Oficina Completa: refrigeristas continuam se inscrevendo

Aumenta a cada dia o número de profissionais se candidatando à promoção da Frigelar que vai sortear, pela extração da loteria federal de 18 de novembro, um conjunto completo de ferramentas e instrumentos.

Para participar, basta trocar cada R$ 150,00 de notas fiscais em compras por um cupom numerado no site www.promocaofrigelar.com.br  onde também se encontram mais detalhes sobre o regulamento.

Eu dei uma passada dia desses pela loja da Alameda Glete e conversei a respeito com alguns colegas.

Para José Américo da Silva Filho, por exemplo, o prêmio viria a calhar, já que há cerca de um ano e meio ele teve seu carro roubado com todas as ferramentas dentro.

“Até agora ainda não consegui comprar o jogo completo e o que já comprei é de segunda linha”, afirma o profissional, que há quase 20 anos atua no ramo.

“Vou participar, com certeza. Os itens são muito úteis e de boas marcas”, garante Henrique Lacerda, profissional há 10 anos na área.

“Alguns aparelhos eu já tenho, mas vi na lista outros muito melhores que os meus”, acrescentou. Chamaram a sua atenção, especialmente, a balança, o manifold e a bomba, “fácil de levar para quem trabalha com moto, como eu, e os dobradores, que eu não tenho”.

Outro profissional contando com a sorte é o jovem Felipe Silvério, que agora se diz mais motivado a comprar na Frigelar. “É tudo muito útil, pois às vezes a gente não tem todas essas ferramentas”, diz ele, dando como exemplo, no seu caso, a recolhedora de gás.

Com 28 anos de idade, Felipe atua profissionalmente há cinco, embora desde a infância acompanhe o ofício do pai, atuando com refrigeração, ar-condicionado e lavadoras.

“Todas as ferramentas do kit são interessantes, mas eu gostei em especial da bomba de vácuo”, afirma Audilásio Antonio Ribeiro da Cunha, refrigerista com mais de 50 anos de experiência nas áreas de refrigeração e ar condicionado.

Só relembrando, aqui está a lista completa dos prêmios: alicate amperímetro, flangeador simples, cortador, escareador, curvador ¼ x 7/8 (conjunto), vacuômetro, bomba de vácuo 5 CFM duplo estágio, furadeira de impacto, turbo torch/maçarico EOS; molas ¼, 3/8, ½, 5/8, serra copo, parafusadeira Bosch 12v, carga torch, manifold R22, termômetro digital simples LCD, pente, balança digital não programável 100 Kg, maleta ferramenta Irwin/Spazio, manifold R-410A, recolhedora de gás, capacímetro.

Boa sorte!!!

Ferramentas estão cada vez mais inteligentes

O que seria de nós sem as nossas ferramentas? Como prestar um bom serviço longe dessas velhas companheiras de todas as horas? Pois bem, por mais que reconheçamos isto, é preciso aceitar: elas não são mais as mesmas.

A grande transformação dessa área surgiu porque as opções de conectividade e recursos remotos se tornaram verdadeiras obsessões para nós, usuários, levando os fabricantes a desenvolver instrumentos com uma capacidade de diagnóstico cada vez maior em praticamente todas as demandas do setor.

Afinal, as equipes de gerenciamento de manutenção precisam trabalhar com muito mais informações sobre os equipamentos de HVAC-R, não só para corrigir eventuais problemas, como também armazenar os dados e formar o histórico atualizado do seu funcionamento.

Nas ferramentas de serviço, por exemplo, tem sido frequente a instalação de sensores sem fio que se sincronizam com aplicativos de dispositivos móveis, permitindo que os usuários leiam as pressões e temperaturas de um sistema em tempo real, sem o uso de mangueiras ou manômetros.

Quer dizer, conectados a um smartphone ou tablet, permitem monitorar o desempenho do sistema em qualquer lugar ao alcance do bluetooth, fornecendo imediatamente a leitura de parâmetros como superaquecimento e sub-resfriamento, com a vantagem de permitir gravação, salvamento e compartilhamento desses números, que também podem ser utilizados como provas de trabalho.

As chaves de torneamento igualmente estão bastante mudadas, para satisfazer às exigências de um mundo marcado pela alta tecnologia. Em sua versão digital, essa conhecida ferramenta exibe o valor do torque enquanto você faz o aperto, com um led luminoso e um sinal acústico aumentando à medida que se aproxima o valor programado.

