Vazou amônia, e agora?

Se você trabalha com amônia, certamente já ouviu muitas recomendações sobre segurança no manuseio dessa substância, que, apesar de todas as suas vantagens técnicas e ambientais, é extremamente tóxica e até mesmo inflamável, quando em altas concentrações.

Especialistas em instalações industriais e comerciais à base desse refrigerante sempre ensinam como evitar vazamentos, mas quando eles acontecem, o negócio é estar preparado, pois os primeiros minutos após um acidente do gênero são decisivos para minimizar suas consequências.

Basicamente, os objetivos nesses casos são reduzir ao máximo a taxa de liberação, transferir amônia para fora dos evaporadores e coletá-la nos recipientes isolados na casa de máquinas, onde ela possa ser resfriada, pois seu estado mais perigoso é o líquido sob alta pressão e à temperatura ambiente.

Para que esses objetivos sejam alcançados, existem alguns passos fundamentais, a partir da eliminação da entrada de calor, com a parada de todos os motores do evaporador e da bomba, associados a bobinas do lado de baixa ou trocadores de calor, o que permite aos compressores começar o resfriamento da amônia líquida.

Na sequência, é importante definir os controles de capacidade do compressor para manter a pressão em cerca de 1 psi, sem colocar o sistema em vácuo, pois dependendo da localização do vazamento, isso poderia gerar altas pressões no lado alto.

Tomando essas providências, ganha-se alguma margem para respirar, avaliar melhor a situação e procurar com mais tranquilidade por onde a amônia está vazando, ponto central de uma manutenção desse tipo.

Nova solução para a limpeza dos sistemas HVAC-R

Com dois solventes para serem utilizados em conjunto com máquinas de descarga como a sua Ekoflush, a Honeywell coloca à disposição do mercado novas soluções para a limpeza dos circuitos de refrigeração e ar-condicionado, que assegura serem mais eficazes e ambientalmente amigáveis em relação às demais.

O Solstice Performance Fluid (PF-C) e o Solstice EZ Flush são classes especiais de uma hidrofluorolefina de alto desempenho (HFO-1233zd), com potencial de aquecimento global (GWP, em inglês) igual a 1, o mesmo que o do CO2, e dano insignificante para a camada de ozônio.

Segundo a multinacional norte-americana, em poucos segundos ambos os produtos conseguem remover do sistema impurezas de forma precisa e com o menor custo por operação, alcançando excelente solvência com óleos minerais e refrigerantes de nova geração.

Além disso, são atóxicos, mais duráveis, não inflamáveis e secam rápido, devido ao baixo ponto de ebulição, características que tornam esses lançamentos opções superiores em relação aos fluidos de limpeza anteriores, como o R-141b, segundo a Honeywell.

E o que é melhor: essa nova geração já está disponível nas lojas da Frigelar espalhadas pelo país. Você eu não sei, mas eu vou correndo conferir!

Ar automotivo, prepare-se para o novo fluido

Os colegas que trabalham na climatização automotiva, segmento que não para de crescer no Brasil, precisam ficar atentos com relação a uma mudança que começou em 2011, na Europa, e logo estará na vida de todos.

Quem alerta é o instrutor de formação profissional da Escola Senai “Oscar Rodrigues Alves”, Geraldo Arantes Filho, que atua há mais de 25 anos como docente da instituição e é coautor do livro Climatização Automotiva, da Editora Sesi Senai-SP.

Segundo o especialista, naquele ano, os carros começaram a ser fabricados utilizando a hidrofluorolefina (HFO) R-1234yf em substituição ao hidrofluorcarbono (HFC) R-134a, por ser uma substância menos impactante no aquecimento global.

Agora, sete anos depois, boa parte daquela frota está prestes a entrar em manutenção, o que requer preparo especial por parte dos profissionais e oficinas especializadas na área.

Para quem trabalha por conta própria, um cuidado adicional recomendado envolve a aquisição de novos engates rápidos para as mangueiras, que passaram a ser totalmente diferentes.

A recicladora também mudou, pois agora requer um sistema interno de ventilação, devido ao fato de o HFO-1234yf possuir baixa inflamabilidade, conforme a classificação de segurança Ashrae 32-94 e ISO 817:2014.

