Sobrecarga de gás refrigerante pode resultar em problemas no ar-condicionado

O excesso de fluido refrigerante no sistema de climatização é uma falha que normalmente ocorre de forma involuntária. Acontece, por exemplo, quando o técnico realiza a carga com base em um único parâmetro: a pressão. Sabe-se que a relação entre determinada força e a sua área de distribuição se trata de uma variável que pode ser alterada com as mudanças climáticas. Sendo assim, confiar cegamente no valor do manômetro aumenta o risco de sobrecarga de gás no circuito.

No texto de hoje, o Blog do Seu Paschoal elenca as principais complicações em decorrência da superabundância de fluido e mostra o que é preciso para impedir ou corrigir o problema. Confira!

Como evitar a sobrecarga de fluido

A sobrecarga de fluido refrigerante não é tão incomum assim. Pode até parecer irrelevante, mas qualquer 10 gramas a mais ou a menos é suficiente para prejudicar o sistema. É necessário, portanto, fazer a carga com o máximo de precisão. Como se sabe, a pressão na refrigeração precisa girar em torno de 250 e 300 Psi.

Recomenda-se, assim, a utilização de balança digital e, principalmente, a execução do balanceamento termodinâmico (mais conhecido como superaquecimento e sub-resfriamento). Basta seguir os procedimentos de boas práticas de refrigeração para fazer um bom serviço.

Problemas causados pela sobrecarga de gás

Não importa a origem do problema — a sobrecarga de gás refrigerante pode causar diversos danos ao sistema. Golpe de líquido, corrente de trabalho elevada, alto consumo energético. A lista é interminável. Além disso, em casos mais graves, o compressor pode até mesmo quebrar. Isso acontece devido à grande circulação de fluido refrigerante que irá percorrer pelo evaporador. Quando isso ocorre, o componente se torna pequeno demais para evaporar todo o líquido.

Confira a seguir uma série de sintomas que apontam para o excedente do produto responsável pelas trocas térmicas que acontecem no sistema de refrigeração:

  • Aumento da temperatura do gás de sucção;
  • Sub-resfriamento do condensador alto;
  • Altas pressões de condensação;
  • Pressão do evaporador de alta;
  • Superaquecimento.

Como liberar o fluido da condensadora

Utilize a ferramenta certa para evacuar o gás em excesso do seu ar-condicionado.

Recolher o gás refrigerante é sabidamente importante para prevenir que o fluido se dissipe no processo de reparo, manutenção ou retirada do aparelho. Mas também pode ser necessário reter e coletar o fluido do ar-condicionado para corrigir a sobrecarga no sistema. Para tanto, é indispensável contar com as ferramentas adequadas, como a recolhedora de gás — para impedir a sua liberação na atmosfera —, e a bomba de vácuo.

Veja a seguir um passo a passo para realizar o procedimento da maneira correta:

Retendo o gás do ar-condicionado

  • Faça o vácuo na botija onde você deseja depositar o gás retirado do aparelho.
  • Feche a válvula que joga o gás para fora do sistema de refrigeração.
  • Conte em torno de 15 segundos caso a tubulação tenha um metro (ou 20 segundos para tubulação de cinco metros).
  • Feche a outra válvula para reter o gás dentro do ar-condicionado.
  • Após o fechamento das duas válvulas, desligue a central de ar.
  • Solte os canos de tubulação conectados às válvulas.

Recolhendo o fluido refrigerante

  • Ligue uma mangueira do manifold à linha de sucção e outra mangueira à bomba de vácuo.
  • Aterre todos os terminais do ar-condicionado.
  • Abra novamente as válvulas de entrada e saída de gás.
  • Conecte a mangueira da recolhedora de gás à válvula de baixa pressão.
  • Conecte a recolhedora ao botijão onde vai ser depositado o gás.
  • Acione o funcionamento automático da máquina recolhedora.
  • Acompanhe a retirada de gás através do manômetro.
  • Assim que o manômetro indicar que o sistema está vazio, feche imediatamente as válvulas de gás.

Cuidados ao recolher o gás do ar-condicionado

Um dos cuidados mais importantes ao recolher o gás do ar-condicionado é desligar o compressor imediatamente após o esvaziamento do sistema. Além disso, preocupe-se especialmente com o gás refrigerante ecológico (R410A). O produto exerce uma pressão cerca de três vezes maior dentro do sistema quando comparado aos outros tipos de gases. Deste modo, é preciso tomar cuidado para não forçar o compressor na hora da coleta.

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Quando trocar o tubo de drenagem do ar-condicionado?

Você que entende do riscado sabe que o dreno é um tipo de cano, mangueira ou duto responsável por escoar a água do aparelho de ar condicionado — seja ele de janela, split ou portátil. Com o passar do tempo, o componente pode ficar tão entupido ou danificado que a única alternativa é substituí-lo. Mas o que evidencia a necessidade de troca? Como executar a tarefa da melhor forma? Saiba agora quando é o momento ideal para realizar a trocar do tubo de drenagem do ar-condicionado.

