Testes de vazamento em câmaras frias: como fazer?

Você que é técnico refrigerista provavelmente conhece os perigos dos vazamentos de fluidos refrigerantes. A dispersão pode provocar uma série de perdas econômicas, além de danos ambientais responsáveis pela aceleração do aquecimento global. A boa notícia é que a manutenção preventiva ajuda a evitar a maior parte dessas complicações. Mas antes de entender o que fazer para impedir a evasão da substância, é preciso compreender a raiz do problema.

Por isso, o Blog do Seu Paschoal elenca a seguir algumas das razões que levam à perda de fluidos refrigerantes em câmaras frigoríficas. Na sequência, explicamos como solucioná-los. Fique ligado!

Conheça os principais indícios

Não é fácil diagnosticar vazamentos em sistemas de grande porte. A carga total é maior do que a verificada em aparelhos domésticos. Por isso, esse tipo de sistema demanda a máxima atenção dos proprietários e, claro, a atuação dos profissionais de refrigeração. Afinal, a saúde financeira do negócio pode estar em jogo.

Aqui, é preciso considerar o custo do produto para reposição, o pagamento pelo serviço e o prejuízo causado pela desativação temporária da câmara. A resposta para prevenir problemas é a manutenção periódica do equipamento. Tal atividade requer o conhecimento acerca dos principais sinais que podem sugerir o escoamento de fluido. Veja três exemplos:

  • Baixa performance do aparelho;
  • Aparecimento de umidade no compressor;
  • Presença de óleo ao redor de uma conexão.

O que explica o problema

Não existe uma única razão para o aparecimento de vazamentos. A origem do problema pode estar associada à utilização de instrumentos perfurantes para a retirada do acúmulo de gelo — uma prática perigosa para a saúde do evaporador. Também pode envolver o excesso de vibração ou desgaste de componentes, o que provoca microtrincas difíceis de serem observadas a olho nu. Outra possibilidade é a manipulação intensa do equipamento, muito comum nas operações comerciais de supermercados.

Como detectar vazamentos

Por conta da dificuldade de localizar fendas e rachaduras, a principal recomendação — mais uma vez — é a adoção de medidas preventivas. A maior parte dos vazamentos de fluidos ocorre nas seguintes peças e componentes:

  • Junções e conexões ao longo da tubulação (como porcas e flanges, assim como pontos de fixação);
  • Pontos de solda (devido ao uso de material inadequado para a solda do metal da tubulação);
  • Pontos de curvatura da tubulação (a tubulação fica mais fina no local da dobra, o que pode gerar pequenas fissuras quando o equipamento sofre choques mecânicos);
  • Evaporadores;
  • Condensadores.

Também é importante verificar se não há nenhuma válvula Schrader conectada ao sistema de refrigeração. Conservar o fluido nas atividades de manutenção e reparo — como a troca do compressor — é outra recomendação importante para evitar a perda da substância química.

Espaço de câmaras frigoríficas.

Métodos de reconhecimento

Existem procedimentos que detectam até mesmo as mais pequenas fugas nos sistemas de refrigeração. Combinando técnicas e ferramentas, consegue-se proporcionar uma melhor performance, ampliando, também, a vida útil do aparelho. Saiba o que fazer para garantir uma maior proteção à câmara fria do seu cliente:

  • Teste das bolhas: é o mais tradicional e utilizado método para apontar vazamentos de fluidos refrigerantes. Embora não envolva nenhuma tecnologia avançada, a técnica costuma dar conta do recado. Especialmente quando não estamos lidando com micro-vazamentos. Basta adicionar um pouco de água e sabão na área suspeita. Se formar bolhas, há vazamento.
  • Teste de imersão: esse procedimento é bem parecido com o teste das bolhas. O experimento consiste na submersão em água do componente com possibilidade de vazão. Novamente, a formação de bolhas indica a existência de fissuras ou trincas. Mais uma maneira simples de detectar problemas, a fim de minimizar as chances de complicações maiores no futuro.
  • Corantes fluorescentes: a utilização de compostos químicos visíveis apenas com luz ultravioleta (UV) indica a existência de problemas que resultam em vazamentos. Em geral, os corantes fluorescentes são misturados ao óleo lubrificante no momento da manutenção do sistema. O escoamento é identificado quando o corante “escapa” do circuito — um fenômeno observável somente com o auxílio da radiação UV.
  • Detectores eletrônicos: esses dispositivos contam com sensores acoplados e normalmente possuem um display de LED. Trata-se de um método mais moderno para a detecção de vazamentos de gases refrigerantes. Os equipamentos de medição são altamente confiáveis e facilitam bastante as atividades diárias do refrigerista. Existem detectores de CFCs, HCFCs e HFCs que permitem a identificação elementos específicos, como flúor, cloro, bromo e iodo. Versões menos sofisticadas não diferenciam a natureza da emissão ou do vapor presente, mas resolvem o problema.

Na Frigelar, você pode escolher o tipo de câmara fria que melhor atende as suas necessidades. Ou, até mesmo, você pode fazer o orçamento para ter a sua câmara. Confira as ofertas acessando o site, o APP ou indo até a loja mais próxima da sua casa!

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Por que é necessário tirar o gás ao trocar o ar-condicionado de lugar

Reformas e mudanças de endereço são as principais razões que levam o cliente a transferir o ar-condicionado de um lugar para outro. Quando isso acontece, uma série de cuidados devem ser levados em consideração, como: Desmontar a evaporadora e a condensadora para higienizar o sistema de climatização; acomodar as unidades nas caixas originais de fábrica; calcular a área do novo cômodo para o deslocamento do aparelho e; entre outros.

