Futuro será promissor para quem estiver preparado
Você se lembra o que era necessário para um de nós trabalhar bem nos anos 1980? Bem, bastavam conhecimentos básicos de mecânica e elétrica, quase sempre obtidos no dia a dia.
Mas no começo deste século as coisas começaram a mudar, com a chegada dos sistemas eletrônicos e de automação integrados aos equipamentos de refrigeração e ar-condicionado.
Hoje, a palavra de ordem é a polivalência do profissional, compreendendo o desempenho de várias funções e tarefas mais complexas, como manusear os novos fluidos refrigerantes, desenvolvidos em nome da sustentabilidade do planeta.
Além dessa consciência ambiental, cabe ao novo refrigerista ser capaz de entender e interagir com a qualidade de vida nos ambientes interiores e os novos comportamentos do consumidor, principais responsáveis pelos projetos e lançamentos das fábricas.
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Domínio de física, química e matemática e o desenvolvimento de talentos como organização, raciocínio lógico e habilidade manual são algumas das características desejáveis a quem trabalha na área, segundo o Guia Escolha Profissões – Indústria, do Senai.
E o futuro, o que nos reserva? Alguns estudiosos preveem o crescimento da refrigeração comercial e queda da doméstica, uma vez que o cliente final tende cada vez mais a trocar seu aparelho defeituoso do que consertá-lo.
Outra tendência é a incorporação aos sistemas de dispositivos para ampliar a precisão de testes e medições, assim como de alarmes para a indicação de problemas, o que vai requerer do profissional saber não apenas instalá-los, como também interpretar suas mensagens.
Por fim, uma grande mudança que já está em curso, o uso da internet para a obtenção de informação técnica de forma instantânea, tanto junto aos fabricantes quanto aos próprios colegas, por meio de celulares, tablets e notebooks.
Mas fique tranquilo, os esforços de quem se preparar bem e estudar sempre hão de ser recompensados. Estudiosos preveem que aqui se repita o acontecido em países da Europa e da América do Norte, onde os especialistas com nível elevado de conhecimento, capazes de entender as necessidades do cliente e encontrar soluções para elas, vêm conseguindo uma remuneração cada vez melhor.
De acordo, por exemplo, com o portal Careeroverview, um técnico em refrigeração nos Estados Unidos ganha, em média, US$ 19 por hora (quase R$ 50), o que representa cerca de US$ 40 mil anuais, ou seja, algo em torno de R$ 110 mil, pressupondo com isso uma renda mensal na casa dos R$ 9 mil.