Frigelar inaugura loja em Ananindeua

Segundo município mais populoso do Pará e o terceiro da Região Norte do País, Ananindeua agora conta uma filial da Frigelar, que levou para lá, junto com as melhores soluções do mercado, o bom atendimento e o preço justo que todos nós já conhecemos.

A loja, inaugurada no fim de abril, fica na Rodovia BR 316, km 05, no bairro Coqueiro. Lá, os refrigeristas encontram uma ampla variedade equipamentos, peças, acessórios e insumos para refrigerador e ar-condicionado. Aproveite e anote também o telefone da unidade: (91) 3039-7599.

Localizada na região metropolitana de Belém, município onde a Frigelar também possui uma loja, Ananindeua já foi considerada apenas uma “cidade dormitório”, mas apresentou um considerável desenvolvimento nos últimos anos, decorrente da falta de espaço para a construção de novas moradias na capital paraense, tornando-se uma região estratégica para a marca.

Boas compras!

Loja da Frigelar em Ananindeua, no Pará

Por que ainda vamos ouvir falar muito do R-466A?

Já noticiamos aqui que a Toshiba Carrier identificou o grande potencial do Solstice N41 (R-466A) como uma alternativa ao hidrofluorcarbono (HFC) R-410A, fluido padrão dos sistemas de fluxo de refrigerante variável (VRF). 

Resumidamente, as descobertas feitas a partir dos testes conduzidos pelo fabricante de ar-condicionado revelaram três importantes características dessa mistura desenvolvida pela Honeywell que possui em sua fórmula os HFCs R-32 e R-125, além de um novo componente, o trifluoroiodometano (CF3I).

– A eficiência e a capacidade de resfriamento e aquecimento dos sistemas VRF usando o Solstice N41 são muito semelhantes aos que usam R-410A. 

– Seu desempenho climático durante o ciclo de vida, incluindo as emissões diretas e indiretas, mostra que as emissões de gases de efeito estufa (GEE) provenientes do uso do R-466A são 30% menores do que as do R-410A.

– As pressões de trabalho do Solstice N41 são ligeiramente inferiores às do R-410A, o que reduz a necessidade de redesenho do sistema e, consequentemente, o custo de conversão para a indústria.

Diversas leis ambientais, incluindo a regulamentação europeia sobre gases de efeito estufa fluorados (F-gas Regulation) e a Emenda de Kigali ao Protocolo de Montreal, determinam a redução gradual dos produtos de alto potencial de aquecimento global (GWP), levando a indústria de refrigeração e ar-condicionado a buscar novas alternativas. 

Com um GWP 65% menor do que o do R-410A, o Solstice N41 tem como objetivo atender a essas exigências e fornecer o mesmo nível de segurança do R-410A para os empreiteiros e clientes, destaca a Honeywell.

A indústria química norte-americana, cujos produtos são distribuídos no Brasil exclusivamente pela Frigelar, informa que esse novo fluido refrigerante estará disponível para fabricantes de ar-condicionado a partir do segundo semestre. 

Quando estiver disponível comercialmente, o Solstice N41 será o primeiro substituto não inflamável (A1) para o R-410A em novos ares-condicionados estacionários. 

Solstice L41y: blend à base de HFO desenvolvido pela Honeywell também substitui R-410A em sistemas de ar condicionado 

HFOs em ascensão

A Honeywell criou a família de produtos Solstice para acelerar a substituição dos HFCs e outros materiais de alto impacto climático utilizados nas indústrias de refrigeração, ar condicionado e espumas isolantes. 

Além do Solstice N41, a empresa lançou, no ano passado, o Solstice L41y (R-452B), um substituto levemente inflamável (A2L) para o R-410A, porém com GWP quase 70% menor, temperatura de descarga similar e eficiência energética 5% maior.

Segundo o fabricante, essa mistura à base de HFO possibilita uma carga de refrigerante até 10% menor em comparação com equipamentos existentes usando R-410A.

A empresa também afirma que seu envelope de operação mais amplo permite que o sistema alcance temperaturas de evaporação baixas, superando o HFC R-32, seu rival, no modo de aquecimento e atingindo temperaturas mais altas em bombas de calor e chillers.

