Vazou amônia, e agora?
Se você trabalha com amônia, certamente já ouviu muitas recomendações sobre segurança no manuseio dessa substância, que, apesar de todas as suas vantagens técnicas e ambientais, é extremamente tóxica e até mesmo inflamável, quando em altas concentrações.
Especialistas em instalações industriais e comerciais à base desse refrigerante sempre ensinam como evitar vazamentos, mas quando eles acontecem, o negócio é estar preparado, pois os primeiros minutos após um acidente do gênero são decisivos para minimizar suas consequências.
Basicamente, os objetivos nesses casos são reduzir ao máximo a taxa de liberação, transferir amônia para fora dos evaporadores e coletá-la nos recipientes isolados na casa de máquinas, onde ela possa ser resfriada, pois seu estado mais perigoso é o líquido sob alta pressão e à temperatura ambiente.
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Para que esses objetivos sejam alcançados, existem alguns passos fundamentais, a partir da eliminação da entrada de calor, com a parada de todos os motores do evaporador e da bomba, associados a bobinas do lado de baixa ou trocadores de calor, o que permite aos compressores começar o resfriamento da amônia líquida.
Na sequência, é importante definir os controles de capacidade do compressor para manter a pressão em cerca de 1 psi, sem colocar o sistema em vácuo, pois dependendo da localização do vazamento, isso poderia gerar altas pressões no lado alto.
Tomando essas providências, ganha-se alguma margem para respirar, avaliar melhor a situação e procurar com mais tranquilidade por onde a amônia está vazando, ponto central de uma manutenção desse tipo.