Como é feita a troca de compressor no ar-condicionado split

Sempre que o ar-condicionado estraga, torcemos para que o problema passe longe do compressor. Isso porque o componente funciona como o coração do sistema e, além de tudo, costuma ser bastante caro. Mas tem vezes que o travamento da peça é inevitável. Sobretudo, quando o protocolo de manutenção indicado pelo fabricante é desprezado pelo cliente. Nesse caso, a troca de compressor no ar-condicionado acaba sendo necessária.

A seguir, o Blog do Seu Paschoal ensina a garantir a troca correta do compressor, reduzindo as chances de retrabalho para o técnico. Confira!

Sinais de problema no compressor

Quando o ar-condicionado começa a funcionar de maneira irregular, é comum procurar alguma falha na sua parte interna. No entanto, o defeito pode estar no compressor, que fica localizado dentro da condensadora. A peça, quando danificada, compromete a climatização do ambiente, além de prejudicar o desempenho de todo o sistema.

Conheça os quatro principais indícios de defeito no componente que atua como motor do ar-condicionado:

O ar parou de gelar o ambiente

A evaporadora começou a liberar ar quente, ao invés de frio? O problema aponta para uma possível queima dos fusíveis do compressor. No entanto, é preciso verificar a capacitância da peça para identificar a origem do defeito com precisão.

A conta de luz aumentou muito

O compressor normalmente é a peça de maior consumo energético do aparelho de ar-condicionado. Se o cliente identificar um aumento excessivo na conta de luz, é possível que o compressor esteja ligando e desligando mais do que o necessário.

A condensadora está fazendo mais barulho que o normal

Todo técnico sabe que a presença de barulhos faz parte do funcionamento da unidade externa do ar-condicionado. No entanto, ruídos excessivos, resultantes da partida do compressor, podem indicar a folga de componentes internos ou algum vazamento no equipamento.

O componente está superaquecido

O aquecimento do compressor do ar-condicionado é uma característica do seu funcionamento. O superaquecimento, por outro lado, é uma anormalidade que pode levar à redução da vida útil do aparelho e ao aumento do consumo energético.

Melhores práticas para troca de compressor no ar-condicionado

Compressor Rotativo Fujitsu para Ar Condicionado.

Você já sabe que o compressor precisa estar em boas condições para que o fluido seja distribuído de maneira adequada. Na verdade, todo o sistema de refrigeração tende a ser prejudicado pelo mau estado de conservação do componente. Nesse caso, a troca é indispensável.

Veja algumas orientações práticas sobre como realizar a substituição de compressores de ar-condicionado split:

1. Colete o máximo de informações

O histórico de manutenções e até mesmo o clima podem afetar a durabilidade do componente. Portanto, para uma melhor inspeção visual, recomenda-se registar o maior número possível de informações sobre o regime de trabalho do equipamento.

2. Mantenha o compressor limpo e seco

A tubulação de cobre precisa estar livre de umidade e devidamente higienizada em caso de manutenção. Também é importante evitar que o conjunto de tubos fique aberto por mais de 15 minutos. A medida ajuda a minimizar o risco de entrada de umidade no óleo lubrificante.

3. Verifique vazamentos

É indicado pressurizar o sistema com nitrogênio a uma pressão de 75 a 100 psi. Você saberá que o sistema está estanque se houver menos de 0,5 psi de variação depois de cerca de meia hora. Outra boa prática é procurar por microvazamentos nas regiões brasadas.

4. Remova todos os gases e a umidade

Os gases não condensáveis causam alta pressão de descarga. Por isso, é importante fazer a sua remoção do sistema de refrigeração. Para tanto, recomenda-se a realização de vácuo do sistema por um período mínimo de 15 minutos.

5. Adicione a carga de gás correta

A carga de gás deve ser pesada sempre de acordo com a quantidade indicada na etiqueta do equipamento. Quando o fluido refrigerante a ser adicionado no sistema for uma mistura de gases, a carga deve ser feita obrigatoriamente na forma líquida.

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EPI’s para refrigeração: medidas de segurança ao trabalhar com ar-condicionado

Somente em 2020 foram registrados 46,9 mil acidentes de trabalho no Brasil. É o que mostra o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, desenvolvido pela Plataforma SmartLab. Estima-se que o número seja ainda maior devido à quantidade de subnotificações. É por isso que o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) é tão importante — inclusive, no ramo de climatização e refrigeração.

Uma vez conhecidos os perigos que envolvem algumas atividades do ramo, é preciso tomar providências para reduzir riscos e evitar tragédias. Isso é possível por meio de medidas de prevenção a acidentes de trabalho, sendo o EPI um dos meios mais básicos e conhecidos nesta situação.

Continue com o Blog do Seu Paschoal e acompanhe tudo o que você precisa saber sobre EPI para refrigeração.

Afinal, o que é EPI?

Os EPIs são dispositivos ou equipamentos de proteção individual utilizados para ampliar a segurança e saúde dos trabalhadores. De acordo com a Norma Regulamentadora No. 6 (NR-6), EPI é todo instrumento utilizado com a finalidade de proteger os colaboradores de diferentes áreas contra os riscos aos quais estão submetidos.