Honeywell amplia oferta de HFO na Europa

A Honeywell, indústria química norte-americana cujos produtos são distribuídos no Brasil exclusivamente pela Frigelar, anunciou que fez um acordo comercial com uma grande empresa global para ampliar a oferta do Solstice N40 (R-448A) na União Europeia (UE).

O objetivo é atender à crescente demanda pela substância à base de hidrofluorolefina (HFO), devido às regulamentações ambientais do bloco econômico e à necessidade de elevar a eficiência energética dos sistemas refrigeradores e ar-condicionado.

“Identificamos o R-448A como um produto que complementaria nosso portfólio e daria aos nossos clientes uma opção que atende às necessidades do mercado europeu”, disse o distribuidor.

O Solstice N40 é um refrigerante atóxico e não-inflamável (A1) de menor potencial de aquecimento global (GWP, em inglês) desenvolvido para substituir o hidrofluorcarbono (HFC) R-404A em sistemas de refrigeração instalados em supermercados, permitindo uma redução de até de 16% no consumo de energia.

Segundo a Honeywell, o R-448A pode ser usado em novas instalações e na modernização de sistemas existentes que operam com fluidos frigoríficos de alto GWP.

“O Solstice N40 permite que os supermercados e outros clientes dos segmentos de refrigeração comercial e industrial reduzam emissões de carbono e consumo de energia, ao mesmo tempo em que os ajuda a cumprir aos rigorosos requisitos legais acerca dos gases fluorados com efeito estufa”, disse Julien Soulet, vice-presidente e gerente geral de produtos fluorados da Honeywell na Europa, Oriente Médio e África.

Solstice N40, fluido refrigerante à base de HFO desenvolvido pela Honeywell, indústria química norte-americana cujos produtos são distribuídos no Brasil exclusivamente pela Frigelar

Segundo o executivo, o Solstice N40 já é uma das principais alternativas de menor impacto climático para supermercados. “A expansão da rede de distribuição da Honeywell na Europa tornará o produto mais acessível aos clientes, ajudando a acelerar a adoção de refrigerantes ambientalmente amigáveis e energeticamente eficientes”, acrescentou.

Para quem não sabe, a Honeywell é líder mundial no desenvolvimento, fabricação e fornecimento de refrigerantes vendidos globalmente com as marcas Solstice e Genetron para uma ampla variedade de aplicações.

Recentemente, a multinacional e seus fornecedores concluíram um programa de investimento de US$ 900 milhões em pesquisa, desenvolvimento e ampliação de capacidade de produção de HFOs.

Acidentes por inalação: mais frequentes do que se imagina, mas quase sempre evitáveis

Embora muitos colegas acreditem que os maiores riscos enfrentados em nossa lida diária sejam as quedas e os choques elétricos, a exposição a substâncias químicas no ar e o consequente sufocamento ainda preocupam bastante.

Os refrigerantes químicos gasosos pressurizados, por exemplo, fazem parte do nosso trabalho e devem ser tratados sempre com atenção especial, já que não é apenas o lado ambiental do seu uso a ameaça trazida aos seres humanos, conforme demonstram estatísticas do Departamento de Trabalho dos Estados Unidos.

De acordo com aquele órgão, 38 técnicos do setor de climatização e refrigeração perderam a vida entre 2010 e 2015 por terem ficado expostos a substâncias ou ambientes nocivos.

Embora a maioria dos refrigerantes seja atóxica, sua presença em espaços apertados, com ventilação deficiente, pode deslocar o oxigênio e tornar o ar irrespirável.

Um caso típico é o do nitrogênio, que, mesmo respondendo por 78% da composição da nossa atmosfera, pode se tornar excessivo se vazar num tanque pressurizado.

Pelo fato de ser incolor e inodoro, o problema não é percebido sem instrumentos, podendo baixar a concentração de oxigênio, causa frequente de desmaios e danos irreversíveis no cérebro.

Outro tipo de asfixia relativamente comum é o provocado por gases mais pesados que o ar, como o dióxido de carbono e grande parte dos próprios refrigerantes.

Ao se misturar com o ar, eles o jogam para a parte superior do ambiente, causando um efeito semelhante ao provocado pela mistura entre água e óleo.