O Blog do Seu Paschoal preparou um texto para sanar as principais dúvidas sobre o assunto. Prepare-se para reconhecer facilmente qualquer tipo de dano no sistema de drenagem. Entenda, ainda, como efetuar a reposição do item com precisão. Vamos lá!

Chegou a hora de trocar o dreno

Muitos problemas do ar-condicionado têm origem no dreno da água. Em condições inadequadas, corre-se o risco de gotejamento na unidade interna, perda na eficiência do aparelho e mau cheiro no ambiente. Em situações extremas, pode haver infiltração no sistema e panes no equipamento.

Em casos assim, não há limpeza ou reparo que resolva. É por isso que é tão importante confirmar a necessidade de troca do tubo de drenagem.

Um item com dobras ou “estrangulamentos” denuncia o desgaste causado pelo clima. Ou uma instalação incorreta. De maneira semelhante, o aspecto ressecado e quebradiço do componente, provocado pela incidência de luz solar, também aponta para urgência de sua substituição.

O ideal é mudar o item por um produto nem tão rígido e nem tão flexível. Isso porque materiais frágeis podem facilitar o surgimento de furos e rachaduras. Em contrapartida, tubos com pouca flexibilidade podem quebrar com maior facilidade.

Como substituir o sistema de drenagem

Agora que você já sabe que a inspeção visual pode ser suficiente para identificar danos no tubo de drenagem, chegou a hora de entender como fazer a substituição do componente. Trata-se de um procedimento bastante simples. Basta reproduzir o passo a passo a seguir:

  • Primeiramente, localize e verifique qual o tipo de bico do ar-condicionado. A partir disso, escolha a mangueira ideal — geralmente de ½ polegada — e a rosqueie no bico. Recomenda-se prender a mangueira da drenagem a uma braçadeira circular e apertá-la com parafusos. Por fim, escolha um recipiente para a água escorrer — de preferência de tampa fechada.

A drenagem da água no ar-condicionado é feita por meio de mangueiras ou tubos de PVC. O tubo de drenagem sai da unidade evaporadora e é direcionado para um ponto de água pluvial.

Durante a instalação, indica-se utilizar o lado direito para a saída do dreno. As demais tubulações ficam do lado esquerdo da parte interna do equipamento. É importante destacar que o uso de um sifão para expelir a água pode ser necessário.

7 dicas para conservar o tubo de drenagem

Faça a manutenção com um técnico especializado.

Vale a pena alertar o seu cliente sobre algumas práticas que ajudam a garantir o bom funcionamento do dreno de ar-condicionado. A manutenção preventiva, por exemplo, é capaz de reduzir o consumo energético e ampliar a durabilidade do aparelho. Confira sete dicas que fazem a diferença na preservação do tubo de drenagem.

  1. Destaque a importância de contratar uma empresa especializada para instalar o ar-condicionado.
  2. Lembre-se de utilizar peças recomendadas pelo fabricante.
  3. Fique atento se o ar-condicionado estiver pingando. Trata-se de um sinal de iminência de manutenção.
  4. É indispensável a atuação de um profissional para a realização da higienização do equipamento de climatização.
  5. Ofereça um contrato de manutenção que contemple o serviço de reparo de dreno.
  6. Não direcione o duto do dreno para saídas de esgoto. O cheiro é insuportável.
  7. Não posicione o sifão na saída do duto. A água corre o risco de retornar.

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Como é feita a troca de compressor no ar-condicionado split

Sempre que o ar-condicionado estraga, torcemos para que o problema passe longe do compressor. Isso porque o componente funciona como o coração do sistema e, além de tudo, costuma ser bastante caro. Mas tem vezes que o travamento da peça é inevitável. Sobretudo, quando o protocolo de manutenção indicado pelo fabricante é desprezado pelo cliente. Nesse caso, a troca de compressor no ar-condicionado acaba sendo necessária.

A seguir, o Blog do Seu Paschoal ensina a garantir a troca correta do compressor, reduzindo as chances de retrabalho para o técnico. Confira!

Sinais de problema no compressor

Quando o ar-condicionado começa a funcionar de maneira irregular, é comum procurar alguma falha na sua parte interna. No entanto, o defeito pode estar no compressor, que fica localizado dentro da condensadora. A peça, quando danificada, compromete a climatização do ambiente, além de prejudicar o desempenho de todo o sistema.

Conheça os quatro principais indícios de defeito no componente que atua como motor do ar-condicionado:

O ar parou de gelar o ambiente

A evaporadora começou a liberar ar quente, ao invés de frio? O problema aponta para uma possível queima dos fusíveis do compressor. No entanto, é preciso verificar a capacitância da peça para identificar a origem do defeito com precisão.

A conta de luz aumentou muito

O compressor normalmente é a peça de maior consumo energético do aparelho de ar-condicionado. Se o cliente identificar um aumento excessivo na conta de luz, é possível que o compressor esteja ligando e desligando mais do que o necessário.