A retirada do fluido refrigerante é outra preocupação. O produto químico responsável pelo resfriamento de ambientes deve ser manuseado com cuidado para evitar qualquer tipo de acidente, assim como a contaminação do ar. Estamos falando de um serviço delicado, que exige a atuação de um profissional do ramo.

Por isso, no texto de hoje, o Blog do Seu Paschoal mostra o que é preciso para recolher o fluido refrigerante durante o processo de reinstalação. Boa leitura, amigo refrigerista!

Como recolher o fluido refrigerante

O primeiro passo para fazer o recolhimento do gás é ajustar o ar-condicionado para o modo Cool. Em seguida, calcule a pressão no interior do equipamento com o auxílio de um manifold. Certifique-se de que a indicação se encontra entre 65 e 70 Psi (“libra-força por polegada quadrada”, na tradução do inglês). Também é importante ter consigo uma recolhedora de gás e uma bomba de vácuo.

A seguir, aprenda a reservar o gás do ar-condicionado para o futuro deslocamento da máquina em 12 passos.

O manifold é uma peça fundamental nesse serviço.

Para reter o gás do ar-condicionado…

  1. Remova o ar e faça vácuo no botijão onde você deseja depositar o gás.
  2. Feche a válvula que joga o gás para fora do sistema com uma chave do tipo allen.
  3. Conte em torno de 15 segundos caso a tubulação tenha um metro (ou 20 segundos para tubulação de cinco metros).
  4. Feche a outra válvula para reter o gás dentro do aparelho.
  5. Após o fechamento das duas válvulas, desligue a central de ar.
  6. Solte os canos de tubulação conectados às válvulas.

Para recolher o gás refrigerante…

  1. Ligue uma mangueira do manifold à linha de sucção e outra à bomba de vácuo para fazer vácuo no interior do equipamento.
  2. Aterre todos os terminais do ar-condicionado.
  3. Abra novamente as válvulas de entrada e saída de gás.
  4. Conecte a mangueira da recolhedora de gás à válvula de baixa pressão.
  5. Ligue a recolhedora ao botijão onde vai ser depositado o gás.
  6. Acione o funcionamento automático da máquina recolhedora e acompanhe a retirada de gás através do manômetro.

Cuidados no manuseio do fluido refrigerante

Mesmo os fluidos refrigerantes que não são inflamáveis precisam de cuidados. É preciso atenção para evitar uma sobrecarga que coloque a segurança em risco. Liberar o produto para a atmosfera é outra prática que está fora de cogitação.

Veja abaixo algumas dicas importantes para realizar a manipulação dos cilindros de gás refrigerante com máxima segurança:

Verifique a temperatura de retenção

Como você bem sabe, os fluidos refrigerantes se dilatam com o aumento da temperatura. Isso significa que a garrafa com o produto químico pode explodir quando armazenada em locais excessivamente quentes. Lugares muito abafados e veículos fechados devem ser evitados para realizar o transporte do gás.

Pese a garrafa antes de transferir o fluido

Muito importante: o cilindro de fluido sempre deve ser pesado com uma balança digital para refrigeração. A prática evita a sobrecarga do recipiente, reduzindo o risco de perdas e acidentes. Devido à expansão do gás refrigerante, a precisão é indispensável para a realização da carga.

Não reutilize cilindros descartáveis

Cilindros descartáveis não possuem válvula de segurança. Dessa maneira, é impossível controlar a pressão de entrada do produto. Lembre-se: esse tipo de recipiente comporta uma única descarga. Se for o caso, prefira o uso de botijas e garrafas que sejam reaproveitáveis.

Vista equipamentos de segurança

A utilização de EPIs como óculos de segurança, luvas de proteção, roupas de manga e sapatos fechados também é importante. Fique sempre atento às instruções da Ficha de Informação de Segurança para Produtos Químicos (FISPQ) e dos profissionais de Segurança no Trabalho.

E aí, curtiu o conteúdo? A Frigelar conta com diversas opções de fluidos refrigerantes em seu catálogo. Quer conhecer os nossos produtos? Ligue para (51) 3314-8977 ou acesse a nossa Central de Ajuda. Estaremos te esperando!

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Saiba como garantir o retorno de óleo para o compressor

Quem trabalha na área de refrigeração sabe que a quebra de componentes é um pesadelo que assombra muita gente. Por exemplo, imagine esse cenário hipotético:

O seu cliente refrigera cinco ou seis toneladas de carne bovina em uma sala fria. É uma operação de impacto, e a conservação dos produtos é indispensável para girar o dinheiro do negócio. Na madrugada de sábado, um vigia atrapalha o descanso do proprietário do empreendimento para comunicar um problema: o compressor do circuito quebrou. Para piorar, só foram perceber a falha horas depois. Já era tarde. O calor do verão havia comprometido a qualidade de uma das mais deliciosas picanhas da cidade.

Essa situação é um dos piores cenários para quem trabalha nesse ramo. O que você ainda pode não saber é que o transtorno, nesse caso, tem uma origem específica. Não é necessariamente uma questão de baixa qualidade da câmara fria. A experiência em campo mostra que a falta de óleo no recipiente metálico que protege o motor do compressor é a principal causa de paradas não planejadas e quebras. Isso porque o óleo tem a função de lubrificar as partes móveis do sistema de refrigeração para minimizar o efeito do atrito. Parte dele desapareceu? Problema na certa.

A seguir, o Blog do Seu Paschoal compartilha algumas medidas que permitem um retorno seguro do óleo lubrificante ao compressor de refrigeração. Mãos à obra!

Por que é preciso manter o compressor lubrificado

O compressor é um componente vital para a maioria dos segmentos industriais. Ele é responsável por criar diferença de pressão no circuito de refrigeração, circulando o fluido pelo sistema. Junto com outros componentes, tem a função de retirar o calor presente no interior do aparelho por meio da mudança de fase do refrigerante. Como resultado, promove o controle térmico de um determinado ambiente.

