Excesso de gás pode comprometer o bom funcionamento do compressor do ar-condicionado

Considerada uma das peças mais importantes do aparelho, o compressor do ar-condicionado é o equipamento responsável pela alteração da temperatura do ar, promovendo o aquecimento ou a refrigeração do ambiente. E para garantir o bom funcionamento do produto, é importante ter cuidado com o excesso do gás no sistema, para evitar o compressor danificado.

Popularmente conhecido como gás, o fluido refrigerante é uma substância responsável pelas trocas térmicas em um sistema de refrigeração. Mas, para que essas trocas térmicas funcionem corretamente, e não se tornem uma verdadeira dor de cabeça para o cliente, o instrutor Rafael Ferreira da Samacursos esclarece: “o que ocorre na prática é inserção de fluído refrigerante se baseando apenas em um parâmetro que é a pressão, que muitas das vezes pode nos enganar durante esse processo. Com isso, a carga inserida no sistema às vezes pode ser maior ou menor do que se necessita”

Para evitar esse problema, o professor aconselha: “o que devemos ter em mente é que, quanto menor o quantificativo de massa, mais precisa terá que ser a carga. Exemplo disso são os refrigeradores com fluído R 600a, que por sua vez necessitam de apenas 40 gramas para que o mesmo venha a funcionar. Assim, qualquer 10 gramas a mais ou até mesmo a menos pode ser o suficiente para ser prejudicial ao sistema.”

O excesso de gás no compressor pode causar diversos danos ao sistema. Um deles é o retorno de líquido para o compressor: “Isso acontece pela grande circulação de fluído refrigerante que irá percorrer pelo evaporador, fazendo que o mesmo se torne pequeno para evaporar todo fluído refrigerante. Com isso, um percentual de fluido refrigerante no estado líquido irá retornar para o compressor, onde teremos uma quebra mecânica por golpe de líquido. Lembrando que o fluído refrigerante que adentra ao compressor deve se encontrar na condição de 100% vapor saturado”, explica Ferreira.

Fique por dentro: Acerte sempre a mão nas cargas de refrigerante

E vale lembrar: dependendo do regime de temperatura que o sistema irá operar, podemos ter uma formação de gelo excessiva no evaporador quando temos um excesso de fluido refrigerante. Assim, o gelo contido irá interferir diretamente nas trocas térmicas, fazendo que o sistema perca rendimento.

O professor ainda alerta para outro problema que o excesso do gás no compressor pode ocasionar: a elevação da temperatura de condensação. Isso acarreta em uma elevada corrente elétrica do compressor, gerando um elevado consumo elétrico.

Leia também: O compressor do ar-condicionado não desliga? Entenda o que pode estar causando esse problema

Todo cuidado é pouco, qualquer erro de operação, maior afetado será o compressor.  Devemos sempre se atentar para a carga de fluido refrigerante seja feita de forma correta, seguindo os procedimentos de boas práticas de refrigeração, que pode ser por massa, utilizando uma balança de precisão, ou pelo balanceamento termodinâmico, que se trata do superaquecimento e Sub-Resfriamento.

E atenção: Nunca devemos proceder uma carga somente observando a pressão do sistema, pois podemos ser enganados, afinal a pressão é uma variável que pode ser alterada com as mudanças climáticas.

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O compressor do ar-condicionado não desliga? Entenda o que pode estar causando esse problema

Considerado o “coração do sistema”, o compressor do ar-condicionado é essencial para manter o fluxo de massa do fluido no sistema de refrigeração, através do processo de sucção e descarga. O compressor, independente da sua versão, é o componente que mais consome energia elétrica em sistemas de climatização e esse consumo se dá não só pela sua capacidade de refrigeração (deslocamento volumétrico), como também pelo seu funcionamento.

Equipamentos subdimensionados, superdimensionados e utilizados de forma errada causam consumo de energia relativamente altos. Além disso, muitos clientes e profissionais da área se deparam com um problema muito comum em compressores, que é o de o compressor não desligar.

