Conhecimento, a principal ferramenta

Você sabe tanto quanto eu que trabalhar sempre bem equipado resulta em serviços mais eficientes e menos manutenções em garantia.

Multímetros e manômetros digitais e bons sistemas para a recolhimento e reciclagem de refrigerantes são exemplos de itens muito bem-vindos na maleta do bom profissional, assim como ferramentas manuais de primeira linha.

Enfim, hoje existe uma série de aparelhinhos maravilhosos para facilitar nossa vida, não é mesmo?

Veja o caso dos tablets e smartphones. Com eles, usamos a internet em campo para consultar manuais de fabricantes, emitir nota fiscal eletrônica, exportar relatórios e enviá-los por e-mail, além de ter acesso a muitas outras facilidades que estar on-line permite.

Numa pesquisa feita com colegas nossos lá nos EUA ficou demonstrado que outro grande sonho de consumo da galera é ter mais instrumentos eletrônicos de análise. A ideia é chegar ao local da obra e acessar arquivos com experiências anteriores para encontrar o diagnóstico certo logo de cara.

Igualmente desejada é a atualização tecnológica dos dispositivos já existentes. Os manômetros de porta dupla, por exemplo, além de verificar as leituras de delta T, no futuro deverão se integrar a todo o conjunto digital, já pensou?

No campo dos utensílios mais tradicionais, a pesquisa apontou necessidades como o surgimento de uma ferramenta melhor para reposicionar válvulas de acesso de refrigeração de ¼ de polegada (0,63 cm).

Mas para aproveitar bastante tantas novidades tecnológicas é fundamental a gente ser um profissional interessado, em busca constante de atualização e conhecimento.

Caso contrário, verdadeiras maravilhas tecnológicas correm o risco de ficar abandonadas no fundo da maleta, ou então serem simplesmente subutilizadas no dia a dia.


Quanto tempo leva a evacuação ideal do circuito frigorífico?

As técnicas modernas de evacuação têm o propósito de desgaseificar e desidratar o circuito frigorífico.

Portanto, o objetivo deste procedimento é remover as impurezas até chegar a um nível em que os gases não condensáveis e, acima de tudo, a umidade não alterem as propriedades químicas do fluido refrigerante e do óleo.

Mas, infelizmente, muitos colegas não dão a devida importância a esse processo primordial durante a instalação ou o reparo de equipamentos de climatização e refrigeração, como ar-condicionado e refrigerador. Como resultado, a eficiência e a vida útil dos sistemas são diretamente afetadas.

Ao entrar em contato com o óleo e o refrigerante, a umidade ajuda a formar os ácidos fluorídrico e clorídrico, que, por sua vez, podem causar danos permanentes ao sistema.

De qualquer forma, todo refrigerista que já tenha manuseado uma bomba de vácuo já perguntou ou já foi perguntado sobre quanto tempo demora a evacuação ideal de um circuito frigorífico.

Posso dizer que a duração dessa operação depende de muitos fatores, como o porte do sistema, o nível de contaminação, o diâmetro e o comprimento das mangueiras de vácuo, a presença de válvulas de serviço (Schrader), o ressecamento do óleo da bomba de vácuo e, por fim, a capacidade dessa ferramenta.

E mais importante que o tempo de uma evacuação é saber quando ela está totalmente completa.

A remoção do ar é um processo fácil, mas retirar a umidade de um circuito frigorífico é muito mais difícil e simplesmente leva mais tempo.

A umidade tem ligações moleculares fortes e não se solta facilmente das superfícies às quais se liga. É preciso energia térmica e tempo para essas ligações se romperem e um vácuo profundo para que a bomba consiga, finalmente, removê-la do sistema.

Bom vácuo deve ser realizado com bomba de duplo estágio

A moral da história é esta: uma evacuação adequada pode demorar 10 minutos, 10 horas ou 10 dias. Enfim, ela simplesmente leva o tempo que for necessário.