No setor de climatização e refrigeração, equipamentos como capacete de segurança, óculos de proteção, protetor auricular, luvas de segurança, botina de segurança e cinto do tipo paraquedista com talabarte e sistema trava-quedas são fundamentais para a regulamentação da profissão. Lembre-se: subestimar os riscos ocupacionais está fora de cogitação.

Equipamentos de proteção individual.

Quem deve fornecer os EPIs?

De acordo com a NR-6, o empregador é responsável pela disponibilização gratuita de todo equipamento ou dispositivo necessário para que o trabalhador desempenhe suas atividades em segurança. Considera-se, também, a lista de produtos aprovados pelos órgãos competentes de Higiene do Trabalho, conforme determina a Norma Regulamentadora No. 24 (NR-24). Tanto o oferecimento quanto o uso de EPI são obrigatórios.

A importância dos EPI‘s para refrigeração

Todas as atividades profissionais que envolvam algum tipo de risco físico para o trabalho devem ser cumpridas com o auxílio de EPIs. O ramo de refrigeração não foge à regra. Preocupar-se com a saúde e segurança dos profissionais é a melhor forma de garantir que o trabalho continuará acontecendo com o mínimo possível de imprevistos. Confira algumas situações que comprovam a importância do uso de proteção:

Projeção de partículas ao quebrar a alvenaria

Em razão dos anos de trabalho, técnicos mais experientes podem achar que os óculos de proteção são dispensáveis. Nada disso. Na parte da obra civil, a projeção de partículas é um problema que acompanha a quebra de alvenarias. Além disso, a utilização de óculos com janela de ventilação aberta ou ventilação protegida resguarda os olhos da radiação ultravioleta ou radiação infravermelha. Não deixe de usar o acessório durante a instalação de aparelhos de ar condicionado.

Trabalho em altura

O trabalho de instalação ou manutenção realizado em altura exige o máximo cuidado por parte do profissional. Cinto tipo paraquedista, cabo guia e talabarte são acessórios indispensáveis para garantir a segurança e mobilidade do técnico de climatização. Por conta da influência no valor do serviço, esses detalhes precisam ser discutidos com o cliente bem antes de começar a atividade. Outra exigência é a realização do Treinamento de Trabalho em Altura.

Aposte na Análise Preliminar de Risco (APR)

Também é importante elaborar a Análise Preliminar de Risco (APR). A avaliação serve para aprofundar os eventuais riscos que envolvem o trabalho. O estudo precisa considerar todas as fases de realização, propondo ações e correções, com o objetivo de ampliar o conforto dos trabalhadores e prevenir acidentes. Sua estruturação está prevista em muitas normas regulamentadoras, incluindo a NR-35 — que é um importante instrumento de referência para os trabalhos realizados em altura.

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Saiba como garantir o retorno de óleo para o compressor

Quem trabalha na área de refrigeração sabe que a quebra de componentes é um pesadelo que assombra muita gente. Por exemplo, imagine esse cenário hipotético:

O seu cliente refrigera cinco ou seis toneladas de carne bovina em uma sala fria. É uma operação de impacto, e a conservação dos produtos é indispensável para girar o dinheiro do negócio. Na madrugada de sábado, um vigia atrapalha o descanso do proprietário do empreendimento para comunicar um problema: o compressor do circuito quebrou. Para piorar, só foram perceber a falha horas depois. Já era tarde. O calor do verão havia comprometido a qualidade de uma das mais deliciosas picanhas da cidade.

Essa situação é um dos piores cenários para quem trabalha nesse ramo. O que você ainda pode não saber é que o transtorno, nesse caso, tem uma origem específica. Não é necessariamente uma questão de baixa qualidade da câmara fria. A experiência em campo mostra que a falta de óleo no recipiente metálico que protege o motor do compressor é a principal causa de paradas não planejadas e quebras. Isso porque o óleo tem a função de lubrificar as partes móveis do sistema de refrigeração para minimizar o efeito do atrito. Parte dele desapareceu? Problema na certa.

A seguir, o Blog do Seu Paschoal compartilha algumas medidas que permitem um retorno seguro do óleo lubrificante ao compressor de refrigeração. Mãos à obra!

Por que é preciso manter o compressor lubrificado

O compressor é um componente vital para a maioria dos segmentos industriais. Ele é responsável por criar diferença de pressão no circuito de refrigeração, circulando o fluido pelo sistema. Junto com outros componentes, tem a função de retirar o calor presente no interior do aparelho por meio da mudança de fase do refrigerante. Como resultado, promove o controle térmico de um determinado ambiente.

Como é formado por estruturas de metal, o compressor demanda a utilização de um óleo de alta qualidade para que o atrito entre as peças seja o menor possível. Além de lubrificar e limpar os componentes, o óleo lubrificante auxilia na partida do compressor. A troca da substância é fundamental para manter a saúde da unidade em dia.

