância. Existem alguns sinais que ajudam a identificar complicações no componente: o ar-condicionado não arrefece ou esquenta o ambiente; barulho muito alto na condensadora; somente o ventilador libera som; o dreno está seco. Quando ele não funciona bem, o compressor é impedido de funcionar.

Falha na comunicação entre unidade interna e externa

Equipamentos instalados com fios de baixa qualidade ou que contenham emendas podem impossibilitar a partida do compressor. Isso ocorre por conta do rompimento em alguns pontos do cabeamento ou mesmo em virtude de incompatibilidade em relação à potência do aparelho de ar condicionado.

Protetor térmico ou proteção interna com defeito

Os condicionadores de ar mais modernos contam com dispositivos que impossibilitam a partida do compressor em caso de descarga elétrica ou superaquecimento. Quando o protetor térmico apresenta problemas, a leitura de segurança pode acontecer de maneira equivocada, impedindo a inicialização do compressor.

Queda ou sobrecarga momentânea na rede elétrica

Quando ocorre de maneira frequente, a queda de energia pode ser um problema e tanto para os condicionadores de ar (especialmente, modelos inverter). A interrupção abrupta de corrente interrompe o funcionamento do compressor como forma de proteção. À vista disso, uma recomendação para localidades com picos de falta de luz é o aterramento no ponto elétrico do ar-condicionado.

Compressor queimado ou travado

A queima do compressor é um dano sério com consequências ainda mais graves. O componente é responsável por mover e comprimir o líquido refrigerante. O objetivo é aumentar a pressão do sistema, de modo que a troca de temperatura ocorra nos momentos certos. Isso torna o compressor fundamental para o funcionamento de todo o sistema. Assim, em caso de curto, a melhor solução é a substituição imediata do item.

Agora, se o problema for travamento, o remédio é menos amargo. Na maioria das vezes, basta trocar o capacitor de partida, um elemento substancialmente mais barato.

Recapitulando…

Quando o compressor não liga, é impossível condicionar o ar do ambiente. O motivo é simples: sem o disparo do fluido refrigerante no sistema, o gás não irá completar o ciclo necessário para o resfriamento. O item representa, literalmente, a parte mais importante do sistema — além de ser a mais cara. Daí a importância da manutenção preventiva e utilização de peças originais.

E aí, gostou do conteúdo? A Frigelar conta com diversas opções de peças e componentes para ares-condicionados em seu catálogo. Para mais informações, ligue para (51) 3314-8977 ou acesse a nossa Central de Ajuda.

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A nova geração de compressores EMR Embraco

Logo no primeiro semestre deste ano, a Embraco lançou a sua nova geração de compressores para gás refrigerante R134a para o mercado de reposição. A nova linha de compressores EMR Embraco foi desenvolvida com a ideia de possuir fácil instalação. Além disso, esta linha garante mais modernidade e flexibilidade para a marca.

Marca da Nidec Global Appliance, a Embraco é a provedora global de tecnologia de refrigeração para a cadeia do frio doméstica e comercial. Responsável pela nova geração de compressores para refrigerante R134a, a Embraco promete oferecer um produto de menor tamanho, mas com a mesma capacidade de refrigeração e robustez.

Conheça a linha de compressores EMR Embraco

Lançada recentemente, a nova linha de compressores EMR da Embraco garante mais modernidade e flexibilidade. Além disso, são produtos que podem substituir outros modelos já conhecidos da marca, especialmente da linha EG, como o EGAS80, e da linha F.

Os novos modelos EMR são menores que estes compressores já tradicionais no mercado de reposição. Esses modelos oferecem a mesma capacidade de refrigeração e robustez, seguindo tendência mundial de se utilizar compressores mais compactos. Uma das consequências de um tamanho reduzido é agilizar a rotina dos técnicos de refrigeração no seu trabalho de campo.

Um dos modelos, por exemplo, é totalmente intercambiável com o EGAS80. Ao todo, a linha conta com 4 modelos: EMR70HLR, EMR80HLR, EMR100HLC e EMR130HLC. Os números representam a capacidade de refrigeração, que vai de 1/5 HP até 1/3+ HP. Destes, apenas o EMR80HLR já está disponível no mercado e você encontra na Frigelar.