Como é formado por estruturas de metal, o compressor demanda a utilização de um óleo de alta qualidade para que o atrito entre as peças seja o menor possível. Além de lubrificar e limpar os componentes, o óleo lubrificante auxilia na partida do compressor. A troca da substância é fundamental para manter a saúde da unidade em dia.

Quando o óleo se torna um problema

Agora, como você sabe, os compressores exigem algum tipo de óleo para o bom funcionamento. Mas é importante que a substância retorne ao compressor pela sucção como se fosse parte do fluído. Não é nada bom quando ele desaparece. Deixando de lubrificar as partes móveis do sistema, o compressor perde tanto em rendimento, quanto em vida útil. Em casos mais sérios, o aparelho pode até quebrar em pedaços. Se a falta de óleo for mínima, o problema não é tão grande assim, pois o compressor ainda continua funcionando. Por outro lado, há um decréscimo de eficiência nos trocadores de calor, à medida que o óleo se espalha pelo circuito.

Mas esse é o caso mais otimista. Quando a substância lubrificante não chega até o cárter do motor, ocorrem paradas inesperadas e recorrentes no compressor. Isso se os mecanismos de proteção contra a falta de óleo forem de altíssima qualidade. Caso contrário, a fratura da unidade é inevitável. Em qualquer uma dessas circunstâncias, o sistema frigorífico estará comprometido em sua totalidade. Por isso, é importante contar com sifões instalados na descarga do evaporador e nas linhas de sucção ascendentes. Outra recomendação é manter a velocidade adequada de escoamento e jamais instalar reduções antes de sifões.

Como o separador de óleo pode ajudar

Em condições normais de funcionamento, todo compressor descarrega parte do seu óleo junto ao fluido comprimido. A velocidade de circulação do refrigerante na tubulação é importante para garantir o retorno do óleo ao compressor. Mas não dá para depender só disso. O mais indicado é acrescentar um novo elemento ao circuito de refrigeração. Estamos falando do separador de óleo.

A missão desse componente é reter o óleo que sai pela linha de descarga e fazer com que ele volte ao compressor por meio de uma linha de retorno. Dessa forma, a quantidade de lubrificante levada ao compressor se torna apropriada. O equipamento é obrigatório em sistemas com tubulação de sucção mais longa do que três metros. Sistemas frigoríficos com temperatura de evaporação abaixo de -10 °C, também, pedem o incremento. Em sistemas menores, a instalação da peça não é necessária, uma vez que já há pouco óleo percorrendo sua extensão.

Leia também:

Como é mesmo que funciona o ar-condicionado?

Saiba como fazer o óleo retornar para o compressor corretamente

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Manutenção preventiva de câmaras frigoríficas: o que não pode ficar de fora

Quando se trata de câmara frigorífica, é sempre melhor não arriscar e se manter prevenido para qualquer problema no seu equipamento. Por isso a manutenção preventiva é indispensável para manter a câmara frigorífica totalmente operacional. Essa revisão é tão importante que pode determinar a qualidade do trabalho desempenhado pela companhia contratante.

A quebra ou falha da câmara frigorífica atrapalha o acondicionamento de produtos, impossibilitando a conservação dos mesmos. A boa notícia é que a manutenção é uma prática relativamente simples. E o valor para o cliente é alto. Isso porque nunca mais será preciso substituir um componente às pressas.

Mas não se engane: a manutenção preventiva em câmaras frigoríficas requer toda a atenção do técnico refrigerista. Por isso, esteja preparado para realizar a checagem de temperatura, da pressão de entrada e saída e de possíveis vazamentos. Uma manutenção de qualidade também demanda a inspeção da vedação de portas, a limpeza geral dos componentes e a verificação do encapamento dos fios.

Continue com o Blog do Seu Paschoal para aprender a identificar essas e outras variações indesejáveis no funcionamento da câmara frigorífica.

Etapas para a manutenção preventiva

A manutenção preventiva é sinônimo de economia para o cliente, além de estender a vida útil do equipamento. No entanto, a manutenção precisa ser realizada com regularidade e planejamento para não comprometer o funcionamento da máquina.

Conheça alguns pontos importantes para uma manutenção bem-sucedida:

  • O profissional precisa conhecer o aparelho com a palma da mão. O domínio das suas características é essencial para a identificação de panes e avarias;
  • A limpeza interna e externa é um passo importante. Afinal, evita o comprometimento do compressor. Mas atenção: condensadores e filtros também acumulam sujeira e devem ser inspecionados.
  • É preciso calibrar a temperatura o equipamento. Principalmente quando houverem muitas alterações na quantidade de produtos armazenados.
Técnico fazendo manutenção de câmara fria.

Cuidados presentes no dia a dia

Apesar de ser fundamental, a manutenção preventiva não é a única ação para que o equipamento permaneça em bom estado. Há uma série de boas práticas que garantem um funcionamento adequado.

A temperatura de entrada e armazenagem precisam ser analisadas após a instalação da câmara. Também devem ser revisadas ao menos três vezes ao dia. Esse cuidado é importante porque muitos produtos demandam temperaturas específicas.

E por falar em temperatura, é importante informar aos funcionários do cliente que a porta da câmara precisa estar sempre fechada. Portas abertas podem afetar a temperatura e permitir a entrada de umidade do ar para o interior da câmara — o que facilita a formação de gelo. O mesmo serve para a iluminação: sempre que sair da câmara, é preciso desligar o interruptor. Além do gasto energético, a luz emite calor e pode interferir na temperatura da câmara.

