Frigelar inaugura em Itajaí sua 2ª loja em Santa Catarina

A Frigelar chegou em Itajaí, que agora passa a contar com um centro completo de ar condicionado e refrigeração.

Presente em 15 estados do Brasil, a rede inaugurou este mês sua segunda unidade em Santa Catarina, oferecendo aos clientes da região uma ampla variedade de peças, gases refrigerantes, câmaras frigoríficas, acessórios, ferramentas, aparelhos de ar condicionado, refrigeradores, adegas, freezers, cervejeiras e muito mais.

Enfim, uma grande variedade de produtos que só um centro completo pode oferecer, e o melhor, com a qualidade de atendimento e melhores preços que só a Frigelar tem.

Para quem ainda não foi lá, a nova loja da Frigelar fica na rua Heitor Liberato, 2.031, no centro da cidade. Boas compras!

Honeywell anuncia novo substituto para o R-134a

A Honeywell acaba de revelar detalhes sobre o Solstice N15 (R-515B), seu novo substituto de menor impacto climático para o hidrofluorcarbono (HFC) R-134a em novos sistemas de refrigeração comercial de média temperatura, chillers e bombas de calor.

Classificada como atóxica e não inflamável (A1) pela Associação Americana de Engenheiros de Aquecimento, Refrigeração e Ar-Condicionado (Ashrae, na sigla em inglês), a substância possui um potencial de aquecimento global (GWP) de apenas 299, segundo o Quinto Relatório de Avaliação (AR5) do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

A companhia ressalta que, assim como o R-1234ze, o Solstice N15 já foi aprovado para uso pela Danfoss em seu novo compressor Turbocor TG490 para aplicações em chillers resfriados a ar e a água.

“Sua não inflamabilidade, combinada com seu baixo GWP, tornou essa solução uma escolha natural para os compressores da série Turbocor TG”, diz Frank Ford, diretor de gerenciamento de produtos da Danfoss Turbocor.

Segundo a Honeywell, o Solstice N15 é uma mistura azeotrópica de R-1234ze (91,1%) e R-227ea (8,9%). A substância possui glide zero e baixas temperaturas de descarga com uma eficiência similar à do R-134a.

O HFC R-227ea da mistura é pouco usado como refrigerante, devido ao seu elevado GWP de 3.220. No Solstice N15, ele é usado em pequena proporção para suprimir a leve inflamabilidade do R-1234ze, uma hidrofluorolefina (HFO) de baixíssimo GWP.

Embora o R-1234ze seja classificado como refrigerante levemente inflamável (A2L), ele é inflamável apenas acima de 30 °C, destaca a Honeywell, indústria química norte-americana cujos produtos são distribuídos no Brasil exclusivamente pela Frigelar.

Por não ser nocivo à camada de ozônio, o R-227ea foi originalmente introduzido no mercado para substituir o clorofluorcarbono (CFC) R-114 e o supressor de fogo Halon 1301. Ele também é usado em inaladores pressurizados de dose calibrada e em algumas aplicações como agente de expansão de espumas.

“Ao inovar e colocar o Solstice N15 no mercado junto a fornecedores de componentes como a Danfoss, estamos fornecendo aos fabricantes de equipamentos uma solução tecnológica de longo prazo para seus negócios”, salienta Chris LaPietra, vice-presidente e gerente geral da área de fluidos refrigerantes estacionários da Honeywell.

Honeywell lança app para combater gases refrigerantes falsificados

Num esforço para combater versões falsificadas dos hidrofluorcarbonos (HFCs) da marca Genetron, a Honeywell, indústria química norte-americana cujos produtos são distribuídos no Brasil exclusivamente pela Frigelar, lançou um aplicativo para tablets e smartphones.

Segundo o fabricante de fluidos refrigerantes, o novo aplicativo fornece prova de autenticidade dos produtos dessa linha, que tem sido um alvo de falsificações em alguns mercados.