Flexibilidade e diversidade de aplicações

Os modelos de compressores EMR Embraco têm faixa de evaporação estendida, o que significa que cobrem aplicações com demanda de temperatura de -35 ºC a 0ºC. Além disso, possuem também um avanço em relação ao portfólio atual, cuja faixa de evaporação vai de -35ºC a -10ºC.

A nova linha tem uma ampla gama de aplicações, que inclui:

  • Refrigeradores domésticos;
  • Adegas refrigeradas;
  • Expositores verticais de bebidas;
  • Expositores de padarias;
  • Freezers comerciais e residenciais horizontais ou verticais;
  • Refrigeradores comerciais de uma porta

Compressor Embraco EMR80HLR 1/4+HP R134 780BTUs/h.

Confira este modelo de compressor EMR Embraco no site da Frigelar: Compressor Embraco EMR80HLR 1/4+HP R134

Quer saber mais? Acesse o link e acompanhe as redes sociais da Embraco para ficar por dentro das novidades.

Fabricação no Brasil

Outra vantagem para o mercado é que agora os novos modelos também estão sendo produzidos em solo brasileiro. A nova linha de fabricação foi inaugurada ainda em novembro de 2021, na planta de compressores da Nidec Global Appliance em Joinville, Santa Catarina.

Sander Malutta, diretor de vendas e engenharia de aplicação para América Latina da Nidec Global Appliance, vê a fabricação no Brasil como maior segurança de disponibilidade do produto nas lojas brasileiras.

“No cenário atual, o fato de ser fabricado no Brasil garante segurança da disponibilidade do produto nas lojas e a velocidade de sua distribuição no mercado de reposição, dando mais tranquilidade aos técnicos”, afirma o diretor.

Conheça um pouco sobre a Embraco

Desde 1971, a Embraco tem sido uma fornecedora global de tecnologia de refrigeração para toda a cadeia do frio doméstica e comercial. A empresa conta com um portfólio amplo, eficiente e competitivo para equipamentos residenciais, restaurantes, supermercados, lojas de conveniência, expositores e aplicações especiais.

A Embraco faz parte do portfólio de marcas da Nidec Global Appliance, fabricante e comerciante de produtos para aplicações comerciais e residenciais. A empresa foca em entregar um portfólio completo e inovador com altos padrões de qualidade, confiabilidade, competitividade e eficiência energética.

A Frigelar é a empresa parceira da Embraco, e oferece uma ampla variedade de compressores em diferentes modelos para você. Além disso, também garantimos ótimas opções em peças de reposição.

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Embraco: A responsável por um a cada cinco compressores utilizados no mundo

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Gases refrigerantes EOS: Segurança e preservação

Se você precisa de gás refrigerante, a Frigelar é o lugar certo para as suas necessidades. A linha EOS, marca própria da Frigelar, oferece os gases refrigerantes EOS que atendem aos padrões internacionais de qualidade. Eles garantem segurança a todos os mecânicos refrigeristas, que utilizam e manipulam esses fluidos nas suas rotinas de trabalho, e à sociedade como um todo.

Além de toda a garantia quanto à segurança na utilização dos gases, a EOS atua na preservação do meio ambiente com a reciclagem, recuperação e regeneração dos gases refrigerantes no nosso centro de reciclagem em Osasco.

A Frigelar se preocupa com a sua segurança

Conhecida por fornecer soluções completas aos seus clientes, a Frigelar, junto com a EOS, tem o compromisso em atender todos com transparência. Sempre zelando a segurança de todos os nossos parceiros, mecânicos e clientes. Os gases refrigerantes são pensados e trabalhados da melhor maneira possível no laboratório da EOS, garantindo toda a segurança e cuidado com a sua casa, família, empresa e, principalmente, com o seu bem-estar.

E o cuidado da Frigelar com a sua vida vai além da alta qualidade e segurança que os gases oferecem. Afinal, todos estes gases passam por uma criteriosa análise no laboratório próprio da EOS, onde garantem uma certificação dentro dos padrões de pureza ARI-700 – método de aferição de impurezas realizado por laboratórios credenciados.

Tudo isso é feito desde a fabricação e rótulos dos fluidos refrigerantes em que a Frigelar e a EOS fazem questão de manter a total transparência com o cliente. Na embalagem e rótulos dos produtos são colocadas as descrições e recomendações sobre a aplicação dos produtos, cuidados e demais informações para total ciência do consumidor quanto ao produto adquirido.

