Mercado gigantesco

Você já parou para pensar no tamanho da nossa clientela potencial? Seria possível medir a capacidade brasileira de absorver a prestação de serviços preventivos e corretivos na área de refrigeração?

Olha, embora não haja números exatos para responder a essas perguntas, existem alguns indicadores que vale a pena levar em conta, como fizeram nossos colegas do Clube da Refrigeração, da Embraco, ao publicar matéria com o título Mercado amplo e promissor.

Segundo a reportagem, 97,8% dos lares nacionais possuem pelo menos um refrigerador, conforme dados de 2015 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Este índice é 6,8% maior em relação ao de dez anos atrás e, transformado em números, representa 66,5 milhões de aparelhos em uso no País, sem contar os instalados em casas de veraneio, escritórios e pequenos comércios.

Já os freezers domésticos, segundo a mesma pesquisa, se encontram em 16,5% dos domicílios brasileiros, totalizando 11,5 milhões de unidades em pleno funcionamento.

Embora não haja um estudo semelhante focalizando a refrigeração comercial, é relativamente fácil saber o universo de estabelecimentos que utilizam expositores, ilhas, balcões, vending machines e outros itens do setor.

São nada menos que um milhão de restaurantes e lanchonetes; 89 mil supermercados, 63,2 mil padarias, mais de 50 mil açougues, 10 mil hotéis, oito mil fábricas de sorvetes e sorveterias e 6,8 mil hospitais, segundo associações representativas desses segmentos.

Números assim demonstram não haver motivo para desânimo e preocupação em momentos econômicos menos favoráveis.

Afinal, estamos num imenso país tropical, onde manter os alimentos na temperatura correta é questão de sobrevivência para uma quantidade expressiva de comerciantes, além de representar um assunto de saúde pública e impactar de forma positiva a prevenção de desperdícios.