A condensadora está fazendo mais barulho que o normal

Todo técnico sabe que a presença de barulhos faz parte do funcionamento da unidade externa do ar-condicionado. No entanto, ruídos excessivos, resultantes da partida do compressor, podem indicar a folga de componentes internos ou algum vazamento no equipamento.

O componente está superaquecido

O aquecimento do compressor do ar-condicionado é uma característica do seu funcionamento. O superaquecimento, por outro lado, é uma anormalidade que pode levar à redução da vida útil do aparelho e ao aumento do consumo energético.

Melhores práticas para troca de compressor no ar-condicionado

Compressor Rotativo Fujitsu para Ar Condicionado.

Você já sabe que o compressor precisa estar em boas condições para que o fluido seja distribuído de maneira adequada. Na verdade, todo o sistema de refrigeração tende a ser prejudicado pelo mau estado de conservação do componente. Nesse caso, a troca é indispensável.

Veja algumas orientações práticas sobre como realizar a substituição de compressores de ar-condicionado split:

1. Colete o máximo de informações

O histórico de manutenções e até mesmo o clima podem afetar a durabilidade do componente. Portanto, para uma melhor inspeção visual, recomenda-se registar o maior número possível de informações sobre o regime de trabalho do equipamento.

2. Mantenha o compressor limpo e seco

A tubulação de cobre precisa estar livre de umidade e devidamente higienizada em caso de manutenção. Também é importante evitar que o conjunto de tubos fique aberto por mais de 15 minutos. A medida ajuda a minimizar o risco de entrada de umidade no óleo lubrificante.

3. Verifique vazamentos

É indicado pressurizar o sistema com nitrogênio a uma pressão de 75 a 100 psi. Você saberá que o sistema está estanque se houver menos de 0,5 psi de variação depois de cerca de meia hora. Outra boa prática é procurar por microvazamentos nas regiões brasadas.

4. Remova todos os gases e a umidade

Os gases não condensáveis causam alta pressão de descarga. Por isso, é importante fazer a sua remoção do sistema de refrigeração. Para tanto, recomenda-se a realização de vácuo do sistema por um período mínimo de 15 minutos.

5. Adicione a carga de gás correta

A carga de gás deve ser pesada sempre de acordo com a quantidade indicada na etiqueta do equipamento. Quando o fluido refrigerante a ser adicionado no sistema for uma mistura de gases, a carga deve ser feita obrigatoriamente na forma líquida.

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O compressor do ar-condicionado não desliga? Entenda o que pode estar causando esse problema

Excesso de gás pode comprometer o bom funcionamento do compressor do ar-condicionado

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EPI’s para refrigeração: medidas de segurança ao trabalhar com ar-condicionado

Somente em 2020 foram registrados 46,9 mil acidentes de trabalho no Brasil. É o que mostra o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, desenvolvido pela Plataforma SmartLab. Estima-se que o número seja ainda maior devido à quantidade de subnotificações. É por isso que o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) é tão importante — inclusive, no ramo de climatização e refrigeração.

Uma vez conhecidos os perigos que envolvem algumas atividades do ramo, é preciso tomar providências para reduzir riscos e evitar tragédias. Isso é possível por meio de medidas de prevenção a acidentes de trabalho, sendo o EPI um dos meios mais básicos e conhecidos nesta situação.

Continue com o Blog do Seu Paschoal e acompanhe tudo o que você precisa saber sobre EPI para refrigeração.

Afinal, o que é EPI?

Os EPIs são dispositivos ou equipamentos de proteção individual utilizados para ampliar a segurança e saúde dos trabalhadores. De acordo com a Norma Regulamentadora No. 6 (NR-6), EPI é todo instrumento utilizado com a finalidade de proteger os colaboradores de diferentes áreas contra os riscos aos quais estão submetidos.

No setor de climatização e refrigeração, equipamentos como capacete de segurança, óculos de proteção, protetor auricular, luvas de segurança, botina de segurança e cinto do tipo paraquedista com talabarte e sistema trava-quedas são fundamentais para a regulamentação da profissão. Lembre-se: subestimar os riscos ocupacionais está fora de cogitação.

Equipamentos de proteção individual.

Quem deve fornecer os EPIs?

De acordo com a NR-6, o empregador é responsável pela disponibilização gratuita de todo equipamento ou dispositivo necessário para que o trabalhador desempenhe suas atividades em segurança. Considera-se, também, a lista de produtos aprovados pelos órgãos competentes de Higiene do Trabalho, conforme determina a Norma Regulamentadora No. 24 (NR-24). Tanto o oferecimento quanto o uso de EPI são obrigatórios.