Essa clareza e preocupação com o cliente faz parte dos valores da Frigelar e da EOS em apresentar tudo o que o produto está entregando e oferecendo ao consumidor, desde as suas descrições até as recomendações e indicações de perigo (em caso de produtos inflamáveis). Com a Frigelar, a confiança e segurança do cliente sempre está em primeiro lugar.

Garantindo a melhor opção do mercado, a Frigelar e a EOS oferecem os gases refrigerantes com a mais alta qualidade, equilibrando com o mínimo de danos possíveis ao meio ambiente. Pensar nas próximas gerações e no bem-estar das pessoas faz parte do propósito da empresa. Afinal, a satisfação é gerar soluções conectando pessoas e negócios.

Sistema de reciclagem e preservação

A Frigelar e a EOS sempre pensam na preservação e impacto destes fluidos em relação ao meio ambiente. Por isso, para reduzir ao máximo os impactos na atmosfera e camada de ozônio, a empresa realiza a reciclagem, recuperação e regeneração de fluidos contaminados, seja em cilindros que abastecem a indústria como também em equipamentos de refrigeração que não estejam sendo utilizados.

O laboratório EOS está preparado com todas as ferramentas adequadas para garantir a qualidade dos gases refrigerantes que produz. Os fluidos são fornecidos em garrafas descartáveis, cilindros retornáveis, ton tanks e a granel. Isso possibilita atender todos os segmentos do mercado.

A EOS possui uma criteriosa análise dos seus gases para oferecer os melhores produtos aos clientes.

Gases HCFC x HFC e os diferenciais da linha EOS

A linha EOS oferece uma grande variedade na linha de fluidos refrigerantes, garantindo o produto e modelo ideal que você precisa independentemente da sua necessidade. Porém o grande diferencial é na variação dos gases de HFC e HCFC. Mas você sabe o que são eles?

Gases HCFC

Os fluidos HCFC (hidroclorofluorocarbonetos) são considerados a segunda geração de gases refrigerantes fluorados. Esses fluidos desenvolvidos pelos cientistas são constituídos por átomos de hidrogênio, cloro, flúor e Carbono.

Com a intenção de desacelerar a destruição da camada de ozônio, os gases HCFC chegaram como nova alternativa no sistema de refrigeração. Apesar de, naturalmente, ainda causarem danos, são bem menos nocivos à camada de ozônio.

Gases HFC

E com a ideia de cada vez mais preservar o meio ambiente e diminuir o impacto na camada de ozônio, os gases HCFC acabaram sendo substituídos pelos fluidos HFC.

Esses hidrofluorcarbonos são livres de cloro, que os fazem ser uma melhor opção para o meio ambiente, já que não prejudicam a camada de ozônio. Porém, ainda sim, ambos os gases ainda contribuem para o aquecimento global.

A EOS garante a reciclagem, recuperação e regeneração dos fluidos contaminados.

Algumas ações da EOS:

  • Venda de fluidos refrigerantes em todo o Brasil pelas suas lojas, site e APP;
  • Prestação de serviços em substituição dos fluidos ecológicos;
  • Recuperação, reciclagem e regeneração de fluidos contaminados;
  • Testes laboratoriais;
  • Locação de cilindros e tanques;
  • Armazenagem e destinação de fluidos refrigerantes;
  • Consultoria;
  • Treinamentos.

Diferenciais da linha de gases refrigerantes EOS:

  • Atendem às legislações e normas vigentes (resolução CONAMA 267 e ISO 14000);
  • Fornecem documentação necessária conforme exigências ambientais;
  • A EOS realiza a avaliação preventiva da qualidade do fluido refrigerante no sistema de refrigeração e ar-condicionado;
  • Atua na preservação do meio ambiente para as futuras gerações.

É por isso que a Frigelar é a sua melhor escolha. Lá você encontra as melhores opções de gases refrigerantes EOS com toda a qualidade, segurança e preservação que só a EOS fornece. Fique por dentro de ótimas ofertas e confira os produtos no site Frigelar, no APP ou em alguma das lojas físicas mais próximas de você.