A evacuação também não pode ser acelerada ou forçada, porque as consequências disso são bem piores do que o tempo perdido no processo.

E a melhor e mais importante coisa para se lembrar é que a limpeza é essencial quando falamos da preparação e, finalmente, da evacuação em si.

Isso significa que é indispensável manter a tubulação do sistema limpa, a bomba de vácuo limpa, o óleo limpo e seguir os procedimentos de segurança recomendados. Aliás, isso nunca pode ser ignorado.

Bomba de vácuo e outras ferramentas

Segundo os documentos técnicos do Programa Brasileiro de Eliminação de HCFCs (PBH), um bom vácuo deve ser realizado com uma bomba de duplo estágio com válvula de balastro de gás e tamanho adequado ao volume do sistema de refrigeração.

O equipamento tem de possuir conexões macho para mangueiras de 1/4” e 3/8”, além de válvula solenoide no lado da sucção, a fim de evitar o retorno do ar para o circuito frigorífico, no caso de falta de energia elétrica durante a operação.

O conjunto manifold deve conter conexão de válvula para bomba de vácuo e, para limpar adequadamente o sistema, um vacuômetro preciso é um componente indispensável. Por isso, o modelo eletrônico é o único capaz de determinar quando a evacuação está completa.

Para fazer o procedimento, a bomba de vácuo deve ser conectada às válvulas de serviço de evacuação nos lados de alta e baixa pressão, após o teste de detecção de vazamentos e antes da carga de fluido refrigerante.

E não se esqueça, pessoal: é preciso atingir um vácuo de cerca de 500 mícrons com a bomba em operação. Depois de cinco minutos, com a bomba em repouso, o vácuo não deve ultrapassar os 1.500 mícrons.

Ficou com alguma dúvida? Pergunte ao Seu Paschoal aqui na área de comentários.

Evacuação inadequada reduz vida útil dos sistemas de refrigeração e ar condicionado

Fugas de refrigerantes: saiba como detectar

A maior parte das substâncias que agravam o efeito estufa ou agridem a camada de ozônio chega à atmosfera por causa de vazamentos nos sistemas de refrigeração.

O pior é que 95% das prestadoras de serviço da área não seguem nenhum procedimento padronizado de manutenção preventiva no campo dos refrigeradores.

Para se ter uma ideia da gravidade do assunto, os vazamentos de fluidos refrigerantes representam 45% das emissões de CO2 de uma das maiores redes de supermercados do País.

A taxa média anual de vazamentos de fluidos frigoríficos no varejo brasileiro, porém, chega a 102% ao ano.

Por tudo isso eu escolhi este assunto para o nosso bate-papo de hoje.

Certamente, você já conhece vários métodos para detectar vazamentos. Os mais comuns são tochas de haleto, solução de bolhas, detector de vazamento ultrassônico, detector de vazamento eletrônico portátil de mão e contraste fluorescente.

Pois é justamente desta última modalidade que eu vou falar.

Basicamente, a gente injeta uma substância no sistema e depois, com uma lâmpada ultravioleta (UV), verifica todos os pontos suspeitos. Onde houver vazamento a ser eliminado, aparece um brilho característico.

As vantagens desse sistema incluem permitir encontrar as fontes exatas de vários vazamentos – inclusive os intermitentes –, busca segura até mesmo perto de peças móveis e rapidez na detecção.

Mas é importante se certificar da qualidade do contraste fluorescente utilizado. Primeiro, veja se ele foi aprovado pelo fabricante do equipamento, pois assim não há risco de perder a garantia.

Se ele for concentrado, melhor, pois isto diminui a quantidade de produto necessária.

Por fim, veja se o líquido é livre de co-solventes, pois assim diminui bastante a possibilidade de problemas de compatibilidade.

Já o contraste à base de solvente pode prejudicar as propriedades do lubrificante, ocasionando menores viscosidade e lubricidade.