Quando o óleo se torna um problema

Agora, como você sabe, os compressores exigem algum tipo de óleo para o bom funcionamento. Mas é importante que a substância retorne ao compressor pela sucção como se fosse parte do fluído. Não é nada bom quando ele desaparece. Deixando de lubrificar as partes móveis do sistema, o compressor perde tanto em rendimento, quanto em vida útil. Em casos mais sérios, o aparelho pode até quebrar em pedaços. Se a falta de óleo for mínima, o problema não é tão grande assim, pois o compressor ainda continua funcionando. Por outro lado, há um decréscimo de eficiência nos trocadores de calor, à medida que o óleo se espalha pelo circuito.

Mas esse é o caso mais otimista. Quando a substância lubrificante não chega até o cárter do motor, ocorrem paradas inesperadas e recorrentes no compressor. Isso se os mecanismos de proteção contra a falta de óleo forem de altíssima qualidade. Caso contrário, a fratura da unidade é inevitável. Em qualquer uma dessas circunstâncias, o sistema frigorífico estará comprometido em sua totalidade. Por isso, é importante contar com sifões instalados na descarga do evaporador e nas linhas de sucção ascendentes. Outra recomendação é manter a velocidade adequada de escoamento e jamais instalar reduções antes de sifões.

Como o separador de óleo pode ajudar

Em condições normais de funcionamento, todo compressor descarrega parte do seu óleo junto ao fluido comprimido. A velocidade de circulação do refrigerante na tubulação é importante para garantir o retorno do óleo ao compressor. Mas não dá para depender só disso. O mais indicado é acrescentar um novo elemento ao circuito de refrigeração. Estamos falando do separador de óleo.

A missão desse componente é reter o óleo que sai pela linha de descarga e fazer com que ele volte ao compressor por meio de uma linha de retorno. Dessa forma, a quantidade de lubrificante levada ao compressor se torna apropriada. O equipamento é obrigatório em sistemas com tubulação de sucção mais longa do que três metros. Sistemas frigoríficos com temperatura de evaporação abaixo de -10 °C, também, pedem o incremento. Em sistemas menores, a instalação da peça não é necessária, uma vez que já há pouco óleo percorrendo sua extensão.

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Manutenção preventiva de câmaras frigoríficas: o que não pode ficar de fora

Quando se trata de câmara frigorífica, é sempre melhor não arriscar e se manter prevenido para qualquer problema no seu equipamento. Por isso a manutenção preventiva é indispensável para manter a câmara frigorífica totalmente operacional. Essa revisão é tão importante que pode determinar a qualidade do trabalho desempenhado pela companhia contratante.

A quebra ou falha da câmara frigorífica atrapalha o acondicionamento de produtos, impossibilitando a conservação dos mesmos. A boa notícia é que a manutenção é uma prática relativamente simples. E o valor para o cliente é alto. Isso porque nunca mais será preciso substituir um componente às pressas.

Mas não se engane: a manutenção preventiva em câmaras frigoríficas requer toda a atenção do técnico refrigerista. Por isso, esteja preparado para realizar a checagem de temperatura, da pressão de entrada e saída e de possíveis vazamentos. Uma manutenção de qualidade também demanda a inspeção da vedação de portas, a limpeza geral dos componentes e a verificação do encapamento dos fios.

Continue com o Blog do Seu Paschoal para aprender a identificar essas e outras variações indesejáveis no funcionamento da câmara frigorífica.

Etapas para a manutenção preventiva

A manutenção preventiva é sinônimo de economia para o cliente, além de estender a vida útil do equipamento. No entanto, a manutenção precisa ser realizada com regularidade e planejamento para não comprometer o funcionamento da máquina.

Conheça alguns pontos importantes para uma manutenção bem-sucedida:

  • O profissional precisa conhecer o aparelho com a palma da mão. O domínio das suas características é essencial para a identificação de panes e avarias;
  • A limpeza interna e externa é um passo importante. Afinal, evita o comprometimento do compressor. Mas atenção: condensadores e filtros também acumulam sujeira e devem ser inspecionados.
  • É preciso calibrar a temperatura o equipamento. Principalmente quando houverem muitas alterações na quantidade de produtos armazenados.
Técnico fazendo manutenção de câmara fria.

Cuidados presentes no dia a dia

Apesar de ser fundamental, a manutenção preventiva não é a única ação para que o equipamento permaneça em bom estado. Há uma série de boas práticas que garantem um funcionamento adequado.

A temperatura de entrada e armazenagem precisam ser analisadas após a instalação da câmara. Também devem ser revisadas ao menos três vezes ao dia. Esse cuidado é importante porque muitos produtos demandam temperaturas específicas.

E por falar em temperatura, é importante informar aos funcionários do cliente que a porta da câmara precisa estar sempre fechada. Portas abertas podem afetar a temperatura e permitir a entrada de umidade do ar para o interior da câmara — o que facilita a formação de gelo. O mesmo serve para a iluminação: sempre que sair da câmara, é preciso desligar o interruptor. Além do gasto energético, a luz emite calor e pode interferir na temperatura da câmara.