Para nos ajudar a entender os possíveis motivos para que essa falha ocorra, Anderson Oliveira, professor de refrigeração e fundador do canal INTAC Treinamentos no Youtube, nos trouxe algumas dicas para que o cliente entenda o que ocorre com seu aparelho. 

Então, o compressor não desliga? Saiba os possíveis motivos:

1- Controle remoto

Muitas pessoas imaginam que um compressor “gela mais” quando se coloca para operar na mínima temperatura possível, mas o professor esclarece: “praticamente nenhum equipamento dimensionado corretamente chegará a manter a temperatura ambiente em 16° C, portanto o compressor não irá desligar, porque o valor de setpoint não será alcançado e dificilmente permanecerá nessa temperatura”, explica.

Para que isso não aconteça, Oliveira recomenda utilizar o controle remoto nos valores de temperaturas informados na resolução 09/2003 da Anvisa, que dentre outras informações, estabelece que as condições ambientes para verão, podem variar 23° C a 26° C com umidade relativa entre 40% e 60%. Vale lembrar: Estas instruções servem para épocas mais quentes, como no verão. No inverno, os valores adequados são em torno de 20° C a 22°C e umidade relativa de 35% a 65%.

2- Sensor de temperatura

A referência entre ligar e desligar um compressor está na temperatura sentida pelo sensor ambiente, que fica instalado no retorno do ar da serpentina do evaporador. “Caso o sensor estiver descalibrado, o valor da resistência ôhmica do sensor será lido de forma incorreta, consequentemente, a placa que aciona o compressor também terá um acionamento errôneo. Então, se ela errar no acionamento, estará errada também no desligamento e, nesse caso, o compressor pode não desligar.” afirma o professor.

É recomendado utilizar sensores cujo valor de resistência ôhmica a 25°C esteja de acordo com o informado pelo fabricante, calibrados, e se possível, originais.

3- Erro de instalação 

Muitos instaladores iniciantes erram naquele cabo do “sinal”, que de fato é o sinal de liga e desliga do compressor, vindo da unidade evaporadora. Quando se inverte os cabos na borneira da evaporadora ou condensadora, em muitos casos fazem o compressor ser ligado direto, mesmo sem ter sido acionado pelo controle remoto. 

Assim, pode ser que o compressor fique funcionando constantemente, e mesmo que seja percebido pelo sensor de temperatura do ambiente, não haverá o desligamento do compressor se não for optar pelo desligamento total do equipamento. Nestes casos, Oliveira alerta: “é primordial se atentar ao diagrama elétrico do equipamento e fazer as devidas ligações conforme informado pelo fabricante.”

4 – Relé da placa 

Muitos condicionadores de ar Split utilizam relé para acionar o compressor e/ou enviar o sinal de funcionamento do mesmo. É bem comum, depois de algum tempo, que esses relés apresentarem um defeito característico de “colar o contato”.

Nesse caso, o professor afirma: “se um relé de placa colou o contato, mesmo que o sensor ambiente detectou o ponto de desligamento, por ter seus contatos de acionamento “colados”, o compressor permanecerá ligado. Causará não só prejuízos financeiros, como também desgaste do compressor por estar demasiadamente ligado, não obedecendo os intervalos de tempo de funcionamento e descanso pré estabelecido pelo fabricante.”

Anderson ainda complementa: “neste caso, temos dois problemas. Primeiro, achar um relé compatível com todas as características do original, ter ferramentas e saber trocar; e segundo, ter a certeza que o problema é o relé da placa e não o sinal que aciona o relé.”

De acordo com o profissional, muitos são os relatos de que a placa já foi trocada e o problema permanece. “Então, antes mesmo de dar um parecer técnico, é fundamental testar os componentes individualmente e constatando que é na placa ou relé, fazer a troca se possível pelo original.”

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Passo a passo para evitar o congelamento da linha de sucção do ar-condicionado

Nesta época do ano, a climatização dos ambientes é muito mais requisitada, aumentando também a demanda pelos nossos trabalhos. Um dos problemas mais comuns é o congelamento na linha de sucção do ar-condicionado.