Os medidores de vácuo também estão diferentes, pois além de ler várias unidades (microns, milibar, Torr e Pascal), possuem sinais de áudio e visuais indicando quando o nível alvo é alcançado.

Por meio de um aplicativo, pode-se conectar a um dispositivo inteligente, permitindo medir, monitorar, diagnosticar, testar, verificar, armazenar e compartilhar todos os aspectos da evacuação de um sistema.

As ferramentas utilizadas para a instalação de tubulações PEX, por sua vez, ganharam novos atributos. Alimentadas por bateria, as novas versões podem conectar acessórios de anel de cobre e sistemas PureFlow com apenas uma mão, pois são leves e compactas, permitindo conexões bem feitas em espaços apertados.

Outra rotina do nosso cotidiano que tende a ficar bem mais fácil são as medições de corrente para detectar se um problema técnico decorre do mau funcionamento do sistema ou da fonte de energia.

Isso ocorre porque os monitores de potência trifásica já começam a ser produzidos com registro online em tempo real, permitindo o rápido diagnóstico de falhas que antes consumiam muitas horas de investigação.

Por esses e muitos outros exemplos, fica claro que o refrigerista tem hoje à sua disposição uma gama de recursos inimaginável há alguns anos.

Mas a boa utilização desses instrumentos continua dependendo de sua disposição de estudar sempre e ser um profissional realmente bem preparado, já que o conhecimento sempre foi e vai continuar sendo a melhor ferramenta.

Tire o máximo proveito dos aplicativos

Para rodar no smartphone, notebook ou computador de mesa, sempre existem aplicativos capazes de tornar seu negócio mais eficiente e ajudá-lo a conquistar novos clientes, seja você um empresário ou profissional autônomo.

Um bom começo para entrar nesse maravilhoso mundo dos softwares é encontrar no mercado um gerenciador de tarefas que permita visualizar, de forma abrangente, todas as atribuições suas ou da equipe, com o respectivo acompanhamento de cada etapa.

Na prática, um bom programa do gênero permite agendar trabalhos, rastrear seu progresso, identificar aqueles que já foram concluídos e definir prioridades.

Uma dica interessante é a escolha de um produto que permita algum grau de personalização, por exemplo, adicionar e renomear campos, pois assim será possível ter uma estrutura com o seu jeitão.

Bem, agora que nós já estamos mais eficientes e, consequentemente, faturando mais, é chegada a hora de pensar num bom aplicativo de gestão financeira, que além de manter em dia o seu fluxo de caixa, poderá abastecer a contabilidade interna ou terceirizada com as informações essenciais ao cumprimento das obrigações perante o fisco.

Estar bem informatizado neste setor permitirá a você ter um verdadeiro raio-x em tempo real das suas finanças, sabendo o melhor momento de investir em algum instrumento ou ferramenta, por exemplo. Um sistema de controle financeiro simples e fácil de usar é o QuickBooks ZeroPaper.

No mercado ainda existem inúmeros aplicativos desse tipo destinados às micro e pequenas empresas. Escolha aquele que pareça mais completo e simples de operar, seja por você ou alguém de sua equipe, pois sua especialidade – lembre-se – é HVAC-R, não administração.

Aplicativo Toolbox, da Embraco

Para agilizar trabalhos técnicos, há uma série de aplicativos gratuitos disponíveis no mercado, como o Embraco Toolbox e o Mobile Technician, da Fujitsu, entre outros.

Por fim, já que estamos operando com mais eficiência em campo e tendo o controle financeiro nas mãos, chegou a hora de ampliar nossa clientela e isso só é possível com a ajuda de um bom aplicativo de comunicação e marketing, ajudando a interagir melhor com os clientes atuais e futuros.

Usar a ferramenta certa neste campo ampliará seus canais de comunicação, pois já vai longe o tempo em que ter uma linha telefônica fixa ou móvel era suficiente para manter o contato permanente com o mercado.

Hoje, quem atua no nosso setor precisa ser achado também na internet, graças a estratégias de comunicação criativas que requerem a utilização de bons softwares disponíveis no mercado.

