Aproveite a Black EOS

Todos querem tirar uma casquinha da Black Friday. Seguindo a onda da campanha, empresas dos mais variados segmentos anunciam hoje ofertas especiais. E quem ganha é o consumidor.

Na Frigelar, por exemplo, diversas ferramentas da EOS estão com descontos imperdíveis. Nas lojas dos estados cujo ICMS é 4%, a bomba de vácuo 5.0 CFM (bivolt, 60 hz, estágio simples, modelo VE145ND) está saindo por R$ 298,96, por exemplo.

Clique aqui e veja as ofertas válidas somente hoje – ou enquanto durarem os estoques – nas lojas da Frigelar. Bom, se eu fosse você, não perderia esta oportunidade.

Saiba como fazer o óleo retornar para o compressor corretamente

Em um ciclo de refrigeração, o óleo tem a função de lubrificar as partes móveis do compressor, garantindo o seu bom funcionamento.

Contudo, como estas partes móveis também entram em contato com o fluido refrigerante, é natural que o óleo percorra toda a tubulação do sistema, junto com o fluido. O importante é que esse óleo retorne ao compressor pela sucção, ou seja, como se fosse parte do fluido.

A função do separador é segurar o excesso de óleo que sai do compressor, para retorná-lo na sucção ou no seu cárter, dependendo do modelo. Assim, o sistema pode operar com uma quantidade menor de óleo, pois somente uma pequena parcela irá percorrer todo o ciclo.

O separador de óleo normalmente não é utilizado em sistemas de pequeno porte, com tubulações curtas, já que a quantidade de óleo que irá percorrer o ciclo é pequena, inviabilizando o investimento neste componente.

Instalação de sifão na descarga do evaporador (linha de sucção) facilita retorno de óleo para o compressor

Para garantir o retorno de óleo pelo ciclo, deve-se atentar para dois detalhes da tubulação.

O primeiro deles é a instalação de sifão na descarga do evaporador (linha de sucção). Quando o sistema é desligado, para degelo ou pump down, o óleo tende a escoar para o fundo da tubulação, podendo inundar parte do evaporador, caso não haja um sifão na sua tubulação de saída. Quando o sistema retoma seu funcionamento, parte da serpentina permanece inundada, prejudicando o seu desempenho.

O segundo cuidado é a instalação de sifão em linhas de sucção ascendentes. Caso o evaporador esteja em um nível mais baixo que o compressor, deve-se instalar um sifão a cada quatro metros de altura. Isso cria uma “escada” para o óleo, facilitando o seu retorno para o compressor e evitando que inunde o evaporador em uma parada.

Você pode pesquisar mais a respeito no local onde peguei essa dica, no Portal Resfriando, da Heatcraft.

Superaquecimento, um cálculo fundamental

Nós, refrigeristas, sabemos o quanto é o importante apurar o superaquecimento de um sistema, pois deste cálculo depende não só o bom funcionamento, como também a vida útil do compressor.

Por isso, sempre vale a pena relembrar o que é esse conceito e como colocá-lo em prática no dia a dia.

Primeiramente, superaquecimento é a quantidade de calor absorvida pelo fluido até a sua saturação. Em outras palavras, conhecer esse parâmetro significa saber exatamente o quanto de calor o fluido absorveu no evaporador, transformando-se em vapor e voltando ao compressor.

Se esse vapor retorna muito quente, o compressor corre o risco de travamento, devido à carbonização do óleo.

Mas como fazer essa medição? Bem, a primeira providência é estar equipado com manifold, termômetro de contato ou eletrônico, fita ou espuma isolante e tabela de relação pressão x temperatura de saturação do refrigerante utilizado no sistema.

Depois, coloque o sensor de temperatura em contato com a tubulação de sucção a 150 mm da entrada da unidade condensadora. A superfície deve estar limpa e a medição ser feita na parte superior do tubo, para evitar leituras falsas. Lembre-se: precisa recobrir o sensor com espuma ou fita para isolá-lo da temperatura ambiente.

O passo seguinte é instalar o manifold na tubulação de sucção e, com as condições de funcionamento estabilizadas, ler a pressão, obtendo a temperatura de evaporação saturada na tabela do respectivo fluido refrigerante.