Para garantir o bom funcionamento do aparelho nestes períodos de grande demanda, nada melhor do que mantê-lo em ordem o ano inteiro. Mas se não teve jeito e o problema apareceu em um momento assim tão indesejável, o que nos resta é fazer a coisa certa e garantir o conforto térmico do usuário o quanto antes.

E o mais recomendado nestes casos é um assunto que a gente abordou recentemente: o superaquecimento. E como fazê-lo? 

Uns 10 centímetros antes da porca de conexão com a válvula, coloque um termômetro entre a espuma e o tubo de cobre. Geralmente no manifold, acima da escala de pressão, encontra-se a escala de temperatura do gás, onde a marca de 58 psi corresponde a zero grau (para o gás R22). Depois disso, é só pegar a temperatura do tubo informada no termômetro e diminuir da temperatura mostrada no manifold. 

Por exemplo: se o termômetro estiver marcando 7 graus no tubo e o manifold indicar 58 psi (0 graus), o cálculo a fazer é 7 – 0 = 7. O resultado aceitável para esta conta normalmente se situa entre 5 e 10 graus.

Vale lembrar ainda que quanto mais gás é injetado no sistema, mais a temperatura de retorno no tubo de cobre baixa, e mais a pressão no sistema sobe, diminuindo na mesma proporção o resultado da subtração a ser efetuada.

Esse procedimento deve ser feito entre 15 e 20 minutos de funcionamento do aparelho, e com o Split programado com a menor temperatura possível para que o compressor não desarme e mande o seu cálculo todo por água abaixo. Nos aparelhos mais novos, que utilizam gás R410, a “temperatura zero” no manifold não fica em 58 PSI, requerendo a utilização da tabela de conversão apropriada ou então um manifold compatível com a máquina. 

Já nos Inverter, a própria eletrônica controla o superaquecimento, bastando na maioria das vezes sanar eventuais vazamentos e providenciar a recarga de gás. Para isso, use sempre instrumentos indispensáveis como a balança eletrônica. 

Agora, mãos à obra!

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“Climatiza Samsung”, nosso mais novo aliado

Antes disponível apenas para uso em desktop, aplicativo agora chega ao smartphone e incorpora novos recursos

Por intermédio deste canal de relacionamento, o usuário ganha, de uma só vez, suporte à sua qualificação e auxílio permanente nos serviços envolvendo instalação e manutenção de ar-condicionado.

Na verdade, a ferramenta já estava disponível na internet, mas acaba de chegar também ao nosso smartphone, agora acrescentando funções adicionais que vão facilitar mais ainda o nosso dia a dia. 

 Ao entrar no app, por exemplo, o item “Produtos” abre um catálogo de equipamentos de ar-condicionado da Samsung, que podem ser identificados visualmente ou escaneados para consulta de modelo, capacidade de consumo, eficiência energética, tubulação, quantidade e tipo de gás, entre outros itens.

Já em “Dicas de Instalação e Manutenção” é possível a gente consultar desde assuntos específicos até manuais completos dos diferentes aparelhos comercializados pela marca.

No “Suporte Técnico”, por sua vez, o profissional confere as assistências técnicas mais próximas, bastando para isso digitar seu endereço.

Tem ainda o “Código de Erros”, que além de apontar o diagnóstico, ajuda o instalador a corrigir a falha, inclusive com o auxilio do escaneamento do código de barras dos aparelhos.

Não menos útil, a “Calculadora” – por meio de algumas informações como o tamanho do local e a região – indica o condicionador mais indicado para determinada obra.   De quebra, disponibiliza tutoriais de vídeos, agenda para organização das atividades, treinamentos e muito mais.

Para contar com mais este recurso precioso, primeiramente é necessário acessar o site Climatiza https://www.samsung.com.br/climatiza/ e fazer o cadastro. Em seguida, baixe-o gratuitamente na Play Sore. 

Bom demais, não?  Agora é com você!

G-Prime, um novo conceito de piso-teto

Economia, conforto e potência são alguns diferenciais desta novidade que promete agitar o mercado

Em meio aos recordes de temperatura registrados no País – setembro foi o mês mais quente que se teve registro até hoje – e o consequente aumento da procura por aparelhos de ventilação e ar-condicionado, foi introduzido no mercado brasileiro o G-Prime, primeiro aparelho com capacidade de 37.000 BTU/h e maior eficiência energética na linha piso-teto aprovado pelo Inmetro, disponível também na opção 56.000 BTU/h.