Organizar o ambiente é importante em qualquer trabalho e, para quem utiliza de câmaras frigoríficas, não é diferente. Porém, uma organização insuficiente pode resultar em uma baixa performance do equipamento. As prateleiras (preferencialmente, estantes e estrados plásticos) e produtos devem ser distribuídos a distância do evaporador, permitindo uma boa circulação do ar.

A limpeza é outro ponto importante. Produtos à base de cloro devem ser evitados. A utilização de materiais inapropriados para a higiene do equipamento pode causar a oxidação do alumínio e do inox. Prefira sempre o uso de um pano úmido e detergente neutro.

E aí, gostou das dicas? Acompanhe a Frigelar e não perca nenhum conteúdo sobre revenda de peças, câmaras frigoríficas e condicionadores de ar. Caso tenha interesse em mais detalhes sobre revisão e manutenção preventiva, fale conosco através da nossa Central de Atendimento. Será um prazer ajudá-lo!

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Defeitos no termostato? Saiba o que fazer com o refrigerador

Barulhos estranhos, dreno entupido, vazamento de gás, lâmpada queimada. Esses são alguns dos problemas mais comuns que vemos nos refrigeradores. Contudo, é compreensível que um aparelho de uso contínuo como a geladeira apresente problemas com o tempo. Assim, boa parte deles está ligada ao sensor responsável por iniciar ou interromper a atividade do compressor: o termostato. Veja aqui no Blog do Seu Paschoal os principais defeitos no termostato do seu refrigerador.

Os termostatos são itens projetados para controlar a temperatura interna dos aparelhos de refrigeração. Assim, eles detectam e reparam variações de temperatura, promovendo uma melhor eficiência energética do sistema. Esses itens são formados por dois componentes básicos: sensores e reguladores.

Os sensores têm o objetivo de indicar a amplitude térmica, enquanto os reguladores são responsáveis por controlar a mesma oscilação. Existem diferentes modelos disponíveis no mercado. A escolha ideal depende das condições de uso do componente, assim como dos limites da temperatura de trabalho.

O fato é que o mau funcionamento do dispositivo prejudica todo o sistema de resfriamento. Por isso, a intervenção de um especialista é tão importante. A seguir, conheça os principais defeitos que inviabilizam a atuação do termostato.

A temperatura não alcança o valor marcado

Isso pode significar que o termostato não está funcionando. Para ter certeza, gire o botão do dispositivo até o ponto máximo (mais frio) do marcador. Em seguida, observe se o compressor é iniciado. Caso a resposta seja negativa, então realmente podem ser defeitos no termostato. Em outras palavras, o componente não está suficientemente “colado” para atingir a temperatura desejada.

A temperatura ultrapassa o valor marcado

O procedimento é diferente quando o refrigerador está quente demais para o armazenamento de alimentos e bebidas. Primeiramente, certifique-se de que o bulbo do termostato está fixado de maneira adequada. Logo após, mova o botão do dispositivo para o ponto mínimo (menos frio). Então, se o compressor não desligar, é preciso substituir o termostato.

Defeitos no termostato? O que acontece quando ele não funciona

Outros sintomas podem indicar facilmente a existência de problemas no componente. Confira abaixo:

  • Compressor nunca liga: significa que a temperatura do refrigerador não está regulada. Assim, como resultado, os alimentos armazenados dentro do equipamento vão estragar.
  • Compressor nunca desliga: quando isso acontece, a parte inferior da geladeira (onde as frutas e os vegetais normalmente são acondicionados), arrefece de maneira exagerada. Nesse caso, água, sucos, refrigerantes e outros líquidos podem acabar congelando.
  • Gelo no equipamento: outro sintoma problemático é o excesso de gelo no evaporador. A obstrução entope as saídas de água. Posteriormente, prejudica a manutenção dos alimentos.

Quando trocar o termostato da geladeira

Manutenção da geladeira sendo feita.

Existem situações em que a substituição da peça responsável por manter a temperatura do refrigerador constante é obrigatória. Observe alguns exemplos:

  • Quando um circuito aberto é detectado ao medir a continuidade entre os terminais de saída do refrigerador.
  • Quando é difícil movimentar o seletor de mudança de temperatura. Seja porque está rígido demais, seja porque está muito solto — girando em várias direções.
  • Quando o dispositivo para de esfriar ou provoca o surgimento de gelo em todo o refrigerador.
  • Se você medir o termostato com um aparelho próprio, e a leitura for diferente da esperada.

Portanto, caso haja necessidade de trocar o termostato do refrigerador, prefira peças de qualidade comprovada. Dispositivos originais são testados e autorizados antes de serem liberados para o mercado. Dessa forma, o sistema de resfriamento funciona por muito mais tempo, além de ter uma performance superior.

A Frigelar trabalha com itens fabricados por empresas consolidadas no campo da refrigeração. Aqui você encontra modelos ideais para o controle de temperatura, projetados para diferentes padrões de geladeiras e freezers. Ficou interessado? Entre em contato por meio da nossa Central de Atendimento.