Um bom exemplo disto são os aplicativos de jogos móveis e informativos, frequentemente usados para promover produtos e serviços. Outro é o uso de aplicativos de redes sociais para manter uma presença on-line e cultivar interações ou compromissos dos clientes.

Embora não tenham sido desenvolvidas como ferramentas de marketing, as mídias sociais têm demonstrado muita força neste campo e usar os softwares corretos também pode fazer toda a diferença nesta hora.

Portanto, ao fazer sua escolha, leve em conta se você obterá um bom retorno sobre o investimento realizado, se comprará um sistema com as ferramentas e recursos que realmente precisa e, claro, se tem dentro de casa a pessoa certa para operá-las.

Aplicativos facilitam dia a dia dos refrigeristas

Programa Instalador beneficia profissionais de climatização

É importante estar sempre antenado com as boas oportunidades que surgem para reduzir custos e otimizar nosso trabalho, concorda?

A Frigelar também pensa assim e, por isso, criou o Programa Instalador, iniciativa que requer apenas a realização de um cadastro neste link.

Eu dei uma passada por lá e vi que, uma vez aprovada a inscrição, o profissional recebe um e-mail de confirmação e já começa a se beneficiar de várias formas.

Passa a ter, por exemplo, bonificação de até 4% sobre os pedidos realizados no site durante o mês. O dinheiro é depositado todo dia 25, sem falta, em sua conta corrente.

O programa tem ainda um atendimento de peças de reposição em garantia rápido e eficaz, bem como uma série de treinamentos gratuitos oferecida em parceria com os fornecedores da Frigelar. Estes benefícios, segundo a empresa, garantem tranquilidade para atender todos os tipos de instalação e manutenção em todas as marcas.

Igualmente à disposição dos participantes estão mais de 90 mil m² de estoques em produtos de climatização, uma variedade onde sempre se encontram opções para você atender bem o cliente e nunca perder um negócio.

A agilidade e segurança nas entregas é outra vantagem, complementada por uma política diferenciada para os clientes que tenham demandas no campo da logística reversa.

Os integrantes do Programa Instalador também desfrutam da filosofia da Frigelar de sempre disponibilizar oportunidades de ganho aos seus clientes, oferecendo preços capazes de proporcionar uma boa margem de lucro.

Por fim, os parceiros passam a contar com uma linha completa de peças de reposição, ferramentas e materiais para a instalação de ar-condicionado de qualquer modelo e capacidade, uma variedade que tem por trás 51 anos de tradição e a liderança do mercado.

Carga de fluido refrigerante: saiba como fazê-la corretamente

Carregar o sistema de refrigeração é uma das rotinas mais frequentes do nosso trabalho e também de grande responsabilidade, principalmente quando a gente pensa nos danos causados pela liberação na atmosfera de substâncias nocivas ao clima do planeta.

Um bom serviço neste campo começa sempre pela verificação das mangueiras, que não devem conter gases incondensáveis ou outro fluido frigorífico, sendo recomendável a evacuação nesses casos.

Depois chega a hora de adicionar o fluido ao sistema, o que pode ser feito de duas maneiras: em estado líquido no tanque ou linha de líquido, após o sistema ter sido evacuado e antes de ser ligado, ou em estado de vapor na linha de sucção, com o sistema funcionando e a carga sendo completada.

Todos os blends, como os fluidos da família R-400, devem ser carregados na forma líquida, para que a proporção depositada no sistema esteja correta. Na forma gasosa, a substância tem peso diferente e acaba saindo desbalanceada.

Outro cuidado essencial é definir a quantidade correta de fluido frigorífico a adicionar, seguindo para isso critérios como o peso ou volume, quando a carga necessária é conhecida; além da análise do visor de líquido, de acordo com a pressão do sistema.

Em qualquer dessas hipóteses, o ideal é ter acesso à folha de dados do equipamento, na qual se encontram os parâmetros de operação, que deverão ser comparados com os valores reais de funcionamento.

Bem, agora que já carregamos nosso sistema, as mangueiras devem ser removidas com uma perda mínima de fluido frigorífico, com a quantidade residual, sempre em estado de vapor, sendo enviada para as linhas de sucção.

Para finalizar a tarefa, lembre-se de colocar uma etiqueta no refrigerador ou freezer,  informando o nome da empresa responsável pelo serviço, tipo, quantidade de fluido utilizado e realize teste de vazamento nas conexões por onde o sistema foi carregado.