Organizar o ambiente é importante em qualquer trabalho e, para quem utiliza de câmaras frigoríficas, não é diferente. Porém, uma organização insuficiente pode resultar em uma baixa performance do equipamento. As prateleiras (preferencialmente, estantes e estrados plásticos) e produtos devem ser distribuídos a distância do evaporador, permitindo uma boa circulação do ar.

A limpeza é outro ponto importante. Produtos à base de cloro devem ser evitados. A utilização de materiais inapropriados para a higiene do equipamento pode causar a oxidação do alumínio e do inox. Prefira sempre o uso de um pano úmido e detergente neutro.

E aí, gostou das dicas? Acompanhe a Frigelar e não perca nenhum conteúdo sobre revenda de peças, câmaras frigoríficas e condicionadores de ar. Caso tenha interesse em mais detalhes sobre revisão e manutenção preventiva, fale conosco através da nossa Central de Atendimento. Será um prazer ajudá-lo!

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Defeitos no termostato? Saiba o que fazer com o refrigerador

Barulhos estranhos, dreno entupido, vazamento de gás, lâmpada queimada. Esses são alguns dos problemas mais comuns que vemos nos refrigeradores. Contudo, é compreensível que um aparelho de uso contínuo como a geladeira apresente problemas com o tempo. Assim, boa parte deles está ligada ao sensor responsável por iniciar ou interromper a atividade do compressor: o termostato. Veja aqui no Blog do Seu Paschoal os principais defeitos no termostato do seu refrigerador.

Os termostatos são itens projetados para controlar a temperatura interna dos aparelhos de refrigeração. Assim, eles detectam e reparam variações de temperatura, promovendo uma melhor eficiência energética do sistema. Esses itens são formados por dois componentes básicos: sensores e reguladores.

Os sensores têm o objetivo de indicar a amplitude térmica, enquanto os reguladores são responsáveis por controlar a mesma oscilação. Existem diferentes modelos disponíveis no mercado. A escolha ideal depende das condições de uso do componente, assim como dos limites da temperatura de trabalho.

O fato é que o mau funcionamento do dispositivo prejudica todo o sistema de resfriamento. Por isso, a intervenção de um especialista é tão importante. A seguir, conheça os principais defeitos que inviabilizam a atuação do termostato.

A temperatura não alcança o valor marcado

Isso pode significar que o termostato não está funcionando. Para ter certeza, gire o botão do dispositivo até o ponto máximo (mais frio) do marcador. Em seguida, observe se o compressor é iniciado. Caso a resposta seja negativa, então realmente podem ser defeitos no termostato. Em outras palavras, o componente não está suficientemente “colado” para atingir a temperatura desejada.

A temperatura ultrapassa o valor marcado

O procedimento é diferente quando o refrigerador está quente demais para o armazenamento de alimentos e bebidas. Primeiramente, certifique-se de que o bulbo do termostato está fixado de maneira adequada. Logo após, mova o botão do dispositivo para o ponto mínimo (menos frio). Então, se o compressor não desligar, é preciso substituir o termostato.

Defeitos no termostato? O que acontece quando ele não funciona

Outros sintomas podem indicar facilmente a existência de problemas no componente. Confira abaixo:

  • Compressor nunca liga: significa que a temperatura do refrigerador não está regulada. Assim, como resultado, os alimentos armazenados dentro do equipamento vão estragar.
  • Compressor nunca desliga: quando isso acontece, a parte inferior da geladeira (onde as frutas e os vegetais normalmente são acondicionados), arrefece de maneira exagerada. Nesse caso, água, sucos, refrigerantes e outros líquidos podem acabar congelando.
  • Gelo no equipamento: outro sintoma problemático é o excesso de gelo no evaporador. A obstrução entope as saídas de água. Posteriormente, prejudica a manutenção dos alimentos.

Quando trocar o termostato da geladeira

Manutenção da geladeira sendo feita.

Existem situações em que a substituição da peça responsável por manter a temperatura do refrigerador constante é obrigatória. Observe alguns exemplos:

  • Quando um circuito aberto é detectado ao medir a continuidade entre os terminais de saída do refrigerador.
  • Quando é difícil movimentar o seletor de mudança de temperatura. Seja porque está rígido demais, seja porque está muito solto — girando em várias direções.
  • Quando o dispositivo para de esfriar ou provoca o surgimento de gelo em todo o refrigerador.
  • Se você medir o termostato com um aparelho próprio, e a leitura for diferente da esperada.

Portanto, caso haja necessidade de trocar o termostato do refrigerador, prefira peças de qualidade comprovada. Dispositivos originais são testados e autorizados antes de serem liberados para o mercado. Dessa forma, o sistema de resfriamento funciona por muito mais tempo, além de ter uma performance superior.

A Frigelar trabalha com itens fabricados por empresas consolidadas no campo da refrigeração. Aqui você encontra modelos ideais para o controle de temperatura, projetados para diferentes padrões de geladeiras e freezers. Ficou interessado? Entre em contato por meio da nossa Central de Atendimento.

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Dia do Leitor: você sabia que a conservação dos livros está relacionada a temperatura do ambiente?

Seja para comerciantes que trabalham com livrarias, bibliotecas e acervos, a conservação dos livros é algo fundamental para os amantes de uma boa leitura. Hoje, no Dia do Leitor, vamos explicar para vocês como a refrigeração do ambiente e o uso errado do ar-condicionado pode afetar na conservação dos seus livros e danificar a sua coleção.

Esse texto pode ser bastante importante a dois públicos alvos nesse tema: os leitores do meio da refrigeração e aos leitores que amam ou trabalham com livros. Nem todo mundo sabe, mas o ar-condicionado e a refrigeração do ambiente podem ser determinantes no estado de conservação dos seus livros.

Mas como os livros podem ser danificados?