A Honeywell alerta que os refrigerantes falsos podem causar diversos problemas, desde o aumento do uso de energia e a diminuição do desempenho do sistema, até a redução significativa da vida útil dos equipamentos e a ocorrência de danos e falhas.

As versões falsificadas também podem conter produtos químicos perigosos e causar acidentes, ressalta a companhia.

Além de verificar a autenticidade dos fluidos refrigerantes, o aplicativo Genetron fornece informações sobre o produto e acesso rápido a tópicos de ajuda técnica.

“O lançamento do aplicativo Genetron destaca o compromisso da Honeywell de usar as mais recentes tecnologias para criar comunidades e indústrias mais seguras”, diz Amir Naqvi, líder regional de negócios de produtos fluorados da empresa para Oriente Médio, Turquia e África

“Essa plataforma é um passo adiante para ajudar nossos clientes a verificar nossos refrigerantes, à medida que a indústria luta contra produtos falsificados no mercado”, salienta.

O app Genetron é gratuito para uso dos clientes e pode ser baixado nas lojas de aplicativos iOS e Android.

Recomendações de segurança para quem trabalha com fluidos refrigerantes

Como sabemos, o manuseio de qualquer tipo de fluido refrigerante, seja ele inflamável ou não, é um trabalho realmente perigoso. Por esse motivo, os procedimentos de carga, recolhimento e recarga desses compostos devem ser executados em total conformidade com as normas de segurança do setor e as orientações fornecidas por seus fabricantes.

Na fase líquida, os fluidos frigoríficos podem causar queimaduras na pele, devido à baixa temperatura. Na fase gasosa, em altas concentrações num ambiente pouco ventilado, há risco de asfixia.

Conforme esclarece o material didático do Treinamento e Capacitação para Boas Práticas em Sistemas de Ar-Condicionado do Tipo Split, do Programa Brasileiro de Eliminação de HCFCs, o manuseio seguro dessas substâncias demanda dos refrigeristas atenção redobrada, além de ferramentas e equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados, itens que todos nós encontramos facilmente nas lojas da Frigelar.

Vamos agora recordar quais requisitos de segurança são aplicáveis e devem ser cumpridos durante os trabalhos com fluidos refrigerantes:

– Sempre use óculos de segurança. O contato com os olhos pode causar graves queimaduras. Em caso de acidente, lave imediatamente os olhos com muita água e procure assistência médica;

– Sempre use luvas de proteção. O fluido frigorífico no estado líquido e o lubrificante nele contido não devem entrar em contato com a pele. Em caso de contato, lave imediatamente a área afetada com bastante água e procure assistência médica. Luvas de couro e têxteis não são adequadas. Por isso, dê preferência a luvas de elastoméricas;

– Ventile bem os ambientes fechados, pois existe risco de asfixia quando fluidos frigoríficos vazam em locais com baixa renovação de ar. Por serem mais pesados do que o ar, a partir de uma certa concentração, em torno de 12% do volume de ar, haverá falta de oxigênio para a respiração, podendo acarretar problemas de inconsciência e cardiovasculares nas pessoas, causados pelo estresse devido à falta de oxigênio;

– É proibido fumar ao manusear fluidos frigoríficos. A cinza de cigarros pode resultar na decomposição do refrigerante, causando a geração de substâncias tóxicas;

– Risco de incêndio também existe em sistemas que utilizam fluidos frigoríficos não inflamáveis. O incêndio pode ser causado por meio da ignição de resíduos de óleo e o material de isolamento, bem como pela névoa de óleo na ocorrência de vazamentos de grandes proporções.

Primeiros socorros em caso de acidentes

No caso de ferimentos e queimaduras causados pelo contato de fluido frigorífico líquido com a pele, deve-se remover a roupa e lavar a área afetada com água normal. No caso dos olhos, recomenda-se lavá-los continuamente por 15 a 20 minutos. Em seguida, a pessoa deve procurar assistência médica profissional.