Algumas dicas para o trabalho ecologicamente correto

Eu estava navegando pelo site do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH) e vi por lá um material que achei interessante compartilhar com você. São algumas “regras de ouro” para a manutenção de sistemas de refrigeração e ar-condicionado.

O PBH, só pra lembrar, é uma iniciativa coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente, em conjunto com a GIZ, agência de cooperação técnica da Alemanha, visando promover uma série de ações para banir do planeta, gradativamente, substâncias capazes de destruir a camada de ozônio.

Pois bem, vamos às dicas:

– Sempre aplique as boas práticas e trabalhe com segurança, recusando serviços que não possam ser prestados dessa forma;

– Recolha sempre o fluido frigorífico antes de reparar ou desativar um sistema;

– Recicle os fluidos frigoríficos sempre que possível, jamais liberando-os na atmosfera;

– Fluidos frigoríficos contaminados devem ser armazenados de forma segura e, posteriormente, encaminhados para a destruição;

– Nunca utilize substâncias que destroem a camada de ozônio ou fluidos frigoríficos com alto potencial de aquecimento global como solvente de limpeza de sistemas RAC;

– Vazamentos devem ser identificados um a um e reparados antes que o sistema receba uma nova carga de fluido frigorífico;

– Não quebre o vácuo do fluido frigorífico para múltiplos processos de evacuação, utilizando sempre nitrogênio seco para este procedimento;

– Melhore as técnicas relacionadas ao manuseio de fluidos frigoríficos, não purgando com eles, por exemplo, as mangueiras de refrigeração;

– Esvazie o cilindro de fluido frigorífico antes de descartá-lo;

– Não adicione fluido frigorífico ao equipamento sem saber os parâmetros para o seu funcionamento e a quantidade já contida em seu interior;

– Nunca utilize um cilindro de recolhimento sem identificação clara sobre o conteúdo e a finalidade de uso, nem misture diferentes tipos de fluido em um único cilindro de recolhimento;

Fluidos refrigerantes nunca devem ser lançados na atmosfera

– Mantenha os parâmetros de operação do sistema, tais como pressões, temperaturas, corrente elétrica e rendimento, conforme recomendado pelo fabricante, garantindo melhora na eficiência energética e aumento de sua vida útil;

– Preserve o histórico dos serviços de manutenção no livro de registro;

– Não trabalhe com ferramentas e equipamentos danificados ou defeituosos, tampouco utilize mangueiras de transferência de fluido frigorífico maiores que o necessário.

Pronto, agora fica mais fácil fazer a coisa certa em benefício não só do seu trabalho diário, mas, e principalmente, de toda a humanidade.

Profissional se atualiza sobre suportes na Febrava

Se você pretende ir à Febrava, é bom preparar antes um roteiro dos estandes que não podem deixar de ser visitados, em cada área fundamental do nosso trabalho.

Para ficar por dentro das últimas novidades em suportes para unidades condensadoras e evaporadoras, por exemplo, é obrigatório dar uma passada pelo estande I-90. É lá que está a EOS, empresa do grupo Frigelar que desenvolve suportes de todos os tipos, com diferentes modelos de ar-condicionado para cada aplicação.

Ao visitá-la no maior evento do HVAC-R na América Latina, você vai ficar sabendo, por exemplo, que os suportes expostos a sol e chuva recebem na fábrica pintura eletrostática poliéster, ao contrário do normalmente encontrado no mercado com pintura híbrida, indicada apenas para os interiores.

Tem ainda os suportes galvanizados a fogo, cujo tratamento a zinco impede o ataque da corrosão ao aço carbono, que é a alma do suporte, garantindo com isso vida útil superior.

Estande da EOS Suportes na Febrava 2017

Já para as regiões litorâneas o material usado é o aço inox 304, que por conter baixíssimo teor de carbono em sua liga, jamais enferrujará. Os parafusos, porcas e arruelas para fixação das condensadoras são do mesmo material.

A espessura das chapas é outro ponto que vale a pena analisar na hora de comprar suportes. Para se ter uma ideia da importância que isso tem, o suporte para uma máquina de 12 mil BTU/h, que pesa em torno de 35 quilos, no teste do Inmetro feito pela EOS resistiu a 250 quilos, uma sobra de capacidade para deixar qualquer instalador mais do que tranquilo.