A temperatura do ambiente e do seu ar-condicionado, tem relação direta com a conservação dos livros devido ao material das capas e as folhas das páginas. Se você está se perguntando como isso é possível, a resposta é simples: a oscilação de temperatura do ambiente pode umidificar o local e condenar os seus livros.

Para você entender melhor, o ideal é que os acervos de livros não sofram variações de temperaturas. Devido as mudanças climáticas do local, e com a ajuda do ar-condicionado, muitas alterações podem comprometer o estado dos seus produtos, das páginas e da capa dos livros.

Digamos que em um dia de alta temperatura você tenha passado um longo tempo com o ar-condicionado no frio. Quando o aparelho for desligado, o local será umidificado pela baixa de temperatura e a oscilação devido ao calor da temperatura ambiente. Isso fará com que seus livros fiquem úmidos. E essa situação é tudo que não desejamos para produtos a base de papel, não é mesmo?

Os livros ficarem em um ambiente úmido podem danificar as cores da capa ou até criar rugas nela. Mas o principal é a possibilidade de danificar as páginas, podendo inclusive criar mofo nos seus livros.

Pensando em todas essas situações, o ideal é que o sistema de climatização dos ambientes permaneça ligados 24 horas por dia. Inclusive quando o local estiver fechado. Além disso, pensando na conservação dos livros, é aconselhado que a temperatura do local fique entre os 20ºC e 23 graus. E se possível, com a umidade relativamente controlada entre 50 e 60%.

Essas recomendações se tornam úteis tanto para comerciantes com livrarias, acervos e afins, assim como para amantes de leitura que possuem seus livros em casa, nas suas prateleiras ou estantes.

Essas dicas são importantes para que sempre sejam tomados os cuidados para preservar a vida útil dos seus livros. E você ainda pode ficar de olho se o ar-condicionado está respondendo de acordo com o sistema de refrigeração ideal que você precisa.

É necessário estar sempre atento a qualquer alteração ou detalhe diferente que seu ar-condicionado demonstre. Afinal, se houver algum vazamento nas instalações do seu aparelho, isso também poderá prejudicar muito os seus itens. Em caso de alguma anormalidade, consulte algum técnico ou especialista e agende uma manutenção antes que aconteça algo pior.

Esperamos que esse artigo seja útil para manter a qualidade do seu acervo ou suas coleções de livros por ainda mais tempo. Continue nos acompanhando para ficar por dentro de mais dicas e novidades. E uma ótima leitura!

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Relatório técnico de refrigeração: o que não pode faltar

Conheça os principais cuidados ao emitir um relatório técnico de refrigeração, a fim de garantir a qualidade do ar e acondicionamento de produtos e insumos.

Você sabia que o Brasil registrou um número recorde de 1,4 milhão de empresas abertas entre maio e agosto de 2021? A informação foi divulgada no Boletim do Mapa de Empresas do Ministério da Economia, que ainda indica que, no mesmo período, o saldo de empresas em funcionamento no país ultrapassou os 930 mil. O número representa a diferença entre todos os negócios abertos (1.420.782) e fechados (484.533). O total de empresas ativas no Brasil, hoje, é de 18,4 milhões.

Mas o que isso tem a ver com refrigeração? Você já vai entender. Quando há um aumento de lojas, restaurantes, clínicas, hospitais e indústrias, a demanda por aparelhos de ar-condicionado, geladeiras, freezers e câmaras frias também cresce. E essas companhias precisam comprovar, periodicamente, a manutenção e limpeza de todos os seus equipamentos de refrigeração. Caso isso não aconteça, o estabelecimento corre o risco de sofrer multas e, em situações mais graves, encerrar as atividades.

Para evitar qualquer constrangimento, é necessário emitir um relatório técnico de refrigeração. O documento consiste na vistoria dos itens e avaliação do ambiente — sempre realizadas por um especialista. É aí que você entra. O técnico refrigerista está perfeitamente habilitado a realizar esse tipo de visita que, tem como objetivo, atestar a conformidade das atividades do negócio com base na legislação vigente.

Mas você sabe o que não pode faltar na elaboração do parecer? Conheça os principais cuidados ao emitir um relatório técnico (RT), a fim de garantir a qualidade do ar e acondicionamento de produtos e insumos.

O que não pode faltar na elaboração do relatório

A quantidade de aparelhos vistoriados, a validade da manutenção e o prazo para a próxima intervenção, são algumas das informações que devem ser registradas no relatório elaborado pelo refrigerista. Dados referentes ao negócio do cliente, como nome da empresa, CNPJ e endereço, também são fundamentais.

O documento precisa conter a descrição e data dos serviços, assinalada em detalhes, preferencialmente no formato de itens. Manutenção preventiva, inspeção e higienização com desmontagem parcial, são exemplos do que você pode incluir no relatório.

Ainda é importante esclarecer as responsabilidades que competem ao cliente. O material necessário para execução das atividades, os produtos de limpeza e o transporte serão fornecidos por qual das partes? Tudo isso deve estar registrado da maneira mais clara e objetiva possível. Existem modelos na internet que podem ajudá-lo a redigir a sua primeira proposta.

Aparelho em manutenção.

Por que a manutenção é tão importante

Pense que você é o proprietário de um hospital ou de uma clínica médica. A exposição ao oxigênio de baixa qualidade pode facilitar o aparecimento de gripes, alergias e doenças respiratórias. Além disso, um ambiente hospitalar precisa oferecer uma temperatura agradável e constante para favorecer o tratamento dos pacientes. O uso do ar condicionado também é essencial para purificar salas cirúrgicas, UTI e pós-operatórias. Sem falar no trabalho de esterilização de materiais cirúrgicos.