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Relatório técnico de refrigeração: o que não pode faltar

Conheça os principais cuidados ao emitir um relatório técnico de refrigeração, a fim de garantir a qualidade do ar e acondicionamento de produtos e insumos.

Você sabia que o Brasil registrou um número recorde de 1,4 milhão de empresas abertas entre maio e agosto de 2021? A informação foi divulgada no Boletim do Mapa de Empresas do Ministério da Economia, que ainda indica que, no mesmo período, o saldo de empresas em funcionamento no país ultrapassou os 930 mil. O número representa a diferença entre todos os negócios abertos (1.420.782) e fechados (484.533). O total de empresas ativas no Brasil, hoje, é de 18,4 milhões.

Mas o que isso tem a ver com refrigeração? Você já vai entender. Quando há um aumento de lojas, restaurantes, clínicas, hospitais e indústrias, a demanda por aparelhos de ar-condicionado, geladeiras, freezers e câmaras frias também cresce. E essas companhias precisam comprovar, periodicamente, a manutenção e limpeza de todos os seus equipamentos de refrigeração. Caso isso não aconteça, o estabelecimento corre o risco de sofrer multas e, em situações mais graves, encerrar as atividades.

Para evitar qualquer constrangimento, é necessário emitir um relatório técnico de refrigeração. O documento consiste na vistoria dos itens e avaliação do ambiente — sempre realizadas por um especialista. É aí que você entra. O técnico refrigerista está perfeitamente habilitado a realizar esse tipo de visita que, tem como objetivo, atestar a conformidade das atividades do negócio com base na legislação vigente.

Mas você sabe o que não pode faltar na elaboração do parecer? Conheça os principais cuidados ao emitir um relatório técnico (RT), a fim de garantir a qualidade do ar e acondicionamento de produtos e insumos.

O que não pode faltar na elaboração do relatório

A quantidade de aparelhos vistoriados, a validade da manutenção e o prazo para a próxima intervenção, são algumas das informações que devem ser registradas no relatório elaborado pelo refrigerista. Dados referentes ao negócio do cliente, como nome da empresa, CNPJ e endereço, também são fundamentais.

O documento precisa conter a descrição e data dos serviços, assinalada em detalhes, preferencialmente no formato de itens. Manutenção preventiva, inspeção e higienização com desmontagem parcial, são exemplos do que você pode incluir no relatório.

Ainda é importante esclarecer as responsabilidades que competem ao cliente. O material necessário para execução das atividades, os produtos de limpeza e o transporte serão fornecidos por qual das partes? Tudo isso deve estar registrado da maneira mais clara e objetiva possível. Existem modelos na internet que podem ajudá-lo a redigir a sua primeira proposta.

Aparelho em manutenção.

Por que a manutenção é tão importante

Pense que você é o proprietário de um hospital ou de uma clínica médica. A exposição ao oxigênio de baixa qualidade pode facilitar o aparecimento de gripes, alergias e doenças respiratórias. Além disso, um ambiente hospitalar precisa oferecer uma temperatura agradável e constante para favorecer o tratamento dos pacientes. O uso do ar condicionado também é essencial para purificar salas cirúrgicas, UTI e pós-operatórias. Sem falar no trabalho de esterilização de materiais cirúrgicos.

Imagine que você é o principal acionista de uma rede de supermercados, onde centenas de alimentos perecíveis, como frios e outros produtos alimentícios, precisam de uma temperatura controlada para serem devidamente conservados. Na verdade, a refrigeração é o único método conhecido para manter o produto com características semelhantes àquelas do seu estado inicial. Isto significa: aparência, sabor, valor nutritivo, textura e coloração desejáveis para o consumo humano.

Deu para entender? É por isso que o conserto e a limpeza de aparelhos são tão importantes. Quando se fala em manutenção preventiva, a frequência dos serviços pode ocorrer de maneira mensal, trimestral, semestral ou anual. Tudo depende do tipo de equipamento utilizado, da metragem do estabelecimento, da intensidade de circulação de pessoas e, por último, da função associada ao ambiente. Vale lembrar que todos esses pontos precisam ser considerados na elaboração do parecer.

Técnico fazendo avaliação de câmara fria.

A capacitação faz toda a diferença

As razões pelas quais as empresas fazem questão de solicitar a emissão do relatório técnico estão mais do que claras. O mercado tem se preocupado de modo exponencial com a qualidade do oxigênio e, consequentemente, com a saúde dos seus consumidores. É por isso que tanto donos de empresas de refrigeração quanto profissionais autônomos se deparam tantas vezes com o pedido de elaboração do documento.

A recomendação é participar de cursos e treinamentos. Afinal, o investimento na capacitação profissional propicia a manutenção nesse mercado de trabalho, não somente competitivo, mas cada vez mais exigente quanto às melhores práticas de refrigeração e climatização. A Frigelar conta com uma rede de parceiros que compartilham informações de qualidade sobre o assunto por meio de palestras, minicursos e exposição de produtos. Essa é uma boa forma de procurar a oportunidade de emprego ou requalificação para ingresso no mercado de trabalho. Fale conosco através da nossa Central de Atendimento. Será um prazer ajudá-lo!