No caso de asfixia de um colega durante o trabalho, entre imediatamente em contato com os serviços de emergência da sua cidade (Samu ou Corpo de Bombeiros).

Além de fluidos refrigerantes e agentes de limpeza, lojas da Frigelar dispõem de amplo portfólio de ferramentas, EPIs e outros acessórios essenciais às boas práticas na refrigeração

Ashrae aprova Solstice N41

A Associação Americana de Engenheiros de Aquecimento, Refrigeração e Ar-Condicionado (Ashrae, na sigla em inglês) homologou o Solstice N41 (R-466A), o primeiro substituto não inflamável (A1) para o R-410A.

Um dos grandes diferenciais competitivos do produto desenvolvido pela Honeywell é o seu potencial de aquecimento global (GWP) 65% menor que o do seu antecessor.

A indústria química norte-americana, cujos produtos são distribuídos no Brasil exclusivamente pela Frigelar, anunciou o desenvolvimento do R-466A em junho do ano passado, o que despertou enorme interesse da indústria de ar condicionado em todo o mundo.

Após testes iniciais de desempenho feitos com o fluido frigorífico em um sistema com fluxo de refrigerante variável (VRF), a Toshiba Carrier descreveu o R-466A como “promissor”.

Segundo o fabricante, a eficiência e a capacidade de resfriamento e aquecimento dos sistemas VRF usando o Solstice N41 são muito semelhantes a dos sistemas que usam R-410A.

Os testes apontaram que seu desempenho climático durante o ciclo de vida, incluindo as emissões diretas e indiretas, mostra que as emissões de gases de efeito estufa (GEE) provenientes do uso do R-466A são 30% menores do que as do R-410A.

Ademais, as pressões de trabalho do Solstice N41 são ligeiramente inferiores às do R-410A, o que reduz a necessidade de redesenho do sistema e, consequentemente, o custo de conversão para a indústria.

Os fluidos aprovados anteriormente para substituir o R-410A, como o R-32 e o R-454B, são gases levemente inflamáveis (A2L). Como tal, são adequados apenas para sistemas residenciais e unidades comerciais menores, e não permitidos em sistemas VRF de carga maior. O Solstice N41 ainda tem um GWP de 733, índice semelhante ao das alternativas A2L.

Para a Honeywell, o fluorquímico tem tudo para se tornar o próximo grande avanço global na área de refrigerantes. “Desenvolvemos o Solstice N41 para enfrentar os muitos desafios regulatórios e de segurança do setor”, diz George Koutsaftes, presidente da divisão de materiais avançados da companhia.

Afinal de contas, suas “propriedades o tornam uma tecnologia inovadora para a indústria”, acrescenta o executivo.

De acordo com a Honeywell, o Solstice N41, assim como o R-410A, é composto pelos hidrofluorcarbonos (HFCs) R-32 e R-125, mas com adição de um novo componente – um agente supressor de fogo conhecido como trifluoroiodometano (CF3I). É essa substância que proporciona ao novo fluido frigorífico seu GWP mais baixo e assegura a sua não inflamabilidade.

Gases inflamáveis ganham mais espaço no mercado do frio

Os fluidos refrigerantes altamente inflamáveis (A3) e de baixa inflamabilidade (A2 e A2L) tiveram seus limites de carga aumentados pela Comissão Eletrotécnica Internacional (IEC, na sigla em inglês).

Em maio, o órgão global de padronização aprovou a revisão da norma 60335-2-89, que especifica os requisitos de segurança para aparelhos de refrigeração comercial com um compressor incorporado ou que sejam fornecidos em duas unidades para montagem como um único sistema.

Em vez de apenas 150 gramas de fluidos A3, como o propano (R-290) e o isobutano (R-600a), os equipamentos do gênero poderão ser projetados para funcionar com até 500 g de gás. No caso dos refrigerantes A2 e A2L, o limite de carga subiu de 150 g para 1.200 g.