Perfeito para ambientes comerciais, o novo ar-condicionado garante um resfriamento mais rápido do espaço, pois tem o maior alcance da flecha de ar do mercado – até 17 metros -, e ainda permite vazão 20% maior que outros aparelhos.

Pensando na nossa rotina de trabalho, colega refrigerista, este equipamento inovador traz flexibilidade na hora da instalação, com três direções de conexões e duas saídas de água, além de diferentes opções de renovação de ar.

Outro diferencial: tratamento antioxidação e anticorrosão, ou seja, também cai como uma luva em ambientes de região litorânea. Além disso, elimina nossa preocupação com a adição de fluido refrigerante, já que sai de fábrica com uma carga suficiente para instalações de até 7,5 metros.

A Gree, desenvolvedora do produto, buscou aliar todas essas novidades em um único aparelho, sem deixar de lado a responsabilidade socioambiental: o ar-condicionado é econômico, sustentável e criado com gás refrigerante R410A, não agressor da camada de ozônio.

Outro ganho é o compressor da linha, o G-Prime Double, que garante refrigeração 10% mais forte, taxa de falha 97% menor e proteção de alta e baixa pressão.

Enfim, não deixe de buscar pelo G-Prime nas lojas físicas e virtuais da Frigelar. Trata-se de um produto que deve revolucionar o mercado e fazer parte cada dia mais da nossa rotina de trabalho.

Manutenção preventiva, santo remédio contra dor de cabeça

Quando se deseja máquinas duráveis e limpas,  a instalação não pode ser considerada a etapa final do serviço

Da mesma forma que nós, seres humanos, precisamos de consultas médicas de rotina, mesmo sem problemas de saúde aparentes, e o nosso carro, apresentando ou não problemas técnicos, devem ser levados regularmente à revisão, os sistemas de ar-condicionado carecem de manutenção preventiva para funcionar plenamente e prevenir falhas.

Além disso, se devidamente realizada e de forma periódica, esta atividade pode evitar problemas mais sérios no futuro e desgastes desnecessários, prolongar a vida útil do aparelho, ajudar na economia de energia e ainda contribuir com a saúde dos usuários.

Como se vê, portanto, o barato pode sair muito caro. Não apenas pela ausência desse trabalho, mas principalmente pela realização dele por pessoas despreparadas ou meros curiosos, os chamados “mexânicos”. Precisamos sempre deixar claro para nossos clientes, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas, que somente profissionais qualificados ou habilitados estão aptos a realizar essa manutenção. Somos nós que conhecemos a fundo o equipamento e os procedimentos, que entendemos as influências de variáveis como tempo, local e durabilidade.

 Também vale lembrar que, sempre antes do início dos trabalhos, é preciso verificar se as tensões elétricas de alimentação do equipamento estão desligadas e – caso seja uma máquina mova para você – dedicar um tempinho para a leitura do manual de instruções, já que cada modelo tem suas especificidades e particulares a serem consideradas e o documento aborda todos os processos de funcionamento, além de alertar para as melhores práticas de uso e assistência.  

A NBR 13.971, que trata da manutenção programada de sistemas de refrigeração, condicionamento de ar, ventilação e aquecimento, enumera a limpeza de componentes como filtros de ar, ventiladores, trocadores de calor, painéis e gabinetes; a verificação de sistemas de transmissão e partes móveis como correias, rolamentos e polias; e a avaliação de componentes de maior potência como motores, compressores e resistências. Tudo isso sem que seja preciso retirar o aparelho de ar-condicionado da parede ou interromper as atividades no local em que ele está instalado.

Lembre-se que já há cerca de dois anos e meio é obrigatória a execução de um Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC) para todos os ambientes de uso público, como escolas, hospitais, prédios, fábricas e outros locais que tenham sistema de refrigeração, para assegurar a boa qualidade do ar interior considerando padrões de temperatura, umidade, velocidade do ar, taxa de renovação e grau de pureza.

