Qual a pressão de trabalho do gás R32? Saiba como lidar com ele

Para o técnico refrigerista que trabalha com sistemas modernos de climatização, compreender a pressão de trabalho dos fluidos refrigerantes é fundamental para garantir o desempenho e a segurança das instalações. Entre os gases mais utilizados atualmente, o R32 se destaca por sua eficiência e menor impacto ambiental, mas também requer cuidados específicos quanto à pressurização e manuseio.

Aqui no Blog do Seu Paschoal, vamos falar sobre a importância de entender corretamente a pressão de trabalho do gás R32, especialmente para refrigeristas experientes que buscam precisão, segurança e eficiência na execução dos seus serviços.

Entendendo o R32: Características e vantagens

O gás R32, ou difluorometano, é um fluido refrigerante puro da categoria HFC (hidrofluorcarboneto), amplamente adotado em sistemas de ar-condicionado de ciclo reverso, principalmente em substituição ao R410A. O principal motivo da substituição é o menor potencial de aquecimento global (GWP) do R32, em torno de 675, contra mais de 2000 do R410A. Além disso, ele possui melhores características termodinâmicas.

O R32 apresenta uma maior eficiência energética e uma capacidade superior de trocas térmicas. Como resultado, é comum observar aparelhos utilizando menor quantidade de fluido e apresentando melhores desempenhos.

Qual a pressão de trabalho do gás R32?

A pressão de trabalho do gás R32 é, em condições normais de funcionamento, de aproximadamente 107 a 400 PSI. Essa faixa varia conforme fatores como temperatura ambiente, carga térmica, tipo de instalação, e tipo de evaporador/condensador utilizados.

Na linha de sucção, é comum encontrar pressões entre 107 e 145 PSI, enquanto na linha de descarga essa pressão pode atingir valores próximos a 400 PSI em condições de carga plena e alta temperatura externa.

Para o refrigerista, essa informação é essencial na hora de realizar manutenções, recargas ou diagnósticos, pois qualquer discrepância pode indicar falhas como entupimentos, vazamentos ou carga inadequada.

Cuidados com a pressão de trabalho em sistemas com R32

Por ser um fluido com pressão semelhante à do R410A, mas com maior eficiência térmica, muitos profissionais subestimam os riscos associados a uma pressurização incorreta. O R32 é classificado como A2L pela ASHRAE, significando baixa toxicidade e inflamabilidade leve. Por isso, embora não represente riscos extremos como o propano (R290), é fundamental trabalhar com ventilação adequada, detectores de vazamento e ferramentas compatíveis.

Evite pressurizar o sistema com nitrogênio acima dos limites recomendados, que geralmente estão entre 500 e 550 PSI. Sempre consulte o manual técnico do equipamento, respeitando as especificações do fabricante quanto aos limites de pressão de operação e teste.

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Medindo corretamente a pressão do sistema

Para medições corretas da pressão de trabalho do gás, utilize manômetros adequados para o R32. Lembre-se de que manômetros genéricos ou calibrados para outros fluidos podem induzir a erros críticos.

Durante a medição, o sistema deve estar estabilizado em funcionamento normal por pelo menos 10 minutos, com todas as portas e janelas fechadas, e carga térmica representativa do ambiente. Também é recomendável acompanhar a temperatura de evaporação e condensacão para verificar o sobreaquecimento e sub-resfriamento.

Lembre-se: mais importante do que decorar a faixa de pressão é entender a relação entre pressão e temperatura de saturacão. Essa relação é que define se o sistema está trabalhando de forma eficiente ou não.

Comparativo entre R32 e R410A

Ainda que ambos operem em faixas similares de pressão, o R32 mostra maior eficiência e exige menos carga para a mesma potência térmica. Isso significa menos fluido em circulação e um impacto menor em caso de vazamentos.

Também é importante observar que o R32 possui uma viscosidade menor e melhor condutividade térmica, proporcionando maior velocidade de fluxo no circuito e melhor desempenho de troca térmica.

Porém, é essencial lembrar que os dois fluidos não são miscíveis entre si, não devendo ser utilizados em sistemas projetados para o outro. A substituição inadequada pode resultar em danos ao compressor, perda de rendimento e riscos operacionais.

Erros comuns no manuseio do R32

Mesmo técnicos experientes podem cometer equívocos ao lidar com o R32, principalmente quando consideram apenas a pressão e não a temperatura de evaporação/condensação. Evite esses erros com boas práticas:

  • Nunca reutilize mangueiras contaminadas com outros fluidos.
  • Use sempre ferramentas certificadas para R32.
  • Realize vácuo completo e verifique estanqueidade com nitrogênio seco.
  • Não ultrapasse a carga nominal recomendada pelo fabricante.

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