Refrigerista do Paraná ganha carro e oficina completa da Frigelar

A tradicional promoção de verão da Frigelar, encerrada em 2 de março, distribuiu mais de 500 prêmios instantâneos para os refrigeristas brasileiros, entre frigobares, purificadores, ferramentas e camisetas, durante a estação mais quente do ano.

Milhares de profissionais de todo o Brasil participaram da “Verão de Cara Nova”, mas o grande sortudo mesmo foi Edson Rodrigues de Carvalho Filho, colega do Paraná que ganhou no sorteio de encerramento da campanha uma picape Montana zero quilômetro personalizada e uma oficina completa.

Parabéns ao colega que fez compras na unidade de Curitiba e a todas as lojas da Frigelar. Que venham mais promoções como essa!

Acidentes por inalação: mais frequentes do que se imagina, mas quase sempre evitáveis

Embora muitos colegas acreditem que os maiores riscos enfrentados em nossa lida diária sejam as quedas e os choques elétricos, a exposição a substâncias químicas no ar e o consequente sufocamento ainda preocupam bastante.

Os refrigerantes químicos gasosos pressurizados, por exemplo, fazem parte do nosso trabalho e devem ser tratados sempre com atenção especial, já que não é apenas o lado ambiental do seu uso a ameaça trazida aos seres humanos, conforme demonstram estatísticas do Departamento de Trabalho dos Estados Unidos.

De acordo com aquele órgão, 38 técnicos do setor de climatização e refrigeração perderam a vida entre 2010 e 2015 por terem ficado expostos a substâncias ou ambientes nocivos.

Embora a maioria dos refrigerantes seja atóxica, sua presença em espaços apertados, com ventilação deficiente, pode deslocar o oxigênio e tornar o ar irrespirável.

Um caso típico é o do nitrogênio, que, mesmo respondendo por 78% da composição da nossa atmosfera, pode se tornar excessivo se vazar num tanque pressurizado.

Pelo fato de ser incolor e inodoro, o problema não é percebido sem instrumentos, podendo baixar a concentração de oxigênio, causa frequente de desmaios e danos irreversíveis no cérebro.

Outro tipo de asfixia relativamente comum é o provocado por gases mais pesados que o ar, como o dióxido de carbono e grande parte dos próprios refrigerantes.

Ao se misturar com o ar, eles o jogam para a parte superior do ambiente, causando um efeito semelhante ao provocado pela mistura entre água e óleo.

Finalmente, há o perigo típico de ambientes industriais onde o tratamento do ar se destina a ventilar gases tóxicos como o cloro e também o subproduto da mistura de líquidos utilizados na limpeza que contenham em sua fórmula amônia e alvejantes.

Tão perigoso quanto esses gases é o fosgênio gerado durante a brasagem de certos metais e também num antigo teste de vazamento para sistemas com R-12 e R-22.

Bem, você deve estar se perguntando sobre as formas de evitar graves problemas como os descritos aqui. Uma delas, sem dúvida, é melhorar a qualidade da atmosfera nos ambientes fechados, bombeando para lá o ar externo.

O outro é usar sempre ferramentas de trabalho adequadas, Equipamentos de Proteção Individual (EPI), detectores de monóxido de carbono, medidores do nível de oxigênio e até mesmo kits de respiração para os locais mais arriscados.

Já os recipientes (cilindros de serviço para recolhimento, carga, transporte) e o manuseio de fluido frigorífico devem atender às normas ABNT NBR 13598/2011 (Vasos de Pressão para Refrigeração), ABNT NBR 15960/2011 (Fluidos frigoríficos – Recolhimento, reciclagem e regeneração – 3Rs) e DOT 4BA (norma que informa tipo, capacidade e pressão de trabalho dos cilindros).