Embalagem também faz a diferença neste campo. Afinal, quem é que não gosta de acondicionar os equipamentos para o transporte de forma confortável e protegido de danos na pintura? É pensando nisso que o pessoal da EOS embala seus produtos em caixas mais encorpadas, de papelão duplo.

Bem, o negócio é você ir ao São Paulo Expo e ver de perto tudo isso e muito mais.

Suportes para ar-condicionado da marca EOS são um dos destaques da 20ª Febrava

EOS Suportes apresenta portfólio na Febrava

A 20ª edição do evento mais importante da indústria latino-americana de climatização e refrigeração contará com a presença da EOS Suportes.

A mostra, que será realizada de 12 a 15 de setembro no São Paulo Expo, deverá receber mais de 30 mil visitantes, entre refrigeristas, comerciantes, distribuidores, projetistas e outros profissionais e empresários do setor.

Lá, todos poderão realizar negócios, aprimorar conhecimentos e ver as últimas inovações e tendências tecnológicas do setor.

O estande da EOS Suportes estará localizado na Rua I-90 do mais moderno pavilhão de exposições da capital paulista. Eu já me credenciei para visitar a Febrava, e você?

Conheça as vantagens do sub-resfriamento e superaquecimento

Imagine uma situação bastante comum do nosso dia a dia. Você vai realizar uma ordem de serviço, tira algumas leituras de uma unidade condensadora e descobre que a pressão de sucção está baixa. O que você faz?

Eu sei que na maioria dos casos a resposta vai ser: “adiciono mais refrigerante”. Mas, antes de começar a colocar mais fluido, não seria uma boa ideia confirmar se a baixa quantidade de fluido é mesmo o problema?

Para fazer o diagnóstico correto é preciso considerar as três principais causas deste tipo de problema e conferir o sub-resfriamento e o superaquecimento do sistema. Então vejamos:

CAUSA Nº 1: Calor insuficiente enviado ao evaporador

Isso pode ser provocado por baixo fluxo de ar (filtro sujo, tubulação limitada ou com tamanho inferior ao ideal, acúmulo de poeira e impurezas na ventoinha), além de sujeira ou uma obstrução na bobina do evaporador.

Bom, a análise do superaquecimento indicará se a baixa sucção é causada por calor insuficiente enviado ao evaporador. Para checar o superaquecimento, prenda um termômetro na linha de sucção com a finalidade de medir a temperatura do cano. Não utilize um termômetro infravermelho para esta tarefa. Então, meça a pressão de sucção e verifique a temperatura correspondente no gráfico de temperatura/pressão. Por fim, subtraia os dois valores para chegar ao superaquecimento.

Por exemplo, uma pressão de sucção de 68 psi em um sistema com R-22 é convertido para 40 °F (4,5 ºC). Digamos que a temperatura da linha de sucção seja de 50 °F (10 ºC). Ao subtrairmos os dois números temos 10 ºF (5,5 ºC) de superaquecimento. Essa diferença para a maioria dos sistemas deve ser de aproximadamente 5,5ºC medido no evaporador; e de 11 ºC a 14 ºC perto do compressor.

Se a pressão de sucção for de 45 psi (que é convertido para 22 ºF ou -5,5 ºC na tabela), e a temperatura de sucção for de 32 ºF (0 ºC) o sistema ainda possui 10 ºF ou 5,5 ºC de superaquecimento. O fato de essas leituras serem normais indica que a baixa pressão de sucção não é causada por baixo volume de refrigerante, mas sim calor insuficiente enviado para o evaporador.

CAUSA Nº2: Aparelho de medição com defeito, obstruído ou abaixo do tamanho recomendado

Digamos que um sistema tenha 45 psi de pressão de sucção (convertido para 22 ºF ou -5,5 ºC) e 68 ºF (20 ºC) de temperatura na linha de sucção, o superaquecimento é de 46 ºF (25,5 ºC). Isso indica baixa quantidade de refrigerante no evaporador. Porém, antes de adicionar mais refrigerante, confira o sub-resfriamento para ter certeza de que o problema não é causado por um aparelho de medição defeituoso, obstruído ou abaixo do tamanho recomendado.

Enquanto o superaquecimento indica a quantidade de refrigerante que está no evaporador (o superaquecimento alto indica insuficiência, e o baixo é sinal de excesso), o sub-resfriamento mostra a quantidade de refrigerante no condensador.