Finalmente, há o perigo típico de ambientes industriais onde o tratamento do ar se destina a ventilar gases tóxicos como o cloro e também o subproduto da mistura de líquidos utilizados na limpeza que contenham em sua fórmula amônia e alvejantes.

Tão perigoso quanto esses gases é o fosgênio gerado durante a brasagem de certos metais e também num antigo teste de vazamento para sistemas com R-12 e R-22.

Bem, você deve estar se perguntando sobre as formas de evitar graves problemas como os descritos aqui. Uma delas, sem dúvida, é melhorar a qualidade da atmosfera nos ambientes fechados, bombeando para lá o ar externo.

O outro é usar sempre ferramentas de trabalho adequadas, Equipamentos de Proteção Individual (EPI), detectores de monóxido de carbono, medidores do nível de oxigênio e até mesmo kits de respiração para os locais mais arriscados.

Já os recipientes (cilindros de serviço para recolhimento, carga, transporte) e o manuseio de fluido frigorífico devem atender às normas ABNT NBR 13598/2011 (Vasos de Pressão para Refrigeração), ABNT NBR 15960/2011 (Fluidos frigoríficos – Recolhimento, reciclagem e regeneração – 3Rs) e DOT 4BA (norma que informa tipo, capacidade e pressão de trabalho dos cilindros).

E lembre-se, jamais vale a pena colocar a sua segurança em jogo, por mais que se precise de um determinado serviço ou emprego, pois em alguns segundos respirando mal, você pode ter danos irreparáveis nos seus pulmões, olhos e cérebro

Homologação do R-466A entra em fase final na Ashrae

O R-466A, uma mistura desenvolvida pela Honeywell para substituir o hidrofluorcarbono (HFC) R-410A em novos equipamentos, acaba de ser classificada como atóxica e não inflamável (A1) pela Associação Americana de Engenheiros de Aquecimento, Refrigeração e Ar Condicionado, a famosa Ashrae.

Com isso, o processo de aprovação da nova substância entrou em sua fase final e deve ser concluído nos próximos meses pelo comitê de designação e classificação de segurança da principal entidade técnica mundial do HVAC-R.

Segundo a indústria química norte-americana, cujos fluidos refrigerantes são distribuídos no Brasil exclusivamente pela Frigelar, o produto será introduzido no mercado a partir do segundo semestre deste ano e comercializado sob a marca Solstice N41.

Devido ao seu potencial de aquecimento global (GWP, em inglês) de apenas 733, o R-466A despertou grande interesse quando a Honeywell anunciou seu desenvolvimento, em junho do ano passado.

A Toshiba Carrier, por exemplo, descreveu como “promissor” o Solstice N41, após a realização de testes iniciais de desempenho feitos com o produto em sistemas de climatização com fluxo de refrigerante variável (VRF).

De acordo com a Honeywell, o R-466A é composto pelos HFCs R-32 e R-125 e 39,5% de CF3I, um supressor de fogo também conhecido como trifluoroiodometano. É o CF3I que proporciona ao novo fluido frigorífico seu GWP mais baixo e assegura a sua não inflamabilidade.

Para garantir o sucesso comercial da nova substância, a Honeywell trabalhou em conjunto com mais de 15 fabricantes globais de compressores e componentes de refrigeração durante seu desenvolvimento, nos últimos dois anos.

As equipes de tecnologia da empresa baseadas em Buffalo, nos EUA, conduziram testes de compatibilidade relevantes. Além disso, resultados consistentes foram relatados pelas indústrias.

Inclusive, um dos compressores utilizados em resfriadores de líquido e sistemas de ar-condicionado residencial ultrapassou cinco mil horas de operação, dizem fontes ligadas à Honeywell.

Os ensaios também demostraram que o R-466A corresponde ao R-410A em termos de eficiência, tanto em aquecimento quanto em resfriamento. Em alguns casos, o Solstice N41 até chega a proporcionar um aumento de 5% na performance do sistema.

Além de sua não inflamabilidade, o R-466A não possui altas temperaturas de descarga, como seu principal rival, o R-32, um fluido refrigerante atóxico classificado como levemente inflamável (A2L) pela Ashrae.

Embora o CF3I seja prejudicial à ozonosfera, seu potencial de destruição de ozônio (ODP) é extremamente insignificante e, portanto, o R-466A não enfrenta nenhum tipo de restrição por parte do Protocolo de Montreal, conforme destaca a Honeywell.