E lembre-se, jamais vale a pena colocar a sua segurança em jogo, por mais que se precise de um determinado serviço ou emprego, pois em alguns segundos respirando mal, você pode ter danos irreparáveis nos seus pulmões, olhos e cérebro

Chegamos a 70 mil seguidores

Eu tive uma grande alegria dia desses e quero agora dividi-la com você, que é um dos responsáveis por ela. Nossa fanpage no Facebook acaba de chegar à marca de 70 K, o que faz de nós o maior canal de comunicação para profissionais do HVAC-R na mídia social mais utilizada pelos brasileiros.

Isso nos dá mais ânimo ainda para continuar levantando a bandeira “Orgulho de ser refrigerista”, lema com o qual iniciamos este trabalho há quase dois anos por meio deste blog.

Este espaço virtual foi concebido para trazer as informações técnicas e comerciais mais relevantes para o seu dia a dia, sempre com o apoio da equipe da Frigelar, a mais tradicional rede de lojas de equipamentos e peças para refrigeração e ar-condicionado do País.

Obrigado por essa expressiva audiência e continue conosco, comentando e compartilhando os conteúdos que a gente seleciona e produz sempre com muito carinho, pensando no seu sucesso.

Mais de 500 premiados na “Verão de Cara Nova”

Mais de 500 colegas da área de refrigeração e ar-condicionado já ganharam prêmios instantâneos como frigobares e purificadores de água após fazer compras acima de R$ 300,00 nas lojas da Frigelar. (Clique aqui e confira a lista de ganhadores).

Mas o ponto alto da promoção Verão de Cara Nova ocorrerá no dia 2 de março, quando todos os participantes vão concorrer ao seu prêmio máximo: uma pick-up Montana zero quilômetro personalizada e um kit de trabalho completíssimo, contendo os principais equipamentos e ferramentas de uma oficina.

Portanto, meu amigo, continue tentando, pois até a véspera do grande sorteio é possível aproveitar suas idas à Frigelar para ganhar não só nos bons preços das lojas da rede.

Boa sorte!

Novo blog ajuda refrigerista a orientar consumidor

O ano está começando com uma novidade bastante interessante para profissionais como nós, que além de executar os serviços normais da área, muitas vezes acabam dando toques básicos sobre ar-condicionado, seja o cliente residencial ou de empresa.

De agora em diante, essa tarefa será facilitada pela iniciativa da Frigelar de criar um blog tirando dúvidas do consumidor final. E não só a respeito dos condicionadores de ar, mas também sobre eletrodomésticos, decoração, saúde e bem-estar.

Com base nos seus mais de 50 anos de mercado, a empresa anuncia que haverá publicações inéditas mensais, com divulgação simultânea de todo esse conteúdo informativo em suas redes sociais.

Eu já dei uma passada por lá e percebi que o novo espaço também é muito útil para o nosso dia a dia. Quer dizer, vamos chegar ao cliente explicando bem melhor desde os motivos para a escolha de um equipamento, até os detalhes envolvendo sua instalação ou reparo.

Fico interessado? Clique aqui e visite o Blog da Frigelar.

Nossa área requer estudo e muito mais

Foi-se o tempo – ainda bem – em que bastava sair por aí com uma caixa de ferramentas e uma garrafa de fluido refrigerante nas mãos para alguém se dizer um profissional do nosso setor.

Eu sei que a gente critica muito os famosos “mexânicos”, mas você já imaginou como estariam as coisas se não fossem os cursos como os do Senai e de outras escolas sérias da área existentes Brasil afora?

Sem falar na demanda crescente por bons serviços de manutenção trazida pela evolução constante das indústrias do HVAC-R e da própria rede de distribuição desses equipamentos, cada vez mais sofisticados.

Por isso, além de estudar em algum lugar respeitável, como o da lista que eu colei mais abaixo, o refrigerista de verdade precisa ser um eterno curioso, entrando pra valer no mundo digital e pesquisando as principais novidades em tecnologia e do próprio mercado.