Há ainda as cápsulas de contraste injetadas em dose única no refrigerante, com diferentes tamanhos e concentrações, de acordo com a capacidade do sistema.

Os microvazamentos, por sua vez, requerem procedimentos especiais. Neles podem ser aplicados os chamados tapa fugas, que formam uma crosta nos pontos dos sistemas onde houver uma queda significativa de pressão e temperatura.

Os diferenciais dessa tecnologia incluem a proteção contra vazamentos futuros e a possibilidade de ser usado até mesmo com o sistema funcionando.

Agora que você reciclou seus conhecimentos na área de detecção e combate a vazamentos, mãos à obra, pois seu cliente e o meio ambiente merecem essa atenção.


Tudo pronto para a 20ª Febrava

Fiquem atentos, colegas refrigeristas. A Febrava já abriu o credenciamento on-line para os visitantes.

A maior mostra da indústria latino-americana de climatização e refrigeração será realizada entre 12 e 15 de setembro, no São Paulo Expo.

Mais de 500 empresas já confirmaram participação no evento, incluindo a EOS Suportes. A expectativa da organização é receber 30 mil visitantes.

Este ano, a Febrava será promovida paralelamente à Equipotel, exposição do setor de hospitalidade e food service. Ou seja, quem quiser, poderá visitar dois os eventos.

Para se credenciar, é muito fácil. Basta clicar aqui, preencher o formulário e imprimir sua credencial.

Eu já fiz meu credenciamento, e você?


Ganhando o pão

Uma empresa dinâmica como a Frigelar atende diariamente em suas lojas profissionais dos mais diversos setores do HVAC-R.

É o caso de Diego Pessotti e Danilo Santana da Silva, da MM Foods, uma indústria paulistana de pães congelados que fornece sistemas para panificação, envolvendo desde os fornos até os equipamentos para congelamento desses alimentos.

Pelo menos duas vezes por semana, essa dupla passa pela loja da Alameda Glete, em São Paulo, a fim de se abastecer com válvulas Schrader, filtros secantes e capilares, entre outros itens, para manter os equipamentos, como refrigerador, que instalam em comodato nas lojas de seus clientes.

Com, respectivamente, dois anos e 10 meses de setor, Diego e Danilo estão animados com a demanda pelos seus serviços e das muitas possibilidades trazidas pelas áreas de refrigeração industrial e doméstica, sem falar na climatização, inclusive a automotiva.

“Por isso, estamos fazendo curso atrás de curso”, explica Danilo, no momento frequentando com Diego as aulas de refrigeração industrial do Centro Técnico de Refrigeração (CTR), escola profissionalizante localizada no centro da capital paulista.

O refrigerista Diego Pessotti também quer atuar na área de câmaras frigoríficas

A intenção dos dois jovens profissionais é logo atuar também com câmaras frias para congelados e resfriados, assim como na área de aquecimento.

Tanta motivação decorre do potencial de mercado já percebido por eles a partir do setor de panificação, sua prioridade atual, onde as grandes redes de super e hipermercados substituem cada vez mais o procedimento de “bater massa” pelo uso do pão congelado.

“Você põe [o pão congelado] no armário, espera crescer e assa”, resume Diego, lembrando que essa tarefa é facilitada por assadores automáticos, nos quais hoje é possível programar a temperatura e o tempo.

Essa tendência, no entender do profissional, pode se espalhar rapidamente pelas padarias de rua. “O padeiro que deixa de fazer pão francês ganha muito mais tempo livre para produzir roscas, catarinas e outros produtos”, exemplifica.


Versatilidade a toda prova

Ele é o que se pode chamar de profissional polivalente. Afinal, Ítalo Bruno Cavalcante de Andrade trabalha com máquina de lavar, geladeira, fogão, micro-ondas, ferro de passar e secador de cabelos, entre outros itens domésticos.