Baixo custo de conversão

O principal objetivo a ser alcançado pela Honeywell durante o desenvolvimento do Solstice N41 foi replicar nele as características do R-410A, a fim de poupar os fabricantes de equipamentos de investir no redesenho de seus produtos.

Por isso, a empresa afirma que sua adoção quase não acarretará custos de conversão para os fabricantes, uma vez que componentes do mesmo tamanho feitos para sistemas com R-410A podem ser usados nas máquinas desenvolvidas para operar com R-466A.

Apesar de sua estreita similaridade com o R-410A, o Solstice N41 não é nenhuma solução milagrosa para retrofits em sistemas existentes. Na melhor das hipóteses, a unidade condensadora precisará ser substituída.

Gostou da novidade, refrigerista? Então, deixe abaixo sua opinião sobre as mudanças que vêm ocorrendo no mercado mundial de fluidos refrigerantes.

Tecumseh aprova substituto do R-404A

A Tecumseh aprovou o Solstice N40 (R-448A), um fluido refrigerante à base de hidrofluorolefina (HFO) desenvolvido pela Honeywell, para uso em seus sistemas de refrigeração comercial.

A aprovação segue um extenso programa de testes do fabricante de compressores e unidades condensadoras e confirma a substância de menor potencial de aquecimento global (GWP, em inglês) como uma alternativa ao R-404A nos equipamentos da marca.

“Os refrigerantes com GWP mais baixos são importantes para reduzir as emissões de carbono da indústria de refrigeração e são o caminho certo para o nosso setor seguir”, salienta Ryan Burns, vice-presidente de engenharia global da Tecumseh.

“O Solstice N40 oferece a combinação ideal de desempenho, conformidade ambiental e eficiência energética que sabemos que nossos clientes estão procurando”, acrescenta.

Segundo a Honeywell, o Solstice N40 é uma mistura dos hidrofluorcarbonos (HFCs) R-32 (26%), R-125 (26%) e R-134a (21%), com adição das HFOs R-1234yf (20%) e R-1234ze(E) (7%). O GWP desse fluido refrigerante classificado como não tóxico e não inflamável pela Ashrae é de cerca de 1.300.

Solstice N40, fluido refrigerante à base de HFO desenvolvido pela Honeywell, indústria química norte-americana cujos produtos são distribuídos exclusivamente pela Frigelar no Brasil

Parceira da Frigelar no Brasil, a indústria química norte-americana revela que o Solstice N40 já é usado em quase 16 mil supermercados e lojas de conveniência somente na Europa.

Testes em supermercados americanos e europeus mostraram uma redução média de 5% no consumo de energia em aplicações de baixa temperatura e de 5% a 15% de redução no consumo energético em aplicações de média temperatura, em comparação com o R-404A.

E tem mais uma coisa, pessoal: o Solstice N40 também pode ser usado como substituto do hidroclorofluorcarbono (HCFC) R-22 em sistemas de refrigeração comercial.

Teste comprova eficiência do Solstice N41 em sistemas VRF

Vou contar para vocês mais uma grande novidade. É o seguinte, pessoal: a Toshiba Carrier descreveu como “promissor” o Solstice N41 (R-466A), o novo substituto não inflamável da Honeywell para o R-410A, após o teste inicial de desempenho feito com o fluido frigorífico em um sistema de ar-condicionado com fluxo de refrigerante variável (VRF, em inglês).

As descobertas foram apresentadas em um simpósio sobre novos refrigerantes organizado pela associação de fabricantes japoneses (JRAIA), em Kobe, em dezembro passado.

A Honeywell anunciou o desenvolvimento do R-466A em junho do ano passado, o que despertou um enorme interesse dos fabricantes de equipamentos, devido ao seu menor potencial de aquecimento global (GWP) e nenhum grau de toxicidade e inflamabilidade (A1).

As soluções desenvolvidas anteriormente para substituir o R-410A, como o R-32 e o R-454B, são gases levemente inflamáveis (A2L) adequados para sistemas residenciais e unidades comerciais menores, mas não aceitáveis para sistemas VRF de carga maior. O Solstice N41 ainda tem um GWP de 733, índice semelhante ao das alternativas A2L.