Peças de refrigeração: quais você precisa conhecer para realizar a manutenção

Nem sempre é fácil contar com peças de reposição para sistemas de refrigeração em estoque. Alguns produtos demandam um investimento significativo, enquanto outros podem acabar parados na prateleira. Mesmo assim, continua sendo importante fazer a compra antecipada de alguns componentes — especialmente aqueles utilizados com maior frequência. Ao adotar essa prática, o profissional poupa tempo e dinheiro.

Mas, afinal, quais são os itens que o instalador realmente precisa ter à mão? Existe alguma prática indicada para evitar o retrabalho e ampliar a durabilidade do circuito? O Blog do Seu Paschoal apresenta detalhes sobre algumas das peças de reposição mais utilizadas em circuitos frigoríficos:

Peças de reposição importantes para gestão de estoque

Pressostato

O sensor de pressão para refrigeração (SPR) é um dispositivo eletromecânico que ajuda a promover a integridade de equipamentos de refrigeração e ar-condicionado. O componente efetua a parada do compressor quando há irregularidade provocada por sobrepressão ou subpressão. Aplicado na sucção, evita a perda parcial ou total do fluido refrigerante. Pelo lado de descarga, tem a finalidade de impedir a alta pressão em separadores de óleo, tanques de líquido e condensadores.

Sensor de pressão para refrigeração (SPR)

Válvula de expansão

Indispensável em qualquer ciclo de refrigeração, o dispositivo de expansão é responsável por controlar a quantidade de líquido refrigerante liberada para o evaporador. Mais do que isso, o componente impede a passagem do fluido em estado gasoso, de modo que a evaporação aconteça de maneira completa. Atenção: a peça não precisa ser, necessariamente, uma válvula eletrônica, termostática ou termoelétrica. Orifícios, placas e tubos capilares são outros formatos disponíveis no mercado.

Dispositivo de expansão

Filtro secador

Utilizado em sistemas domésticos, comerciais e industriais, o filtro secador tem a função de proteger o circuito contra umidade, ácidos e partículas sólidas. Trata-se de um componente hermético encontrado entre o condensador e a válvula de expansão. Ele previne o desgaste do compressor, impedindo que impurezas circulem pelas tubulações do sistema. Funcionando de maneira adequada, garante uma absorção rápida e eficaz da umidade, bem como de ácidos inorgânicos e orgânicos.

Filtro secador

Válvula solenoide

A válvula solenoide é uma peça instalada diretamente na linha de líquido. Sua função é desligar o sistema, de maneira automática, no momento da redução da demanda por ar-condicionado. É um componente fundamental para o bom funcionamento de circuitos de grande porte – principalmente devido à variação de carga térmica ocasionada pela entrada e saída de itens refrigerados. O mercado de refrigeração disponibiliza uma ampla linha de tamanhos e tipos de conexão, além de bobinas para todas as tensões e frequências.

Válvula solenoide

Termostato


Os termostatos são itens projetados para controlar a temperatura interna dos aparelhos de refrigeração. Eles detectam e reparam variações de temperatura, promovendo uma melhor eficiência energética do sistema. Os termostatos são formados por dois componentes principais: sensores e reguladores. Os sensores têm o objetivo de indicar a amplitude térmica, enquanto os reguladores são responsáveis por controlar a mesma oscilação. Existem diferentes modelos disponíveis no mercado. A escolha ideal depende das condições de uso do componente, assim como dos limites da temperatura de trabalho.

Termostato

Protetor térmico

O protetor térmico auxilia na segurança do motor do compressor. Em condições extremas de sobrecarga ou alta temperatura, a peça interrompe a passagem de energia elétrica para o enrolamento do compressor. É importante certificar a compatibilidade da peça de reposição com o compressor utilizado no sistema de refrigeração.

Protetor térmico

Capacitores

Os capacitores são componentes que armazenam energia em um campo elétrico. Em compressores, existem dois tipos mais comuns: os de partida e os de marcha. Os capacitores de partida oferecem ao motor um alto torque de partida, exigido normalmente em sistemas de refrigeração onde as pressões não estão totalmente equalizadas. De outro modo, os capacitores de marcha são utilizados em compressores que possuem motores elétricos projetados exclusivamente para uso do componente. Sua utilização aumenta a eficiência do motor, diminuindo o consumo de energia.

Capacitor

Escolha peças de qualidade comprovada

Com a utilização de componentes recondicionados, até mesmo um serviço bem executado pode acabar em frustração. Embora os preços dessas peças sejam convidativos, o risco de gerar novos problemas é alto. Sem falar que a própria credibilidade do técnico é colocada à prova. Por isso, a Frigelar trabalha exclusivamente com itens fabricados por empresas consolidadas no mercado. Aqui, você encontra marcas como Danfoss, Elgin, Tecumseh e Embraco

Lembre-se: a manutenção de equipamentos de refrigeração exige o padrão de performance oferecido somente por produtos originais. Pode confiar, é um investimento que vale a pena.