Para exercer tanta versatilidade no seu dia a dia, esse profissional de 33 anos se abastece regularmente na Frigelar da Alameda Glete, na capital paulista, onde adquire os componentes que necessita para suas instalações e reparos.

“Os preços são bem acessíveis em relação a outras lojas e sempre há maior variedade de produtos”, diz ele, ao justificar suas vindas regulares de Francisco Morato, na Grande São Paulo.

Há sete anos atuando na área como autônomo, Andrade resolveu ampliar o leque de serviços prestados quando percebeu que nem só de máquina de lavar e geladeira dependem a conveniência e a qualidade de vida das famílias.

“A necessidade é bem grande para o conserto dos demais eletrodomésticos, foi onde eu escolhi trabalhar nessa área”, explica.

Com relação ao futuro da profissão ele é otimista, mas reconhece que apenas quem prestar um serviço digno pode se dar bem no mercado, “principalmente na área de refrigeração, parte mais delicada e que exige muito profissionalismo”.

Um dos erros mais frequentes, segundo ele, é o desrespeito aos prazos de garantia, aspecto que observa com muito cuidado e ao qual atribui em boa parte a conquista de uma carteira fiel, hoje composta por cerca de 40 clientes.


Seguindo de perto as tendências

Os refrigeristas precisam estar atentos para adaptar sua prestação de serviços à realidade do mercado.

Um bom exemplo dessa postura foi dado por Wellington Aparecido Bezerra, que começou a trabalhar com linha branca em 2005 e, nos últimos cinco anos, deu uma guinada na rota de sua empresa, a Samafrio, de São Bernardo do Campo (SP).

“A demanda por instalação de split aumentou muito, o que fez a gente se especializar nessa área, atendendo indústrias e residências em geral”, explica o empreendedor.

Segundo Wellington, a própria crise econômica trouxe um novo nicho a ser explorado, pois várias empresas remanejaram seus galpões e outras dependências, requerendo os serviços de desinstalação e instalação de ar-condicionado.

Outra tendência positiva, no seu entender, fica por conta da entrega de um grande número de empreendimentos imobiliários. “O pessoal vai mudar e precisa deixar toda a parte de infraestrutura pronta”, comemora.

Mas, além de reagir aos diferentes movimentos do mercado, esse cliente assíduo da Frigelar acha necessário driblar certas dificuldades para o sucesso no seu dia a dia.

Um deles é a falta de previsão, nos projetos arquitetônicos, do espaço dedicado à climatização.

“Os arquitetos pensam em tudo, mas nunca no ar-condicionado. Aí, na hora da instalação, é aquela briga, porque tem que ter a estética. É, realmente, um desafio”, lamenta.


Todos ganham com serviço bem-feito

Cliente assíduo da Frigelar, Diego Delgado é um especialista convicto em refrigeração doméstica e comercial, áreas em que atua há três anos, após passar mais de 20 trabalhando em outros segmentos da manutenção.

“Escolhi as geladeiras e os balcões refrigerados porque são produtos sem os quais o cliente não fica. Por isso, sempre tem serviço nessa área”, afirma ele, ao explicar sua opção profissional.

Segundo Delgado, boa parte do mercado atual é composto por clientes que acabaram se decepcionando com aquele “técnico da família”, que há 30 anos atende a casa, mas nem sempre tratou de se atualizar.

“Hoje em dia os equipamentos, principalmente de refrigeração, estão muito avançados, tem muita tecnologia eletrônica e sem o mínimo de conhecimento fica impossível fazer o conserto”, observa.

No segmento de ar-condicionado, no qual até aqui Diego optou por não atuar, ele identifica problemas provocados pela existência de técnicos mal preparados, muitos deles pedreiros e eletricistas, “e todo mundo consulta o You Tube, onde tem um monte de aulas fajutas”.

Outro ponto que chama sua atenção nessa área é a pressa com que os serviços são prestados por muitos refrigeristas.