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Sobrecarga de gás refrigerante pode resultar em problemas no ar-condicionado

O excesso de fluido refrigerante no sistema de climatização é uma falha que normalmente ocorre de forma involuntária. Acontece, por exemplo, quando o técnico realiza a carga com base em um único parâmetro: a pressão. Sabe-se que a relação entre determinada força e a sua área de distribuição se trata de uma variável que pode ser alterada com as mudanças climáticas. Sendo assim, confiar cegamente no valor do manômetro aumenta o risco de sobrecarga de gás no circuito.

No texto de hoje, o Blog do Seu Paschoal elenca as principais complicações em decorrência da superabundância de fluido e mostra o que é preciso para impedir ou corrigir o problema. Confira!

Como evitar a sobrecarga de fluido

A sobrecarga de fluido refrigerante não é tão incomum assim. Pode até parecer irrelevante, mas qualquer 10 gramas a mais ou a menos é suficiente para prejudicar o sistema. É necessário, portanto, fazer a carga com o máximo de precisão. Como se sabe, a pressão na refrigeração precisa girar em torno de 250 e 300 Psi.

Recomenda-se, assim, a utilização de balança digital e, principalmente, a execução do balanceamento termodinâmico (mais conhecido como superaquecimento e sub-resfriamento). Basta seguir os procedimentos de boas práticas de refrigeração para fazer um bom serviço.

Problemas causados pela sobrecarga de gás

Não importa a origem do problema — a sobrecarga de gás refrigerante pode causar diversos danos ao sistema. Golpe de líquido, corrente de trabalho elevada, alto consumo energético. A lista é interminável. Além disso, em casos mais graves, o compressor pode até mesmo quebrar. Isso acontece devido à grande circulação de fluido refrigerante que irá percorrer pelo evaporador. Quando isso ocorre, o componente se torna pequeno demais para evaporar todo o líquido.

Confira a seguir uma série de sintomas que apontam para o excedente do produto responsável pelas trocas térmicas que acontecem no sistema de refrigeração:

  • Aumento da temperatura do gás de sucção;
  • Sub-resfriamento do condensador alto;
  • Altas pressões de condensação;
  • Pressão do evaporador de alta;
  • Superaquecimento.

Como liberar o fluido da condensadora

Utilize a ferramenta certa para evacuar o gás em excesso do seu ar-condicionado.

Recolher o gás refrigerante é sabidamente importante para prevenir que o fluido se dissipe no processo de reparo, manutenção ou retirada do aparelho. Mas também pode ser necessário reter e coletar o fluido do ar-condicionado para corrigir a sobrecarga no sistema. Para tanto, é indispensável contar com as ferramentas adequadas, como a recolhedora de gás — para impedir a sua liberação na atmosfera —, e a bomba de vácuo.

Veja a seguir um passo a passo para realizar o procedimento da maneira correta:

Retendo o gás do ar-condicionado

  • Faça o vácuo na botija onde você deseja depositar o gás retirado do aparelho.
  • Feche a válvula que joga o gás para fora do sistema de refrigeração.
  • Conte em torno de 15 segundos caso a tubulação tenha um metro (ou 20 segundos para tubulação de cinco metros).
  • Feche a outra válvula para reter o gás dentro do ar-condicionado.
  • Após o fechamento das duas válvulas, desligue a central de ar.
  • Solte os canos de tubulação conectados às válvulas.

Recolhendo o fluido refrigerante

  • Ligue uma mangueira do manifold à linha de sucção e outra mangueira à bomba de vácuo.
  • Aterre todos os terminais do ar-condicionado.
  • Abra novamente as válvulas de entrada e saída de gás.
  • Conecte a mangueira da recolhedora de gás à válvula de baixa pressão.
  • Conecte a recolhedora ao botijão onde vai ser depositado o gás.
  • Acione o funcionamento automático da máquina recolhedora.
  • Acompanhe a retirada de gás através do manômetro.
  • Assim que o manômetro indicar que o sistema está vazio, feche imediatamente as válvulas de gás.

Cuidados ao recolher o gás do ar-condicionado

Um dos cuidados mais importantes ao recolher o gás do ar-condicionado é desligar o compressor imediatamente após o esvaziamento do sistema. Além disso, preocupe-se especialmente com o gás refrigerante ecológico (R410A). O produto exerce uma pressão cerca de três vezes maior dentro do sistema quando comparado aos outros tipos de gases. Deste modo, é preciso tomar cuidado para não forçar o compressor na hora da coleta.

