Profissional se atualiza sobre suportes na Febrava

Se você pretende ir à Febrava, é bom preparar antes um roteiro dos estandes que não podem deixar de ser visitados, em cada área fundamental do nosso trabalho.

Para ficar por dentro das últimas novidades em suportes para unidades condensadoras e evaporadoras, por exemplo, é obrigatório dar uma passada pelo estande I-90. É lá que está a EOS, empresa do grupo Frigelar que desenvolve suportes de todos os tipos, com diferentes modelos de ar-condicionado para cada aplicação.

Ao visitá-la no maior evento do HVAC-R na América Latina, você vai ficar sabendo, por exemplo, que os suportes expostos a sol e chuva recebem na fábrica pintura eletrostática poliéster, ao contrário do normalmente encontrado no mercado com pintura híbrida, indicada apenas para os interiores.

Tem ainda os suportes galvanizados a fogo, cujo tratamento a zinco impede o ataque da corrosão ao aço carbono, que é a alma do suporte, garantindo com isso vida útil superior.

Estande da EOS Suportes na Febrava 2017

Já para as regiões litorâneas o material usado é o aço inox 304, que por conter baixíssimo teor de carbono em sua liga, jamais enferrujará. Os parafusos, porcas e arruelas para fixação das condensadoras são do mesmo material.

A espessura das chapas é outro ponto que vale a pena analisar na hora de comprar suportes. Para se ter uma ideia da importância que isso tem, o suporte para uma máquina de 12 mil BTU/h, que pesa em torno de 35 quilos, no teste do Inmetro feito pela EOS resistiu a 250 quilos, uma sobra de capacidade para deixar qualquer instalador mais do que tranquilo.

Embalagem também faz a diferença neste campo. Afinal, quem é que não gosta de acondicionar os equipamentos para o transporte de forma confortável e protegido de danos na pintura? É pensando nisso que o pessoal da EOS embala seus produtos em caixas mais encorpadas, de papelão duplo.

Bem, o negócio é você ir ao São Paulo Expo e ver de perto tudo isso e muito mais.

Suportes para ar-condicionado da marca EOS são um dos destaques da 20ª Febrava

Frigelar chega a Manaus

Os colegas de Manaus e região agora podem fazer o que eu sempre fiz: comprar na Frigelar todas as suas peças e equipamentos para refrigeração e ar-condicionado.

Desde o último dia 17 de agosto isto se tornou possível, graças à inauguração da primeira loja da rede na capital amazonense. Ela fica na Rua Pará, 640, e chega à cidade para fazer a diferença, com seus 1.800 m², 28 funcionários e cerca de 15 mil itens em estoque.

O leiaute otimizado convida o cliente a ficar mais perto das peças para poder testá-las. Tudo isso num ambiente espaçoso, confortável, climatizado, em local de fácil acesso e com estacionamento próprio, detalhes que se somam para tornar o momento da compra o mais aconchegante possível.

O gerente de lá se chama Hugo Medeiros da Silva, está no ramo há 29 anos e me disse que suas expectativas são as melhores possíveis, “pois estamos numa região de forte calor, onde o ar condicionado não é artigo de luxo, mas sim de primeira necessidade”.

Além disso, ele considera altamente positivo haver em sua cidade um polo industrial que sempre se renova e também um importante polo pesqueiro. O fato de a economia brasileira já dar alguns sinais de aquecimento também o anima.

“Nós estamos aqui para atender toda essa demanda. Temos grande expectativa de ser um sucesso, foi para isso que a gente chegou”, afirma Hugo, confiante.

Loja da Frigelar na capital amazonense está localizada na Rua Pará, 640

Ganhando o pão

Uma empresa dinâmica como a Frigelar atende diariamente em suas lojas profissionais dos mais diversos setores do HVAC-R.

É o caso de Diego Pessotti e Danilo Santana da Silva, da MM Foods, uma indústria paulistana de pães congelados que fornece sistemas para panificação, envolvendo desde os fornos até os equipamentos para congelamento desses alimentos.

Pelo menos duas vezes por semana, essa dupla passa pela loja da Alameda Glete, em São Paulo, a fim de se abastecer com válvulas Schrader, filtros secantes e capilares, entre outros itens, para manter os equipamentos, como refrigerador, que instalam em comodato nas lojas de seus clientes.

Com, respectivamente, dois anos e 10 meses de setor, Diego e Danilo estão animados com a demanda pelos seus serviços e das muitas possibilidades trazidas pelas áreas de refrigeração industrial e doméstica, sem falar na climatização, inclusive a automotiva.

“Por isso, estamos fazendo curso atrás de curso”, explica Danilo, no momento frequentando com Diego as aulas de refrigeração industrial do Centro Técnico de Refrigeração (CTR), escola profissionalizante localizada no centro da capital paulista.

O refrigerista Diego Pessotti também quer atuar na área de câmaras frigoríficas

A intenção dos dois jovens profissionais é logo atuar também com câmaras frias para congelados e resfriados, assim como na área de aquecimento.

Tanta motivação decorre do potencial de mercado já percebido por eles a partir do setor de panificação, sua prioridade atual, onde as grandes redes de super e hipermercados substituem cada vez mais o procedimento de “bater massa” pelo uso do pão congelado.

“Você põe [o pão congelado] no armário, espera crescer e assa”, resume Diego, lembrando que essa tarefa é facilitada por assadores automáticos, nos quais hoje é possível programar a temperatura e o tempo.

Essa tendência, no entender do profissional, pode se espalhar rapidamente pelas padarias de rua. “O padeiro que deixa de fazer pão francês ganha muito mais tempo livre para produzir roscas, catarinas e outros produtos”, exemplifica.


Todos ganham com serviço bem-feito

Cliente assíduo da Frigelar, Diego Delgado é um especialista convicto em refrigeração doméstica e comercial, áreas em que atua há três anos, após passar mais de 20 trabalhando em outros segmentos da manutenção.

“Escolhi as geladeiras e os balcões refrigerados porque são produtos sem os quais o cliente não fica. Por isso, sempre tem serviço nessa área”, afirma ele, ao explicar sua opção profissional.

Segundo Delgado, boa parte do mercado atual é composto por clientes que acabaram se decepcionando com aquele “técnico da família”, que há 30 anos atende a casa, mas nem sempre tratou de se atualizar.

“Hoje em dia os equipamentos, principalmente de refrigeração, estão muito avançados, tem muita tecnologia eletrônica e sem o mínimo de conhecimento fica impossível fazer o conserto”, observa.

No segmento de ar-condicionado, no qual até aqui Diego optou por não atuar, ele identifica problemas provocados pela existência de técnicos mal preparados, muitos deles pedreiros e eletricistas, “e todo mundo consulta o You Tube, onde tem um monte de aulas fajutas”.

Outro ponto que chama sua atenção nessa área é a pressa com que os serviços são prestados por muitos refrigeristas.

“Com a crise, muita gente tenta fazer duas instalações por dia para ganhar mais. Mas um trabalho bem-feito ocupa período integral e, muitas vezes, se estende pelo dia seguinte”, constata.

Por essas e outras, ele aconselha que um trabalho seja concluído da melhor forma possível, independentemente do tempo necessário.

“Pode demorar uma hora, meia hora, um dia, mas faça bem-feito, porque o seu ganho está no serviço executado da forma correta, e se você tiver de voltar para refazer, vai tomar prejuízo na certa”, arremata.