Imagine que você é o principal acionista de uma rede de supermercados, onde centenas de alimentos perecíveis, como frios e outros produtos alimentícios, precisam de uma temperatura controlada para serem devidamente conservados. Na verdade, a refrigeração é o único método conhecido para manter o produto com características semelhantes àquelas do seu estado inicial. Isto significa: aparência, sabor, valor nutritivo, textura e coloração desejáveis para o consumo humano.

Deu para entender? É por isso que o conserto e a limpeza de aparelhos são tão importantes. Quando se fala em manutenção preventiva, a frequência dos serviços pode ocorrer de maneira mensal, trimestral, semestral ou anual. Tudo depende do tipo de equipamento utilizado, da metragem do estabelecimento, da intensidade de circulação de pessoas e, por último, da função associada ao ambiente. Vale lembrar que todos esses pontos precisam ser considerados na elaboração do parecer.

Técnico fazendo avaliação de câmara fria.

A capacitação faz toda a diferença

As razões pelas quais as empresas fazem questão de solicitar a emissão do relatório técnico estão mais do que claras. O mercado tem se preocupado de modo exponencial com a qualidade do oxigênio e, consequentemente, com a saúde dos seus consumidores. É por isso que tanto donos de empresas de refrigeração quanto profissionais autônomos se deparam tantas vezes com o pedido de elaboração do documento.

A recomendação é participar de cursos e treinamentos. Afinal, o investimento na capacitação profissional propicia a manutenção nesse mercado de trabalho, não somente competitivo, mas cada vez mais exigente quanto às melhores práticas de refrigeração e climatização. A Frigelar conta com uma rede de parceiros que compartilham informações de qualidade sobre o assunto por meio de palestras, minicursos e exposição de produtos. Essa é uma boa forma de procurar a oportunidade de emprego ou requalificação para ingresso no mercado de trabalho. Fale conosco através da nossa Central de Atendimento. Será um prazer ajudá-lo!

Por que o preço do fluido refrigerante subiu tanto?

A crise das commodities pegou em cheio o mercado de gás refrigerante. Em 2020, o aumento registrado no custo do fluido responsável por fazer a troca do ar quente pelo frio chegou a 250%. Isso porque a China — maior exportador global de fluorquímicos — enfrenta a escassez de matérias-primas em diversos segmentos. Mas existem outros fatores que contribuem para a escalada dos preços.

Continue com o Blog do Seu Paschoal para entender por que a elevação generalizada do principal composto para equipamentos de refrigeração e ar condicionado vem assustando profissionais da indústria:

Três motivos para a escalada de preços

Por conta da pandemia de covid-19, a importação de fluidos refrigerantes apresentou uma queda de até 30%. Um dos motivos para isso é o aumento significativo do custo do frete internacional, segundo Paulo Neulaender, diretor de marketing e comunicação da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava). “A logística de embarque e desembarque de contêineres foi afetada diretamente pela pandemia. A reposição ficou em segundo plano, e o foco migrou para o estoque local.”

Para ajudar no entendimento sobre o tema, o representante da entidade elencou três pontos importantes que levaram à disparada dos preços. Confira:

1. Gargalos de logística

Surtos de Covid-19 são alguns dos motivos pelos quais o embarque de cargas foi reduzido. O fechamento de portos por conta do tufão Chanthu, na China, também impactou a capacidade de transporte marítimo. Para se ter ideia, o custo de embarque de um contêiner saltou de US$ 2,5 mil para cerca de US$ 20 mil. A diferença no valor corresponde a um reajuste de quase 500%.

2. Escassez de matérias-primas

Diferentes matérias-primas utilizadas para a fabricação dos hidrofluorcarbonos (HFCs) estão em falta no continente asiático. Entre elas, o R-404A, utilizado no setor de supermercado e transporte frigorificado; e o R-401A, essencial para o funcionamento de aparelhos split. Dependendo da natureza do fluido, a alta nos preços pode chegar a 250%.

Gases Refrigerantes R-407C

3. Concorrência com os Estados Unidos

No início de 2019, mais de 100 países ratificaram a chamada Emenda de Kigali, que inclui os HFCs entre os gases a serem abandonados pela indústria. Embora não causem danos à camada de ozônio, eles são poderosos agentes de efeito estufa. Mas o que isso tem a ver com a alta nos preços observada em 2020?

Quando o presidente dos EUA, Joe Biden, assinou o complemento do Protocolo de Montreal, a importação desses produtos já havia entrado em estado de congelamento. Por

consequência, o país manteve um estoque menor do que precisava. A saída foi começar a adquirir os HFCs da China. E o poder de compra dos americanos é maior do que o do Brasil.

Quando os preços do gás refrigerante voltarão ao normal

Embora não descarte a possibilidade de haver uma redução parcial no valor do refrigerante, Neulaender acredita que a recuperação do mercado pode levar até cinco anos. Para o executivo da Abrava, a dica é promover uma gestão adequada do estoque local. Isso não significa encomendar remessas enormes — tendo em vista que a commodity pode ter uma baixa momentânea de 10% a 20%, por exemplo.

Da mesma forma, Neulaender lembra que trabalhar com uma reserva inteligente é uma maneira de evitar a dependência do fornecedor de fluido refrigerante. “Tanto a primavera quanto o verão serão caros. É preciso se preparar para esse momento”, sugere. Ainda, vale destacar que 2022 tende a continuar apresentando instabilidades por conta das eleições presidenciais no Brasil. Mais um motivo para não deixar nenhum detalhe escapar da ponta do lápis.