E aí, gostou do conteúdo? A Frigelar conta com diversas opções de ferramentas para ares-condicionados domésticos em seu catálogo. Para mais informações, ligue para (51) 3314-8977 ou acesse a nossa Central de Ajuda.

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Gás do sistema frigorífico: aprenda a realizar a carga

Os refrigeradores quase sempre são constituídos por quatro componentes: condensador, evaporador, compressor e dispositivo de expansão. Esses sistemas são alimentados por fluidos refrigerantes — aqueles conhecidos compostos químicos que colocam o aparelho em ação. Isso tudo você já sabe, mas como posso realizar a carga de gás do sistema frigorífico?

O difícil mesmo é avaliar a sensibilidade de carga em relação às diferentes condições de operação do equipamento. Mas nada é mais importante do que isso. Afinal, tanto o excesso quanto a falta de gás podem prejudicar o desempenho do sistema. Sem falar no impacto direto na conta de luz — e, claro, na saúde do planeta.

No texto de hoje, o Blog do Seu Paschoal ensina a fazer a otimização da carga de fluido em sistemas de refrigeração.

O fluido refrigerante pode acabar?

Mesmo com a transformação do líquido em gás, o fluido refrigerante não evapora. Isso significa que o produto não deveria acabar nunca. O problema é que pode haver vazamentos no sistema. Assim, antes de calcular a carga do gás refrigerante, é preciso certificar o bom funcionamento da linha e das tubulações. Somente depois é possível introduzir a carga de fluido no aparelho de ar condicionado.

Como saber se o fluido do ar-condicionado está baixo

Na maioria das vezes, até mesmo um leigo pode identificar os sinais de carga baixa no sistema frigorífico. Relembre os principais indicadores de falta de gás, a fim de educar a clientela e evitar problemas maiores.

  • O aparelho de ar condicionado não liga;
  • O ambiente continua sem controle térmico;
  • Em funcionamento, o ar-condicionado pinga;
  • O aparelho consome mais energia do que o normal;
  • O equipamento de refrigeração propaga um cheiro desagradável.

Como colocar fluido no aparelho de refrigeração

Agora que você sabe identificar possíveis vazamentos (assim como o nível de carga), chegou a hora de aprender a colocar gás no ar condicionado. Antes de qualquer coisa, é importante realizar a carga com o manifold. O equipamento mede valores como pressão e temperaturas de operação para a transferência do fluido refrigerante e também para a evacuação do sistema. Além disso, é necessário portar mangueiras, medidores, bomba de vácuo e balança de gás refrigerante.

Veja um passo a passo simplificado para a realização do carregamento a partir da leitura do manual do produto:

  1. Em primeiro lugar, realize um bom vácuo no sistema — que tenha atingido pelo menos 500 µHg.
  2. A carga deve ser exatamente igual à especificada (sempre indicada na etiqueta do produto). Confira as instruções para realizar o cálculo correto da carga de fluido do ar-condicionado.
  3. A partir da leitura do manual, também é possível identificar a temperatura e a pressão de gás. Além disso, o material contém informações sobre o estado físico correto para a realização da carga.
É sempre importante realizar a carga com o manifold.

Dicas para colocar a carga de gás do sistema frigorífico

Atente-se para especificidades como tamanho da tubulação e carga ideal. Caso não seja possível identificar a carga correta total da unidade de refrigeração, deve-se fazer uma estimativa a partir do tamanho e da capacidade dela. O carregamento pode ser feito com uma quantia de 50% a 70% do valor em questão.

Em seguida, ligue o sistema e monitore o acréscimo da carga por meio de manômetros, balança, temperatura e corrente elétrica. Um cuidado importante é verificar se a realização de carga de gás interfere na garantia do equipamento. Em caso positivo, a informação precisa ser compartilhada com o cliente.

Cuidados importantes para a realização da carga

Em caso de vazamento de fluido frigorífico, é preciso recolher a sobra do sistema antes de realizar as atividades de manutenção e reparo. Somente assim é possível determinar a carga exata contida no circuito. Recomenda-se, também, medir a quantidade de fluido recolhida, além de verificar a quantidade de fluido necessária para completar a carga, de modo a evitar qualquer tipo de excesso.