Outra mudança envolve a pressão de trabalho, podendo variar de 36 a 46 psi, sendo superior à alcançada pelo R-134a. “Na prática, o sistema de climatização deverá resfriar mais rápido, mesmo o carro estando sob sol forte”, explica o professor Geraldo.

Quanto ao óleo, ele lembra que o ideal é usar o lubrificante adequado, que pode ser aplicado tanto em sistemas com o R-134a, quanto nos que já utilizam o novo refrigerante.

A grande mensagem que fica é a necessidade urgente de atualização empresarial e profissional, “pois começarão a entrar serviços especializados, com carros mais novos, e quem estiver sem ferramental adequado não vai conseguir atender a esse público”, arremata.

Recolhedora: consertar ou comprar outra?

Hoje eu quero dar um toque sobre uma decisão muito importante que, mais cedo ou mais tarde, a gente precisa tomar sobre esse equipamento fundamental: mandá-la para mais um reparo ou fazer a substituição da máquina.

A primeira coisa a levar em conta é que, além do filtro secador, existem poucos itens que dão defeito num equipamento do gênero, quase sempre partes do compressor sujeitas ao desgaste normal.

Em casos assim, precisa ver se a gravidade do problema requer apenas a atuação de um técnico, ou então se é necessário enviar a recuperadora para a fabricante fazer o ajuste.

Nessas manutenções preventivas, um dos itens importantes a verificar é a necessidade de troca do selo do pistão, providência capaz de aumentar bastante a durabilidade do aparelho.

Tem especialista que até recomenda o envio regular à fábrica, por se tratar da melhor forma de conseguir uma vida útil superior a dez anos para um dispositivo nada barato, como todos sabemos.

Mas nem sempre dá para consertar a recolhedora. Os sinais dessa situação incluem recolhimento muito lento, ruído excessivo do compressor durante a operação, pouca pressão e peças quebradas fisicamente.

Um teste de bancada, porém, é sempre uma boa providência antes de resolver mandar seu velho companheiro de batalha para a aposentadoria.

Esse procedimento vai mostrar se é algum problema apenas de configuração que está causando o baixo desempenho.

Se depois disso tudo não tiver jeito, o negócio é realmente comprar outra máquina e tomar os cuidados descritos aqui para que ela dure bem mais que a anterior.

Em qualquer dos dois casos você pode procurar a Frigelar, que comercializa uma variada linha desses equipamentos novos, além de ser uma autorizada da marca EOS para a realização de todos os reparos da área.

Conheça melhor o filtro secador

Muitas vezes as coisas andam mal num sistema de HVAC-R por causa de um componente nem sempre valorizado, mas que faz toda a diferença. Estou falando, meu amigo, do filtro secador da linha de líquido refrigerante.

Como você sabe, ele se destina a remover materiais estranhos como umidade, sujeira, fluxo de solda, pequenas partículas decorrentes da brasagem e todo tipo de ácido, tanto nos sistemas de refrigeradores quanto nos de ar-condicionado.

Mas existem alguns inimigos naturais dessa peça que acabam restringindo seu poder de ação, principalmente umidade, lama ou o óleo, que entram no circuito por causa de falhas de manutenção ou condições operacionais extremas.

Com relação à umidade excessiva, principal vilão na vida de um filtro secador, existem várias causas, com destaque para técnicas inadequadas de vácuo, manuseio incorreto de lubrificantes higroscópicos, erros ao manipular os tubos durante a instalação ou então nas operações de brasagem.

O grande segredo para o bom funcionamento desse item tão importante reside em dois materiais normalmente utilizados no seu interior, a alumina ativada e a peneira molecular.

A primeira remove moléculas de ácidos orgânicos e também os inorgânicos, formados quando o refrigerante e a água se decompõem a partir de temperaturas muito altas, situação normalmente conhecida como burn out do sistema. Também é utilizada com frequência para limpezas ácidas após uma queima.

A peneira molecular, por sua vez, se caracteriza por ser uma estrutura em forma de favos de mel, com cavidades de tamanho uniforme, e pode ter sua função modificada com base em sua polaridade (carga) ou tamanho.