Por fim, sempre é bom destacar a importância de alimentar uma lista de datas de validade e garantia das peças, que durante a manutenção periódica, podem apresentar alguma alteração. Feito isso, você assegura a troca dos itens sem custos e maximiza o seu trabalho. Excelência e precaução são sempre boas pedidas.

Trabalhe em Segurança na Pandemia

O afrouxamento da quarenta em alguns lugares não é motivo para baixar a guarda contra o novo coronavírus

Como você tem percebido, meu amigo, a situação tende a melhorar gradualmente, mas uma série de cuidados para combater o novo coronavírus já entrou e deve continuar nas vidas de todos nós por tempo indeterminado.

Além disso, como a nossa área é considerada essencial, e muita gente tem passado dia e noite dentro de casa, os chamados para manutenção não param de chegar, ao contrário do ocorrido com a maioria das prestações de serviços.

Infelizmente, porém, os números de contágios e mortes também prosseguem em alta, e isto nos obriga a ficar mais atentos do que nunca, para resguardar nossa saúde e dos nossos familiares, o mesmo se aplicando aos clientes, claro. 

Preocupado com este assunto, bati um papo dia desses com o diretor de Operações e Finanças da ABRAVA, Leonardo Cozac. Membro do Qualindoor, Departamento de Qualidade do Ar Interior, o engenheiro é diretor da empresa Conforlab, e conhece como poucos toda essa questão.

Ele me contou, por exemplo, que o protocolo recém-divulgado pela ABRAVA, sobre os procedimentos preventivos no campo do HVAC, é uma fonte importante para dar diretrizes aos refrigeristas, assim como profissionais de outras especialidades e todos os usuários.

Ao mesmo tempo, os desde sempre obrigatórios Equipamentos de Proteção Individual – EPIs adquirem mais relevância ainda nesse momento e as máscaras, luvas de borracha e óculos de segurança devem sempre estar à mão para serem utilizados ao longo de cada visita, o tempo todo. 

O protocolo da ABRAVA reforça o papel vital desses dispositivos e orienta até sobre o tipo de roupa adequado para o trabalho: vestimentas de mangas, calças compridas e sapatos fechados.

Na área do comportamento, o negócio é a gente deixar de lado, pelo menos por enquanto, aquele jeitão brasileiro de abraçar, dar longos apertos de mão e conversar bem pertinho das pessoas. Usar álcool em gel, lavar bem as mãos e evitar aglomerações fecham a lista de cuidados a serem tomados, sempre. 

Voltando ao documento da ABRAVA, vale lembrar que ele também fala sobre a forma correta de se descartarem os filtros, utilizando sacos plásticos fechados hermeticamente, caso o ambiente seja comum. Já os locais de alta contaminação, como os hospitais, requerem cuidados especiais, a exemplo de tudo que se encontre em seu interior. 

Outra coisa que o especialista me disse e chamou bastante a minha atenção é que a pandemia deve deixar um legado importante para a nossa profissão e o mercado de forma geral: a conscientização da sociedade sobre a função dos aparelhos de ar-condicionado, que vai muito além do conforto térmico, ao melhorar a qualidade do ar, permitindo sua boa renovação nos ambientes, e a própria vida das pessoas, menos expostas a problemas respiratórios.

Em outras palavras, a correta climatização dos espaços é uma ferramenta poderosa, não apenas para o combate ao SARS-CoV-2, causador da COVID-19, mas também para evitar a proliferação dos demais agentes contaminantes, que sempre estiveram entre nós. 
Bem, conheça na íntegra as boas práticas recomendadas pelo protocolo da ABRAVA, e continue trabalhando com a máxima segurança para você e todos ao seu redor.




Confira uma boa forma de garantir conforto também no frio

Silencioso, seguro e compacto, já está à venda na Frigelar o novo “Aquecedor Elétrico a Óleo EOS Comfort Heat”

O inverno começa logo mais, no dia 20 de junho. Mas o frio que tem feito em boa parte do país neste finalzinho de outono já indica, para alguns, que os termômetros podem cair bastante entre o começo da nova estação e o mês de setembro, quando a primavera chegar.