A decisão reverte a rejeição da proposta anunciada em abril, após o projeto de revisão da norma ser derrotado por apenas um voto. Entre os 35 países participantes da votação, nove (25,7%) se posicionaram contra a mudança – para que a proposta fosse aprovada, os votos contrários não poderiam exceder 25%.

Todavia, o voto negativo da Malásia acabou sendo descartado no mês passado, pois o país asiático não apresentou justificativa técnica fundamentando sua posição, o que violou as regras da votação. Dessa forma, o total de votos negativos caiu para oito (22,9%).

“Pelo que sei, essa é a primeira vez que tal situação ocorreu na longa história da IEC”, que foi formada em 1906, conforme destacou F.W.P. Vreeswijk, gerente geral e CEO do órgão.

A emenda alterando os limites de carga de fluidos refrigerantes inflamáveis vinha sendo discutida desde 2014 e sua ratificação era aguardada com muita expectativa por organizações ambientalistas e parte da indústria do frio.

Com certeza, essa revisão representa um forte incentivo para o desenvolvimento de novas tecnologias para o setor, inclusive no Brasil, contribuindo diretamente para a adoção progressiva de fluidos refrigerantes inofensivos à camada de ozônio e de baixo potencial de aquecimento global (GWP, na sigla em inglês).

Mas lembre-se sempre: manusear gases inflamáveis exige muito mais capacitação e respeito total às boas práticas, além de atenção especial às normas de segurança do trabalho. Enfim, “penduradores”, “mexânicos” e demais curiosos que se aventuram em nossa profissão devem ficar longe dessas substâncias.

Frigelar inaugura loja em Ananindeua

Segundo município mais populoso do Pará e o terceiro da Região Norte do País, Ananindeua agora conta uma filial da Frigelar, que levou para lá, junto com as melhores soluções do mercado, o bom atendimento e o preço justo que todos nós já conhecemos.

A loja, inaugurada no fim de abril, fica na Rodovia BR 316, km 05, no bairro Coqueiro. Lá, os refrigeristas encontram uma ampla variedade equipamentos, peças, acessórios e insumos para refrigerador e ar-condicionado. Aproveite e anote também o telefone da unidade: (91) 3039-7599.

Localizada na região metropolitana de Belém, município onde a Frigelar também possui uma loja, Ananindeua já foi considerada apenas uma “cidade dormitório”, mas apresentou um considerável desenvolvimento nos últimos anos, decorrente da falta de espaço para a construção de novas moradias na capital paraense, tornando-se uma região estratégica para a marca.

Boas compras!

Loja da Frigelar em Ananindeua, no Pará

Por que ainda vamos ouvir falar muito do R-466A?

Já noticiamos aqui que a Toshiba Carrier identificou o grande potencial do Solstice N41 (R-466A) como uma alternativa ao hidrofluorcarbono (HFC) R-410A, fluido padrão dos sistemas de fluxo de refrigerante variável (VRF). 

Resumidamente, as descobertas feitas a partir dos testes conduzidos pelo fabricante de ar-condicionado revelaram três importantes características dessa mistura desenvolvida pela Honeywell que possui em sua fórmula os HFCs R-32 e R-125, além de um novo componente, o trifluoroiodometano (CF3I).

– A eficiência e a capacidade de resfriamento e aquecimento dos sistemas VRF usando o Solstice N41 são muito semelhantes aos que usam R-410A. 

– Seu desempenho climático durante o ciclo de vida, incluindo as emissões diretas e indiretas, mostra que as emissões de gases de efeito estufa (GEE) provenientes do uso do R-466A são 30% menores do que as do R-410A.

– As pressões de trabalho do Solstice N41 são ligeiramente inferiores às do R-410A, o que reduz a necessidade de redesenho do sistema e, consequentemente, o custo de conversão para a indústria.

