NOSSA VERDADEIRA VACINA

O nome e a origem não importam tanto, mas sim a eficácia farmacêutica que pode salvar o mundo, e o trabalho da gente muito tem a ver com isto

O empenho nosso, refrigeristas, das indústrias e grandes distribuidoras do setor como a Frigelar tem sido crucial durante toda a pandemia para garantir serviços essenciais como alimentação e climatização hospitalar.

Agora, chegou a vez de outra missão importantíssima: permitir às vacinas que aqui estão chegando, ou forem localmente produzidas, cheguem aos hospitais e centros de saúde em perfeitas condições para iniciar sua distribuição.

Desde o começo da pandemia, em março último, a gente vem falando aqui também sobre os cuidados essenciais ao entrar e sair da casa do cliente com a máxima segurança para todos, e também da necessidade mais forte do que nunca de se manterem os sistemas de frio funcionando bem e adequadamente higienizados.

Pois bem, agora vemos de novo que nossa área retoma os holofotes, desta vez por meio de vários textos publicados pela imprensa de todo o País, abordando as necessidades críticas de conservação necessárias para transporte e armazenamento destes medicamentos que podem, literalmente, salvar o mundo.

Como você sabe, colega, refrigeração é um processo necessário na indústria farmacêutica desde a pesquisa até o desenvolvimento, fabricação e distribuição das vacinas contra a covid-19, variando apenas o set points para uma ou outra fórmula.

Das vacinas na fase final de testes no Brasil, gera discussão o fato de suas distintas necessidades de refrigeração. Enquanto uma requer um resfriamento entre 2°C e 8°C graus, outra precisa ser conservada a pelo menos 70 abaixo de zero para que não perca sua eficácia– a vacina da Pfizer/Bionte.

“Por causa da necessidade de armazenamento a baixas temperaturas, torna-se difícil a distribuição em massa, já que a temperatura exigida é cerca de quatro vezes mais fria que a dos congeladores geralmente utilizados em hospitais e farmácias brasileiras”, esclarece Matheus Pedrosa, professor Doutor do departamento de farmácia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, cidade sensacional onde fiz um serviço dia desses.

Bem, num dos nossos próximos posts, vou explicar, tim tim por tim tim, quanto de frio precisa cada uma das vacinas mais cotadas atualmente para serem importadas ou produzidas aqui mesmo em nosso país.

Até lá, pessoal