Manutenção preventiva, santo remédio contra dor de cabeça

Quando se deseja máquinas duráveis e limpas,  a instalação não pode ser considerada a etapa final do serviço

Da mesma forma que nós, seres humanos, precisamos de consultas médicas de rotina, mesmo sem problemas de saúde aparentes, e o nosso carro, apresentando ou não problemas técnicos, devem ser levados regularmente à revisão, os sistemas de ar-condicionado carecem de manutenção preventiva para funcionar plenamente e prevenir falhas.

Além disso, se devidamente realizada e de forma periódica, esta atividade pode evitar problemas mais sérios no futuro e desgastes desnecessários, prolongar a vida útil do aparelho, ajudar na economia de energia e ainda contribuir com a saúde dos usuários.

Como se vê, portanto, o barato pode sair muito caro. Não apenas pela ausência desse trabalho, mas principalmente pela realização dele por pessoas despreparadas ou meros curiosos, os chamados “mexânicos”. Precisamos sempre deixar claro para nossos clientes, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas, que somente profissionais qualificados ou habilitados estão aptos a realizar essa manutenção. Somos nós que conhecemos a fundo o equipamento e os procedimentos, que entendemos as influências de variáveis como tempo, local e durabilidade.

 Também vale lembrar que, sempre antes do início dos trabalhos, é preciso verificar se as tensões elétricas de alimentação do equipamento estão desligadas e – caso seja uma máquina mova para você – dedicar um tempinho para a leitura do manual de instruções, já que cada modelo tem suas especificidades e particulares a serem consideradas e o documento aborda todos os processos de funcionamento, além de alertar para as melhores práticas de uso e assistência.  

A NBR 13.971, que trata da manutenção programada de sistemas de refrigeração, condicionamento de ar, ventilação e aquecimento, enumera a limpeza de componentes como filtros de ar, ventiladores, trocadores de calor, painéis e gabinetes; a verificação de sistemas de transmissão e partes móveis como correias, rolamentos e polias; e a avaliação de componentes de maior potência como motores, compressores e resistências. Tudo isso sem que seja preciso retirar o aparelho de ar-condicionado da parede ou interromper as atividades no local em que ele está instalado.

Lembre-se que já há cerca de dois anos e meio é obrigatória a execução de um Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC) para todos os ambientes de uso público, como escolas, hospitais, prédios, fábricas e outros locais que tenham sistema de refrigeração, para assegurar a boa qualidade do ar interior considerando padrões de temperatura, umidade, velocidade do ar, taxa de renovação e grau de pureza.

Por fim, sempre é bom destacar a importância de alimentar uma lista de datas de validade e garantia das peças, que durante a manutenção periódica, podem apresentar alguma alteração. Feito isso, você assegura a troca dos itens sem custos e maximiza o seu trabalho. Excelência e precaução são sempre boas pedidas.