Na sequência, leia a temperatura de sucção, faça várias leituras e calcule a sua média, que será o valor a ser considerado.

Agora é só subtrair a temperatura de evaporação saturada da temperatura de sucção para achar o superaquecimento, que se estiver entre 5ºC e 7°C, de acordo com os parâmetros da Norma ARI 210, significa uma correta carga de refrigerante.

Caso o superaquecimento esteja abaixo dessa faixa, é preciso retirar refrigerante do sistema do refrigerador, ou freezer. Se, ao contrário, estiver acima, é necessário completá-lo.

Pronto, espero ter ajudado os colegas a relembrar essa operação relativamente simples, mas que é tão importante para a qualidade do nosso trabalho.

Carga de refrigerante, uma operação delicada

Nossa última postagem sobre carga de fluido refrigerante recebeu mensagens de vários colegas lembrando erros graves que devem ser evitados nesta área. Por exemplo, reaproveitar o gás restante no sistema, deixar de verificar fugas, usar fluidos de má procedência e fazer vácuo sem vacuômetro ou usando uma bomba sem manutenção.

Pois bem, vamos relembrar hoje as boas práticas desse momento crítico de uma instalação, quando o compressor será ligado pela primeira vez, ou então voltará a funcionar, após uma manutenção.

A primeira coisa a pensar é na sua própria integridade ao realizar este trabalho, o que só pode ser garantido com o uso dos devidos equipamentos de proteção individual (EPIs), isto é, óculos de segurança e luvas.

Vamos agora separar as ferramentas apropriadas para essa operação: manifold, conjunto de mangueiras, chave de serviço, chave inglesa e balança.

Observados esses pontos fundamentais, chega a hora de verificar se o sistema se encontra em vácuo, ou seja, sem qualquer vestígio de umidade.

Para começar o serviço, o manifold deve ser conectado nos diferentes pontos do sistema (baixa pressão, alta pressão e recipiente de fluido), com a mangueira de abastecimento permitindo a passagem de refrigerante líquido pela linha de alta pressão.

A carga deve ser feita até que o sistema não admita mais fluido, respeitando sempre a quantidade estabelecida pelo fabricante, quando esse dado for conhecido.

Caso seja preciso introduzir mais refrigerante, uma vez ligado o sistema de refrigeração e verificado o seu funcionamento, isto deve ser feito pela linha de sucção até o completo abastecimento, igualmente observando os parâmetros de fábrica.

Finalmente, como saber se a carga de refrigerante está correta? Bem, os sinais clássicos disto são o visor de refrigerante cheio e com fluxo constante; a pressão de descarga dentro de valores padrões para a temperatura ambiente; a corrente do compressor com valores coerentes aos informados pelo fabricante e o sub-resfriamento do sistema acusando entre 3 e 8 °K.

Oficina Completa: refrigeristas continuam se inscrevendo

Aumenta a cada dia o número de profissionais se candidatando à promoção da Frigelar que vai sortear, pela extração da loteria federal de 18 de novembro, um conjunto completo de ferramentas e instrumentos.

Para participar, basta trocar cada R$ 150,00 de notas fiscais em compras por um cupom numerado no site www.promocaofrigelar.com.br  onde também se encontram mais detalhes sobre o regulamento.

Eu dei uma passada dia desses pela loja da Alameda Glete e conversei a respeito com alguns colegas.

Para José Américo da Silva Filho, por exemplo, o prêmio viria a calhar, já que há cerca de um ano e meio ele teve seu carro roubado com todas as ferramentas dentro.

“Até agora ainda não consegui comprar o jogo completo e o que já comprei é de segunda linha”, afirma o profissional, que há quase 20 anos atua no ramo.

“Vou participar, com certeza. Os itens são muito úteis e de boas marcas”, garante Henrique Lacerda, profissional há 10 anos na área.

“Alguns aparelhos eu já tenho, mas vi na lista outros muito melhores que os meus”, acrescentou. Chamaram a sua atenção, especialmente, a balança, o manifold e a bomba, “fácil de levar para quem trabalha com moto, como eu, e os dobradores, que eu não tenho”.