A importância dos EPI‘s para refrigeração

Todas as atividades profissionais que envolvam algum tipo de risco físico para o trabalho devem ser cumpridas com o auxílio de EPIs. O ramo de refrigeração não foge à regra. Preocupar-se com a saúde e segurança dos profissionais é a melhor forma de garantir que o trabalho continuará acontecendo com o mínimo possível de imprevistos. Confira algumas situações que comprovam a importância do uso de proteção:

Projeção de partículas ao quebrar a alvenaria

Em razão dos anos de trabalho, técnicos mais experientes podem achar que os óculos de proteção são dispensáveis. Nada disso. Na parte da obra civil, a projeção de partículas é um problema que acompanha a quebra de alvenarias. Além disso, a utilização de óculos com janela de ventilação aberta ou ventilação protegida resguarda os olhos da radiação ultravioleta ou radiação infravermelha. Não deixe de usar o acessório durante a instalação de aparelhos de ar condicionado.

Trabalho em altura

O trabalho de instalação ou manutenção realizado em altura exige o máximo cuidado por parte do profissional. Cinto tipo paraquedista, cabo guia e talabarte são acessórios indispensáveis para garantir a segurança e mobilidade do técnico de climatização. Por conta da influência no valor do serviço, esses detalhes precisam ser discutidos com o cliente bem antes de começar a atividade. Outra exigência é a realização do Treinamento de Trabalho em Altura.

Aposte na Análise Preliminar de Risco (APR)

Também é importante elaborar a Análise Preliminar de Risco (APR). A avaliação serve para aprofundar os eventuais riscos que envolvem o trabalho. O estudo precisa considerar todas as fases de realização, propondo ações e correções, com o objetivo de ampliar o conforto dos trabalhadores e prevenir acidentes. Sua estruturação está prevista em muitas normas regulamentadoras, incluindo a NR-35 — que é um importante instrumento de referência para os trabalhos realizados em altura.

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Você também faz questão de utilizar EPI ao realizar a instalação e manutenção de refrigeradores e ares-condicionados? A Frigelar conta com alguns equipamentos de proteção individual em seu catálogo. Para mais informações, ligue para (51) 3314-8977 ou acesse a nossa Central de Ajuda.

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Por que é necessário tirar o gás ao trocar o ar-condicionado de lugar

Reformas e mudanças de endereço são as principais razões que levam o cliente a transferir o ar-condicionado de um lugar para outro. Quando isso acontece, uma série de cuidados devem ser levados em consideração, como: Desmontar a evaporadora e a condensadora para higienizar o sistema de climatização; acomodar as unidades nas caixas originais de fábrica; calcular a área do novo cômodo para o deslocamento do aparelho e; entre outros.

A retirada do fluido refrigerante é outra preocupação. O produto químico responsável pelo resfriamento de ambientes deve ser manuseado com cuidado para evitar qualquer tipo de acidente, assim como a contaminação do ar. Estamos falando de um serviço delicado, que exige a atuação de um profissional do ramo.

Por isso, no texto de hoje, o Blog do Seu Paschoal mostra o que é preciso para recolher o fluido refrigerante durante o processo de reinstalação. Boa leitura, amigo refrigerista!

Como recolher o fluido refrigerante

O primeiro passo para fazer o recolhimento do gás é ajustar o ar-condicionado para o modo Cool. Em seguida, calcule a pressão no interior do equipamento com o auxílio de um manifold. Certifique-se de que a indicação se encontra entre 65 e 70 Psi (“libra-força por polegada quadrada”, na tradução do inglês). Também é importante ter consigo uma recolhedora de gás e uma bomba de vácuo.

A seguir, aprenda a reservar o gás do ar-condicionado para o futuro deslocamento da máquina em 12 passos.

O manifold é uma peça fundamental nesse serviço.

Para reter o gás do ar-condicionado…

  1. Remova o ar e faça vácuo no botijão onde você deseja depositar o gás.
  2. Feche a válvula que joga o gás para fora do sistema com uma chave do tipo allen.
  3. Conte em torno de 15 segundos caso a tubulação tenha um metro (ou 20 segundos para tubulação de cinco metros).
  4. Feche a outra válvula para reter o gás dentro do aparelho.
  5. Após o fechamento das duas válvulas, desligue a central de ar.
  6. Solte os canos de tubulação conectados às válvulas.

Para recolher o gás refrigerante…

  1. Ligue uma mangueira do manifold à linha de sucção e outra à bomba de vácuo para fazer vácuo no interior do equipamento.
  2. Aterre todos os terminais do ar-condicionado.
  3. Abra novamente as válvulas de entrada e saída de gás.
  4. Conecte a mangueira da recolhedora de gás à válvula de baixa pressão.
  5. Ligue a recolhedora ao botijão onde vai ser depositado o gás.
  6. Acione o funcionamento automático da máquina recolhedora e acompanhe a retirada de gás através do manômetro.

Cuidados no manuseio do fluido refrigerante

Mesmo os fluidos refrigerantes que não são inflamáveis precisam de cuidados. É preciso atenção para evitar uma sobrecarga que coloque a segurança em risco. Liberar o produto para a atmosfera é outra prática que está fora de cogitação.