Ela é capaz, por exemplo, deixar passar livremente moléculas maiores, como refrigerantes e lubrificantes, mas reter completamente o fluxo de água.

Finalmente, para fazer mais jus ainda ao seu nome, o filtro secador também realiza a função de filtragem, por meio de uma tela, malha de arame ou o próprio núcleo dessecante.

Um cuidado extra a tomar nesse campo é verificar periodicamente se não existem finas partículas acumuladas ao longo do tempo no corpo do filtro, pois isso pode provocar as sempre indesejáveis condensações.

Bem, agora que você conhece melhor esse nosso aliado, inclusive por dentro, tenho certeza de que passará a vê-lo de forma diferente, a cada nova compra ou instalação.

Como substituir o R-22?

Talvez esta seja a pergunta mais ouvida no nosso setor, e não faltam bom motivos para que isto ocorra. Afinal, os HCFCs estão em baixa no mundo todo, por serem substâncias que destroem a camada de ozônio e contribuem para chamado efeito estufa. Com isso, o produto já escasseia, tornando-se mais caro a cada dia.

Para você ter uma ideia, desde 2004 o R-22 está proibido nos equipamentos novos produzidos na Europa, uma tendência que aos poucos vai se espalhar pelo resto do planeta.

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o País já cortou em 34% o uso desses compostos nocivos desde a implantação do Programa Brasileiro de Eliminação de HCFCs (PBH), em 2011. Até 2030, os consumidores vão abrir mão de 97,5% do consumo de HCFCs.

E você, meu amigo, já está se preparando para essa mudança? Certamente muita coisa vai acontecer antes do prazo final, e até lá o mercado deve estar adaptado, por exemplo, usando cada vez mais outros refrigerantes.

Uma providência que nós, refrigeristas, podemos tomar desde já é saber quais são as principais opções para substituir o R-22 em equipamentos de refrigeração comercial leve, por exemplo.

R-422D, fluido refrigerante desenvolvido para retrofit drop-in do R-22 em sistemas de ar condicionado

Os retrofits mais comuns neste campo envolvem, atualmente, a utilização do R-407F e do R-448A para refrigeração comercial, e do R-422D para retrofit drop-in em sistemas de ar-condicionado. Este último refrigerante trata-se de uma mistura de dois HFCs (R-125 e R-134a) e um HC (R-600a) que, ao funcionar de forma muito semelhante ao R-22, permite o uso dos mesmos compressores, kit elétrico e óleo lubrificante.

Existe, porém, um ponto importante a ser considerado: o uso do R-422D reduz ligeiramente a capacidade de refrigeração, dependendo da aplicação. Em compensação, por possuir menor temperatura de descarga que o R-22, aumenta a vida útil do compressor, consumindo menos potência.

No mais, as mudanças são mínimas, envolvendo uma possível redução da temperatura de evaporação no tubo capilar; ajustes no número de voltas na válvula de expansão e uma carga aproximada de 5% menor, em relação à necessária numa instalação com R-22.

Bem, agora você conhece melhor o R-422D. Aos poucos eu vou comentar aqui sobre outras alternativas para substituição dos HCFCs, uma mudança que já está mexendo com o nosso dia a dia.

Fluido refrigerante R-407F substitui R-22 em sistemas de refrigeração comercial

Recolha fluido refrigerante bem equipado

Existem pelo menos três bons motivos para você fazer o recolhimento de fluido refrigerante com todas as ferramentas e instrumentos necessários: realizar um trabalho de boa qualidade, preservar o meio ambiente e resguardar sua própria integridade física.

Portanto, nunca é demais relembrar o kit básico a ser usado nessa operação, a começar pelos equipamentos de proteção individual, os famosos EPIs. Neste caso, estamos falando de óculos, luvas, calça longa e blusa de manga comprida.

Em se tratando de fluido refrigerante inflamável, é importante também usar jaleco antichamas. E se for trabalhar com substância tóxica, como a amônia, roupas e máscaras especiais são fundamentais, além de muito treinamento e capacitação profissional.