O sub-resfriamento em sistemas que utilizam uma válvula de expansão termostática (VET) deve ser de aproximadamente 10 ºF (5,5 ºC) a 18 ºF (10ºC). Um sub-resfriamento mais alto indica excesso de refrigerante se acumulando no condensador.

Em sistemas VET com superaquecimento elevado, certifique-se de verificar o sub-resfriamento, conforme o refrigerante é adicionado. Se o superaquecimento não muda e o sub-resfriamento aumenta, o problema é com o dispositivo de medição. No caso de uma VET, é provável que a cabeça precise ser substituída.

Para averiguar o sub-resfriamento, posicione um termômetro na linha de líquido perto do condensador. Pegue a pressão da cabeça e verifique a temperatura correspondente na tabela. Subtraia os dois valores para chegar ao sub-resfriamento.

Por exemplo, 275 psi de pressão na cabeça em um sistema com R-22 tem uma temperatura correspondente de 124 ºF (51 ºC). A temperatura na linha de líquido é de 88 ºF (31 ºC). A diferença dos dois valores é de 36 ºF (20 ºC). Superaquecimento e sub-resfriamento elevados indicam um problema com o instrumento de medição.

Lembre-se sempre que o sub-resfriamento não aumenta nos sistemas com linha receptora líquida, uma vez que o líquido extra vai encher o receptor em vez de reforçar o condensador.

Receptores são raros em aparelhos de ar-condicionado, mas muito comuns em pequenos sistemas de refrigeradores como freezers em formato câmara fria. Se um sistema com receptor tem superaquecimento elevado e o visor da linha de líquido está cheio (sem bolhas), cheque o aparelho de medição.

Se o visor apresenta bolhas, o sistema pode estar com quantidade insuficiente de refrigerante, ou o filtro secador da linha de líquido pode estar obstruído.

CAUSA Nº 3: Quantidade insuficiente de refrigerante

De fato, há alguns casos em que a baixa pressão de sucção é causada por volume baixo de refrigerante. Se o superaquecimento é alto e o sub-resfriamento é baixo, a quantidade de refrigerante provavelmente será baixa. Apenas tenha em mente duas coisas: primeiro, encontre e conserte o vazamento. Segundo, monitore ambos – o superaquecimento e o sub-resfriamento – à medida que você acrescenta refrigerante, para evitar o excesso de carga.

Observados todos esses cuidados, parabéns! Seu sistema foi diagnosticado corretamente e tem tudo para voltar a funcionar muito bem.

Dutos não param de evoluir

Como você sabe, os dutos são uma parte vital das instalações de HVAC e sempre vale a pena a gente relembrar sua evolução e as várias modalidades hoje existentes.

Eles servem, basicamente, para conduzir o ar-condicionado aos ambientes, levá-lo de volta ao sistema e transportá-lo para fora (exaustão).

Sua evolução, ao longo do tempo, ocorreu com o surgimento de novos materiais e também pelo fato de passar a receber revestimento isolante para reduzir a transferência de calor.

Com relação aos vários tipos existentes, um dos mais utilizados nos dias de hoje é o duto flexível. Formado por dois tubos concêntricos de alumínio e poliéster, seu isolamento térmico é feito por uma camada de lã de vidro ou lã de fibra de vidro.

Tem também os dutos metálicos, feitos de chapa galvanizada, aço inoxidável, cobre ou alumínio, que são cortados e moldados de acordo com as dimensões desejadas e, por serem bons condutores térmicos, igualmente requerem isolamento.

Dutos metálicos podem ser moldados de acordo com as dimensões desejadas

Por falar em fibra de vidro, este é outro material de que os dutos são feitos. Neste caso, por meio de placas de alta densidade cortadas e dobradas até se chegar à forma compatível com o projeto do sistema.

A face externa dessa modalidade de duto leva uma folha de alumínio reforçada para atuar como barreira de vapor, podendo a interna receber o mesmo tipo de revestimento ou então uma camada de tecido, dependendo dos requisitos da instalação.

Por fim, temos os dutos feitos de plástico ou espuma. Eles recebem cortes e dobras até chegar à forma transversal do sistema, com as faces interna e externa geralmente revestidas de alumínio.