Ao adotar uma abordagem crítica sobre a situação dos gases, o acompanhamento mensal do estoque tende a ganhar muito. Como resultado, evita-se excessos que podem pesar no bolso mais para frente. “Se não houvesse a consciência de tomar cuidado com o controle da mercadoria, o mercado já teria parado há muito tempo. É importante tirar um pouco desse peso. A culpa não é interna, não é nossa. É um fator mundial”, acrescenta.

O que fazer para economizar o composto

Uma boa alternativa para reduzir o consumo do fluido refrigerante é assegurar a manutenção preventiva do equipamento de climatização. A verificação de pontos de vazamento e a limpeza dos condensadores são duas formas de minimizar o desperdício do componente. Havendo necessidade de compra de gás, também é possível consultar centrais de regeneração especializadas na recuperação do produto químico.

Em meio a um momento de incerteza, qualquer medida para reduzir o impacto financeiro na operação dos refrigeristas é bem-vinda. E a Frigelar pode ajudá-lo a traçar uma estratégia adequada para a necessidade do seu negócio. Fale conosco

Placas eletrônicas (interface e potência): tudo o que você precisa saber

O touch screen do refrigerador não reconhece mais o toque? A lavadora parou de funcionar? Quem trabalha no ramo sabe que existem grandes chances de o problema estar localizado nas placas de interface ou potência. Ainda assim, pode ser difícil realizar a substituição da peça danificada. Isso porque há uma série de modelos e códigos específicos utilizada pelos fabricantes. Portanto, cabe ao profissional conhecer os detalhes das mais diferentes marcas.

É por isso que tivemos a ideia de desvendar o funcionamento desses componentes. Você confere, a seguir, a importância das placas eletrônicas para o funcionamento de máquinas de lavar roupas e equipamentos de refrigeração.

Função da placa de interface 

Pense na placa de interface como uma mensageira. Ela recebe os comandos selecionados pelo usuário no painel do aparelho. Em seguida, encaminha as informações aos demais componentes do sistema. É como se fosse a parte pensante da lavadora ou do refrigerador.

Sua principal função é acomodar o software de programação do equipamento. Afinal, a interface “decide” o tipo de lavagem (pesada, normal, delicada, rápida etc.). No caso dos refrigeradores, é ela quem seleciona, por exemplo, as opções de freeze control.

A placa possibilita que as outras peças da máquina trabalhem em sincronia. Além disso, acomoda todos os botões de funcionamento do aparelho — eletromecânicos e touch screen.

Como identificar defeitos na placa de interface 

Quando a bomba d’água, a válvula de entrada ou o pressostato de uma máquina de lavar estão desregulados, a interface corre o risco de sofrer um curto-circuito. Isso acontece principalmente quando os níveis de água estão acima do limite. Em casos assim, é comum ocorrer a queima dos componentes eletrônicos da placa.

Localizada na parte superior da lavadora ou no display de refrigeradores de última geração, a placa de interface só deve ser trocada caso algum componente dela apresente defeito. Na maioria das vezes, são botões eletromecânicos gastos.

Vale lembrar que todos esses controladores têm uma vida útil. Estragou? É um indicativo de que os outros podem estar próximos de estragar. Por isso, recomenda-se a substituição da peça danificada por inteiro. A economia pode ser tentadora, mas consertos parciais não valem a pena — nem do ponto de vista do técnico, nem do cliente.

Utilize sempre peças originais 

A utilização de componentes originais ajuda a evitar dores de cabeça. As placas eletrônicas originais contam com a vantagem de se adaptar a vários produtos. Além disso, são estruturadas com componentes aprovados, que conferem uma durabilidade maior, e possuem uma camada protetora contra problemas como corrosão e oxidação. Isso garante ao consumidor uma menor taxa de consumo de energia elétrica, e uma funcionalidade dos ciclos de lavagem dentro dos padrões do fabricante.

Para que serve a placa de potência

Tanto a lavadora quanto o refrigerador são formados por inúmeros componentes. A placa de potência funciona como o coração do produto. Afinal, ela suporta a descarga energética gerada — uma vez que os módulos de potência estão diretamente associados à peça. 

Localizada perto do motor compressor de aparelhos de refrigeração, a placa de potência é a parte que mais sofre danos, já que é submetida a potências elevadas. Quando a peça está queimada ou apresenta danos que impedem o pleno exercício das suas funções, o funcionamento da máquina é interrompido.

A potência também recebe o comando da interface para ligar e desligar peças. Funciona mais ou menos assim: a interface manda, e a potência obedece.

Como saber quando o problema é a placa de potência

Não costuma ser difícil identificar problemas na placa de potência. Quando a máquina permanece com as luzes desligadas, as chances de haver irregularidade são altas. Normalmente, a queima da peça acontece quando há uma queda brusca de energia.

Imagine que você já tirou a lavadora da tomada, abriu a lavadora e retirou os conectores da placa de potência. Existe a possibilidade de você deparar com capacitores ligeiramente estufados. Quando eles estufam, tem-se a certeza de que o problema também envolve o LNK. Esses capacitores perdem a capacidade elétrica pelo tempo de uso. Com isso, provocam um defeito no LNK. Nesse caso, é preciso realizar a substituição dos capacitores, bem como do LNK.

Alguns dos problemas que podem prejudicar a saúde das placas eletrônicas:

  • Variações na rede elétrica
  • Vazamento de água sobre a placa
  • Excesso de sabão
  • Curto-circuito no chicote ou componentes da máquina
  • Chicote de fios interrompido
  • Ligação incorreta dos fios e conectores
  • Ação de roedores e insetos
  • Ambiente com umidade do ar excessiva ou maresia
  • Carga de roupa acima da capacidade da lavadora

Como encontrar o modelo e código comercial da lavadora 

O modelo, código comercial e PNC (no caso de lavadoras Electrolux) são como nome, RG e CPF do produto. As informações são fundamentais para descobrir se a peça adquirida serve em determinada lavadora.