Agora, vamos à lista de ferramentas essenciais para a realização deste serviço: bomba de vácuo, manômetro, máquina recolhedora/recicladora, garrafa, detector de fluidos refrigerantes, balança, bomba injetora de óleo, adaptadores de 1/4 e 5/16, saca pino, vacuômetro, equipamento de solda, kit redutor de pressão para nitrogênio e garrafa de nitrogênio.

Embora alguns desses itens já estejam disponíveis no mercado em versão digital, os aparelhos analógicos são igualmente válidos.

Ah, e não se esqueça de levar sempre com você o mais importante, que é a consciência ecológica para jamais liberar na atmosfera substâncias nocivas à camada de ozônio ou que contribuam para o aumento do efeito estufa, como o R-22, o R-134a e outros fluidos refrigerantes à base de hidroclorofluorcabonos (HCFCs) e hidrofluorcarbonos (HFCs).

Por isso, antes fazer a carga de refrigerante, é sempre fundamental verificar se há vazamentos na tubulação ou em outras partes do sistema de refrigeração. Se houver pontos de escape, eles devem ser soldados ou selados com algum tapa fugas de qualidade.

Bem, agora que você está atualizado acerca destas ferramentas apropriadas, só resta lhe desejar bom trabalho.

E se você quiser saber mais sobre este assunto, recomendo a leitura do artigo “Procedimento de carga de refrigerantes”, do coordenador de engenharia de aplicação da Heatcraft, Alonso Amor, no Portal Resfriando.

Aqui também no meu blog tem vários artigos sobre este tema. Até mais!

Superaquecimento, um cálculo fundamental

Nós, refrigeristas, sabemos o quanto é o importante apurar o superaquecimento de um sistema, pois deste cálculo depende não só o bom funcionamento, como também a vida útil do compressor.

Por isso, sempre vale a pena relembrar o que é esse conceito e como colocá-lo em prática no dia a dia.

Primeiramente, superaquecimento é a quantidade de calor absorvida pelo fluido até a sua saturação. Em outras palavras, conhecer esse parâmetro significa saber exatamente o quanto de calor o fluido absorveu no evaporador, transformando-se em vapor e voltando ao compressor.

Se esse vapor retorna muito quente, o compressor corre o risco de travamento, devido à carbonização do óleo.

Mas como fazer essa medição? Bem, a primeira providência é estar equipado com manifold, termômetro de contato ou eletrônico, fita ou espuma isolante e tabela de relação pressão x temperatura de saturação do refrigerante utilizado no sistema.

Depois, coloque o sensor de temperatura em contato com a tubulação de sucção a 150 mm da entrada da unidade condensadora. A superfície deve estar limpa e a medição ser feita na parte superior do tubo, para evitar leituras falsas. Lembre-se: precisa recobrir o sensor com espuma ou fita para isolá-lo da temperatura ambiente.

O passo seguinte é instalar o manifold na tubulação de sucção e, com as condições de funcionamento estabilizadas, ler a pressão, obtendo a temperatura de evaporação saturada na tabela do respectivo fluido refrigerante.

Na sequência, leia a temperatura de sucção, faça várias leituras e calcule a sua média, que será o valor a ser considerado.

Agora é só subtrair a temperatura de evaporação saturada da temperatura de sucção para achar o superaquecimento, que se estiver entre 5ºC e 7°C, de acordo com os parâmetros da Norma ARI 210, significa uma correta carga de refrigerante.

Caso o superaquecimento esteja abaixo dessa faixa, é preciso retirar refrigerante do sistema do refrigerador, ou freezer. Se, ao contrário, estiver acima, é necessário completá-lo.

Pronto, espero ter ajudado os colegas a relembrar essa operação relativamente simples, mas que é tão importante para a qualidade do nosso trabalho.

Carga de fluido refrigerante: saiba como fazê-la corretamente

Carregar o sistema de refrigeração é uma das rotinas mais frequentes do nosso trabalho e também de grande responsabilidade, principalmente quando a gente pensa nos danos causados pela liberação na atmosfera de substâncias nocivas ao clima do planeta.

Um bom serviço neste campo começa sempre pela verificação das mangueiras, que não devem conter gases incondensáveis ou outro fluido frigorífico, sendo recomendável a evacuação nesses casos.