Nesta época, manter a casa ou o escritório com temperatura agradável é um desafio para a nossa profissão, principalmente quando o cliente dispensa o uso de ar-condicionado quente e frio.

A salvação para todos saírem satisfeitos num momento assim são os aquecedores, que a cada ano chegam ao mercado com mais opções de modelos e novos recursos.

Passando dias desses pela loja da Frigelar onde eu compro as minhas peças, fiquei bastante contente quando vi, por exemplo, o Aquecedor Elétrico a Óleo EOS Comfort Heat.

São muitos os pontos fortes do lançamento, mas eu fiquei impressionado com a potência de 1500W e os três níveis de regulagem, sem falar da conhecida propriedade deste tipo de equipamento a óleo, de não ressecar o ambiente.

Com alcance de até 15 m², baixo nível de ruído, led de funcionamento e um prático porta fio, seu desenho é moderno e compacto, o que permite a utilização nos mais diversos cômodos e salas, em harmonia com a decoração dos locais.

Fácil até na hora de guardar, o Aquecedor de Ambiente a Óleo EAQO10 também deixa o cliente tranquilo ao dormir com ele ligado, graças a três níveis de proteção elétrica, e um sistema antiqueda que o desliga automaticamente em caso de tombamento.

Bem, espero ter ajudado com essas dicas para você agradar sua clientela, agora que o frio está chegando para valer.

Aproveite também o App da Frigelar, conforme eu disse dia desses. Relembrando: com ele você faz suas compras de qualquer lugar, usando seu smartphone; paga no cartão de crédito ou fatura, e retira meia hora depois numa fila exclusiva e mais rápida em sua loja preferida da rede, para não ficar muito tempo dando sopa ao novo coronavírus.

10 regras de ouro para quem trabalha com refrigeração e ar condicionado

Quem é refrigerista de verdade sabe muito bem que vazamentos de fluidos refrigerantes prejudicam o meio ambiente, além de afetar a eficiência energética e reduzir a vida útil dos equipamentos de refrigeração e ar condicionado.

Segundo o Programa Brasileiro de Eliminação de HCFCs (PBH), dez regras de ouro precisam ser aplicadas em campo pelos profissionais do setor para que isso não aconteça, sendo elas:

1) Sempre aplique boas práticas e trabalhe com segurança.

2) Sempre recolha o fluido frigorífico antes de reparar ou desativar um sistema.

3) Recicle os fluidos frigoríficos sempre quando for possível.

4) Fluidos frigoríficos contaminados devem ser armazenados de forma segura e, posteriormente, encaminhados para a destruição.

5) Vazamentos devem ser identificados e reparados antes que o sistema seja recarregado com uma nova carga de fluido frigorífico. E não considere a existência de apenas um ponto de vazamento.

6) Melhore as técnicas relacionadas ao manuseio de fluidos frigoríficos. Por exemplo, não purgue com fluido frigorífico as mangueiras de refrigeração.

7) Esvazie o cilindro de fluido frigorífico antes de descartá-lo.

8) Mantenha os parâmetros de operação do sistema de refrigeração e ar condicionado, tais como pressões, temperaturas, corrente elétrica e rendimento conforme recomendado pelo fabricante, garantindo melhora na eficiência energética e aumento da vida útil dos equipamentos.

9) Mantenha o histórico dos serviços de manutenção no livro de registro.

10) Mantenha uma comunicação efetiva e atualizada com o proprietário/operador do equipamento e sempre registre e informe sobre falhas e intervenções no sistema, tais como problemas relacionados a vazamentos e manutenções preventivas e corretivas.

Por falar em fluidos refrigerantes, a área de meio ambiente da Frigelar presta consultoria e treinamento para gestão de sistemas de refrigeração e climatização, com foco na preservação ambiental.

A empresa possui um dos principais centros de regeneração do Brasil, com autorização do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) para realizar a logística e os procedimentos de limpeza de embalagens, transvasagem e armazenagem de todos os tipos CFCs, HCFCs e HFCs.