“Com a crise, muita gente tenta fazer duas instalações por dia para ganhar mais. Mas um trabalho bem-feito ocupa período integral e, muitas vezes, se estende pelo dia seguinte”, constata.

Por essas e outras, ele aconselha que um trabalho seja concluído da melhor forma possível, independentemente do tempo necessário.

“Pode demorar uma hora, meia hora, um dia, mas faça bem-feito, porque o seu ganho está no serviço executado da forma correta, e se você tiver de voltar para refazer, vai tomar prejuízo na certa”, arremata.


Saiba a potência ideal do ar-condicionado

Você sabe indicar ao seu cliente a potência ideal do ar-condicionado, conforme as características do ambiente?

Pois bem, existe uma fórmula bastante simples para essa escolha tão importante para o sucesso de sua instalação. Você também pode usar a calculadora de BTUs de ar-condicionado.

Primeiramente, o total de metros quadrados do cômodo deve ser multiplicado por 600 BTUs, o mesmo se aplicando a cada pessoa adicional (a primeira não conta) que frequente o local.

Também deve-se considerar nesse cálculo a quantidade de equipamentos eletrônicos, somando os mesmos 600 BTUs por aparelho existente.

Imagine como exemplo uma sala de 15 metros quadrados, frequentada por 3 pessoas e onde funcionem 3 computadores.

O cálculo seria este: 600 x 15 (área) = 9.000 + 1.200 (2 pessoas, já que a primeira não conta) + 1.800 (computadores) = 12.000 BTUs.

Mas fique esperto, se bater sol diretamente no imóvel, use como referência 800 BTUs, e não 600 BTUs, em cada cálculo.

Lembre-se ainda que é uma péssima ideia indicar para os seus clientes aparelhos abaixo da potência correta.

Essa prática é famosa por aumentar os custos com manutenção e consumo de energia elétrica, uma vez que o aparelho vai funcionar o tempo todo com sua capacidade máxima para tentar chegar à temperatura desejada.


A essencial limpeza dos filtros

Limpar periodicamente os filtros do ar-condicionado é uma providência vital para o bom funcionamento do aparelho, economia de energia elétrica e, principalmente, manter a saúde dos frequentadores do ambiente.

Quando eles estão sujos o ar não circula como deveria, o que exige maior esforço do compressor para chegar à temperatura desejada. Além de aumentar a conta de luz, isto diminui a vida útil do condicionador.

Sem falar que toda a sujeira acumulada no filtro é transferida para o recinto, podendo resultar em doenças alérgicas e respiratórias.

Por tudo isso, sempre que terminar uma instalação você pode ensinar o cliente a realizar ele próprio essa tarefa bastante simples, mas de fundamental importância.

Vamos relembrar, então, como fazer essa limpeza?

Primeiramente, deve-se abrir com cuidado o painel frontal para ter acesso aos filtros de nylon.

Depois, segurar no puxador de cada um dos dois filtros e levantá-los um pouco, para desencaixá-los do suporte.

Vale lembrar: o aparelho deve ser mantido desligado durante toda a operação.

Se o modelo tiver filtro de carvão ativado (lado esquerdo) ou filtro Hepa (lado direito), eles devem ser retirados antes da limpeza dos filtros de nylon e ser higienizados com aspirador de pó, ou então ser substituídos.

Lembre-se, a limpeza desses filtros deve ser mensal e a troca é recomendável a cada quatro ou cinco meses.

Voltando aos filtros de nylon, após sua retirada eles devem ser lavados com água morna (nunca acima de 40 ºC) ou fria, sendo limpos com a ajuda de uma escova e sabão neutro, se necessário.

Finalmente, chega a hora de enxugá-los bem à sombra, com a reinstalação sendo feita no compartimento do condicionador.

Pronto, é só fechar o painel frontal e utilizar o ar-condicionado normalmente, agora com a certeza de que ele está funcionando melhor e preservando a saúde de todos à sua volta.