Veja abaixo algumas dicas importantes para realizar a manipulação dos cilindros de gás refrigerante com máxima segurança:

Verifique a temperatura de retenção

Como você bem sabe, os fluidos refrigerantes se dilatam com o aumento da temperatura. Isso significa que a garrafa com o produto químico pode explodir quando armazenada em locais excessivamente quentes. Lugares muito abafados e veículos fechados devem ser evitados para realizar o transporte do gás.

Pese a garrafa antes de transferir o fluido

Muito importante: o cilindro de fluido sempre deve ser pesado com uma balança digital para refrigeração. A prática evita a sobrecarga do recipiente, reduzindo o risco de perdas e acidentes. Devido à expansão do gás refrigerante, a precisão é indispensável para a realização da carga.

Não reutilize cilindros descartáveis

Cilindros descartáveis não possuem válvula de segurança. Dessa maneira, é impossível controlar a pressão de entrada do produto. Lembre-se: esse tipo de recipiente comporta uma única descarga. Se for o caso, prefira o uso de botijas e garrafas que sejam reaproveitáveis.

Vista equipamentos de segurança

A utilização de EPIs como óculos de segurança, luvas de proteção, roupas de manga e sapatos fechados também é importante. Fique sempre atento às instruções da Ficha de Informação de Segurança para Produtos Químicos (FISPQ) e dos profissionais de Segurança no Trabalho.

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Dia do Leitor: você sabia que a conservação dos livros está relacionada a temperatura do ambiente?

Seja para comerciantes que trabalham com livrarias, bibliotecas e acervos, a conservação dos livros é algo fundamental para os amantes de uma boa leitura. Hoje, no Dia do Leitor, vamos explicar para vocês como a refrigeração do ambiente e o uso errado do ar-condicionado pode afetar na conservação dos seus livros e danificar a sua coleção.

Esse texto pode ser bastante importante a dois públicos alvos nesse tema: os leitores do meio da refrigeração e aos leitores que amam ou trabalham com livros. Nem todo mundo sabe, mas o ar-condicionado e a refrigeração do ambiente podem ser determinantes no estado de conservação dos seus livros.

Mas como os livros podem ser danificados?

A temperatura do ambiente e do seu ar-condicionado, tem relação direta com a conservação dos livros devido ao material das capas e as folhas das páginas. Se você está se perguntando como isso é possível, a resposta é simples: a oscilação de temperatura do ambiente pode umidificar o local e condenar os seus livros.

Para você entender melhor, o ideal é que os acervos de livros não sofram variações de temperaturas. Devido as mudanças climáticas do local, e com a ajuda do ar-condicionado, muitas alterações podem comprometer o estado dos seus produtos, das páginas e da capa dos livros.

Digamos que em um dia de alta temperatura você tenha passado um longo tempo com o ar-condicionado no frio. Quando o aparelho for desligado, o local será umidificado pela baixa de temperatura e a oscilação devido ao calor da temperatura ambiente. Isso fará com que seus livros fiquem úmidos. E essa situação é tudo que não desejamos para produtos a base de papel, não é mesmo?

Os livros ficarem em um ambiente úmido podem danificar as cores da capa ou até criar rugas nela. Mas o principal é a possibilidade de danificar as páginas, podendo inclusive criar mofo nos seus livros.

Pensando em todas essas situações, o ideal é que o sistema de climatização dos ambientes permaneça ligados 24 horas por dia. Inclusive quando o local estiver fechado. Além disso, pensando na conservação dos livros, é aconselhado que a temperatura do local fique entre os 20ºC e 23 graus. E se possível, com a umidade relativamente controlada entre 50 e 60%.

Essas recomendações se tornam úteis tanto para comerciantes com livrarias, acervos e afins, assim como para amantes de leitura que possuem seus livros em casa, nas suas prateleiras ou estantes.

Essas dicas são importantes para que sempre sejam tomados os cuidados para preservar a vida útil dos seus livros. E você ainda pode ficar de olho se o ar-condicionado está respondendo de acordo com o sistema de refrigeração ideal que você precisa.

É necessário estar sempre atento a qualquer alteração ou detalhe diferente que seu ar-condicionado demonstre. Afinal, se houver algum vazamento nas instalações do seu aparelho, isso também poderá prejudicar muito os seus itens. Em caso de alguma anormalidade, consulte algum técnico ou especialista e agende uma manutenção antes que aconteça algo pior.

Esperamos que esse artigo seja útil para manter a qualidade do seu acervo ou suas coleções de livros por ainda mais tempo. Continue nos acompanhando para ficar por dentro de mais dicas e novidades. E uma ótima leitura!

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Por que o preço do fluido refrigerante subiu tanto?

A crise das commodities pegou em cheio o mercado de gás refrigerante. Em 2020, o aumento registrado no custo do fluido responsável por fazer a troca do ar quente pelo frio chegou a 250%. Isso porque a China — maior exportador global de fluorquímicos — enfrenta a escassez de matérias-primas em diversos segmentos. Mas existem outros fatores que contribuem para a escalada dos preços.