Diversas leis ambientais, incluindo a regulamentação europeia sobre gases de efeito estufa fluorados (F-gas Regulation) e a Emenda de Kigali ao Protocolo de Montreal, determinam a redução gradual dos produtos de alto potencial de aquecimento global (GWP), levando a indústria de refrigeração e ar-condicionado a buscar novas alternativas. 

Com um GWP 65% menor do que o do R-410A, o Solstice N41 tem como objetivo atender a essas exigências e fornecer o mesmo nível de segurança do R-410A para os empreiteiros e clientes, destaca a Honeywell.

A indústria química norte-americana, cujos produtos são distribuídos no Brasil exclusivamente pela Frigelar, informa que esse novo fluido refrigerante estará disponível para fabricantes de ar-condicionado a partir do segundo semestre. 

Quando estiver disponível comercialmente, o Solstice N41 será o primeiro substituto não inflamável (A1) para o R-410A em novos ares-condicionados estacionários. 

Solstice L41y: blend à base de HFO desenvolvido pela Honeywell também substitui R-410A em sistemas de ar condicionado 

HFOs em ascensão

A Honeywell criou a família de produtos Solstice para acelerar a substituição dos HFCs e outros materiais de alto impacto climático utilizados nas indústrias de refrigeração, ar condicionado e espumas isolantes. 

Além do Solstice N41, a empresa lançou, no ano passado, o Solstice L41y (R-452B), um substituto levemente inflamável (A2L) para o R-410A, porém com GWP quase 70% menor, temperatura de descarga similar e eficiência energética 5% maior.

Segundo o fabricante, essa mistura à base de HFO possibilita uma carga de refrigerante até 10% menor em comparação com equipamentos existentes usando R-410A.

A empresa também afirma que seu envelope de operação mais amplo permite que o sistema alcance temperaturas de evaporação baixas, superando o HFC R-32, seu rival, no modo de aquecimento e atingindo temperaturas mais altas em bombas de calor e chillers.

Honeywell amplia oferta de HFO na Europa

A Honeywell, indústria química norte-americana cujos produtos são distribuídos no Brasil exclusivamente pela Frigelar, anunciou que fez um acordo comercial com uma grande empresa global para ampliar a oferta do Solstice N40 (R-448A) na União Europeia (UE).

O objetivo é atender à crescente demanda pela substância à base de hidrofluorolefina (HFO), devido às regulamentações ambientais do bloco econômico e à necessidade de elevar a eficiência energética dos sistemas refrigeradores e ar-condicionado.

“Identificamos o R-448A como um produto que complementaria nosso portfólio e daria aos nossos clientes uma opção que atende às necessidades do mercado europeu”, disse o distribuidor.

O Solstice N40 é um refrigerante atóxico e não-inflamável (A1) de menor potencial de aquecimento global (GWP, em inglês) desenvolvido para substituir o hidrofluorcarbono (HFC) R-404A em sistemas de refrigeração instalados em supermercados, permitindo uma redução de até de 16% no consumo de energia.

Segundo a Honeywell, o R-448A pode ser usado em novas instalações e na modernização de sistemas existentes que operam com fluidos frigoríficos de alto GWP.

“O Solstice N40 permite que os supermercados e outros clientes dos segmentos de refrigeração comercial e industrial reduzam emissões de carbono e consumo de energia, ao mesmo tempo em que os ajuda a cumprir aos rigorosos requisitos legais acerca dos gases fluorados com efeito estufa”, disse Julien Soulet, vice-presidente e gerente geral de produtos fluorados da Honeywell na Europa, Oriente Médio e África.