Depois chega a hora de adicionar o fluido ao sistema, o que pode ser feito de duas maneiras: em estado líquido no tanque ou linha de líquido, após o sistema ter sido evacuado e antes de ser ligado, ou em estado de vapor na linha de sucção, com o sistema funcionando e a carga sendo completada.

Todos os blends, como os fluidos da família R-400, devem ser carregados na forma líquida, para que a proporção depositada no sistema esteja correta. Na forma gasosa, a substância tem peso diferente e acaba saindo desbalanceada.

Outro cuidado essencial é definir a quantidade correta de fluido frigorífico a adicionar, seguindo para isso critérios como o peso ou volume, quando a carga necessária é conhecida; além da análise do visor de líquido, de acordo com a pressão do sistema.

Em qualquer dessas hipóteses, o ideal é ter acesso à folha de dados do equipamento, na qual se encontram os parâmetros de operação, que deverão ser comparados com os valores reais de funcionamento.

Bem, agora que já carregamos nosso sistema, as mangueiras devem ser removidas com uma perda mínima de fluido frigorífico, com a quantidade residual, sempre em estado de vapor, sendo enviada para as linhas de sucção.

Para finalizar a tarefa, lembre-se de colocar uma etiqueta no refrigerador ou freezer,  informando o nome da empresa responsável pelo serviço, tipo, quantidade de fluido utilizado e realize teste de vazamento nas conexões por onde o sistema foi carregado.

Algumas dicas para o trabalho ecologicamente correto

Eu estava navegando pelo site do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH) e vi por lá um material que achei interessante compartilhar com você. São algumas “regras de ouro” para a manutenção de sistemas de refrigeração e ar-condicionado.

O PBH, só pra lembrar, é uma iniciativa coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente, em conjunto com a GIZ, agência de cooperação técnica da Alemanha, visando promover uma série de ações para banir do planeta, gradativamente, substâncias capazes de destruir a camada de ozônio.

Pois bem, vamos às dicas:

– Sempre aplique as boas práticas e trabalhe com segurança, recusando serviços que não possam ser prestados dessa forma;

– Recolha sempre o fluido frigorífico antes de reparar ou desativar um sistema;

– Recicle os fluidos frigoríficos sempre que possível, jamais liberando-os na atmosfera;

– Fluidos frigoríficos contaminados devem ser armazenados de forma segura e, posteriormente, encaminhados para a destruição;

– Nunca utilize substâncias que destroem a camada de ozônio ou fluidos frigoríficos com alto potencial de aquecimento global como solvente de limpeza de sistemas RAC;

– Vazamentos devem ser identificados um a um e reparados antes que o sistema receba uma nova carga de fluido frigorífico;

– Não quebre o vácuo do fluido frigorífico para múltiplos processos de evacuação, utilizando sempre nitrogênio seco para este procedimento;

– Melhore as técnicas relacionadas ao manuseio de fluidos frigoríficos, não purgando com eles, por exemplo, as mangueiras de refrigeração;

– Esvazie o cilindro de fluido frigorífico antes de descartá-lo;

– Não adicione fluido frigorífico ao equipamento sem saber os parâmetros para o seu funcionamento e a quantidade já contida em seu interior;

– Nunca utilize um cilindro de recolhimento sem identificação clara sobre o conteúdo e a finalidade de uso, nem misture diferentes tipos de fluido em um único cilindro de recolhimento;

Fluidos refrigerantes nunca devem ser lançados na atmosfera

– Mantenha os parâmetros de operação do sistema, tais como pressões, temperaturas, corrente elétrica e rendimento, conforme recomendado pelo fabricante, garantindo melhora na eficiência energética e aumento de sua vida útil;

– Preserve o histórico dos serviços de manutenção no livro de registro;

– Não trabalhe com ferramentas e equipamentos danificados ou defeituosos, tampouco utilize mangueiras de transferência de fluido frigorífico maiores que o necessário.

Pronto, agora fica mais fácil fazer a coisa certa em benefício não só do seu trabalho diário, mas, e principalmente, de toda a humanidade.