Embora a indústria de ar-condicionado não tenha divulgado detalhes acerca do teste no comunicado que fez à imprensa, a eficiência e a capacidade de resfriamento e aquecimento dos sistemas VRF usando o Solstice N41 são “muito similares” àquelas que usam o R-410A, segundo a Honeywell.

As pressões de trabalho do Solstice N41 também são ligeiramente inferiores às do R-410A. Seu desempenho climático durante seu ciclo de vida, ao incluir emissões diretas e indiretas de CO2, mostra que as emissões de gases de efeito estufa (GEE) provenientes do uso do R-466A são 30% menores do que as do R-410A.

“Para atender às exigências legais de redução de HFCs adotadas recentemente pelo Japão, em função da ratificação da Emenda Kigali ao Protocolo de Montreal, estamos buscando ativamente um substituto de próxima geração para o R-410A que seja energeticamente eficiente e seguro para nossos clientes e para o meio ambiente”, disse a Toshiba Carrier.

“Após o promissor teste inicial de desempenho, estamos entusiasmados em ver se o Solstice N41 pode ser uma alternativa segura para R-410A, o que poderia contribuir para o cumprimento das metas de redução de HFCs no Japão. Temos nos envolvido em testes de confiabilidade para lidar com o refrigerante recém-desenvolvido em sistemas VRF”, enfatizou a empresa.

“A Toshiba Carrier obteve, nos testes iniciais, uma grande prova de que o Solstice N41 está preparado para resolver um problema importante, tornando-se o próximo padrão global de refrigerantes”, afirmou Sanjeev Rastogi, vice-presidente e gerente geral de produtos fluorados da Honeywell.

“O que inventamos e atingimos com o Solstice N41 pode ser um verdadeiro avanço, pois ele fornece à indústria uma solução quase pronta que mantém os níveis de segurança em toda a cadeia de valor, ao mesmo tempo em que proporciona benefícios ambientais significativos”, acrescentou o executivo.

A Honeywell, indústria química norte-americana cujos fluidos refrigerantes são distribuídos no Brasil exclusivamente pela Frigelar, espera a aprovação completa da Associação Americana de Engenheiros de Aquecimento, Refrigeração e Ar Condicionado (Ashrae) este mês, para disponibilizar o Solstice N41 aos fabricantes de equipamentos em meados deste ano.

Como é mesmo que funciona o ar-condicionado?

Começo de ano é sempre uma boa época pra gente fazer planos. Mas também podemos aproveitar esses momentos e revisitar assuntos importantes, que acabam ficando em segundo plano no corre-corre diário.

Foi numa hora dessas, por exemplo, que eu me vi debruçado sobre um artigo mostrando como a químico-física pode ser usada para explicar o funcionamento do ar-condicionado, a partir do ciclo de refrigeração por compressão de vapor.

Basicamente, o texto mostra que, uma vez comprimido pelo compressor, o fluido refrigerante move o calor de um lugar para o outro, ora em forma de gás, ora em forma de líquido.

Sem querer dar uma de professor Pardal, resolvi tocar hoje neste assunto, começando por lembrar que quando um líquido evapora, ele absorve calor, sendo que em seu estado original, as moléculas mantêm-se juntas por interações intermoleculares fracas. Algumas delas, porém, absorvem energia térmica suficiente, isto é, movem-se rápido a ponto de superar tais interações.

O trabalho básico de um ar condicionado, portanto, é usar a mudança constante do fluido refrigerante, do estado líquido para o gasoso, para mover o calor de um lugar (ambiente climatizado) para outro (lado externo).

Trocando em miúdos, os condicionadores de ar precisam executar duas tarefas: despejar o calor absorvido pelo refrigerante no lado de fora e, em seguida, condensar o refrigerante de volta em um líquido para que ele possa ser usado de novo.

Quem realiza essas tarefas no interior do sistema é o compressor, ao aumentar a pressão do refrigerante gasoso e condensá-lo em líquido novamente.

Já o calor perdido para o ar em torno do equipamento acaba sendo soprado para a parte externa por um ventilador.