Existem outros cuidados importantes para realizar o procedimento com eficiência e segurança. Confira:

  • A corrente elétrica do compressor depende de múltiplas variáveis, como as pressões de sucção e descarga. Portanto, não se trata de um valor confiável.
  • O sub-resfriamento da linha de líquido e o superaquecimento da linha de sucção devem ser usados apenas em sistemas com válvula de expansão termostática.
  • O ideal é conhecer a folha de dados — onde consta os parâmetros de funcionamento do equipamento — e comparar com os valores reais de funcionamento.

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Ar-condicionado sopra ar quente no ciclo frio: Saiba o que fazer

Não são poucas as cidades brasileiras em que as pessoas dependem da climatização. Isso acontece tanto para aumentar o conforto dentro dos ambientes quanto para equilibrar a temperatura corporal. Porém mais do que uma questão de bem-estar, o ar-condicionado é um item de saúde: ele ajuda a melhorar a qualidade do ar e reduz a desidratação. Mas o seu ar-condicionado sopra ar quente no ciclo frio?

O que acontece quando o aparelho começa a dar sinais de falhas? Como agir rapidamente para continuar tirando o melhor proveito da máquina? Um dos problemas que mais assombram — e irritam — os usuários do ar-condicionado é quando o aparelho sopra ar quente mesmo quando configurado no modo frio.

Na maioria das vezes, a adversidade não indica uma grande disfunção, mas nem por isso deixa de ser digna de atenção. No texto de hoje, o Blog do Seu Paschoal desvenda cinco possíveis razões para o ar-condicionado estar configurado no Frio e mesmo assim soprar vento quente. Confira a seguir!

1. Defeito no termostato

Uma dica que todo profissional conhece bem: é preciso avaliar o funcionamento do termostato. A configuração do aparelho também deve ser levada em consideração. A opção automática manda o equipamento usar o ventilador para resfriar o ambiente, mas quando as temperaturas não são adequadas, o ar-condicionado começa a soprar ar quente.

2. Problema elétrico

Como você bem sabe, o ar-condicionado é um equipamento que requer muita eletricidade. Logo, o excesso de carga no circuito geral da casa prejudica seu desempenho. Se isso acontecer, o equipamento pode desligar imediatamente. Em situações assim, é fundamental a contratação de serviços especializados, a fim de evitar a situação indesejada.

3. Obstrução da saída de ar

Filtros sujos podem ser um grande problema para o funcionamento do seu aparelho.

O acúmulo de sujeira é um problema e tanto para sistemas de ar condicionado dutados. O mesmo acontece com os filtros, mais frequentes nos aparelhos residenciais. A obstrução no caso dos dutos é um contratempo que exige a contratação de um profissional. Em relação aos filtros, a higienização pode ser realizada pelo próprio cliente — veja algumas dicas aqui.

4. Entupimento da bobina da evaporadora

A presença de poeira e detritos impede o fluxo normal dentro dos dutos. Quando não há lugar para o frio escapar, ele permanece dentro do aparelho. Como resultado, haverá um congelamento da bobina — o que impacta diretamente no desempenho do ar-condicionado. A indicação é limpar os filtros, os dutos e desligar o aparelho.

5. Vazamento de fluido refrigerante

A baixa performance na refrigeração do aparelho de ar condicionado também pode indicar algum vazamento de gás. Nesses casos, o técnico precisa avaliar as tubulações e conexões do aparelho, na tentativa de resolver o problema imediatamente. Afinal, o vazamento é um risco para a saúde e integridade física do cliente, tendo em vista a base inflamável do fluido.

Como resolver o problema

A solução do problema depende muito da sua origem. Se o ambiente não ficar mais frio mesmo com uma hora de trabalho do aparelho, pode haver algum vazamento no sistema, causando baixa ou nenhuma refrigeração. De outra forma, um zumbido indica defeitos no disjuntor. Em pouco tempo, ele pode ser desarmado ou apresentar problemas mecânicos que o impeçam de ser desligado normalmente.

O mais importante é saber identificar a causa do problema. A partir disso, é possível traçar um plano de ação para realizar os ajustes necessários, ou mesmo a substituição de componentes. No caso de obstrução de filtros, dutos ou bobinas, o problema é mais facilmente resolvido com a ajuda de procedimentos de limpeza.

Se houver a necessidade de manutenção com correção de vazamento e carga de gás, no entanto, a atuação de uma empresa especializada é indispensável. É aí que você, profissional de refrigeração, entra: ajudando na tarefa de averiguação das causas para encontrar a melhor solução para o problema.

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