Presença feminina em franca ascensão no setor
Pesquisa da Abrava mostra o quando elas estão crescendo entre nós
Já notou, colega, que tem se tornado cada vez mais comum encontrar mulheres atuando no HVAC-R? Ainda bem, pois quem convive ou já conviveu com elas – a partir do próprio ambiente familiar – sabe o quanto as suas inteligência, competência, comprometimento e sensibilidade fazem. A diferença, nos mais diversos momentos e situações.
São muito bem-vindas, portanto, as engenheiras, empresárias, projetistas, instaladoras e refrigeristas, hoje muitas vezes ocupando postos de liderança nas empresas onde atuam, ou então nos seus próprios negócios.
Eu, por exemplo, tenho acompanhado nas redes sociais a atuação excepcional de colegas de trabalho como a Carmosinda Santos (Equinix Brasil), a
A Leylla Lisboa (Circuito Soluções), a Daniela Bianco (Emerson), e a Juliana Reinhardt (Trane). Juntas, elas e muitos outros destaques femininos do setor têm mostrando, a cada dia, que o lugar da mulher também é o HVAC-R.
Essa realidade levou a Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-Condicionado, Ventilação e Aquecimento – ABRAVA, a mapear recentemente a presença feminina na área, traçando um perfil das necessidades dessas profissionais.
A desigualdade entre os gêneros foi um ponto ressaltado em várias partes da pesquisa, a exemplo do ocorrido em outros setores, dentro e fora do País.
A remuneração feminina, por exemplo, para as mesmas atividades, é inferior à dos homens e uma boa parcela das entrevistadas destacou que não se sente representada pelas suas lideranças, além de já ter sofrido ou estar sofrendo algum tipo de discriminação.
Outra constatação do estudo: menos de 17% das mulheres que atuam em empresas privadas ocupam cargos de liderança e somente 30% constataram equilíbrio entre os gêneros no quadro geral de colaboradores em suas organizações.
Apesar disso tudo, muitos aspectos positivos foram apontados pela pesquisa da ABRAVA. Um deles em relação ao amor pela profissão, pois mais de 66% das entrevistadas não optaram originalmente pela área de refrigeração e climatização, contudo, uma vez dentro dela, acabaram se apaixonando e permanecendo.
A qualificação também foi um item de destaque. A mulher tem investido cada vez mais em capacitação, sendo que 70% das entrevistadas possuem, no mínimo, ensino superior completo, incluindo uma parcela bastante expressiva de engenheiras.
Enfim, a jornada da mulher pela igualdade de gêneros ainda é longa em nosso setor e também em diversos outros. Entretanto, ela já foi iniciada, e isso tem sido feito de forma brilhante por profissionais que provam diariamente todo o seu valor, a sua ética e o enorme comprometimento.
Para saber mais sobre a pesquisa e de forma funciona o Comitê de Mulheres da ABRAVA, que promoveu o levantamento e assumiu um compromisso junto ao público feminino, basta acessar https://abrava.com.br/a-abrava/comites/comite-de-mulheres-abrava.
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