Continue com o Blog do Seu Paschoal para entender por que a elevação generalizada do principal composto para equipamentos de refrigeração e ar condicionado vem assustando profissionais da indústria:

Três motivos para a escalada de preços

Por conta da pandemia de covid-19, a importação de fluidos refrigerantes apresentou uma queda de até 30%. Um dos motivos para isso é o aumento significativo do custo do frete internacional, segundo Paulo Neulaender, diretor de marketing e comunicação da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava). “A logística de embarque e desembarque de contêineres foi afetada diretamente pela pandemia. A reposição ficou em segundo plano, e o foco migrou para o estoque local.”

Para ajudar no entendimento sobre o tema, o representante da entidade elencou três pontos importantes que levaram à disparada dos preços. Confira:

1. Gargalos de logística

Surtos de Covid-19 são alguns dos motivos pelos quais o embarque de cargas foi reduzido. O fechamento de portos por conta do tufão Chanthu, na China, também impactou a capacidade de transporte marítimo. Para se ter ideia, o custo de embarque de um contêiner saltou de US$ 2,5 mil para cerca de US$ 20 mil. A diferença no valor corresponde a um reajuste de quase 500%.

2. Escassez de matérias-primas

Diferentes matérias-primas utilizadas para a fabricação dos hidrofluorcarbonos (HFCs) estão em falta no continente asiático. Entre elas, o R-404A, utilizado no setor de supermercado e transporte frigorificado; e o R-401A, essencial para o funcionamento de aparelhos split. Dependendo da natureza do fluido, a alta nos preços pode chegar a 250%.

Gases Refrigerantes R-407C

3. Concorrência com os Estados Unidos

No início de 2019, mais de 100 países ratificaram a chamada Emenda de Kigali, que inclui os HFCs entre os gases a serem abandonados pela indústria. Embora não causem danos à camada de ozônio, eles são poderosos agentes de efeito estufa. Mas o que isso tem a ver com a alta nos preços observada em 2020?

Quando o presidente dos EUA, Joe Biden, assinou o complemento do Protocolo de Montreal, a importação desses produtos já havia entrado em estado de congelamento. Por

consequência, o país manteve um estoque menor do que precisava. A saída foi começar a adquirir os HFCs da China. E o poder de compra dos americanos é maior do que o do Brasil.

Quando os preços do gás refrigerante voltarão ao normal

Embora não descarte a possibilidade de haver uma redução parcial no valor do refrigerante, Neulaender acredita que a recuperação do mercado pode levar até cinco anos. Para o executivo da Abrava, a dica é promover uma gestão adequada do estoque local. Isso não significa encomendar remessas enormes — tendo em vista que a commodity pode ter uma baixa momentânea de 10% a 20%, por exemplo.

Da mesma forma, Neulaender lembra que trabalhar com uma reserva inteligente é uma maneira de evitar a dependência do fornecedor de fluido refrigerante. “Tanto a primavera quanto o verão serão caros. É preciso se preparar para esse momento”, sugere. Ainda, vale destacar que 2022 tende a continuar apresentando instabilidades por conta das eleições presidenciais no Brasil. Mais um motivo para não deixar nenhum detalhe escapar da ponta do lápis.

Ao adotar uma abordagem crítica sobre a situação dos gases, o acompanhamento mensal do estoque tende a ganhar muito. Como resultado, evita-se excessos que podem pesar no bolso mais para frente. “Se não houvesse a consciência de tomar cuidado com o controle da mercadoria, o mercado já teria parado há muito tempo. É importante tirar um pouco desse peso. A culpa não é interna, não é nossa. É um fator mundial”, acrescenta.

O que fazer para economizar o composto

Uma boa alternativa para reduzir o consumo do fluido refrigerante é assegurar a manutenção preventiva do equipamento de climatização. A verificação de pontos de vazamento e a limpeza dos condensadores são duas formas de minimizar o desperdício do componente. Havendo necessidade de compra de gás, também é possível consultar centrais de regeneração especializadas na recuperação do produto químico.

Em meio a um momento de incerteza, qualquer medida para reduzir o impacto financeiro na operação dos refrigeristas é bem-vinda. E a Frigelar pode ajudá-lo a traçar uma estratégia adequada para a necessidade do seu negócio. Fale conosco

O compressor do ar-condicionado não desliga? Entenda o que pode estar causando esse problema

Considerado o “coração do sistema”, o compressor do ar-condicionado é essencial para manter o fluxo de massa do fluido no sistema de refrigeração, através do processo de sucção e descarga. O compressor, independente da sua versão, é o componente que mais consome energia elétrica em sistemas de climatização e esse consumo se dá não só pela sua capacidade de refrigeração (deslocamento volumétrico), como também pelo seu funcionamento.

Equipamentos subdimensionados, superdimensionados e utilizados de forma errada causam consumo de energia relativamente altos. Além disso, muitos clientes e profissionais da área se deparam com um problema muito comum em compressores, que é o de o compressor não desligar.