Solstice N40, fluido refrigerante à base de HFO desenvolvido pela Honeywell, indústria química norte-americana cujos produtos são distribuídos no Brasil exclusivamente pela Frigelar

Segundo o executivo, o Solstice N40 já é uma das principais alternativas de menor impacto climático para supermercados. “A expansão da rede de distribuição da Honeywell na Europa tornará o produto mais acessível aos clientes, ajudando a acelerar a adoção de refrigerantes ambientalmente amigáveis e energeticamente eficientes”, acrescentou.

Para quem não sabe, a Honeywell é líder mundial no desenvolvimento, fabricação e fornecimento de refrigerantes vendidos globalmente com as marcas Solstice e Genetron para uma ampla variedade de aplicações.

Recentemente, a multinacional e seus fornecedores concluíram um programa de investimento de US$ 900 milhões em pesquisa, desenvolvimento e ampliação de capacidade de produção de HFOs.

Acidentes por inalação: mais frequentes do que se imagina, mas quase sempre evitáveis

Embora muitos colegas acreditem que os maiores riscos enfrentados em nossa lida diária sejam as quedas e os choques elétricos, a exposição a substâncias químicas no ar e o consequente sufocamento ainda preocupam bastante.

Os refrigerantes químicos gasosos pressurizados, por exemplo, fazem parte do nosso trabalho e devem ser tratados sempre com atenção especial, já que não é apenas o lado ambiental do seu uso a ameaça trazida aos seres humanos, conforme demonstram estatísticas do Departamento de Trabalho dos Estados Unidos.

De acordo com aquele órgão, 38 técnicos do setor de climatização e refrigeração perderam a vida entre 2010 e 2015 por terem ficado expostos a substâncias ou ambientes nocivos.

Embora a maioria dos refrigerantes seja atóxica, sua presença em espaços apertados, com ventilação deficiente, pode deslocar o oxigênio e tornar o ar irrespirável.

Um caso típico é o do nitrogênio, que, mesmo respondendo por 78% da composição da nossa atmosfera, pode se tornar excessivo se vazar num tanque pressurizado.

Pelo fato de ser incolor e inodoro, o problema não é percebido sem instrumentos, podendo baixar a concentração de oxigênio, causa frequente de desmaios e danos irreversíveis no cérebro.

Outro tipo de asfixia relativamente comum é o provocado por gases mais pesados que o ar, como o dióxido de carbono e grande parte dos próprios refrigerantes.

Ao se misturar com o ar, eles o jogam para a parte superior do ambiente, causando um efeito semelhante ao provocado pela mistura entre água e óleo.

Finalmente, há o perigo típico de ambientes industriais onde o tratamento do ar se destina a ventilar gases tóxicos como o cloro e também o subproduto da mistura de líquidos utilizados na limpeza que contenham em sua fórmula amônia e alvejantes.

Tão perigoso quanto esses gases é o fosgênio gerado durante a brasagem de certos metais e também num antigo teste de vazamento para sistemas com R-12 e R-22.

Bem, você deve estar se perguntando sobre as formas de evitar graves problemas como os descritos aqui. Uma delas, sem dúvida, é melhorar a qualidade da atmosfera nos ambientes fechados, bombeando para lá o ar externo.

O outro é usar sempre ferramentas de trabalho adequadas, Equipamentos de Proteção Individual (EPI), detectores de monóxido de carbono, medidores do nível de oxigênio e até mesmo kits de respiração para os locais mais arriscados.

Já os recipientes (cilindros de serviço para recolhimento, carga, transporte) e o manuseio de fluido frigorífico devem atender às normas ABNT NBR 13598/2011 (Vasos de Pressão para Refrigeração), ABNT NBR 15960/2011 (Fluidos frigoríficos – Recolhimento, reciclagem e regeneração – 3Rs) e DOT 4BA (norma que informa tipo, capacidade e pressão de trabalho dos cilindros).

E lembre-se, jamais vale a pena colocar a sua segurança em jogo, por mais que se precise de um determinado serviço ou emprego, pois em alguns segundos respirando mal, você pode ter danos irreparáveis nos seus pulmões, olhos e cérebro