  • Você deve localizar a etiqueta de identificação da máquina de lavar. Normalmente, a etiqueta se encontra na parte traseira do equipamento. 
  • Identifique modelo, código comercial e PNC. É comum o código comercial começar com zero. O PNC lembra um número de telefone. É comum começar com 9. 

Agora que você sabe como identificar as especificações da lavadora, confirme se a peça de reposição serve no aparelho do seu cliente. Se você tiver em mãos o modelo, código comercial e PNC, é importante compartilhar essas informações com o vendedor da peça. Qualquer dúvida, entre em contato com a equipe comercial da Frigelar. Estamos à disposição para ajudá-lo a encontrar a melhor solução para o seu negócio.

Etiqueta de identificação do produto

Peças de refrigeração: quais você precisa conhecer para realizar a manutenção

Nem sempre é fácil contar com peças de reposição para sistemas de refrigeração em estoque. Alguns produtos demandam um investimento significativo, enquanto outros podem acabar parados na prateleira. Mesmo assim, continua sendo importante fazer a compra antecipada de alguns componentes — especialmente aqueles utilizados com maior frequência. Ao adotar essa prática, o profissional poupa tempo e dinheiro.

Mas, afinal, quais são os itens que o instalador realmente precisa ter à mão? Existe alguma prática indicada para evitar o retrabalho e ampliar a durabilidade do circuito? O Blog do Seu Paschoal apresenta detalhes sobre algumas das peças de reposição mais utilizadas em circuitos frigoríficos:

Peças de reposição importantes para gestão de estoque

Pressostato

O sensor de pressão para refrigeração (SPR) é um dispositivo eletromecânico que ajuda a promover a integridade de equipamentos de refrigeração e ar-condicionado. O componente efetua a parada do compressor quando há irregularidade provocada por sobrepressão ou subpressão. Aplicado na sucção, evita a perda parcial ou total do fluido refrigerante. Pelo lado de descarga, tem a finalidade de impedir a alta pressão em separadores de óleo, tanques de líquido e condensadores.

Sensor de pressão para refrigeração (SPR)

Válvula de expansão

Indispensável em qualquer ciclo de refrigeração, o dispositivo de expansão é responsável por controlar a quantidade de líquido refrigerante liberada para o evaporador. Mais do que isso, o componente impede a passagem do fluido em estado gasoso, de modo que a evaporação aconteça de maneira completa. Atenção: a peça não precisa ser, necessariamente, uma válvula eletrônica, termostática ou termoelétrica. Orifícios, placas e tubos capilares são outros formatos disponíveis no mercado.

Dispositivo de expansão

Filtro secador

Utilizado em sistemas domésticos, comerciais e industriais, o filtro secador tem a função de proteger o circuito contra umidade, ácidos e partículas sólidas. Trata-se de um componente hermético encontrado entre o condensador e a válvula de expansão. Ele previne o desgaste do compressor, impedindo que impurezas circulem pelas tubulações do sistema. Funcionando de maneira adequada, garante uma absorção rápida e eficaz da umidade, bem como de ácidos inorgânicos e orgânicos.

Filtro secador

Válvula solenoide

A válvula solenoide é uma peça instalada diretamente na linha de líquido. Sua função é desligar o sistema, de maneira automática, no momento da redução da demanda por ar-condicionado. É um componente fundamental para o bom funcionamento de circuitos de grande porte – principalmente devido à variação de carga térmica ocasionada pela entrada e saída de itens refrigerados. O mercado de refrigeração disponibiliza uma ampla linha de tamanhos e tipos de conexão, além de bobinas para todas as tensões e frequências.

Válvula solenoide

Termostato


Os termostatos são itens projetados para controlar a temperatura interna dos aparelhos de refrigeração. Eles detectam e reparam variações de temperatura, promovendo uma melhor eficiência energética do sistema. Os termostatos são formados por dois componentes principais: sensores e reguladores. Os sensores têm o objetivo de indicar a amplitude térmica, enquanto os reguladores são responsáveis por controlar a mesma oscilação. Existem diferentes modelos disponíveis no mercado. A escolha ideal depende das condições de uso do componente, assim como dos limites da temperatura de trabalho.

Termostato

Protetor térmico

O protetor térmico auxilia na segurança do motor do compressor. Em condições extremas de sobrecarga ou alta temperatura, a peça interrompe a passagem de energia elétrica para o enrolamento do compressor. É importante certificar a compatibilidade da peça de reposição com o compressor utilizado no sistema de refrigeração.

Protetor térmico

Capacitores

Os capacitores são componentes que armazenam energia em um campo elétrico. Em compressores, existem dois tipos mais comuns: os de partida e os de marcha. Os capacitores de partida oferecem ao motor um alto torque de partida, exigido normalmente em sistemas de refrigeração onde as pressões não estão totalmente equalizadas. De outro modo, os capacitores de marcha são utilizados em compressores que possuem motores elétricos projetados exclusivamente para uso do componente. Sua utilização aumenta a eficiência do motor, diminuindo o consumo de energia.

Capacitor

Escolha peças de qualidade comprovada

Com a utilização de componentes recondicionados, até mesmo um serviço bem executado pode acabar em frustração. Embora os preços dessas peças sejam convidativos, o risco de gerar novos problemas é alto. Sem falar que a própria credibilidade do técnico é colocada à prova. Por isso, a Frigelar trabalha exclusivamente com itens fabricados por empresas consolidadas no mercado. Aqui, você encontra marcas como Danfoss, Elgin, Tecumseh e Embraco

Lembre-se: a manutenção de equipamentos de refrigeração exige o padrão de performance oferecido somente por produtos originais. Pode confiar, é um investimento que vale a pena.

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