Igualmente importante, de acordo com especialistas em educação, é a leitura de revistas específicas do segmento, assim como livros relacionados a temas normalmente tratados em sala de aula, mas que sempre vale a pena ver de novo quando se está na vida prática. É o caso, por exemplo, de uma obra recém-lançada sobre tubulações de cobre que a gente indicou aqui mesmo no blog.

E aproveitando que você é um cara plugado, lembre-se de entrar nos bons grupos da nossa área, pois hoje existem várias opções interessantes para a troca de ideias, informações e até mesmo a busca por novos empregos ou clientes.

Bem, conforme eu prometi agora há pouco, aqui está uma lista que o interessado em ser nosso companheiro de trabalho precisa ter em sua cabeceira, a exemplo daqueles que já são e sempre buscam cursos de curta duração para se aprimorar em matérias específicas:

Fonte: Clube da Refrigeração

Futuro será promissor para quem estiver preparado

Você se lembra o que era necessário para um de nós trabalhar bem nos anos 1980? Bem, bastavam conhecimentos básicos de mecânica e elétrica, quase sempre obtidos no dia a dia.

Mas no começo deste século as coisas começaram a mudar, com a chegada dos sistemas eletrônicos e de automação integrados aos equipamentos de refrigeração e ar-condicionado.

Hoje, a palavra de ordem é a polivalência do profissional, compreendendo o desempenho de várias funções e tarefas mais complexas, como manusear os novos fluidos refrigerantes, desenvolvidos em nome da sustentabilidade do planeta.

Além dessa consciência ambiental, cabe ao novo refrigerista ser capaz de entender e interagir com a qualidade de vida nos ambientes interiores e os novos comportamentos do consumidor, principais responsáveis pelos projetos e lançamentos das fábricas.

Domínio de física, química e matemática e o desenvolvimento de talentos como organização, raciocínio lógico e habilidade manual são algumas das características desejáveis a quem trabalha na área, segundo o Guia Escolha Profissões – Indústria, do Senai.

E o futuro, o que nos reserva? Alguns estudiosos preveem o crescimento da refrigeração comercial e queda da doméstica, uma vez que o cliente final tende cada vez mais a trocar seu aparelho defeituoso do que consertá-lo.

Outra tendência é a incorporação aos sistemas de dispositivos para ampliar a precisão de testes e medições, assim como de alarmes para a indicação de problemas, o que vai requerer do profissional saber não apenas instalá-los, como também interpretar suas mensagens.

Por fim, uma grande mudança que já está em curso, o uso da internet para a obtenção de informação técnica de forma instantânea, tanto junto aos fabricantes quanto aos próprios colegas, por meio de celulares, tablets e notebooks.

Mas fique tranquilo, os esforços de quem se preparar bem e estudar sempre hão de ser recompensados. Estudiosos preveem que aqui se repita o acontecido em países da Europa e da América do Norte, onde os especialistas com nível elevado de conhecimento, capazes de entender as necessidades do cliente e encontrar soluções para elas, vêm conseguindo uma remuneração cada vez melhor.

De acordo, por exemplo, com o portal Careeroverview, um técnico em refrigeração nos Estados Unidos ganha, em média, US$ 19 por hora (quase R$ 50), o que representa cerca de US$ 40 mil anuais, ou seja, algo em torno de R$ 110 mil, pressupondo com isso uma renda mensal na casa dos R$ 9 mil.

Fique em dia sobre os manifolds digitais

A evolução na forma de medir as pressões alta e baixa de um sistema do HVAC-R é tratada em detalhes no mais novo vídeo do Canal Frigelar no YouTube.

Nesta apresentação, você vai conhecer melhor as diferenças entre os modelos analógicos e digitais e as funções extras hoje desempenhadas pelo instrumento, o que ajuda bastante o profissional na hora de instalar ou manter um equipamento.

Faça como eu, dê uma passada por lá e compartilhe o vídeo com os seus colegas.

“Clientes não me faltam”

Com a experiência de quem há 10 anos repara e instala equipamentos de refrigeração comercial e doméstica, Gilberto do Nascimento é o tipo do profissional que nunca fica parado.