À medida que o refrigerante se condensa, o ar condicionado retira a pressão com uma válvula de expansão, para que o refrigerante possa ferver novamente. Esse processo se repete até ser atingida a temperatura ajustada no termostato.

Por tudo isso, qualquer que seja o refrigerante indicado para um sistema, ele precisa ter baixo ponto de ebulição, pressão alterada facilmente, ser bom na condução de calor e absorvê-lo cada vez mais, enquanto vai aquecendo.

Claro, seu preço precisa ser acessível, deve ser encontrado em abundância no mercado, não ser inflamável nem tóxico e, principalmente, ser inofensivo à camada de ozônio e contribuir o mínimo possível para o aquecimento global.

Emerson homologa HFO da Honeywell

Você sabia que a Emerson está conduzindo um extenso programa de qualificação de fluidos refrigerantes de menor potencial de aquecimento global (GWP, em inglês) para uso na linha de compressores herméticos Copeland CS, e uma dessas substâncias é o Solstice N40 (R-448A)?

A empresa ressalta que remodelações minunciosas do sistema de refrigeração podem ser necessárias para eliminar a possibilidade de danificar os equipamentos, pois as novas alternativas não serão homologadas como substitutas diretas (drop-in).

Atualmente, a linha CS está aprovada para uso com os hidrofluorcarbonos (HFCs) R-134a, R-404A e R-507. As unidades aprovadas para uso com Solstice N40, fluido refrigerante à base de hidrofluorolefina (HFO) desenvolvido pela Honeywell para substituir o R-404A e o R-22, estarão disponíveis no mercado primeiro trimestre de 2019.

A Emerson informa que a aprovação dos novos fluidos para uso na linha de compressores Copeland CS oferece aos clientes maior flexibilidade na hora de escolher substitutos para atender a requisitos regulatórios externos, bem como iniciativas internas de sustentabilidade.

“O setor de refrigeração continua a evoluir e estamos trabalhando para permitir que nossos clientes tenham o meio mais fácil de acompanhar essa evolução”, disse Varun Garg, gerente de produtos da companhia, no comunicado distribuído à imprensa.

Segundo a Emerson, os compressores herméticos Copeland CS são, geralmente, aplicados em equipamentos walk-in autonômos e remotos, usados para armazenar gelo, sorvetes, comida congelada e bebidas.

Solstice N40, fluido refrigerante à base de HFO desenvolvido pela Honeywell, indústria química norte-americana cujos produtos são distribuídos exclusivamente pela Frigelar no Brasil

Supermercados aceleram adoção de HFO

Você sabia que a Honeywell estima que mais de 20 mil supermercados já adotaram o Solstice N40 (R-448A) mundo afora?

Para quem ainda não conhece esse fluido refrigerante, ele é uma mistura composta pelos hidrofluorcabonos (HFCs) R-32 (26%), R-125 (26%) e R-134a (21%), com adição das hidrofluorolefinas (HFOs) R-1234yf (20%) e R-1234ze (7%).

O Solstice N40 foi desenvolvido para substituir o R-22 e o R-404A em sistemas de refrigeração comercial, e é classificado como não tóxico e não inflamável (A1) pela Ashrae, uma das mais importantes entidades técnicas do setor.

Segundo a companhia norte-americana, o potencial de aquecimento global (GWP, na sigla em inglês) dessa nova substância é de cerca de 1.300, valor 65% menor que o GWP do R-404A, por exemplo.

Além das vantagens ambientais, esse novo fluido refrigerante não exige, normalmente, alterações de componentes nos sistemas de refrigeração durante o retrofit, o que vai favorecer sua adoção aqui no Brasil também.

E ninguém precisa ficar preocupado com essa transição tecnológica, pois os técnicos especializados da Honeywell, indústria cujos fluidos refrigerantes são distribuídos no Brasil exclusivamente pela Frigelar, sempre trabalham com os clientes para garantir que as configurações dos equipamentos sejam otimizadas, a fim de assegurar a melhor performance possível.

Em caso de qualquer dúvida técnica ou comercial sobre o Solstice N40, você também pode consultar especialistas nas lojas da Frigelar.

Solstice N40, fluido refrigerante à base de HFO desenvolvido pela Honeywell, indústria química norte-americana cujos produtos são distribuídos exclusivamente pela Frigelar no Brasil