Para nos ajudar a entender os possíveis motivos para que essa falha ocorra, Anderson Oliveira, professor de refrigeração e fundador do canal INTAC Treinamentos no Youtube, nos trouxe algumas dicas para que o cliente entenda o que ocorre com seu aparelho. 

Então, o compressor não desliga? Saiba os possíveis motivos:

1- Controle remoto

Muitas pessoas imaginam que um compressor “gela mais” quando se coloca para operar na mínima temperatura possível, mas o professor esclarece: “praticamente nenhum equipamento dimensionado corretamente chegará a manter a temperatura ambiente em 16° C, portanto o compressor não irá desligar, porque o valor de setpoint não será alcançado e dificilmente permanecerá nessa temperatura”, explica.

Para que isso não aconteça, Oliveira recomenda utilizar o controle remoto nos valores de temperaturas informados na resolução 09/2003 da Anvisa, que dentre outras informações, estabelece que as condições ambientes para verão, podem variar 23° C a 26° C com umidade relativa entre 40% e 60%. Vale lembrar: Estas instruções servem para épocas mais quentes, como no verão. No inverno, os valores adequados são em torno de 20° C a 22°C e umidade relativa de 35% a 65%.

2- Sensor de temperatura

A referência entre ligar e desligar um compressor está na temperatura sentida pelo sensor ambiente, que fica instalado no retorno do ar da serpentina do evaporador. “Caso o sensor estiver descalibrado, o valor da resistência ôhmica do sensor será lido de forma incorreta, consequentemente, a placa que aciona o compressor também terá um acionamento errôneo. Então, se ela errar no acionamento, estará errada também no desligamento e, nesse caso, o compressor pode não desligar.” afirma o professor.

É recomendado utilizar sensores cujo valor de resistência ôhmica a 25°C esteja de acordo com o informado pelo fabricante, calibrados, e se possível, originais.

3- Erro de instalação 

Muitos instaladores iniciantes erram naquele cabo do “sinal”, que de fato é o sinal de liga e desliga do compressor, vindo da unidade evaporadora. Quando se inverte os cabos na borneira da evaporadora ou condensadora, em muitos casos fazem o compressor ser ligado direto, mesmo sem ter sido acionado pelo controle remoto. 

Assim, pode ser que o compressor fique funcionando constantemente, e mesmo que seja percebido pelo sensor de temperatura do ambiente, não haverá o desligamento do compressor se não for optar pelo desligamento total do equipamento. Nestes casos, Oliveira alerta: “é primordial se atentar ao diagrama elétrico do equipamento e fazer as devidas ligações conforme informado pelo fabricante.”

4 – Relé da placa 

Muitos condicionadores de ar Split utilizam relé para acionar o compressor e/ou enviar o sinal de funcionamento do mesmo. É bem comum, depois de algum tempo, que esses relés apresentarem um defeito característico de “colar o contato”.

Nesse caso, o professor afirma: “se um relé de placa colou o contato, mesmo que o sensor ambiente detectou o ponto de desligamento, por ter seus contatos de acionamento “colados”, o compressor permanecerá ligado. Causará não só prejuízos financeiros, como também desgaste do compressor por estar demasiadamente ligado, não obedecendo os intervalos de tempo de funcionamento e descanso pré estabelecido pelo fabricante.”

Anderson ainda complementa: “neste caso, temos dois problemas. Primeiro, achar um relé compatível com todas as características do original, ter ferramentas e saber trocar; e segundo, ter a certeza que o problema é o relé da placa e não o sinal que aciona o relé.”

De acordo com o profissional, muitos são os relatos de que a placa já foi trocada e o problema permanece. “Então, antes mesmo de dar um parecer técnico, é fundamental testar os componentes individualmente e constatando que é na placa ou relé, fazer a troca se possível pelo original.”

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Ventilação é a chave para reduzir propagação do novo coronavírus

Pesquisas de equipes das universidades de Oregon e da Califórnia sugerem que práticas operacionais aprimoradas de climatização poderiam reduzir o potencial de propagação do Sars-CoV-2, o vírus que causa a covid-19.

O objetivo do estudo é informar os administradores de edifícios e as pessoas responsáveis por seu projeto e operação sobre o grau e a duração das medidas de distanciamento social durante epidemias e pandemias virais.

Os pesquisadores dizem que estudos recentes sobre a transmissão de microrganismos em instalações prediais podem fornecer informações sobre possíveis métodos para mitigar a disseminação do Sars-CoV-2 nesses locais.

Sabe-se que as partículas virais são muito pequenas para serem contidas até pelos melhores filtros HEPA e MERV, mas o relatório diz que a instalação e manutenção adequadas de filtros podem ajudar a reduzir o risco de transmissão aérea.

Porções de ar externo e taxas de troca de ar mais altas nos edifícios podem ajudar a diluir os contaminantes internos, incluindo as partículas virais do ar que é respirado dentro das construções, revela a pesquisa.