Outro profissional contando com a sorte é o jovem Felipe Silvério, que agora se diz mais motivado a comprar na Frigelar. “É tudo muito útil, pois às vezes a gente não tem todas essas ferramentas”, diz ele, dando como exemplo, no seu caso, a recolhedora de gás.

Com 28 anos de idade, Felipe atua profissionalmente há cinco, embora desde a infância acompanhe o ofício do pai, atuando com refrigeração, ar-condicionado e lavadoras.

“Todas as ferramentas do kit são interessantes, mas eu gostei em especial da bomba de vácuo”, afirma Audilásio Antonio Ribeiro da Cunha, refrigerista com mais de 50 anos de experiência nas áreas de refrigeração e ar condicionado.

Só relembrando, aqui está a lista completa dos prêmios: alicate amperímetro, flangeador simples, cortador, escareador, curvador ¼ x 7/8 (conjunto), vacuômetro, bomba de vácuo 5 CFM duplo estágio, furadeira de impacto, turbo torch/maçarico EOS; molas ¼, 3/8, ½, 5/8, serra copo, parafusadeira Bosch 12v, carga torch, manifold R22, termômetro digital simples LCD, pente, balança digital não programável 100 Kg, maleta ferramenta Irwin/Spazio, manifold R-410A, recolhedora de gás, capacímetro.

Boa sorte!!!

Tire o máximo proveito dos aplicativos

Para rodar no smartphone, notebook ou computador de mesa, sempre existem aplicativos capazes de tornar seu negócio mais eficiente e ajudá-lo a conquistar novos clientes, seja você um empresário ou profissional autônomo.

Um bom começo para entrar nesse maravilhoso mundo dos softwares é encontrar no mercado um gerenciador de tarefas que permita visualizar, de forma abrangente, todas as atribuições suas ou da equipe, com o respectivo acompanhamento de cada etapa.

Na prática, um bom programa do gênero permite agendar trabalhos, rastrear seu progresso, identificar aqueles que já foram concluídos e definir prioridades.

Uma dica interessante é a escolha de um produto que permita algum grau de personalização, por exemplo, adicionar e renomear campos, pois assim será possível ter uma estrutura com o seu jeitão.

Bem, agora que nós já estamos mais eficientes e, consequentemente, faturando mais, é chegada a hora de pensar num bom aplicativo de gestão financeira, que além de manter em dia o seu fluxo de caixa, poderá abastecer a contabilidade interna ou terceirizada com as informações essenciais ao cumprimento das obrigações perante o fisco.

Estar bem informatizado neste setor permitirá a você ter um verdadeiro raio-x em tempo real das suas finanças, sabendo o melhor momento de investir em algum instrumento ou ferramenta, por exemplo. Um sistema de controle financeiro simples e fácil de usar é o QuickBooks ZeroPaper.

No mercado ainda existem inúmeros aplicativos desse tipo destinados às micro e pequenas empresas. Escolha aquele que pareça mais completo e simples de operar, seja por você ou alguém de sua equipe, pois sua especialidade – lembre-se – é HVAC-R, não administração.

Aplicativo Toolbox, da Embraco

Para agilizar trabalhos técnicos, há uma série de aplicativos gratuitos disponíveis no mercado, como o Embraco Toolbox e o Mobile Technician, da Fujitsu, entre outros.

Por fim, já que estamos operando com mais eficiência em campo e tendo o controle financeiro nas mãos, chegou a hora de ampliar nossa clientela e isso só é possível com a ajuda de um bom aplicativo de comunicação e marketing, ajudando a interagir melhor com os clientes atuais e futuros.

Usar a ferramenta certa neste campo ampliará seus canais de comunicação, pois já vai longe o tempo em que ter uma linha telefônica fixa ou móvel era suficiente para manter o contato permanente com o mercado.

Hoje, quem atua no nosso setor precisa ser achado também na internet, graças a estratégias de comunicação criativas que requerem a utilização de bons softwares disponíveis no mercado.