Ele atua em toda a cidade de São Paulo e é presença diária na Frigelar da Alameda Glete, onde se abastece dos muitos materiais e componentes que necessita para dar conta de tantas chamadas técnicas.

Fica fácil entender a razão desse sucesso. “Trabalho diariamente das 7h00 às 23h00, e também tenho como hábito atender da melhor forma possível. Só assim dá para continuar contando com a indicação boca a boca como principal forma de conquistar novos clientes”, diz ele, lembrando que nem cartão de visita está mais distribuindo.

No seu entender, é um grande erro o refrigerista pensar que se fizer um reparo muito bem-feito vai demorar para retornar ao local. “Prefiro não voltar nunca, mas ter a possibilidade de ser indicado por alguém que tenha ficado muito satisfeito”, acrescenta.

Para ilustrar essa situação, o colega conta um caso acontecido no mesmo dia do nosso bate-papo. “Hoje eu instalei um compressor numa peixaria de Santo Amaro por indicação de uma cliente da Avenida Morumbi para quem fiz a mesma coisa seis meses atrás”.

Na contramão de condutas assim, ele lamenta ainda haver quem deponha contra si e a própria profissão ao executar soldas malfeitas, deixar de fazer o vácuo no sistema e instalar os equipamentos de qualquer jeito.

Refrigeradores e freezers frost free, por exemplo, têm boa parte dos problemas causada por pequenas pedras de gelo impedindo a circulação do frio.

“Em vez de colocar cada vez mais fluido refrigerante, precisa fazer uma boa limpeza no sistema com gás 141b e, aí sim, dar uma carga normal”, recomenda.

Na refrigeração comercial, sua outra especialidade, Gilberto aponta uma antiga questão cultural, a colocação dos condensadores sobre os equipamentos.

“Quando você entra em uma cozinha de restaurante dá de cara com aquela expositora de quatro portas e o motor lá em cima, perto do teto, justamente o lugar mais quente”, lamenta.

E para concluir, ele deixa um último recado: “Tem que fazer o serviço para ficar bom, nunca meia-boca. É assim que funciona”.

Saúde em 1º lugar

Muitos colegas nossos acabam se especializando em alguma área, mesmo que também atuem em outras. Um caso típico desse perfil é o de Antônio César Almeida, com quem bati um bom papo dia desses na Frigelar da Alameda Glete, na capital paulista, loja onde ele faz suas compras praticamente todos os dias.

No setor há 13 anos, desde o início sua empresa – a Preserve a Vida Assistência Técnica – tem a Vigilância Sanitária do estado de São Paulo como um de seus principais clientes.

Foi um desafio atender a tantas exigências quanto à qualidade dos serviços prestados, mas isso combinou perfeitamente com a filosofia de Antônio de sempre fazer a coisa certa, o que lhe garantiu contratos igualmente importantes com a Secretaria da Saúde e o Tribunal de Justiça de São Paulo.

Ex-técnico de fogão e encanamento de gás, o profissional hoje atua com refrigeradores da refrigeração doméstica e comercial, e ar-condicionado, atividades nas quais se orgulha por oferecer sempre o melhor atendimento possível. “Eu quero ganhar confiança, o dinheiro a gente faz naturalmente”, justifica.

Um exemplo disso é a limpeza das evaporadoras, que ele sempre retira para fazê-la, nunca aplicando produtos corrosivos, mas sim água e detergente generosamente lançados por máquina de alta pressão.

“Se usar produtos químicos fortes, você acaba provocando o surgimento de pequenos furos por onde depois o fluido refrigerante vai vazar”, lembra Almeida.

No seu entender, práticas assim – a exemplo de utilizar sempre refrigerante de boa qualidade e fazer vácuo nos sistemas – só não são mais frequentes por causa do hábito do mercado de ainda preferir o preço baixo à alta qualidade, uma realidade que, infelizmente, todos nós refrigeristas conhecemos muito bem.