Esse centro de regeneração atende a todas leis e normas do setor vigentes (Conama 267 e ISO 14000), fornecendo assim as documentações necessárias para cumprimento das exigências ambientais.

Além disso, você encontra nas lojas da rede tudo o que é necessário para realizar um trabalho seguro e bem-feito, como equipamentos de proteção individual (EPIs), bombas de vácuo, cilindros de recolhimento de refrigerantes, recolhedoras e recicladoras, cortadores de tubo, maçaricos, aditivos selantes (tapa fugas), flangeadores, isolantes térmicos e muito mais.

Ventilação é a chave para reduzir propagação do novo coronavírus

Pesquisas de equipes das universidades de Oregon e da Califórnia sugerem que práticas operacionais aprimoradas de climatização poderiam reduzir o potencial de propagação do Sars-CoV-2, o vírus que causa a covid-19.

O objetivo do estudo é informar os administradores de edifícios e as pessoas responsáveis por seu projeto e operação sobre o grau e a duração das medidas de distanciamento social durante epidemias e pandemias virais.

Os pesquisadores dizem que estudos recentes sobre a transmissão de microrganismos em instalações prediais podem fornecer informações sobre possíveis métodos para mitigar a disseminação do Sars-CoV-2 nesses locais.

Sabe-se que as partículas virais são muito pequenas para serem contidas até pelos melhores filtros HEPA e MERV, mas o relatório diz que a instalação e manutenção adequadas de filtros podem ajudar a reduzir o risco de transmissão aérea.

Porções de ar externo e taxas de troca de ar mais altas nos edifícios podem ajudar a diluir os contaminantes internos, incluindo as partículas virais do ar que é respirado dentro das construções, revela a pesquisa.

O estudo ainda alerta que taxas mais altas de fluxo de ar podem aumentar a ressuspensão de partículas localizadas sobre superfícies e aumentar o potencial de contaminação em todo o edifício. Isso também poderia aumentar a exposição humana a partículas virais transportáveis pelo ar, lançadas por outros ocupantes do edifício.

Portanto, o estudo sugere que os administradores e operadores de edifícios verifique se é possível aumentar a renovação de ar e estabelecer um plano para gerenciar a fração de ar externo e as taxas de fluxo de ar.

Umidade

Diversas evidências crescentes indicam que a umidade pode desempenhar um papel relevante para a sobrevivência de vírus como o Sars-CoV-2. Em temperaturas internas típicas, acredita-se que a umidade relativa acima de 40% seja prejudicial à sobrevivência de muitos vírus, incluindo os coronavírus em geral.

Nos estudos, a umidade relativa mais alta também diminui a dispersão de contaminantes no ar, mantendo gotículas maiores que contêm partículas virais depositadas sobre superfícies. Além disso, a diminuição da umidade pode aumentar a suscetibilidade de um indivíduo a uma infecção.

O novo relatório sugere que a manutenção de uma umidade relativa entre 40% e 60% em ambientes fechados pode ajudar a limitar a propagação e a sobrevivência do Sars-CoV-2 dentro dos edifícios, minimizando o risco de crescimento de fungos e mantendo as barreiras das mucosas das pessoas hidratadas e intactas.

Iluminação

Embora a luz do dia no espectro ultravioleta (UV) visível seja conhecida por reduzir a viabilidade de bactérias, em edifícios grande parte do espectro da luz solar é filtrada através do vidro da janela, e espectro UV transmitido resultante é amplamente absorvido pelos acabamentos e não refletido mais profundamente no espaço.

O estudo ressalta que mais pesquisas são necessárias para entender o impacto da luz natural no Sars-CoV-2 em ambientes fechados, mas recomenda a abertura de cortinas e persianas para permitir a entrada de luz solar de forma mais abundante.

A irradiação germicida UV (UVGI) proporciona mais segurança para os ocupantes se as lâmpadas desse tipo forem instaladas em dutos de ventilação mecânica para desinfecção do ar.

O artigo dos pesquisadores das universidades americanas – 2019 Novel Coronavirus (COVID-19) Pandemic: Built Environment Considerations To Reduce Transmissionfoi publicado na mSystems, a revista da Sociedade Americana de Microbiologia.