Um bom exemplo disto são os aplicativos de jogos móveis e informativos, frequentemente usados para promover produtos e serviços. Outro é o uso de aplicativos de redes sociais para manter uma presença on-line e cultivar interações ou compromissos dos clientes.

Embora não tenham sido desenvolvidas como ferramentas de marketing, as mídias sociais têm demonstrado muita força neste campo e usar os softwares corretos também pode fazer toda a diferença nesta hora.

Portanto, ao fazer sua escolha, leve em conta se você obterá um bom retorno sobre o investimento realizado, se comprará um sistema com as ferramentas e recursos que realmente precisa e, claro, se tem dentro de casa a pessoa certa para operá-las.

Aplicativos facilitam dia a dia dos refrigeristas

Carga de fluido refrigerante: saiba como fazê-la corretamente

Carregar o sistema de refrigeração é uma das rotinas mais frequentes do nosso trabalho e também de grande responsabilidade, principalmente quando a gente pensa nos danos causados pela liberação na atmosfera de substâncias nocivas ao clima do planeta.

Um bom serviço neste campo começa sempre pela verificação das mangueiras, que não devem conter gases incondensáveis ou outro fluido frigorífico, sendo recomendável a evacuação nesses casos.

Depois chega a hora de adicionar o fluido ao sistema, o que pode ser feito de duas maneiras: em estado líquido no tanque ou linha de líquido, após o sistema ter sido evacuado e antes de ser ligado, ou em estado de vapor na linha de sucção, com o sistema funcionando e a carga sendo completada.

Todos os blends, como os fluidos da família R-400, devem ser carregados na forma líquida, para que a proporção depositada no sistema esteja correta. Na forma gasosa, a substância tem peso diferente e acaba saindo desbalanceada.

Outro cuidado essencial é definir a quantidade correta de fluido frigorífico a adicionar, seguindo para isso critérios como o peso ou volume, quando a carga necessária é conhecida; além da análise do visor de líquido, de acordo com a pressão do sistema.

Em qualquer dessas hipóteses, o ideal é ter acesso à folha de dados do equipamento, na qual se encontram os parâmetros de operação, que deverão ser comparados com os valores reais de funcionamento.

Bem, agora que já carregamos nosso sistema, as mangueiras devem ser removidas com uma perda mínima de fluido frigorífico, com a quantidade residual, sempre em estado de vapor, sendo enviada para as linhas de sucção.

Para finalizar a tarefa, lembre-se de colocar uma etiqueta no refrigerador ou freezer,  informando o nome da empresa responsável pelo serviço, tipo, quantidade de fluido utilizado e realize teste de vazamento nas conexões por onde o sistema foi carregado.

Algumas dicas para o trabalho ecologicamente correto

Eu estava navegando pelo site do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH) e vi por lá um material que achei interessante compartilhar com você. São algumas “regras de ouro” para a manutenção de sistemas de refrigeração e ar-condicionado.

O PBH, só pra lembrar, é uma iniciativa coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente, em conjunto com a GIZ, agência de cooperação técnica da Alemanha, visando promover uma série de ações para banir do planeta, gradativamente, substâncias capazes de destruir a camada de ozônio.

Pois bem, vamos às dicas:

– Sempre aplique as boas práticas e trabalhe com segurança, recusando serviços que não possam ser prestados dessa forma;

– Recolha sempre o fluido frigorífico antes de reparar ou desativar um sistema;

– Recicle os fluidos frigoríficos sempre que possível, jamais liberando-os na atmosfera;

– Fluidos frigoríficos contaminados devem ser armazenados de forma segura e, posteriormente, encaminhados para a destruição;

– Nunca utilize substâncias que destroem a camada de ozônio ou fluidos frigoríficos com alto potencial de aquecimento global como solvente de limpeza de sistemas RAC;

– Vazamentos devem ser identificados um a um e reparados antes que o sistema receba uma nova carga de fluido frigorífico;

– Não quebre o vácuo do fluido frigorífico para múltiplos processos de evacuação, utilizando sempre nitrogênio seco para este procedimento;

– Melhore as técnicas relacionadas ao manuseio de fluidos frigoríficos, não purgando com eles, por exemplo, as mangueiras de refrigeração;