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Degelo elétrico ou degelo a gás quente: escolha do melhor sistema requer análise de variáveis

A única coisa em comum mesmo quando se fala em degelo é a condensação, inimigo temido em todo equipamento de refrigeração, onde sempre se busca eficácia e economia. Cientificamente, trata-se do efeito físico registrado sempre que a temperatura e a pressão atmosférica de um ambiente levam sua umidade latente a se condensar, provocando com isso o surgimento de uma camada superficial de gelo no evaporador e em outras partes importantes do conjunto.

Numa instalação frigorífica, onde cada segundo de funcionamento conta para a correta conservação de valiosas cargas, e a economia de energia elétrica é igualmente apreciada, o emprego de diferentes métodos de degelo é fundamental, cabendo a eles o papel de reverter a sempre nociva condensação. As modalidades normalmente praticadas são três: natural, elétrica ou a gás quente.

Entenda mais:

Degelo natural da câmara frigorífica

Como o próprio nome diz, este método conta com a força da natureza para realizar seu trabalho. Lembra muito aquilo que nossas mães e avós faziam quando ainda não havia os refrigeradores frost free. Isso mesmo, o jeito era deixar a geladeira desligada, com a porta principal e a do congelador ou freezer aberta, e esperar que o gelo derretesse pouco a pouco.

É justamente o tempo relativamente longo que esta forma de fazer o degelo leva que a torna nem sempre indicada, exceto em instalações com temperatura acima de OºC e onde não se tenha pressa para ver as placas indesejáveis desfeitas. O seu ponto forte, porém, é a economia de energia elétrica, pois o compressor fica desligado durante todo o processo.

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Câmara frigorífica com umidade: quais são as causas e como resolver esse problema?

Degelo elétrico da câmara fria

Mas nem sempre é viável desligar um equipamento, sobretudo aquele onde os produtos são mantidos com temperaturas negativas e qualquer descuido pode resultar em grandes perdas, além da não menos danosa quebra da cadeia do frio. Para esses casos, a pedida é contar com resistências elétricas, que acionadas de tempos em tempos, derretem a condensação formada nos evaporadores.

Elas fazem isso sem qualquer interrupção no funcionamento da câmara frigorífica e de forma bem mais rápida que o método natural. Mas como tudo na vida tem dois lados, pesa um pouco contra o degelo elétrico o consumo de energia, que acaba se somando ao gasto normal do próprio equipamento ao refrigerar as mercadorias em seu interior.

Degelo a gás quente da câmara fria

Você deve estar pensando: será que existe algum sistema capaz de conciliar agilidade e economia? Talvez responda afirmativamente à sua pergunta o sistema a gás quente, encontrado nas instalações abaixo de 0ºC.

Neste caso, o derretimento da camada de gelo é provocado pelo ar quente da descarga do compressor, isto é, sem gasto extra de energia elétrica, e mais rapidamente em comparação às duas outras modalidades. Além disso, mantém a atividade ininterrupta da câmara. 

Cada caso merece uma avaliação particular, onde o que decide o jogo é sempre a necessidade do cliente.

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Câmara frigorífica: em válvula de expansão termostática se mexe, sim

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Refrigeração comercial: quando o gelo vira um vilão dentro da câmara fria

Embora um produto “estupidamente gelado” passe a ideia de êxito do equipamento que o deixou nesse estado, a formação excessiva de gelo tem sido uma tradicional inimiga de todos os refrigeristas quando o assunto é câmaras frias. Saiba mais sobre a formação de gelo em câmaras frigoríficas:

Nas câmaras de temperatura positiva, gotas formadas no teto são causas frequentes de pinga-pinga sobre as embalagens e a consequente perda de produtos.  Podem ainda provocar acidentes, ao manter o piso molhado e escorregadio.

Já nas câmaras de temperatura negativa, o gelo também chega aos aletados do evaporador, provocando um problema a mais: o inevitável aumento no número de degelos e, consequentemente, do consumo de energia elétrica. É uma dor de cabeça  que vai contra todas as metas atuais de boa manutenção.

Quanto maior a instalação, mais grave tende a ser esse assunto. Imagine os grandes centros de distribuição, por exemplo, onde câmaras gigantescas nunca são desligadas. O gelo que ali se acumula pode até comprometer a estrutura do teto, colocando em risco a câmara, todo o seu conteúdo e as pessoas trabalhando dentro e ao seu redor.

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Formação de gelo na câmara fria: como evitar?

Uma série de medidas preventivas, colocadas em prática por empresas do setor experientes e confiáveis como a EOS, tem conseguido diminuir sensivelmente o número de situações desastrosas, causadas pela formação de gelo em câmaras frias. 