O estudo ainda alerta que taxas mais altas de fluxo de ar podem aumentar a ressuspensão de partículas localizadas sobre superfícies e aumentar o potencial de contaminação em todo o edifício. Isso também poderia aumentar a exposição humana a partículas virais transportáveis pelo ar, lançadas por outros ocupantes do edifício.

Portanto, o estudo sugere que os administradores e operadores de edifícios verifique se é possível aumentar a renovação de ar e estabelecer um plano para gerenciar a fração de ar externo e as taxas de fluxo de ar.

Umidade

Diversas evidências crescentes indicam que a umidade pode desempenhar um papel relevante para a sobrevivência de vírus como o Sars-CoV-2. Em temperaturas internas típicas, acredita-se que a umidade relativa acima de 40% seja prejudicial à sobrevivência de muitos vírus, incluindo os coronavírus em geral.

Nos estudos, a umidade relativa mais alta também diminui a dispersão de contaminantes no ar, mantendo gotículas maiores que contêm partículas virais depositadas sobre superfícies. Além disso, a diminuição da umidade pode aumentar a suscetibilidade de um indivíduo a uma infecção.

O novo relatório sugere que a manutenção de uma umidade relativa entre 40% e 60% em ambientes fechados pode ajudar a limitar a propagação e a sobrevivência do Sars-CoV-2 dentro dos edifícios, minimizando o risco de crescimento de fungos e mantendo as barreiras das mucosas das pessoas hidratadas e intactas.

Iluminação

Embora a luz do dia no espectro ultravioleta (UV) visível seja conhecida por reduzir a viabilidade de bactérias, em edifícios grande parte do espectro da luz solar é filtrada através do vidro da janela, e espectro UV transmitido resultante é amplamente absorvido pelos acabamentos e não refletido mais profundamente no espaço.

O estudo ressalta que mais pesquisas são necessárias para entender o impacto da luz natural no Sars-CoV-2 em ambientes fechados, mas recomenda a abertura de cortinas e persianas para permitir a entrada de luz solar de forma mais abundante.

A irradiação germicida UV (UVGI) proporciona mais segurança para os ocupantes se as lâmpadas desse tipo forem instaladas em dutos de ventilação mecânica para desinfecção do ar.

O artigo dos pesquisadores das universidades americanas – 2019 Novel Coronavirus (COVID-19) Pandemic: Built Environment Considerations To Reduce Transmissionfoi publicado na mSystems, a revista da Sociedade Americana de Microbiologia.

Uso de EPI se torna mais que obrigação em tempos de coronavírus

A cada dia, milhares de novos casos de covid-19, doença respiratória causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2), são confirmados em todo mundo. No Brasil, já estamos numa situação em que está caracterizado o quadro de transmissão comunitária, segundo o Ministério da Saúde.

Preocupada com a pandemia dessa infecção respiratória, a Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava) acaba de publicar um informe aos profissionais dos setor, para que todos reforcem os cuidados preventivos durante a execução de seus serviços nesse período.

Como sabemos, um sistema de climatização é composto por filtros de ar, bandeja de condensação, serpentinas e ventiladores. Por padrão, sempre devemos usar equipamentos de proteção individual (EPIs) durante as atividades de limpeza e higienização desses equipamentos.

Em tempos de coronavírus, o uso de EPIs se torna mais que uma obrigação. Por isso, quando em campo, não podemos nunca abrir mão do uso de máscaras, luvas e óculos de segurança durante manejo de filtros de ar descartáveis ou filtros permanente, assim como durante os processos de limpeza e higienização de bandejas de condensação, serpentinas, ventiladores e demais componentes.

Outra ação importante é a remoção dos filtros descartáveis somente por meio do uso de sacos plásticos (sacos de lixo), além do reforço no asseio e limpeza de todas as salas de máquinas, que devem se mantidas totalmente limpas, livres de objetos quaisquer, com suas portas trancadas e com entrada permitida somente a pessoas autorizadas.

Ademais, todos os filtros de ar novos devem ser armazenados em embalagens apropriadas, sem o contato com o ar antes de seu uso efetivo, conforme salienta a Abrava.

Num comunicado ao mercado, a Frigelar destaca que “reconhece e apoia o trabalho de empresas e profissionais de climatização e refrigeração que, nesses tempos difíceis, continuam prestando um serviço essencial para a sociedade, mantendo em funcionamento fábricas de medicamentos, indústrias de alimentos e instalações de TI”.

“Hospitais, farmácias, supermercados e outras atividades vitais dependem de empresas e profissionais de refrigeração”, reforça a empresa, destacando que a rede está preparada para atender seus clientes através de seus telefones e ramais diretos das equipes de vendas durante a pandemia de covid-19.

“Nossas filiais possuem uma estrutura de delivery pronta para que você receba os produtos na sua casa e empresa com todo conforto e segurança”, informa a empresa.

Os profissionais do setor podem entrar em contato com a rede por meio dos telefones 4007-2808 (capitais e regiões metropolitanas) e 0800-008-8999 (outras regiões).