– Esvazie o cilindro de fluido frigorífico antes de descartá-lo;

– Não adicione fluido frigorífico ao equipamento sem saber os parâmetros para o seu funcionamento e a quantidade já contida em seu interior;

– Nunca utilize um cilindro de recolhimento sem identificação clara sobre o conteúdo e a finalidade de uso, nem misture diferentes tipos de fluido em um único cilindro de recolhimento;

Fluidos refrigerantes nunca devem ser lançados na atmosfera

– Mantenha os parâmetros de operação do sistema, tais como pressões, temperaturas, corrente elétrica e rendimento, conforme recomendado pelo fabricante, garantindo melhora na eficiência energética e aumento de sua vida útil;

– Preserve o histórico dos serviços de manutenção no livro de registro;

– Não trabalhe com ferramentas e equipamentos danificados ou defeituosos, tampouco utilize mangueiras de transferência de fluido frigorífico maiores que o necessário.

Pronto, agora fica mais fácil fazer a coisa certa em benefício não só do seu trabalho diário, mas, e principalmente, de toda a humanidade.

Conheça as vantagens do sub-resfriamento e superaquecimento

Imagine uma situação bastante comum do nosso dia a dia. Você vai realizar uma ordem de serviço, tira algumas leituras de uma unidade condensadora e descobre que a pressão de sucção está baixa. O que você faz?

Eu sei que na maioria dos casos a resposta vai ser: “adiciono mais refrigerante”. Mas, antes de começar a colocar mais fluido, não seria uma boa ideia confirmar se a baixa quantidade de fluido é mesmo o problema?

Para fazer o diagnóstico correto é preciso considerar as três principais causas deste tipo de problema e conferir o sub-resfriamento e o superaquecimento do sistema. Então vejamos:

CAUSA Nº 1: Calor insuficiente enviado ao evaporador

Isso pode ser provocado por baixo fluxo de ar (filtro sujo, tubulação limitada ou com tamanho inferior ao ideal, acúmulo de poeira e impurezas na ventoinha), além de sujeira ou uma obstrução na bobina do evaporador.

Bom, a análise do superaquecimento indicará se a baixa sucção é causada por calor insuficiente enviado ao evaporador. Para checar o superaquecimento, prenda um termômetro na linha de sucção com a finalidade de medir a temperatura do cano. Não utilize um termômetro infravermelho para esta tarefa. Então, meça a pressão de sucção e verifique a temperatura correspondente no gráfico de temperatura/pressão. Por fim, subtraia os dois valores para chegar ao superaquecimento.

Por exemplo, uma pressão de sucção de 68 psi em um sistema com R-22 é convertido para 40 °F (4,5 ºC). Digamos que a temperatura da linha de sucção seja de 50 °F (10 ºC). Ao subtrairmos os dois números temos 10 ºF (5,5 ºC) de superaquecimento. Essa diferença para a maioria dos sistemas deve ser de aproximadamente 5,5ºC medido no evaporador; e de 11 ºC a 14 ºC perto do compressor.

Se a pressão de sucção for de 45 psi (que é convertido para 22 ºF ou -5,5 ºC na tabela), e a temperatura de sucção for de 32 ºF (0 ºC) o sistema ainda possui 10 ºF ou 5,5 ºC de superaquecimento. O fato de essas leituras serem normais indica que a baixa pressão de sucção não é causada por baixo volume de refrigerante, mas sim calor insuficiente enviado para o evaporador.

CAUSA Nº2: Aparelho de medição com defeito, obstruído ou abaixo do tamanho recomendado

Digamos que um sistema tenha 45 psi de pressão de sucção (convertido para 22 ºF ou -5,5 ºC) e 68 ºF (20 ºC) de temperatura na linha de sucção, o superaquecimento é de 46 ºF (25,5 ºC). Isso indica baixa quantidade de refrigerante no evaporador. Porém, antes de adicionar mais refrigerante, confira o sub-resfriamento para ter certeza de que o problema não é causado por um aparelho de medição defeituoso, obstruído ou abaixo do tamanho recomendado.