A montagem de antecâmaras na entrada e na saída da câmara principal é uma dessas barreiras contra o fenômeno físico da condensação, ocorrido nas áreas limítrofes, entre frio e calor. O papel dessas antecâmaras é segurar a umidade do ar e resfriá-lo, antes de sua entrada na câmara, a cada novo abrir e fechar de portas. Quando isto não basta, existe ainda a opção adicional de recorrer à climatização e desumidificação com a ajuda de produtos químicos, como os discos de sílica gel. 

Portas rápidas são igualmente bem-vindas, pois diminuem os períodos de abertura, principalmente com acionamento por aproximação, controle remoto ou botoeira, por exemplo. Mas lembre-se: elas não oferecem um isolamento eficaz, o que requer uma segunda porta, esta sim frigorífica, localizada logo após a área de carga e descarga, a fim de evitar a formação de gelo no interior da câmara e todos os problemas decorrentes disso.

Contudo, existe um fator fundamental, que vem antes até mesmo de todo avanço alcançado até aqui pela indústria de câmaras em nosso país: a conscientização dos responsáveis pela operação dessas áreas. As empresas fabricantes e usuárias, cada vez mais, esforçam-se para treinar o material humano envolvido na operação diária das câmaras frigoríficas. 

Mesmo assim, sempre que possível, vale a pena lembrar o pessoal que trabalha na indústria, no varejo e nos centros de logística frigorificados, que manter a porta de uma câmara aberta por mais tempo que o necessário, por exemplo, também abre o caminho para grandes prejuízos em toda a cadeia do frio, chegando muitas vezes até a casa do consumidor. Boas práticas são benéficas e vantajosas para todos! 

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Manutenção: gaxeta em dia é fundamental para refrigerador funcionar bem

No início da carreira, muitos de nós certamente passaram um tempão examinando de tudo no refrigerador, cujo cliente reclamava não estar gelando direito.  Ele falou mal até da marca, suspeitando ser o aparelho, relativamente novo, o responsável pelo aumento brusco da conta de luz.

Mas como? – deve ter pensado o colega –, já que verificou cada item do equipamento que poderia estar gerando os problemas descritos pelo cliente. Pois bem, coisas assim acontecem frequentemente até mesmo com profissionais experientes, devido ao eventual esquecimento de checar a situação da borracha que emoldura a porta do refrigerador.

Convenhamos, de pouco adianta estar tudo perfeito lá dentro, se ar de monte invade a geladeira enquanto permanece fechada. Esta má vedação reduz a capacidade de refrigeração do equipamento, além de forçá-lo a demandar mais potência do compressor, que passa a consumir mais energia elétrica. Isto é, além daquela cervejinha não tão gelada, os produtos mais perecíveis passam a durar bem menos.

Como saber se chegou a hora de trocar a borracha da geladeira

Todo usuário de refrigerador doméstico sabe que o aparelho liga e desliga várias vezes ao longo do dia, uma vez que o compressor – que muito consumidor ainda chama de motor da geladeira – funciona no ritmo em que seu trabalho é exigido, em função da quantidade de itens armazenados, organização das prateleiras, e ainda, do famoso abre e fecha da porta. Se estas operações de liga-desliga tornam-se claramente mais frequentes, a vilã pode muito bem ser a gaxeta.

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Referência cruzada de compressores: é possível substituir modelos antigos?

Outro tira-teima ao alcance do próprio cliente, assim como de nós mesmos, ao sermos acionados, é o famoso “teste do papel”. Ele consiste, simplesmente, no fechamento da porta com uma folha na gaxeta, de tal forma que fique uma parte do papel no interior e a outra do lado de fora do aparelho. Se o papel sair sem qualquer resistência e, ainda por cima, estiver molhado, a borracha já deu o que tinha que dar, restando apenas trocá-la.

Cuidados na instalação da gaxeta da geladeira

Para essa história toda terminar bem, o primeiro a fazer, obviamente, é chegar à casa do cliente com a gaxeta adequada. Essa informação pode ser obtida diretamente com a rede de assistência técnica do fabricante, caso se trate de um modelo mais novo, ainda com pouca história de manutenção. Depois da compra, é importante que a borracha não esteja dobrada, o que torna recomendável aguardar pelo menos um dia antes de instalá-la.

Pronto, chegou a hora de fazer a substituição. Enquanto estiver retirando a borracha antiga e soltando os parafusos que às vezes a prendem, mantenha a nova mergulhada em água quente, considerando que essa simples providência torna a gaxeta maleável e, consequentemente, mais fácil de encaixar. A instalação deve começar pelas quinas e ser feita sempre de cima para baixo, com os eventuais parafusos existentes (muitos modelos requerem apenas encaixe) sendo recolocados quando a vedação nova estiver certinha, no lugar.

Por fim, o negócio é fazer aqueles testes que a gente conhece: abrir e fechar para ver se não está pegando em alguma parte e também a eliminação de possíveis folgas e deformidades. Neste segundo caso, o problema pode ser resolvido com a utilização de vaselina, água quente e até mesmo um secador de cabelo no modo aquecimento, tudo isso para amolecer a gaxeta e permitir que ela se encaixe com perfeição.

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