Enquanto o superaquecimento indica a quantidade de refrigerante que está no evaporador (o superaquecimento alto indica insuficiência, e o baixo é sinal de excesso), o sub-resfriamento mostra a quantidade de refrigerante no condensador.

O sub-resfriamento em sistemas que utilizam uma válvula de expansão termostática (VET) deve ser de aproximadamente 10 ºF (5,5 ºC) a 18 ºF (10ºC). Um sub-resfriamento mais alto indica excesso de refrigerante se acumulando no condensador.

Em sistemas VET com superaquecimento elevado, certifique-se de verificar o sub-resfriamento, conforme o refrigerante é adicionado. Se o superaquecimento não muda e o sub-resfriamento aumenta, o problema é com o dispositivo de medição. No caso de uma VET, é provável que a cabeça precise ser substituída.

Para averiguar o sub-resfriamento, posicione um termômetro na linha de líquido perto do condensador. Pegue a pressão da cabeça e verifique a temperatura correspondente na tabela. Subtraia os dois valores para chegar ao sub-resfriamento.

Por exemplo, 275 psi de pressão na cabeça em um sistema com R-22 tem uma temperatura correspondente de 124 ºF (51 ºC). A temperatura na linha de líquido é de 88 ºF (31 ºC). A diferença dos dois valores é de 36 ºF (20 ºC). Superaquecimento e sub-resfriamento elevados indicam um problema com o instrumento de medição.

Lembre-se sempre que o sub-resfriamento não aumenta nos sistemas com linha receptora líquida, uma vez que o líquido extra vai encher o receptor em vez de reforçar o condensador.

Receptores são raros em aparelhos de ar-condicionado, mas muito comuns em pequenos sistemas de refrigeradores como freezers em formato câmara fria. Se um sistema com receptor tem superaquecimento elevado e o visor da linha de líquido está cheio (sem bolhas), cheque o aparelho de medição.

Se o visor apresenta bolhas, o sistema pode estar com quantidade insuficiente de refrigerante, ou o filtro secador da linha de líquido pode estar obstruído.

CAUSA Nº 3: Quantidade insuficiente de refrigerante

De fato, há alguns casos em que a baixa pressão de sucção é causada por volume baixo de refrigerante. Se o superaquecimento é alto e o sub-resfriamento é baixo, a quantidade de refrigerante provavelmente será baixa. Apenas tenha em mente duas coisas: primeiro, encontre e conserte o vazamento. Segundo, monitore ambos – o superaquecimento e o sub-resfriamento – à medida que você acrescenta refrigerante, para evitar o excesso de carga.

Observados todos esses cuidados, parabéns! Seu sistema foi diagnosticado corretamente e tem tudo para voltar a funcionar muito bem.

Frigelar chega a Manaus

Os colegas de Manaus e região agora podem fazer o que eu sempre fiz: comprar na Frigelar todas as suas peças e equipamentos para refrigeração e ar-condicionado.

Desde o último dia 17 de agosto isto se tornou possível, graças à inauguração da primeira loja da rede na capital amazonense. Ela fica na Rua Pará, 640, e chega à cidade para fazer a diferença, com seus 1.800 m², 28 funcionários e cerca de 15 mil itens em estoque.

O leiaute otimizado convida o cliente a ficar mais perto das peças para poder testá-las. Tudo isso num ambiente espaçoso, confortável, climatizado, em local de fácil acesso e com estacionamento próprio, detalhes que se somam para tornar o momento da compra o mais aconchegante possível.

O gerente de lá se chama Hugo Medeiros da Silva, está no ramo há 29 anos e me disse que suas expectativas são as melhores possíveis, “pois estamos numa região de forte calor, onde o ar condicionado não é artigo de luxo, mas sim de primeira necessidade”.

Além disso, ele considera altamente positivo haver em sua cidade um polo industrial que sempre se renova e também um importante polo pesqueiro. O fato de a economia brasileira já dar alguns sinais de aquecimento também o anima.

“Nós estamos aqui para atender toda essa demanda. Temos grande expectativa de ser um sucesso, foi para isso que a gente chegou”, afirma Hugo, confiante.

Loja da Frigelar na capital amazonense está localizada na Rua Pará, 640